sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 21/12/2008 – A 1ª visita a Sesimbra













Conforme já andávamos a prometer há muito tempo foi mesmo desta vez que fomos até Sesimbra! E foi um passeio muito bom porque apesar de termos feito muito alcatrão alargámos os nossos horizontes e descobrimos novas entradas para caminhos que nos poderão proporcionar novos trilhos e muitas novas aventuras. Desde já fica aqui escrito que está prometido um passeio até ao Cabo Espichel, outro até à Herdade da Apostiça, outro até à Lagoa de Albufeira e embora noutro âmbito, também não nos podemos esquecer do passeio a Vendas Novas que está a ser organizado pelo Jorge (no desafio primaveril pela Costa Vicentina falaremos numa altura mais oportuna!).

Falemos então do trajecto: Ponto de encontro no parque de estacionamento do Restaurante “A Charrua”, passámos o colégio dos “Infantes de Portugal”, depois passámos pela ponte que passa por cima da auto-estrada e seguimos em direcção a Palmela, passando pelos campos de futebol e pela escola secundária.

Depois por uma questão tempo optámos por não subir aos moinhos da Quinta da Sapec e seguimos pela estrada dos Barris até à Capela do Alto das Necessidades. Apanhámos a N10 até Azeitão e cortámos à esquerda para Sesimbra ao pé do Pavilhão da “Aerset” (acho que é assim que se escreve). Depois foi só seguir a estrada nacional, passámos por Maçã e Santana e depois parámos para lanchar no parque de merendas do Castelo de Sesimbra. A vista dali é formidável e foi pena nenhum dos “Rijos” ter levado a “trugamachine” para registar mais aquele momento mas como iremos lá voltar mais vezes tenho a certeza que em breve as vamos conseguir tirar e publicar aqui no nosso modesto blogue.

Depois do lanche, seguimos até Pedreiras e fomos pelo estradão que vai dar à estrada nacional (Azeitão - Portinho da Arrábida) perto do Café “Bom Petisco”. Aí propus dois caminhos, ou o mais rápido pelo alcatrão ou seguir o estradão que se inicia ao lado do condomínio fechado e que mais à frente passa pelo parque de campismo dos picheleiros. A escolha do grupo foi a de seguir pelo caminho mais rápido e assim fizemos!

Já perto do parque de merendas do Alambre tive um furo, aproveitámos e mudámos lá a câmara-de-ar ao pneu (logo por azar não levei como suplente a câmara-de-ar anti-furo e lá tive de por outra vez uma das “normais”). Depois seguimos até Vila Nogueira de Azeitão, apanhamos novamente a N10 e mais à frente virámos em direcção a Cabanas. Antes de chegarmos ao cruzamento da Quinta do Anjo cortámos num atalho à esquerda que vai dar às traseiras da Urbanização “Palmela´s Village”, aí os seguranças abriram as cancelas e deixaram-nos passar o que nos permitiu atalhar um bom bocado. Seguir saímos da Quinta do Anjo em direcção ao cruzamento Moita/Pinhal Novo/Palmela/Quinta do Anjo e era a altura de o os Rijos se separarem e eles seguirem para o Pinhal Novo e eu seguir para o Penteado.


Resumindo: Bom passeio, muitos quilómetros rolantes com poucas subidas, “matámos” o monstro chamado “Sesimbra”, chegámos a casa perto das 13h e com isso lá se vão os argumentos dos que diziam que a ida a Sesimbra ia demorar o dia todo... e só não chegámos mais cedo porque parámos muitas vezes para reagrupar e também porque na ultima fase diminuímos significativamente o ritmo devido às caimbras que afectaram as pernas do Fernando (Carina tens que o “deixar” vir mais vezes connosco senão ele deixa de ter pernas para nos acompanhar!!).

"Rijos" de Serviço: Artur, Carlos, Jorge e Fernando

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 77,22 km em 3:58:31

Temperatura Mínima: 0 ºC
Temperatura Máxima: 12 ºC


Dados individuais:

Media de Pulsações: 138 p/min.
Pulsação Máxima: 180 p/min.

Velocidade Média: 19,40 km/hora
Velocidade Máxima: 52,60 km/hora

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 23/11/2008 - O dia que o Lino quase que subia o "Cai-de-Costas" e que eu quase quase não conseguia!

E voltámos a ser apenas três elementos a participar em mais esta aventura pela serra, desta vez só o Artur, o Lino e eu é que comparecemos no ponto de encontro do costume (A Charrua).
Como o Lino já não pedalava à três semanas, escolhemos um percurso não muito longo e seguimos sempre a um ritmo moderado.
Fizemos os moinhos, descemos e antes da subida ao pé do pomar virámos um pouco à direita e descemos até ao trilho das canas (era a 1ª novidade do percurso), depois tentámos fazer a subida das rochas soltas, mas como elas estavam muito húmidas não conseguimos evitar de desmontar e fazer uns metros a pé (O Artur que estreava os pneus novos foi o ultimo a desistir!). Depois subimos o “C.d.C” e se o Artur não teve a mínima dificuldade em subir, eu não sei bem porquê não consegui subir à primeira e tive de voltar para trás. Quem quase que subia pela primeira vez foi o Lino, ele que não ia nada confiante e que estava sem ritmo bateu todos os seus recordes e só parou por mera infelicidade! Ele ia tão encostado à esquerda que subiu um pouco a berma, e depois ao voltar para o trilho desequilibrou-se e teve que desmontar! Foi pena mas agora estou mais convencido que mesmo com a Sarilhex 1.0 ele mais cedo ou mais tarde vai conseguir entrar no nosso Top!
Eu fiz a segunda tentativa imediatamente atrás do Lino e estupidamente cometi o mesmo erro dele e com o mesmo resultado… Mas como “Rijo” que é rijo não sai do “Cai-de-Costas” sem subir aquilo tudo até lá acima lá voltei para trás uma segunda vez e à terceira foi de vez! (Antes de começar a 3ª tentativa, tive de esperar que um grupo tentasse chegar ao topo, e enquanto esperava falei com um rapaz que pertencia a esse grupo mas que vinha mais atrás. Disse-me ele: “Se eles não conseguiram então eu também não vou conseguir…” – Pois bem esse é o tipo de atitude que NUNCA se deve ter! Porque partir com essa mentalidade só vai ajudar ao facilitismo dos desmontas! Avisei-o que era mais fácil subir montado do que a pé, expliquei-lhe o melhor caminho, alguns truques, e mostrei-lhe como se sobe! (sim porque eu não sou como os outros do outro dia que estavam sempre a mandar bitaites e depois em vez de subir, desceram todos o fio-dental…).
[só para que fique registado, o rapaz como seria de calcular não conseguiu subir e teve de ir a pé, mas ao menos ficou a saber alguns truques].
Depois chegámos à capela, seguimos até ao Cuco, virámos à esquerda e descemos pelo estradão das valas, da areia e do entulho. Antes da subida da areia, virámos à direita e subimos até aos picheleiros, depois atravessámos a estrada a seguimos até ao Parque de Campismo do Barreiro onde optámos por parar para lanchar.
Voltámos aos pedais e estava na altura de ir descobrir a segunda novidade reservada para este passeio! Um trilho muito porreiro, inicialmente a descer mas com uma subida no final que vai mesmo dar à barraca do Chico-das-Saias! (mais um trilho aprovado pela B.d.R.). Depois continuámos pelos trilhos do Chico até chegarmos aos estradões de gravilha que nos levaram novamente até aos picheleiros. A seguir, atravessámos a N10, subimos o alcatrão da Rua do Alto das Necessidades até à Quinta de Alcube, depois subimos à direita e a seguir rolámos sempre como é habito até ao Vale dos Barris.
Estávamos perto do final e só restava subir o estradão (até parece que é muito fácil! ehheheh) e seguir pelos trilhos da Quinta do Anjo.

Resumindo: Boas pedaladas, boa disposição e dois novos singles tracks!


"Rijos" de Serviço: Artur, Carlos e Lino

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 53,31 km em 3:32:20

Temperatura Mínima: 6 ºC


Dados individuais:

Media de Pulsações: 133 p/min.

Pulsação Máxima: 179 p/min.

