Este foi um passeio simples, muito básico, mas extremamente divertido! Como o Jorge e o António não pedalaram na semana passada optámos por fazer uma volta curtinha e muito peculiar: Fomos pelos Moinhos, pelo caminho ainda apanhámos umas nozes (o António também encontrou uma amêndoa, mas era azeda!), depois descemos Fio Dental e a Câmara-Frigorífica a seguir cortámos à esquerda pelo trilho que vai ter à Rua do Alto das Necessidades. Antes de lá chegarmos ainda andámos a apanhar Romãs e Marmelos (O Jorge anda com vontade de comer marmelada caseira), mas se a ideia inicial era a de ir até à Comenda, depressa mudámos de ideias quando passámos num dos trilhos que eu tinha na minha agenda de investigações.
Fomos por esse trilho, e descobrimos que é muito rico em medronheiros, como havia já medronhos maduros e já que era a voltinha da fruta não nos fizemos rogados e lá tivemos de fazer o "sacrifício" de os comer (Espero que o medronhos que o Jorge levou tenham chegado a casa em condições!).
A seguir ao pequeno almoço à base de fruta da serra, resolvemos pedalar um pouquinho mais a sério e descobrimos a saída do tal trilho novo em que tínhamos entrado (ainda andámos a apalpar terreno aqui e ali, mas no fim correu tudo bem, e fomos ter a um poço que já nos era familiar e ficámos com mais uma opção diferente para os nossos passeios).
Aí no poço tínhamos duas opções, ou íamos em direcção da Serra de São Luís (e passávamos pelos dois tanques) ou regressámos à frigorifica pelo trilho dos Marmelos. Como já eram quase 11 horas, optámos pelo mais curto mas tivemos azar porque tivemos de parar uns bons 5 minutos para deixar passar um monte de bttistas que vinham em sentido contrário num passeio organizado (havia uns tipos que já estavam completamente "arrumados").
Lá conseguimos voltar novamente aos pedais e fomos até aos vale dos Barris, depois virámos à esquerda para subirmos o estradão. Eu comecei a subir, e quando estava quase a terminar olhei para trás para ver se via o Jorge e o António, como não os vi e como me estava a sentir muito bem, resolvi que ia subir até ao cimo do "Cai-de-Costas" sem parar. Eu sabia que era uma tarefa extremamente difícil, e que provavelmente não iria conseguir, mas resolvi arriscar! Usei a táctica de habitual (em equipa que ganha não se muda! ou como um grande amigo meu diz: "Equipa que ganha não perde!" eheheh) e pedalada após pedalada lá consegui ir ultrapassando todos os obstáculos que me iam aparecendo no caminho.
Como é lógico, a resistência, a força, e a técnica são muito importantes para se conseguir fazer aquilo tudo de seguida sem parar, mas no meu caso, o factor mais importante foi mesmo o psicológico, porque à medida que ia subindo, fui sempre a pensar que ia conseguir, que já faltava pouco, e que aquela era uma oportunidade única que eu não poderia desperdiçar! (digo isto porque esta foi a primeira vez que fizemos um percurso tão leve, e que chegámos aquele sitio apenas com 30 km nas pernas e com muitas paragens pelo meio).
Cheguei ao topo extremamente ofegante (normalmente lá em cima as minhas pulsações rondam os 180 e no domingo atingi as 201 pulsações por minuto) mas muito satisfeito por ter feito algo que há alguns meses seria totalmente impensável (Eu e o Artur até dizíamos na brincadeira que só iríamos estar em forma quando conseguíssemos subir aquilo tudo).
Quando parei, vinha um rapaz a pé com a bicicleta ao lado, aconselhei-o a montar-se na bicicleta que era bem mais fácil de subir (e é mesmo!), mas ele disse-me que vinha do Forte de São Filipe e que já não pedalava à mais de um ano e que já estava completamente estourado e que para ele já era indiferente (o que se compreende perfeitamente! Um ano é muito tempo!!).
Como já tinha a respiração menos ofegante resolvi descer de encontro ao Jorge e ao António, no caminho encontrei 3 bttistas em sentido contrario, como é lógico disse-lhes para manterem a rota que eu como vinha a descer não tinha problemas em me desviar deles (de notar aqui que eu só não desço o cai de costas mais devagar porque a força da gravidade não me o permite), e eles em tom de brincadeira disseram: - "A descer é muito mais fácil!", o que eles não sabiam é que eu já tinha subido desde lá de baixo! Lá os informei do que tinha feito e os tipos lá tiveram de se render às evidencias (podem ver a velocidade a que se circulava naquele sitio e naquela altura, quer para baixo quer para cima, para se poder falar tanto sem parar! eheheh).
A seguir fomos pelos trilhos que nos mostram Cabanas e que nos levam até à Quinta do Anjo (por acaso quando chegámos à Rua do Campo do Quintajense estava um cheirinho a frango assado que eu nem vos conto! Opppsssss... já contei! ehehehe).
Pouco mais há a acrescentar, resta aguardar que o São Pedro se lembre de nós e não nos mande chuva no próximo domingo!
Ahhhh... já me esquecia dos figos!! Também comi dois figos, loloololol
Reumáticos de Serviço: António, Carlos e Jorge
Dados de grupo:
Distancia percorrida: 44,37 km em 2:53:00
Temperatura Mínima: 6 ºC
Dados individuais:
Media de Pulsações : 138 p/min.
Pulsação Máxima: 201 p/min. ("Cai-de-Costas" desde o Vale dos Barris)
Velocidade Média: 15,3 km/hora
Velocidade Máxima: 43,1 km/hora
Vem aí a REUMATONA!!! (já avisaram as respectivas que não almoçam com elas no Domingo? Não digam que eu não avisei...)
Pausa.... nas provas
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17/11
Ciclismo
Hora de voltar a rolar na estrada.
Não há muito a dizer senão que a toque de garganta e coise, foi uma
semana mais complicada e um d...
Há 6 dias
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