segunda-feira, 29 de novembro de 2010

1º Encontro B.d.R./Ciclobeatos e o regresso do Rodrigo!!

E não é que os três brigadeiros de serviço este fim de semana encontraram no caminho alguns elementos dos Ciclobeatos? (ou terá sido ao contrário? Tenho ainda que esclarecer como é que se deu este encontro, eheheh). Para além do feliz acaso do encontro das duas equipas tenho de realçar o regresso do Rodrigo que não participava nos nossos passeios à cerca de cinco meses devido a uma arreliante lesão muscular e que agora já está apto a recuperar uma melhor forma física.

O Fernando Oliveira gentilmente cedeu-nos três fotos que ele tirou do passeio e lamenta não se ter despedido convenientemente porque não se lembrou que em Palmela os dois grupos seguiriam por sítios diferentes. Se quiserem podem ler aqui o rescaldo do passeio deles.

Eis as fotos:




Até para a semana!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

1ª Edição do Challenge BTT de Portugal














O BTT Clube de Portugal, através da sua presidente Ana Félix, enviou-nos um convite para participarmos na 1ª edição do Challenge BTT de Portugal que se vai realizar em Salvaterra de Magos no próximo dia 12 de Dezembro.

Quem se inscrever neste evento estará a contribuir com $5 para a Fundação Lance Armstrong e a apoiar a luta contra o cancro a nível mundial.

As inscrições estão disponíveis em www.maratonabtt.com e são limitadas a 1500 participantes.

Se quiserem podem também ler aqui a carta assinada pelo Lance Armstrong na qualidade de sobrevivente de cancro e fundador da Fundação Lance Armstrong.

Quem estiver interessado já sabe o que tem de fazer!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Rescaldo – Passeio BTT de 20/11/2010 - Lagoa de Albufeira

Mais um passeio ao sábado e mais uma vez só o Artur e eu é que tivemos vontade de pegar nas bikes e dar uma volta. Como tinha chovido muito nos dias anteriores tinha pensado que esta era uma excelente oportunidade para ir conhecer um caminho que vi um dia destes num track dos "Ciclobeatos" lá para os lados de Canais e que supostamente nos iria levar até Alfarim ou até à Lagoa de Albufeira (já não me lembro bem, mas eles foram ou vieram de Alfarim, com destino ou no regresso do Cabo Espichel). Mas antes de apresentar a minha ideia ao Artur perguntei-lhe para onde é que ele tinha vontade de ir... e não é que ele me diz que se calhar era boa ideia ir à Lagoa de Albufeira.... Foi mesmo em cheio! Era mesmo isso que eu queria ouvir e lá fomos nós em mais uma "missão" exploratória de caminhos desconhecidos com destino à Lagoa de Albufeira.

Como tínhamos muito que explorar optámos por seguir directamente até aos Canais evitando assim a passagem pelo caminho que passa por aquela quinta que parece uma prisão cheia de arame farpado. Assim chegámos muito mais depressa à primeira "investigação" do dia, que consistia em explorar um caminho paralelo àquele por onde passámos o mês passado, que era numa zona de caça associativa, que estava vedado e que tinha um portão. Este pelo contrário não tem nenhum obstáculo e por sinal até é um caminho bastante agradável rodeado de pinheiros e de sobreiros e que nos agradou bastante.

A seguir a esta zona, a paisagem mudou radicalmente e as árvores foram substituídas por várias lagoas que nos pareceram estar a ser usados para extracção de areia (podemos estar completamente enganados e não ser nada disso o que ali se passa). O que é certo é que vimos muita água, muitas maquinas, muita areia e até malta à pesca).




Depois passámos por uma zona mais enlameada, mas que dava para rolar sem grandes problemas e atravessámos a N378. Aqui voltámos a entrar num pinhal com alguma areia, mas que nesta altura do ano, quando o piso está mais húmido permite que passemos por lá sempre montados. A paisagem voltava a ser bastante agradável à medida que íamos avançando mais satisfeitos íamos ficando com as escolhas feitas até então.