Velocidade Média: 15,00 km/hora
Velocidade Máxima: 44,50 km/hora



Video de BTT (com agua... muita agua!)

Para quem acha que os meus trilhos são maus... clique aqui

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 16/11/2008 – O Passeio das 11h30

Desta vez só três "Rijos" é que se levantaram da cama para ir dar as pedaladas domingueiras! (e acho que na próxima semana ainda vão ser menos!!). Quando o Rabanadas e o Artur chegaram à "Charua" o Jorge disse-me logo que ia dar apenas uma volta curta, porque tinha de estar em casa às 11h30. Alinhavámos o percurso e lá fomos nós em direcção à Serra.

Fizemos os Moinhos da Sapec na Serra do Louro, depois fizemos o "Cai-de-Costas" (O Jorge não conseguiu subir à primeira, mas foi um autentico "Rijo" e voltou para trás e à segunda já foi até lá a cima sem pôr o pé no chão). Chegámos à Capela e descemos a Rua do Alto das Necessidades até à Adega da Quinta de Alcube, depois subimos à esquerda e seguimos sempre pelo estradão até ao trilho das raízes, subimos o corta fogo (comemos uns medronhos que mais pareciam maças de tão grandes que eram) e antes de chegarmos ao estradão do tanque, subimos por um trilho à esquerda que passa ao lado de um pinhal e do terreno que costuma ter semeado cevada (ou trigo??), depois atalhámos pelo meio desse terreno (e este foi o trilho novo do dia) e fomos ter ao estradão de gravilha que vai ter à estrada de alcatrão perto do Moinho da Pascoa. Nesta altura começámos a ver os primeiros BTTistas que faziam a prova da "Tasca do Chico" do Pinhal Novo (O Vítor Gamito acabou em 7º e o Celso Fernandes em 2º Lugar), nós depois descemos até ao Vale dos Barris e continuámos a ver muitos ciclistas, uns para um lado, outros para outro lado aquilo quase que parecia a 2ª circular em hora de ponta, mas substituindo os carros pelas bicicletas! (estou a exagerar um bocadinho, mas acreditem que estava lá muita gente). Parámos um pouco para decidir se íamos para Palmela (Lagartixa e Cobra) ou se íamos para a Quinta do Anjo (estradão antes do "C.d.C."), escolhemos a segunda hipótese na condição de tentarmos subir outra vez o "C.d.C." mas desta vez sem parar vindos do Vale dos Barris. E assim foi, subimos o estradão e lá em cima estavam uma serie de Bttistas parados que estavam a descansar do tal passeio da "Tasca do Chico" e a ver o pessoal que vinha a descer o "C.d.C.", eu pensei logo que aqueles tipos que vinham a descer que nos iam estragar os planos de fazer a subidinha completa e "sem espinhas", mas de qualquer modo resolvi arriscar porque podia ser que tivéssemos sorte... eu desequilibrei-me já depois de passar o primeiro ponto critico mas antes de ver alguém a descer, principalmente pelo facto de estar com um olho no trilho e outro horizonte (e assim é muito mais difícil) por estar com receio de levar uma bicicleta em cima... desmontei, coloquei-me numa posição mais favorável para ver quem vinha de cima e fiquei a torcer pelo "Rabanadas" que vinha um pouco atrás de mim (e que ainda ouviu os tais tipos que estavam parados a dizer quando me viram: "olha este gajo vai subir isto tudo de seguida..." e a seguir quando ele passou: "Olha outro!!!" e acredito que devem ter dito o mesmo quando viram o Artur, eheheheh). O Jorge levava uma pedalada certinha e parecia embalado para fazer tudo até lá cima quando eu vi um tipo a descer em alta velocidade, avisei o Jorge e quando ele levantou a cabeça, só viu pó e pedrinhas a saltar!! Optou e bem por parar mas ficou bastante aborrecido por ter sido obrigado a desistir por aquela razão! Ao Artur aconteceu-lhe exactamente a mesma coisa, e também teve que parar.
Voltámos para trás e se nós íamos devagarinho, houve um tipo que ia à nossa frente que quase que caiu por três vezes!! (ou teve uma sorte do caraças, ou sabia o que estava a fazer, eehheheh)

A seguir fomos pelos trilhos que nos levaram até à Quinta do Anjo e desta vez ninguém teve nenhum furo ali!! (positivo, muito positivo!!)

Depois faltava fazer o resto do alcatrão e seguirmos até casa!

Ahhhh e o Jorge chegou a tempo e ainda estava com vontade de ir lavar a bike!!


Resumindo: Passeio improvisado que apesar de cronometrado até correu bastante bem, e a certeza que sem "estraga prazeres" pelo menos o Jorge e o Artur (e acredito que o Fernando também consegue) também vão conseguir subir deste o vale dos barris até ao topo do "Cai-de-Costas" sem pôr o pé no chão! (está para breve, está para breve!!!)

Continuação de boas pedaladas!!





"Rijos" de Serviço: Artur, Carlos e Jorge

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 45,71 km em 2:58:51

Temperatura Mínima: 3 ºC


Dados individuais:

Media de Pulsações : 133 p/min.

Pulsação Máxima: 192 p/min.

Velocidade Média: 15,30 km/hora
Velocidade Máxima: 57,8 km/hora (Rua do Alto das Necessidades)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Vídeo - Compilação de quedas...

Rescaldo – Passeio BTT de 09/11/2008 – Subidas, novos trilhos e... "Rabanadas"!!

Desta vez começámos logo com um trilho novo! Fomos fazer o trilho do Castelo! Para lá chegarmos primeiro tivemos de subir as inclinadas ruas de paralelos de Palmela. Depois da Igreja de S.Pedro descemos por um estadão de terra batida até que apareceu uma barraca velha, aí virámos no trilho à direita, passámos ao lado dessa barraca e seguimos sempre por um trilho estreitinho. Já estávamos no tal trilho do castelo e pouco tempo depois tivemos que desmontar e andar a pé uns metros porque a inclinação era tão grande que tivemos medo que se caíssemos estragássemos o trilho… (sim porque a nossa “rijeza” é tanta que podíamos criar alguma cratera, ehehehe).
Avançámos, e um pouco mais à frente lá fomos obrigados novamente a desmontar (pelos mesmos motivos) [podem ver aqui o local onde desmontámos pela 2ª vez]. (não comecem já a chamar-nos nomes por termos feito FootHill ali, não se esqueçam que era a nossa primeira vez naquele trilho). Depois fizemos o “Drop dos Pombos” (é assim que lhe chamam neste vídeo do Youtube) [este já o fizemos montados!], depois tivemos de subir um pouco (o Jorge na subida teve que parar porque a corrente saltou dos carretos) para depois continuarmos sempre num trilho estreito e relativamente perigoso até chegarmos à estrada romana (não se foi por ter sido a primeira vez, mas pareceu-me que este trilho é dos mais perigosos onde já passei… o trilho da falésia ao pé disto não é nada!) [ok, ok… há trilhos 500 vezes mais perigosos… este por exemplo].
Descemos a estrada romana até à estrada da cobra e depois até à Baixa de Palmela, para a seguir subimos para o trilho da Jibóia.
Quem já o fez sabe da dificuldade que é subir este estradão, eu tive de parar umas três vezes para recuperar (tinha comido uma banana em jejum e bebido leite a seguir e a mistura estava-me a deixar indisposto) [mas mesmo se estivesse bem acho que ainda não era desta que conseguia fazer aquilo tudo de seguida]. Quem subiu com muita classe foi o Vaquinhas, ele só parou porque quis esperar por nós que vínhamos mais atrasados. Também tenho de referir que o Artur também se portou à altura de um “Rijo” e até já achou que a Jibóia nem é assim tão difícil… (acho que o segredo dele são os pneus carecas, eheheheh)
Depois da Jibóia seguimos até ao Moinho da Pascoa e um pouco mais à frente viramos no trilho que desce até aos estradões que dão acesso às antigas pedreiras da Serra de São Luís.
Era a altura de conhecermos mais um novo trilho! Isto porque quando acabamos a descida virámos à direita e seguimos por um trilho que passa por entre umas oliveiras e que vai dar ao estradão que segue até ao tanque.
Todos gostámos do trilho e este vai de certeza voltar a entrar em próximos passeios.
Descemos até à N10 e depois continuámos a sempre a descer até à Comenda pelo alcatrão que habitualmente fazemos a subir.

