quinta-feira, 30 de julho de 2009

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AVISO:

Na próxima semana o blogue vai mudar de nome para:

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Até para a semana!





segunda-feira, 27 de julho de 2009

Rescaldo – Passeio BTT de 26/07/2009 - O regresso da minha boa forma!












































A volta deste domingo correu-me particularmente bem, consegui fazer todas as subidas ao ritmo que eu gosto e sem câimbras!

Mais uma vez houve novidades no percurso, e fizemos mais um trilho novo (mas para o Licínio e para o Luís houve muito mais novidades!)

O percurso:

Voltámos à Serra do Louro e aos seus Moinhos, e logo a seguir às ruínas de Castro Chibanes aconteceu o primeiro problema mecânico! Não é que o Licínio conseguiu partir a corrente ali? Mas como eu e o Jorge andamos sempre com um saca-correntes na mala conseguiu-se retirar o elo partido e unir novamente a corrente. Mas apesar do problema estar aparentemente resolvido o Licínio continuava com problemas nas mudanças... Parámos mais uma vez e reparamos que ele tinha colocado mal a corrente! O que vale é que era daquelas que tem abertura fácil e rapidamente se resolveu de vez o problema.

A seguir aos moinhos, descemos pelo "fio-dental" até aos Barris, depois virámos à direita e continuamos a descer até à ponte da Ribeira de Alcube. Depois subimos pelo corta-fogo (paralelo ao trilho das raízes) e seguimos sempre pelo estradão até que chegámos ao pinhal. Aí em frente existe um largo e foi por aí que nós fomos (era o caminho novo do dia). Fomos por ali a baixo, e apesar de termos feitos uns metros a pé parece-me que é uma opção a ter conta principalmente pelo caminho que vem a seguir à parte das valas.

A seguir às tais valas virámos à direita (se tivéssemos ido em frente iríamos ter a um pequeno tanque com agua corrente) e seguimos por um trilho que eu pessoalmente gosto muito, com muita sombra e com o piso coberto de caruma dos pinheiros. A malta estava toda satisfeita com a envolvência e aproveitámos para tirar a foto de grupo.

Depois descemos até ao poço e a seguir cortámos à esquerda em direcção à N10.

Atravessámos a nacional, entrámos na Quinta de Cambalhões, passámos pela Capela de São Pedro de Alcube (quem me perguntou como é que se chamava a capela pode ter mais informações se clicar no link) e seguimos pela várzea da Comenda.

Mas quando o pessoal pensava que ia seguir pelo caminho mais habitual surgiu mais uma pequena surpresa e em vez de cortarmos no 2º entroncamento à esquerda, cortámos logo no primeiro! O mesmo é dizer que em vez de seguirmos por terreno plano, seguimos por terrenos bem mais inclinados! Nós já não íamos por ali há bastante tempo e o Luís e o Licínio ficaram a conhecer mais um belo caminho! (De mencionar também que encontrámos um bloco de terra impressionante que resvalou nalguma chuvada e que felizmente não caiu em cima de ninguém)

A pausa para o lanche também foi feita noutro local, em vez de irmos para o parque de merendas da Comenda (que devia estar cheio) parámos no sitio onde os escuteiros costumam por vezes acampar e à sombra dos sobreiros pudemos descansar um pouco e meter a conversa em dia.

Depois do repouso, voltámos às subidas e seguimos novamente até à N10, rolámos uns metros e cortámos para a Quinta do Rego D´agua onde mais uma dura subida nos esperava.

Passámos o tanque e continuámos sempre pelo estradão até ao alcatrão que vem do Vale dos Barris.

Virámos à direita, passámos o Moinho da Pascoa, e depois descemos pela Escudeira até ao Clube de BTT.