Após o lanche seguimos até ao Alto da Comenda e como o nome indica fartámo-nos outra vez de subir, e de subir, e de subir… (o que vale é que iam aparecendo uns medronhos e o pessoal esquecia-se um bocado, eheheh).
Mas o pior estava ainda para vir porque aqui os “Rijos” não temem qualquer subida, o mesmo já não se pode dizer das descidas… Isto porque desta vez optámos por descer até à várzea da comenda por outro lado (só eu e o António é que já conhecíamos) e houve lá sítios que tivemos que desmontar porque ainda não temos coragem suficiente para fazer aquilo tudo montados (diga-se a bem da verdade que da nossa brigada, ainda só o “Reumático” Ricardo Speddy Gonzalez é que conseguiu descer aquilo tudo montado na sua Berg Torah).
Quando chegámos à várzea, o Jorge (que é de todos o que mais teme as descidas) vinha revoltado pela escolha daquele trilho desatou a pedalar como se não houvesse amanha! O Vaquinhas e eu fomos atrás dele, o Artur e António não aguentaram o ritmo e ficaram para trás.
Parámos nos picheleiros para reagrupar, mas foi “sol de pouca dura” porque o Jorge voltou a dar uma daquelas arrancadas e só o apanhámos porque na N10 nós atalhámos pelo trilho, e ele seguiu sempre pelo alcatrão até à Rua do Alto das Necessidades. Aguardámos uns segundos, reagrupámos e passaram por nós dois Bttistas mais velhos que brincaram connosco e desafiaram-nos a não estarmos ali parados (eles pensaram que estávamos cansados e que estávamos a descansar). Nada mais errado, assim que o grupo ficou coeso, começamos a pedalar novamente em alta rotação e passámos pelos dois Bttistas de tal forma que eles até ficaram impressionados e nos perguntaram o que é que nós tínhamos bebido enquanto estávamos parados!
Nesta altura o Artur reparou que estávamos um pouco atrasados e como ele tinha um compromisso às 13h30, optou por ligar para a esposa para ela o ir buscar a Palmela.
Moderámos a velocidade (a subida da frigorifica assim o obriga) e quando chegámos aos Barris foi a vez do Jorge encomendar o almoço, perdão! Foi a vez do “Rabanadas” encomendar o almoço! Eehehehehe (ele bem tentou dizer à senhora do restaurante que quem falava era o “homem da chapa” mas ela só o conheceu quando ele lhe disse que quem estava ao telefone era o “Rabanadas”)[desculpa lá mas esta parte não podia faltar ao rescaldo, eheheh].

Depois da encomenda do almoço reiniciámos as pedaladas fortes, sempre com o Jorge “Rabanadas” na frente do pelotão e a manter sempre um ritmo elevadíssimo, a velocidade era tanta que chegámos a ultrapassar uma carrinha! (na faixa contraria vinha um carro da brigada de transito e os guardas até se vinham a rir de ver tal proeza). Só o consegui apanhar quando começamos a subir até Palmela, ganhei alguma distância e ainda consegui ultrapassar outro individuo que também lá rolava. Depois chegou o Jorge e a seguir o Vaquinhas, um pouco mais tarde vieram o Artur e o António.
Enquanto nos despedíamos do Artur (que ia ficar à espera da boleia) passou por nós um rapaz que habitualmente vemos na serra sempre sem capacete que nos impressionou pela velocidade e facilidade com que ele subiu o Alcatrão dos Barris (tinha sido mais engraçado se ele tivesse chegado uns minutos antes e tivesse passado por mim para eu ver a que velocidade é que ele ia).

Abandonámos o Artur em Palmela e seguimos até à Charrua, onde depois nos separámos e eu segui para o Penteado e eles para o Pinhal Novo.
O mais engraçado disto tudo é que o Jorge, o Vaquinhas e o António ainda passaram pelo Artur que estava parado numa fila de trânsito e conseguiram chegar a casa primeiro!

Resumindo: Trilhos novos, subidas, subidas e mais subidas, descidas muito inclinadas e o respectivo “FootHill”, “Rabanadas” e a certeza de que andar de carro não compensa! (gasta-se mais “gasosa” e ainda somos gozados pelos amigos” ehehehhe)

Continuação de boas pedaladas!





"Rijos" de Serviço: António, Artur, Carlos, Fernando, e Jorge

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 53,38 km em 3:19:47

Temperatura Mínima: 10 ºC


Dados individuais:

Media de Pulsações : 139 p/min.

Pulsação Máxima: 187 p/min.

Velocidade Média: 16,0 km/hora
Velocidade Máxima: 55,0 km/hora

Rescaldo – Passeio BTT de 02/11/2008 – O passeio a seguir à "Reumatona"

Iniciámos a volta pela Serra do Louro, depois fizemos o “Cai-de-Costas” (o Artur desta vez não conseguiu subir) e fomos até à Capela do Alto das Necessidades. A seguir optámos por descer o estradão que segue até ao Vale dos Barris (já não fazíamos este caminho à imenso tempo). Depois seguimos o percurso habitual até à Rua do Alto das Necessidades, e até à N10.
Entrámos na quinta, passámos a pequena capela e descemos até à várzea da Comenda. Um pouco mais à frente, virámos na primeira à esquerda (normalmente viramos sempre no trilho que há a seguir a este) e começámos a subir (como é lógico, antes de começar a subir tivemos que repor as energias despendidas e fomos “obrigados” a comer os belos dos medronhos da Arrábida). Foi a segunda vez que rolámos neste trilho neste sentido, mas desta vez fizemos uma alteração e optámos por não fazer a descida “suicida” em “FootHill” virando à esquerda no cruzamento anterior.
O caminho é muito porreiro, passámos por umas palmeiras e fomos ter à quinta abandonada onde habitualmente passamos mas vindos de outra direcção (numa próxima temos que fazer este percurso ao contrário).

A pausa para o lanche foi como de costume na Comenda e a seguir fizemos a sempre difícil subida da Capela de São Luís da Serra, depois fomos pelos antigos trilhos dos pastores até ao estradão do tanque.

Depois seguimos até ao Moinho da Pascoa, e descemos até ao Clube de BTT – Vale de Barrios.

Estávamos no Vale dos Barris e tínhamos duas hipóteses ou seguíamos o alcatrão até Palmela ou descíamos a estrada da lagartixa e depois subíamos a estrada da cobra.

Optámos pela segunda opção e verificámos que o piso da lagartixa está relativamente perigoso, houve uma altura em que a trepidação era tão forte que eu optei por largar os travões e agarrar-me com toda a força aos punhos do guiador!

Chegámos à Baixa de Palmela e quando começámos a subir a estrada da cobra verificámos que à nossa frente estavam muitos bttistas, muitos deles deviam ser pessoal do downhill, escrevo isto porque à medida que os íamos ultrapassando verificávamos que traziam caneleiras, peitorais, ombreiras e todas essas coisas que esse pessoal normalmente usa.
Fizemos a subida ao nosso ritmo, sem correrias e mesmo assim ultrapassámos todos os que iam à nossa frente, exceptuando um rapaz que levava uma specialized s-works que não gostou que a nossa brigada o tivesse ultrapassado no inicio da subida e que depois desatou a pedalar como se não houvesse amanha por ali a cima (só para que conste, mesmo que quiséssemos não o conseguíamos apanhar! Só quem talvez podia conseguir era o nosso “Armstrong da Carregueira” e mesmo assim só mesmo nos seus melhores dias!).

Chegámos a Palmela e só restava fazer mais 10 km de alcatrão até chegarmos a casa!

Resumindo: Passeio simples e agradável, mais um novo trilho e a brincar a brincar fizemos mais de 58 km…





"Rijos" de Serviço: Artur, Carlos, Jorge, e Lino

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 58,73 km em 3:45:27

Temperatura Mínima: 10 ºC


Dados individuais:

Media de Pulsações : 142 p/min.

Pulsação Máxima: 184 p/min.

Velocidade Média: 15,6 km/hora
Velocidade Máxima: 52,1 km/hora

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Rescaldo - "Reumatona" a 1ª Maratona Reumática


Reumatona - A primeira maratona "Reumática" from Carlos Espiguinha on Vimeo.

Em primeiro lugar tenho que dizer que a nossa “Reumatona” foi um sucesso, como é lógico houve os contratempos habituais, mas se em sete Bttistas ninguém tivesse um problema mecânico até parecia mal (ehhehhe). Os contemplados do dia foram o Artur com um furo e um raio partido, o Licínio partiu a corrente e o Jorge teve um problema no disco do travão da roda dianteira, mas nem isso não foi o suficiente para manchar a nossa primeira maratona.

Conforme tínhamos combinado encontrámo-nos na Lagoinha, junto ao Restaurante “A Charrua” e iniciámos o percurso por volta das 8h15. Seguimos o caminho habitual até Palmela e depois seguimos pelos não menos habituais Moinhos da Serra do Louro (os “nossos” moinhos não podiam faltar na Reumatona). A seguir aos moinhos chegámos à nossa subida predilecta: o “Cai-de-Costas”, eu como era o repórter de serviço fui em primeiro lugar e não tive problemas nenhuns em chegar lá a cima (por acaso estava com medo de não conseguir subir devido ao peso extra que levava na mochila). Depois foi a vez do António (ainda não foi desta), a seguir foi a vez do Jorge e do Fernando mas quando eles estavam num dos pontos mais críticos da subida apareceram três ou quatro tipos em sentido contrário e os nossos “Reumáticos” tiveram que desmontar (eu avisei os tipos para terem cuidado porque vinha pessoal a subir mas só um deles teve a preocupação de se desviar). Eles como não ficaram nada contentes com a paragem resolveram voltar para trás e tentar outra vez! Antes da 2ª tentativa deles foi a vez do Artur, como seria de esperar ele subiu de forma exemplar (e o vídeo não me deixa mentir) e provou que até com pneus carecas se consegue subir o “Cai-de-Costas. Agora sim era a vez do Fernando e do Jorge tentarem uma segunda vez e como desta vez não encontraram obstáculos “extra” subiram sem qualquer dificuldade. O Lino e o Licínio também tentaram com bravura superar o desafio mas não o conseguiram fazer principalmente devido ao quadro e aos estreitos guiadores das suas bicicletas (e o António também sofre do mesmo).
Passámos a Capela do Alto das Necessidades, atravessámos a N10 e quando íamos a caminho daquela quinta abandonada tivemos de parar porque vinha uma grande comitiva do “Movimento à Borliu” a descer em alta velocidade (e por pouco não iam havendo choques frontais, o Jorge que o diga!). Depois passámos ao lado do velho Moinho do Cuco, subimos as raízes e depois voltámos a fazer o trilho que vai dar à Quinta da Califórnia.
Depois de uns metros no alcatrão dos picheleiros entrámos na Quinta do Alto da Madalena e não deve faltar muito tempo para que este trilho deixe de estar acessível, isto porque as obras para a construção de uma (ou serão duas?) moradias estão a avançar em ritmo elevado (não deixa de ser interessante o facto de ainda se deixar construir em pleno parque natural da Arrábida...). Saímos da Quinta, voltámos à esquerda, e um pouco mais à frente virámos à direita e seguimos pelos trilhos rochosos, aí lá tivemos de fazer um pouco de Downhill on Foot [o já famoso “Foot Hill”], mas vimos 3 ou 4 tipos a fazerem a descida montados, nós também podíamos ter tentado, mas como todos queríamos ir trabalhar no dia seguinte achámos melhor descer a butes (mania de ser cumpridor, ehhehe). A partir dali, os tais tipos que fizeram a descida rochosa foram sempre à nossa frente até ao trilho da Falésia, a diferença foi que eles subiram para um trilho que tem uma corrente (para proibir a passagem) e nós seguimos em frente. Devido a essa troca de trilhos acabámos por nos cruzar mesmo no trilho da falésia, ainda brincámos um pouco com isso e depois seguimos cada grupo para seu lado e já não os encontrámos mais. Por falar no trilho tenho que referir que de nós os sete, apenas o Fernando, o Artur e eu é que nos aventurámos a rolar num dos mais bonitos trilhos da Serra da Arrábida, o resto do pessoal ficou a descansar e a fazer a reportagem (o António ficou encarregue do vídeo e o Jorge das trugas). Os repórteres fizeram um bom trabalho, mas falharam por uns segundos e não conseguiram apanhar o trambolhão que o Artur ia dando quando estávamos a terminar o percurso. Por falar em trambolhões, quem também deu um tralho foi o Fernando que ao tentar desviar um ramo de um arbusto, este acertou-lhe em cheio no guiador e pimba, lá foi ele para o chão. Mas felizmente a queda não teve consequências e isso é o mais importante.
A fome estava a começar a chegar e nós antes de chegarmos ao trilho que nos levaria até ao parque de merendas ainda tínhamos pela frente mais uma sessão de “Foot Hill”, descemos mais aqueles obstáculos rochosos (sem quedas!) e depois lá nos montámos nas nossas bikes e seguimos pelos trilhos do Alambre até que chegámos à primeira pausa programada.
Depois de restabelecermos as energias e de pormos as conversas em dia voltamos aos trilhos do Vale do Alambre desta vez em direcção ao trilho do Chico das Saias, já no trilho aconteceu-me um pequeno acidente: o pedal direito escapou-se ao meu pé e afincou-se na perna! Fiquei com cinco buracos na perna (e ainda os tenho) mas um deles deve ter acertado numa artéria qualquer porque sangrava abundantemente (o que vale é que havia betadine e pensos e conseguiu-se estancar o sangue). Como não me doía nada (era mais o sangue que outra coisa qualquer) continuámos a nossa “Reumatona” pelos sempre emocionantes trilhos do velho Chico. A seguir descemos os estradões que vão dar aos picheleiros com a sempre perigosa gravilha (felizmente desta vez ninguém se espalhou).
Quando chegámos à estrada dos picheleiros, rolámos mais uns metros pelo alcatrão (os pneus da bike do Vaquinhas pareciam os de um tractor! Tal era a suavidade...eheheheh).
Antes do cruzamento que vai para o Vale da Rasca, virámos à direita a caminho da Quinta do Sobe e Desce e surpreendentemente verificámos que o caminho estava todo empedrado (eu até fiquei a pensar se me tinha enganado no caminho). Quando chegámos à Quinta, falámos com o dono e ele disse-nos que ele e mais quatro proprietários tinham mandado fazer aquelas obras e que tinham gasto uns milhares de euros (ele até disse o valor, mas sinceramente já não me recordo do numero, só sei que era bastante alto!), só resta saber se elas irão aguentar as chuvadas do Inverno (esperemos que sim!!). Depois da conversa com o senhor lá continuámos a interminável subida deste trilho, estávamos numa altura em que era importante poupar energia e por isso apelei ao pessoal diminuir o ritmo porque a viagem ainda era longa.
Descemos até ao Vale da Rasca, atravessámos a estrada e subimos o trilho que é interrompido por um tronco que o atravessa. Optámos por parar ali um pouco (o tronco serviu de banco) para recuperar as energias despendidas nas subidas.
Quando voltámos aos pedais, tivemos de parar outra vez, mas desta vez tivemos uma boa desculpa, o Licínio partiu a corrente da sua Sarilhex Mega-Range e a nossa equipa de mecânicos teve de entrar em acção.
Depois de concluída a operação (com sucesso) continuámos a subir mais um pouco até chegarmos ao trilho que desce até à Ribeira da Comenda. A meio caminho encontrámos uma série de Medronheiros e lá tivemos de fazer outra pausa, desta vez para comermos os saborosos medronhos da Arrábida (o pessoal que nunca tinha provado adorou!). Depois do curto repasto descemos até aos trilhos da Comenda, atravessámos a Ribeira e seguimos em direcção ao parque de merendas onde iríamos fazer a segunda pausa programada.
Eram horas de almoço, haviam muitas famílias a preparar as suas refeições e nós que só tínhamos sandochas, iogurtes, fruta, bolachas e barras energéticas ficámos com vontade de fazer um “Bifanas Jacking” àquele pessoal que nos estava a “provocar” (de referir que a única provocação que eles nos estavam a fazer era simplesmente grelhar e comer...)
A seguir ao almoço, seguimos o alcatrão até à N10 e depois subimos o estradão da Capela de São Luís da Serra. O calor naquela altura começava a apertar (antes da subida tive mesmo de tirar o corta-vento porque senão ia chegar lá acima cheio de “febre” ehehhehe). Depois seguimos pelos antigos trilhos dos pastores até ao estradão do tanque.
Quando passámos o tanque, subimos mais um pouco e depois cortámos à esquerda e rolámos pelo estradão que passa no meio de um pinhal. Quando a subida acabou virámos novamente à esquerda e voltámos a subir por mais duas vezes até que chegámos à descida que provocou a queda mais aparatosa da jornada. O eleito foi mais uma vez o nosso amigo “Quedas” que felizmente não se aleijou, a Specialized é que ficou com um problemazito no disco da roda da frente, mas a nossa equipa mecânica entrou em acção e conseguiu que a bike voltasse a rolar sem muitos empenos. Depois de se arrumarem as ferramentas, fizemos mais uma subidazita e a seguir foi sempre a descer por ali a baixo até que chegámos ao largo. Aí tínhamos planeado virar à direita e seguir pelo trilho que atalha até à “Câmara-Frigorifica”, mas infelizmente alguém andou a lavrar uma parte do terreno e impossibilitou a nossa passagem. Eu sinceramente acho que ele fez aquilo só por velhaquice e não vai lá semear rigorosamente nada (daqui a umas semanas já vamos ter certezas), eu digo isto porque na semana passada passaram ali naquele sitio dezenas de bttistas num passeio organizado (nós até tivemos de parar à espera que eles passassem) e esse facto não deve ter agradado nada ao dito senhor.
Como só para a morte é que não há solução, seguimos em frente até à Rua do Alto das Necessidades e depois cortámos à direita antes da adega.
Subimos a “frigorifica” e aqui o “empeno” já se começava a notar, mas ultrapassámos todas as dificuldades e chegámos até ao Vale dos Barris. Aí como seria de esperar, cortámos à esquerda para depois subirmos o estradão perto do “Cai-de-Costas”. Mais uma vez tivemos de reunir todas as forças disponíveis para o subir e só descansámos quando chegámos lá a cima.
Enquanto fazíamos mais uma das nossas pausas estratégicas, vimos duas cenas que não estávamos nada à espera: Um Toyota Corolla a descer o “Cai-de-Costas”! Quando o casal chegou ao pé de nós perguntaram-nos indicações sobre para onde podiam ir. Eu aconselhei-os a descer o estradão e depois ou virar à direita e ir até Palmela, ou virar à esquerda e subir até ao Alto das Necessidades. A seguir ao Toyota, apareceu do outro lado, uma família (acho eu que deviam ser família...) muito bem equipada, aquilo eram capacetes e bikes de downhill (de muitos mil euros cada uma! Acho que só a suspensão de uma delas dava para comprar duas ou três bicicletas iguais à minha). Aquilo era sinceramente areia a mais para as camionetas deles (o que também havia a mais era excesso de peso, nós até receámos que houvesse uma avalanche de gravilha se um deles rebolasse pelo “Cai-de-Costas” abaixo, eheheheheh). [eu estou a brincar com a situação, mas acho muito bem que eles andem de bicicleta e pratiquem desporto e penso que todas as pessoas deviam seguir-lhes o exemplo!].
Era a altura de voltar aos pedais e seguir até aos trilhos que vão até à Quinta do Anjo, quando lá chegámos, o Artur teve um furo! Mais uma vez esta localidade não nos perdoou e depois de tantos quilómetros no mato, foi preciso chegarmos ao alcatrão quintajense para haver mais uma câmara-de-ar furada. Como o Artur também tinha um raio partido, o Lino aproveitou e para alem de lhe arranjar o furo também lhe substituiu o raio e desempenou-lhe o aro.
A partir daqui felizmente não houve mais incidentes, e eu e o Fernando ainda tivemos tempo para esticar a pedalada e fugir ao pelotão em mais um grande “sprint-reumático” (escusado será dizer que eu fui sempre à frente e que nos últimos metros o Fernando fez uma daquelas arrancadas à “Armstrong da Carregueira” e chegou aos sinais luminosos à minha frente).
Era o fim da primeira maratona “Reumática”, a nossa “Reumatona” que assinalou o nosso primeiro aniversário de pedaladas na Serra da Arrábida. Todos os “Reumáticos” que participaram neste evento estavam cansados, mas extremamente satisfeitos e orgulhosos por terem conseguido superar com êxito esta dura prova.
A “Reumatona” foi a prova que a Brigada-do-“Reumático” cresceu em todas as suas vertentes, hoje estamos muito mais fortes, a resistência física aumentou significativamente e até na técnica nós melhorámos! (apesar de neste aspecto ainda não sermos grande coisa, lololoolol) Por estas razões todos os elementos que participaram na maratona a partir de hoje vão integrar uma nova brigada: A Brigada-dos-“Rijos”!