Já no Vale dos Barris e quase a terminar a volta tive a oportunidade de testar o meu momento de forma actual quando me propus ultrapassar pelo menos um dos elementos de um grupo (tinham jerseys de Aljustrel, mas eram daqui da zona) que tinha passado por nós, enquanto estávamos parados para reagrupar.
Eles levavam uns minutos de avanço, e o desafio não se previa muito fácil. Dei uma aceleração, isolei-me do grupo e perto do inicio da subida já os estava a ver. Era o incentivo que eu necessitava e a partir dessa altura comecei a acreditar que era capaz de conseguir o meu objectivo.
A malta por norma, não gosta de fazer esta subida, talvez por causa do entediante alcatrão, mas a mim, quando me sinto bem não me custa nada subir esta estrada e faço-a no pedaleiro do meio e em 5ª velocidade. Por isso em vez de ultrapassar um, consegui passar três! Foi um bom exercicio que deu para testar as pernas e o cardio.
Depois, já no chafariz estive a falar com dois deles, que me confessaram que também pertecem ao grupo dos que não gostam nada de subir por ali.

A partir daqui, já pouco mais há para contar e é o fim do rescaldo de mais uma domingueira na Serra da Arrábida.

Até à proxima!! (que não vai ser para a semana)


Rijos de Serviço: Artur, Carlos, Jorge, Licínio e Luís

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 50,46 km em 3:05:08

Temperatura Mínima: 18 ºC
Temperatura Máxima: 34 ºC

Dados individuais:

Media de Pulsações: 138 p/min.
Pulsação Máxima: 193 p/min.

Velocidade Média: 16,30 km/hora
Velocidade Máxima: 54,70 km/hora

terça-feira, 21 de julho de 2009

Rescaldo – Passeio BTT de 19/07/2009 – 2º Ensaio para a "Castelona" [e o dia que o Licínio venceu o "Cai-de-Costas"]


































Voltámos ao Castelo de Sesimbra, desta vez com o intuito de averiguar a segunda parte do percurso da "Castelona" que vai ser a nossa maratona "especial" deste ano onde iremos "Conquistar" os três Castelos da região e que se vai realizar quando a temperatura estiver um pouco mais baixa e quando o pessoal estiver novamente em forma após as férias de Verão (em Setembro ou Outubro deve-se conseguir arranjar uma data que agrade a todos).

Esta volta ficou também marcada pelo sucesso do Licínio a subir pela primeira vez o "Cai-de-Costas" e a escrever o seu nome no nosso Top "C.d.C."! Agora já só falta mesmo o Lino!! (e o Ricardo também, mas ele já não pedala à tanto tempo que já pertence a outro campeonato)

O percurso:

O caminho foi um misto de terra batida, subidas durinhas, alguns "single-tracks" mais técnicos e alcatrão, que foi predominante principalmente no regresso a casa.

Desta vez não fomos a Palmela e seguimos directamente até à Quinta do Anjo. Virámos à esquerda antes do cemitério, e subimos até à Serra pelo single track que habitualmente fazemos ao contrario. Depois descemos até às canas para a seguir voltarmos a subir até à casa velha pelo trilho estreito paralelo ao caminho rochoso (o que facilita e muito a subida desta parte do trajecto).

A seguir fomos até ao "Cai-de-Costas" onde o Licínio, o Luís, o Jorge e o Artur foram os "heróis" do dia. O Zé, o António e eu apeámos os três praticamente no mesmo sitio, sendo que eu ia atrás deles os dois e vi o que lhes aconteceu e pensei: - "Não posso fazer o mesmo que eles, senão também vou para dentro da vala". Pois bem, fui mesmo parar à vala e já não consegui de lá sair. Como era dia de volta grande e não se podia estar a perder tempo, já não voltei para trás para me "vingar" da vala, mas se "ela" me estiver a ler fica já a saber que para a próxima isto não fica assim! eeheheh

Depois seguimos até à Capela das Necessidades, aqui o Luís foi fintado por um dos pedais de encaixe e quando se preparava para arrancar mandou um tombo daqueles muito idiotas e esfolou um pouco um dos joelhos. Nada de grave e por isso podemos seguir o nosso caminho. Descemos a N10 em direcção a Setúbal, depois cortámos à direita para os Picheleiros, subimos a estrada de alcatrão que tem o desnivel de 10% e onde os carros são aconselhados a irem em 1ª velocidade e seguimos até ao Parque de Campismo. Depois seguimos até ao Alambre onde fizemos uma pausa estratégica para definir quem me iria acompanhar até ao Castelo. Se o Licínio e o Artur estavam cheios de vontade, o mesmo já não se podia dizer do Jorge, do António e do Zé que ainda não se tinham decidido. Após alguns (poucos) minutos de reflexão ninguém desistiu e seguimos todos até Casais da Serra. Depois seguimos pela estada de terra batida de Calhariz até que chegámos a Santana.