"Reumáticos" de Serviço: António, Artur, Carlos, Fernando, Jorge, Licínio e Lino

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 74,59 km em 5:15:11

Temperatura Mínima: 6 ºC


Dados individuais:

Media de Pulsações : 139 p/min.

Pulsação Máxima: 184 p/min.

Velocidade Média: 14,1 km/hora
Velocidade Máxima: 50,4 km/hora





Slide Show:

domingo, 19 de outubro de 2008

"Reumatona" - A Primeira Maratona "Reumática"

Escrevo esta mensagem apenas para dar os parabéns a todos os que participaram na nossa "Reumatona". Para o ano há mais!!

  • António
  • Artur
  • Carlos
  • Fernando
  • Jorge
  • Licínio
  • Lino
(O rescaldo e o vídeo ficam para depois!)

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 12/10/2008 – O Passeio da Fruta e o "Cai-de-Costas"

Este foi um passeio simples, muito básico, mas extremamente divertido! Como o Jorge e o António não pedalaram na semana passada optámos por fazer uma volta curtinha e muito peculiar: Fomos pelos Moinhos, pelo caminho ainda apanhámos umas nozes (o António também encontrou uma amêndoa, mas era azeda!), depois descemos Fio Dental e a Câmara-Frigorífica a seguir cortámos à esquerda pelo trilho que vai ter à Rua do Alto das Necessidades. Antes de lá chegarmos ainda andámos a apanhar Romãs e Marmelos (O Jorge anda com vontade de comer marmelada caseira), mas se a ideia inicial era a de ir até à Comenda, depressa mudámos de ideias quando passámos num dos trilhos que eu tinha na minha agenda de investigações.
Fomos por esse trilho, e descobrimos que é muito rico em medronheiros, como havia já medronhos maduros e já que era a voltinha da fruta não nos fizemos rogados e lá tivemos de fazer o "sacrifício" de os comer (Espero que o medronhos que o Jorge levou tenham chegado a casa em condições!).
A seguir ao pequeno almoço à base de fruta da serra, resolvemos pedalar um pouquinho mais a sério e descobrimos a saída do tal trilho novo em que tínhamos entrado (ainda andámos a apalpar terreno aqui e ali, mas no fim correu tudo bem, e fomos ter a um poço que já nos era familiar e ficámos com mais uma opção diferente para os nossos passeios).

Aí no poço tínhamos duas opções, ou íamos em direcção da Serra de São Luís (e passávamos pelos dois tanques) ou regressámos à frigorifica pelo trilho dos Marmelos. Como já eram quase 11 horas, optámos pelo mais curto mas tivemos azar porque tivemos de parar uns bons 5 minutos para deixar passar um monte de bttistas que vinham em sentido contrário num passeio organizado (havia uns tipos que já estavam completamente "arrumados").
Lá conseguimos voltar novamente aos pedais e fomos até aos vale dos Barris, depois virámos à esquerda para subirmos o estradão. Eu comecei a subir, e quando estava quase a terminar olhei para trás para ver se via o Jorge e o António, como não os vi e como me estava a sentir muito bem, resolvi que ia subir até ao cimo do "Cai-de-Costas" sem parar. Eu sabia que era uma tarefa extremamente difícil, e que provavelmente não iria conseguir, mas resolvi arriscar! Usei a táctica de habitual (em equipa que ganha não se muda! ou como um grande amigo meu diz: "Equipa que ganha não perde!" eheheh) e pedalada após pedalada lá consegui ir ultrapassando todos os obstáculos que me iam aparecendo no caminho.
Como é lógico, a resistência, a força, e a técnica são muito importantes para se conseguir fazer aquilo tudo de seguida sem parar, mas no meu caso, o factor mais importante foi mesmo o psicológico, porque à medida que ia subindo, fui sempre a pensar que ia conseguir, que já faltava pouco, e que aquela era uma oportunidade única que eu não poderia desperdiçar! (digo isto porque esta foi a primeira vez que fizemos um percurso tão leve, e que chegámos aquele sitio apenas com 30 km nas pernas e com muitas paragens pelo meio).
Cheguei ao topo extremamente ofegante (normalmente lá em cima as minhas pulsações rondam os 180 e no domingo atingi as 201 pulsações por minuto) mas muito satisfeito por ter feito algo que há alguns meses seria totalmente impensável (Eu e o Artur até dizíamos na brincadeira que só iríamos estar em forma quando conseguíssemos subir aquilo tudo).
Quando parei, vinha um rapaz a pé com a bicicleta ao lado, aconselhei-o a montar-se na bicicleta que era bem mais fácil de subir (e é mesmo!), mas ele disse-me que vinha do Forte de São Filipe e que já não pedalava à mais de um ano e que já estava completamente estourado e que para ele já era indiferente (o que se compreende perfeitamente! Um ano é muito tempo!!).
Como já tinha a respiração menos ofegante resolvi descer de encontro ao Jorge e ao António, no caminho encontrei 3 bttistas em sentido contrario, como é lógico disse-lhes para manterem a rota que eu como vinha a descer não tinha problemas em me desviar deles (de notar aqui que eu só não desço o cai de costas mais devagar porque a força da gravidade não me o permite), e eles em tom de brincadeira disseram: - "A descer é muito mais fácil!", o que eles não sabiam é que eu já tinha subido desde lá de baixo! Lá os informei do que tinha feito e os tipos lá tiveram de se render às evidencias (podem ver a velocidade a que se circulava naquele sitio e naquela altura, quer para baixo quer para cima, para se poder falar tanto sem parar! eheheh).

A seguir fomos pelos trilhos que nos mostram Cabanas e que nos levam até à Quinta do Anjo (por acaso quando chegámos à Rua do Campo do Quintajense estava um cheirinho a frango assado que eu nem vos conto! Opppsssss... já contei! ehehehe).

Pouco mais há a acrescentar, resta aguardar que o São Pedro se lembre de nós e não nos mande chuva no próximo domingo!

Ahhhh... já me esquecia dos figos!! Também comi dois figos, loloololol

Reumáticos de Serviço: António, Carlos e Jorge

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 44,37 km em 2:53:00

Temperatura Mínima: 6 ºC


Dados individuais:

Media de Pulsações : 138 p/min.

Pulsação Máxima: 201 p/min. ("Cai-de-Costas" desde o Vale dos Barris)

Velocidade Média: 15,3 km/hora
Velocidade Máxima: 43,1 km/hora

Vem aí a REUMATONA!!! (já avisaram as respectivas que não almoçam com elas no Domingo? Não digam que eu não avisei...)

Reumatona - A primeira maratona "Reumática"























Índice interactivo de parâmetros para bicicleta


Informação Geral

Distancia total

74,029 Km.

Desníveis de subidas - Acumulado

2435,91 m.

Desníveis de descidas - Acumulado

2435,91 m.

Altura máxima

238,05 m.

Altura mínima

14,94 m.


Subidas

Km

% do total

Observações

Entre o 1 e os 5%

10,232

13,82


Entre os 5 e os 10%

5,982

8,08


Entre os 10 e os 15%

3,912

5,28


Entre os 15 e os 30%

5,662

7,65


Entre os 30 e os 50%

0

0

Normalmente subida a pé

Erros de track

1,776

2,4


Total*

25,787

34,83


Rácio de subidas


9,45



Descidas

Km

% do total

Observações

Entre o 1 e os 30%

24,77

33,46


Entre os 30 e os 50%

0

0

Normalmente descida a pé

Erros de track

2,066

2,79


Total*

24,77

33,46


Rácio de descidas


9,83




Plano

Km

% del total

Observaciones

Desníveis de 1%

23,472

31,71





IBP

217,43

www.ibpindex.com


1ª Mini-Caminhada Familiar

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 05/10/2008 – O Ensaio para a Maratona















1º Passeio de Outubro e a brisa matinal começa a ficar um pouco desagradável, por isso tive mesmo de levar o corta-vento porque senão era mais que certo que iria ter uma recaída da gripe.
Desta vez já conseguimos reunir um grupo jeitoso porque contámos com os regressos do Vaquinhas e do Licínio.



















Este passeio teve dois objectivos principais, um deles era o de testar a nossa condição física para ver se estamos aptos para fazer a nossa 1ª maratona, o outro era o de descobrir se uns trilhos novos que eu tinha analisado no Google Earth eram bons e se podiam ou não ser utilizados na já referida maratona.

Relativamente ao primeiro objectivo, acho que o pessoal com maior ou menor dificuldade vai conseguir completar a prova, mas na minha opinião temos mesmo que tentar diminuir um pouco a pedalada e fazer o percurso em ritmo de passeio para ver se ninguém "estoira" antes do tempo. Por isso meus amigos, nada de sprints e correrias! (recordo mais uma vez, que não vai haver horário de regresso, vamos chegar a casa à hora que chegarmos e por isso não há desculpas para haver pressas)

No que diz respeito aos trilhos novos, acho que foram um sucesso e como todos nós gostámos de os fazer posso desde já garantir que já estão integrados definitivamente no percurso oficial da 1ª Maratona "Reumática" (se quiserem dar uma espreitadela no percurso cliquem aqui)


Passemos agora ao trajecto:

Começámos a parte interessante (a parte do alcatrão não interessa nada) nos Moinhos da Serra do Louro, posso dizer que pela primeira vez ia caindo ali mas felizmente consegui ficar de pé e safei-me de boa! A seguir ao descermos os moinhos, optamos por subir o trilho da esquerda (aquele que vai ter ao Pomar) e quando eu estava a fazer uma das gravações de vídeo passa um grupo pelo estradão mais abaixo e eu consegui ouvir parte do que eles estavam a comentar: "Olha aqueles gajos... até estão a fazer reportagem... deve ser a primeira vez que pegam numa bicicleta...". Como é lógico, não me importei rigorosamente nada com a opinião deles, e continuei a fazer os meus filmes (ainda não tive tempo para fazer a edição das imagens! Sorry!!). Mas quando chegámos ao "Cai-de-Costas" eles estavam lá todos parados com as suas maquina$$$. Quando eu ia a começar a subida, optei por parar porque reparei que vinha um rapaz a descer com a bicicleta ao lado. Eis que vem mais uma boquinha do tal grupo de vedetas: "Quanto mais olhas para a subida mais te custa... Não olhes mais...". Respondi-lhe que estava apenas à espera que o tal rapaz acabasse de descer e que eles não precisavam de se "preocupar".
Quando o moço chegou cá abaixo, perguntei-lhe se vinha sozinho, ele respondeu que sim e pediu desculpa por nos ter feito esperar um pouco. Respondi-lhe que não tinha nada de pedir desculpas e que estava tudo bem. Era a altura de iniciar mais um "cai-de-costas"!

Quando comecei ainda ouvi uns bitaites quaisquer de um dos tais tipos (não percebi o que disseram mas pelos vistos estavam a querer ensinar-me a subir, mas o Licínio depressa lhes disse para eles não se preocuparem comigo que eu sabia bem o caminho). Subi com a táctica do costume e cheguei lá acima sem qualquer problema, o Vaquinhas e o Artur foram a seguir e eles também conseguiram ter sucesso.