Dali até ao Castelo foi um instante e para surpresa de muitos às 10 horas já lá estávamos.

Fizemos a pausa para reestabelecer energias no Castelo e depois de tirarmos a fotografia de grupo na "Porta do Sol" iniciámos a descida pelo caminho em paralelos e depois seguimos pelo trilho do Castelo, que tem uma panorâmica fantástica para Sesimbra. Este caminho é muito porreiro, e era (é??) utilizado como pista de downhill (se quiserem ver um vídeo que encontrei no youtube, cliquem aqui ). Eu questiono a presente utilização do trilho pelo pessoal do downhill porque existem algumas árvores caídas no caminho que impedem a passagem e porque as rampas de madeira não me parece que estejam nas melhores condições (mas se calhar estou enganado!!). Como era a primeira vez que lá íamos e como temos muito amor aos nossos ossos, fizemos o trilho com cautela e em algumas partes o "FootHill" foi a opção escolhida pela maioria (e nem sei se algum de nós fez o trilho todo montado).

Quando chegámos ao caminho romano, tínhamos três hipóteses, ou descíamos para Sesimbra, ou seguíamos pelo deposito de agua até ao moinho (caminho que eu já conhecia bem), ou subíamos a rocha e seguíamos o trilho do Castelo até à estrada de Assenta. Escolhemos explorar este ultimo e foi aqui que eu não me escapei a uma queda. Fiquei com o pedal preso num arbusto e caí para o lado. O que vale é que eu ia a uma velocidade "alucinante" e a queda não teve qualquer tipo de consequência. A única vantagem que tivemos na escolha deste caminho foi o facto deste ser o que mais encurtava o trajecto, porque para passar de bicicleta achei o trilho muito estreito. Na minha opinião na "Castelona" vamos optar pela opção do deposito de agua que me parece bem melhor.

Subimos a estrada de Assenta e a partir de Santana começamos a rolar a uma velocidade bastante alta o que provocou a divisão do grupo. Nesta fase da volta o Artur provou estar em grande forma liderando por muitos quilómetros o grupo da frente.

No entroncamento para Azeitão, fizemos uma pausa para reagrupar e a partir daqui o grupo seguiu mais compacto e só o António e o Zé (que não pedalava à varias semanas) é que não aguentaram o ritmo imposto pelo Jorge.

Fizemos a ultima paragem para reagrupar na Quinta do Anjo e partir daqui já ninguém se afastou e o grupo seguiu sempre compacto. Surpreendentemente quem liderou o grupo a partir daqui foi o Zé que durante todo o caminho se resguardou e seguiu sempre a um ritmo mais moderado (e tinha mesmo que ser assim senão tinha estourado completamente). Por outro lado eu comecei a ficar com câimbras na perna direita e tive que rolar uns minutos na cauda do grupo para ver se o músculo descansava um pouco. A pausa ajudou e apesar de seguir com algumas dificuldades consegui recuperar e seguir ao ritmo dos mais rápidos.

Tenho também de referir que o grande "vencedor" do sprint final até aos semáforos foi o Artur, que parecia o Alberto Contador no "Tour de France" a trepar a ultima subida do percurso! (e não foi só a ultima! Foram todas as outras!! Ele teve sempre muito bem e provou mais uma vez que está numa forma fantástica!)

E pronto para a semana há mais!




Rijos de Serviço: António, Artur, Carlos, Jorge, Licínio, Luís e Zé

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 74,35 km em 3:46:57

Temperatura Mínima: 21 ºC
Temperatura Máxima: 38 ºC

Dados individuais:

Media de Pulsações: 149 p/min.
Pulsação Máxima: 183 p/min.

Velocidade Média: 19,60 km/hora
Velocidade Máxima: 67,20 km/hora