Não sei se os tipos se envergonharam, mas o que eu sei dizer é que eu estava a continuar a fazer o nosso vídeo e NENHUM deles tentou sequer fazer a "subidinha" e optaram TODOS por descer até ao Vale dos Barris... (tanta conversa... tanta conversa e vai-se a ver é só gargantil...)

Depois foi a vez do Lícinio "Mega-Range" tentar a sua sorte mas ainda não foi desta que ele entrou para o nosso Top "Cai-de-Costas". Quem quase que ia conseguindo entrar para o Top foi o Lino que à segunda tentativa trocou a sua "Sarilhex" pela GT do Artur e bateu o seu recorde pessoal e na minha opinião ele só não conseguiu chegar até lá acima sem pôr o pé no chão porque ainda não estava habituado à bike. Era a prova que o Lino queria, a culpa dos fracassos nas subidas é do quadro da "Sarilhex" (e também pode ser do guiador porque me parece ser muito curto). E para não haver duvidas, o Vaquinhas tentou subir com ela e ficou muito mas muito longe de o conseguir (a historia da habituação à bike também se aplica aqui, mas o problema principal é mesmo o quadro).
Para terminar tenho que referir que vimos um tipo a subir o "Cai-de-Costas" com uma velocidade impressionante, e o mais engraçado foi que assim que chegou lá a cima, voltou para trás a uma velocidade não menos impressionante... (o gajo era mesmo de outro campeonato!)

Passamos à Capela das Necessidades, atravessámos a N10, subimos até ao Moinho do Cuco (antes da casa abandonada, o Artur deu um daqueles tombos parvos quando de está a parar e ainda feriu um dos joelhos) e depois fomos ter à Rua da Califórnia por um trilho novo que atravessa duas quintas e que passa ao pé da oficina do Júlio Pinto (trilho aprovadíssimo).

Depois percorremos uns metros o alcatrão dos picheleiros, e fomos até ao Alto da Madalena (já se começam a ver obras lá dentro...), depois de sairmos da quinta virámos à esquerda e uns metros mais à frente virámos à direita para irmos à descoberta de mais um novo trilho. Neste caminho existem três hipóteses: a que eu escolhi podia ser melhor porque tem lá uma descida que teve de ser feita a pé porque não quisemos arriscar nenhuma queda, mas no cômputo geral o trilho até é porreiro (faltam descobrir as outras duas hipóteses!!)

Chegámos a Aldeia de Irmãos, passámos a fonte da Rua José Augusto Coelho e a seguir virarmos à esquerda e subimos até ao trilho da falésia. Como estávamos um pouco atrasados, não fizemos o trilho e fomos directamente para o parque de merendas do Alambre por mais outro caminho novo (Aprovadíssimo!!).

O pessoal já estava com fome e por isso mesmo a pausa veio mesmo a calhar!
























Abandonámos o parque das merendas (é incompreensível o facto de haver tanto lixo naquela vala quando há contentores à disposição de todos...) e fomos por mais um novo trilho (também muito porreiro) em direcção ao estradão que vai para o trilho do "Chico-das-Saias" e também para o Parque de Campismo dos Picheleiros.

Até esta fase o percurso foi igual ao que vamos fazer na maratona, sendo que a primeira diferença foi desta vez optámos por seguir até ao parque de campismo e na maratona vamos seguir para o trilho do "Chico".

Aproveitei o facto de irmos em direcção do parque de campismo para explorar outro caminho novo (um desvio à direita que atalha o estradão). Este trilho também é excelente e até uma descida muito porreira! (o pessoal até estranhou o facto de desta vez não aparecer nenhuma subida maluca!)

Chegámos ao Parque de campismo, e o Fernando e o Licínio aproveitaram para ir ao café lá do sitio. Depois de eles terem reposto os níveis de cafeína seguimos em direcção dos Picheleiros, depois atravessamos a N10 e a rua do alto das necessidades e fomos pelos trilhos habituais até aos Barris. Aí voltámos à esquerda, subimos o estradão vizinho do nosso "amigo" "cai-de-costas" e depois fomos em direcção dos trilhos que nos levam até à Quinta do Anjo.

A partir daqui começa o alcatrão, e depois de tantas aventuras por buracos,valas, pedras e silvas não é que o Lino tem um furo mesmo à saída da Quinta do Anjo (perto da ponte)! E não foi um furo qualquer, quando fomos a ver ele tinha um prego enfiado pelo pneu dentro!

Felizmente este foi o único incidente da jornada e pode-se dizer que este facto não manchou a excelente volta que fizemos.

Reumáticos de Serviço: Artur, Carlos, Fernando, Licínio e Lino

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 61,53 km em 3:56:40

Temperatura Mínima: 6 ºC


Dados individuais:

Media de Pulsações : 135 p/min.

Pulsação Máxima: 189 p/min.

Velocidade Média: 15,5 km/hora
Velocidade Máxima: 50,7 km/hora (Registada numa das descidas da Serra de S.Francisco)



Nota final: O vídeo vai ser publicado assim que eu tenha um tempinho livre para o editar. [demorou mas chegou!]


B.d.R. - Serra da Arrábida - 05/10/2008 from Carlos Espiguinha on Vimeo.

sábado, 4 de outubro de 2008

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Video engraçado (desta vez sem bicicletas)



Este vídeo faz-me lembrar aqueles tipos que têm bicicletas de 5.000€ e que dizem que fazem isto e aquilo e depois vai-se a ver e não fazem nada...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 21/09/2008 – Novo trilho e novo recorde de velocidade!



Desta vez regressamos ás nossas origens e voltámos a subir os moinhos da Serra do Louro e para variar encontrámos o mesmo senhor que passeia todos os domingos o seu cachorro, e houve até quem dissesse (e com razão) que devíamos ter uma truga deles no nosso blogue!

Quando chegámos ao "Cai-de-Costas" estavam dois indivíduos a conversar sobre caminhos novos que cada um tinha descoberto, eu que também ando sempre a desbravar novos trilhos fiquei logo com a "pulga atrás da orelha" e pus-me a ouvir a conversa mas não aprendi nada! Os trilhos que eles tinham achado não iam dar a lado nenhum e tiveram sempre de voltar para trás! É por essas e por outras que eu me sirvo sempre do Google Earth antes de fazer as minhas "investigações trilheiras!

Desta vez fui eu o primeiro a iniciar a subida, e quando comecei recebi um conselho de um rapaz que também estava lá a descansar para ir sempre pela esquerda, agradeci e disse-lhe que já conhecia bem o caminho (mal ele sabia que eu a minha decathlon já somos especialistas neste tipo de subidas). Voltei a subir inicialmente nas calmas, e só acelerei a pedalada quando a inclinação começou a aumentar. (PS: Sempre que usei esta "táctica" consegui superar com êxito este obstáculo. De referir também que ultimamente tenho tentado não ir demasiadamente à esquerda para evitar passar por cima da famosa rocha que muitas vezes provoca a desistência do pessoal).

O Artur e o Jorge também conseguiram subir com sucesso, e se o Artur (tal como eu) ainda "patinou" um pouco na parte mais difícil o Jorge fez a subida toda "como manda a lei" sempre direitinho e pelo trilho certo.

Quem mais uma vez teve que subir parte do caminho a "butes" foram o António e o Lino. Mas com o treino e muita força de vontade eles vão lá! É bom lembrar que o Top "Cai-de-Costas" não é nenhuma competição e existe essencialmente para motivar o pessoal que ainda não conseguiu subir.

Chegámos à Capela do Alto das Necessidades, e por minha vontade tínhamos ido em direcção do Vale dos Barris, mas como o António achou íamos fazer quilómetros a mais, optámos antes por descer a sempre alucinante Rua do Alto das Necessidades em direcção à Comenda. Eu fui à frente e bati o recorde de velocidade "reumático" que pertencia ao Jorge (na mesma estrada) e atingi os 67,9 km/hora (quando penso nisto lembro-me sempre que quando eu faço esta estrada de carro raramente passo dos 50 km/hora...)

Atravessámos N10, passamos pela outra Capela e começamos a descer o trilho que nos leva até à Comenda, mas desta vez não virámos no sitio do costume, cortámos na mesma à esquerda mas no entroncamento anterior ao usual. Descobri este caminho em mais uma das minhas investigações com os "Caça-Trilhos" e posso desde já informar que no próximo percurso idealizado por mim também vai continuar a haver trilhos novos! (em principio este domingo vou para Alcobaça e não posso ir pedalar por isso só deve acontecer no próximo 5 de Outubro).
Voltando ao trilho novo, posso dizer que nos portámos lindamente e conseguimos fazer todas as subidas muito bem! Quer dizer... todas todas não foi bem assim... isto porque numa das ultimas o Lino resolver ir ver se a terra era "fofinha" e tombou para o lado! Por sorte não tocou no Artur que ia mesmo coladinho a ele!. Ninguém se aleijou (ele estava praticamente parado) e foi a risada geral (acho que ele ainda está para saber como é que se deixou cair).

Foi mais ao menos nesta altura que o Fernando "Armstrong da Carregueira" me telefonou a dizer que ia com o Licinio a caminho da Comenda e que quem chegasse lá primeiro esperava. Nós já estávamos relativamente perto, mas demoramos ainda uns 10/15 minutos a lá chegar porque entretanto o António teve um furo. Enquanto a equipe mecânica actuava, eu e o Jorge fomos fazer mais uma pequena "investigação trilheira" e adivinhem lá o que aconteceu? Pois é, achámos mais uns trilhos que têm de ser testados!

Depois do furo estar remendado, continuámos o trilho, fizemos uma descida curta mas com alguma inclinação até que chegámos à descida onde o pessoal do downhill dá uso às joelheiras, às cotoveleiras e ao capacete... Como eu já tinha avisado numa das mensagens anteriores, aquela descida era para ser feita "à lá pata" porque sinceramente não vejo ninguém do nosso grupo com habilidade suficiente para não se aleijar ali. E assim foi, descemos a pé, e depois lá seguimos viagem até à Comenda onde já estavam o Fernando e o Licínio à nossa espera.

Depois do lanche, fizemos a estrada de alcatrão até a N10 e subimos a nossa querida estrada da Capela de São Luís da Serra. Aqui tenho de dar os parabéns ao Lino, que pela primeira vez conseguiu subir sempre montado! (agora já só falta o "cai-de-costas"!!)

Fizemos o trilho dos pastores, e depois entrámos no estradão do tanque, continuámos a subir e depois repetimos o novo trilho que tínhamos descoberto na semana passada (que era novo para o António e para o Licínio). Neste caminho há duas subidas +/- difíceis, e na semana passada eu e o Vaquinhas tínhamos ficado com uma delas "entalada" porque tivemos que desmontar (íamos lado a lado e tivemos medo de cair), mas desta vez eu desacelerei e deixei o Fernando encarar a subida primeiro e assim conseguimos superar os dois mais este duro obstáculo [esta é a tal que é curta mas que é muito inclinada e para se subir bem tem que se pedalar sempre em alta rotação]. O que vale é que a seguir é sempre a descer e dá para a malta descansar|

Mas quando se desce muito acaba-se sempre por ter de subir, e por falar em subidas, estava na altura de fazermos mais uma (e não era a ultima, lololol)! Estávamos na "Camara-Frigorifica", o estradão que sobe até ao vale dos barris, e tínhamos à nossa frente um grupo de quatro bttistas. De repente o Lino e o Licínio começam a acelerar e a dizer que não podíamos deixá-los lá chegar primeiro que nós. Eu e o Fernando aceitámos o desafio e chegámos os quatro junto do outro grupo, passado uns metros consegui ultrapassa-los e fui sempre a bombar por ali a cima sempre na pedaleira do meio e no carreto 26 (acho que a minha boa forma está a regressar!). A seguir chegaram dois do outro grupo e o Fernando veio depois. Depois foi engraçado porque ficámos os dois grupos no mesmo entroncamento nós no lado esquerdo, eles no lado direito à espera dos nossos companheiros. O tempo ia passando e como não aparecia ninguém, os tais dois tipos resolveram voltar para trás para ver o que se estava a passar, felizmente para eles não tiveram de pedalar muito porque os dois rapazes que faltavam apareceram logo a seguir. Eu aproveitei e perguntei-lhes se tinham visto o resto da nossa brigada ao que eles me responderam que eles estavam à espera de um de nós que vinha a pé. (a descrição deles até foi engraçada: "Eles estão à espera de um (António) que tem um equipamento igual ao de outro (Artur)!". Ficámos mais descansados porque não tinha havido nenhum azar e o atraso devia-se simplesmente ao cansaço acumulado.

Lá reagrupamos e conseguimos convencer o António (que nesta altura já estava todo arrebentado) a subir o estradão "vizinho" do Cai-de-Costas e ir pela Quinta do Anjo. [era a decisão mais lógica, porque indo pelos barris teríamos de fazer mais quilómetros e acabar a subir o alcatrão até Palmela].

Fizemos a subida e quando chegámos lá a cima, o Lino apeteceu-lhe ir tentar subir outra vez o "Cai-de-Costas"!!!! Como era de esperar, já com tantos quilómetros em cima ele não conseguiu, mas quando parou viu que levava o carreto de 28 dentes em vez de o de 32 e por isso voltou para trás e foi tentar mais outra vez! (Força de vontade não lhe falta!!)
Voltou a não conseguir, mas desta vez teve um bónus: Mais um tombo! E outra vez quase parado! ehehhehe.
O Licínio e o seu mega-range também tentaram subir naquela altura, mas também ainda não foi desta que obtiveram o resultado mais desejado.

A seguir lá fomos nós em direcção da Quinta do Anjo por mais uns trilhos muito porreiros, com descidas técnicas e uma subida em areia.

Depois já na Quinta do Anjo o Lino teve oportunidade de mostrar o que vale a sua "Sarilhex" e fez um sprint valente numa das ruas perto do Palmela´s Village, ele estava a pedalar tanto que nem o Jorge o conseguiu ultrapassar!!

Era a altura do Sprint "Reumático" final, eu dei o primeiro arranque, o Fernando veio comigo, viemos sempre a puxar, ora um ora outro. quando de repente passa o Artur por nós! (e eu que pensava que era o Jorge que vinha atrás!!). Lá tivemos de acelerar e ultrapassamos-o passado uns metros. Por falar em ultrapassagens, quem passou a seguir por nós todos foi o Jorge que aproveitou uma ligeira descida para embalar a sua specialized! Lá tivemos outra vez que acelerar para o apanhar! (só de estar aqui a relatar isto já estou a ficar cansado outra vez!! ehehehe). Lá o passámos, e só faltavam uns metros para acabar o sprint, eu arranquei outra vez com força, mas o Fernando fez justiça à alcunha de "Armstrong da Carregueira" e deu uma daquelas já famosas arrancadas e chegou ao fim em primeiro lugar.

Tenho de contar mais este episódio:

Parámos no cruzamento (Moita/Palmela/Qta Anjo/P.Novo) e enquanto esperávamos pelos mais atrasados, passa uma tipa por nós num Jeep a reclamar e a apitar por nós estarmos ali parados (atenção que estávamos na berma! não estávamos na estrada!). Posso garantir que até se passasse um Autocarro não havia problema nenhum! A gajinha passa por nós com velocidade excessiva e quando chega ao pé do Restaurante só não deu uma pantufada num tipo que vinha a sair de lá porque não calhou! Eu só sei que estava um carro da BT ali parado e a seguir foi na direcção dela... Se foi atrás da mulher ou não nunca vamos saber, mas que ela merecia uma multa lá isso merecia!

Reumáticos de Serviço: António, Artur, Carlos, Jorge (Fernando e Licínio a partir da Comenda)

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 54,54 km em 3:19:05

Temperatura Mínima: 12 ºC


Dados individuais:

Media de Pulsações : 141 p/min.

Pulsação Máxima: 218 p/min. (Registada no Sprint "Reumático")

Velocidade Média: 16,4 km/hora

Velocidade Máxima: 67,9 km/hora (Registada na descida da Rua do Alto das Necessidades) - [RECORDE "REUMÁTICO"]



GPSies - Brigada - do - Reumático - Volta de 21/09/2008 - Serra da Arrábida - (Penteado - Comenda - Penteado)


Nota final: Na próxima semana não vai haver rescaldo (aqui o repórter não vai poder estar presente) mas isso não significa que não há passeio!