Quando já estávamos a poucos metros da N377 e relativamente perto da entrada para a Herdade da Apostiça encontrámos uma ribeira que não nos pareceu ser facilmente ultrapassável  (a agua devia dar-nos acima dos joelhos na parte mais funda) e como nem eu nem o Artur tínhamos levado nas mochilas as barbatanas e as braçadeiras, optámos por fazer inversão de marcha e explorar uma alternativa que tínhamos visto uns metros mais atrás (sim porque a malta para molhar os calcantes tem de ir muito distraída, eheheh)

A exploração do caminho alternativo à ribeira foi mais uma vez um sucesso e chegámos à estrada nacional um pouco depois do posto de vigia da Apostiça.


Dali até à Lagoa de Albufeira foi um instante e passados poucos minutos já estávamos a estrear a nova ciclovia que segue quase até à praia.

 
 
 
 

Depois da pausa para repor as energias seguimos até ao Parque de Campismo e depois até à Lagoa pequena.

 
 

Esta é sempre a minha parte favorita dos passeios à Lagoa onde podemos apreciar momentos de rara beleza...






Quando nos preparávamos para abandonar a Lagoa Pequena, reparámos que a velha ponte de madeira que estava à anos no fundo da lagoa, está agora restaurada e a fazer o seu papel de permitir a passagem para a outra margem da lagoa sem termos de molhar os pés. Como não tínhamos interesse em passar para o outro lado continuámos o nosso caminho até que fomos surpreendidos por mais uma novidade...
 
 

Depois tirarmos as fotos para a posteridade decidimos avançar e fomos mais uma vez surpreendidos, desta vez a surpresa foi o desaparecimento da saída que eu estava habituado a fazer o que nos obrigou a tentar arranjar uma alternativa para sair dali sem ter de voltar para trás. Andámos às voltas e mais voltas e saída nem vê-la, mas para compensar descobrimos que as obras ainda estão longe de estar terminadas e que pelo menos mais um passadiço vai ser construído.

 

Visto que por ali não nos safávamos optámos por passar para a outra margem da Lagoa e mentalizámo-nos que iríamos fazer um bocado do areal a pé... Mas já na outra margem reparámos que também por ali havia novidades e em vez de seguirmos para a praia fomos fazer mais uma exploração extra!

 

Um passadiço que nos permite passar por cima da lagoa

Um posto de observação de aves
Paisagem no cimo do posto de observação
Mas como não há bela sem senão, este caminho novo não tinha saída e tivemos de nos desenrascar saltando um dos portões da Herdade da Apostiça e seguir por outro caminho que desconhecíamos mas que nos levou exactamente para onde queríamos e sem termos a necessidade de ir dar a volta pelo areal da praia!

Depois de sairmos da Apostiça apanhamos o alcatrão e já "só" faltavam cerca de 30 km até chegarmos a casa e terminarmos mais esta grande aventura.

Rijos de serviço: Artur e Carlos

Distância percorrida: 75,50 km (4:47:21) [sentia-me tão bem que era capaz de fazer mais 50 km!! Desde que não houvessem muitas subidas, lolol]

Altura máxima: 118 m
Altura mínima: 1 m
Acumulado de subidas: 824 m (TrackMaster) - 481 m (GPSies)
Índice de dificuldade: 908 m (TrackMaster)

Media de Pulsações: 126 p/min.
Pulsação Máxima: 184 p/min. (00:00:02 acima do limite) [subida de Coina]

Velocidade Máxima: 44,10 km/hora


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Rescaldo – Passeio BTT de 13/11/2010 - Single-Track Day!!

Este sábado o Artur e eu fomos investigar as novidades que a malta da "Tasca do Xico" tinha proporcionado ao pessoal que fez a maratona (70 km) na passada semana. Como o objectivo era exploratório peguei no percurso dos 70 km e retirei alguns caminhos que já conhecíamos e outros que me pareceram desnecessários (Cabeço das Vacas, o "Zig-Zag", etc.) e tracei um percurso de 50 km que englobou todas as novidades (e que novidades...).

Os novos trilhos são fantásticos! Subidas boas, descidas rápidas e outras mais técnicas que nos proporcionaram altos índices de adrenalina. Recomendo a quem ainda não os conhece que os vá conhecer assim que puder porque não se vai arrepender! (basta sacar o track que está no fim deste rescaldo).

O percurso:

Iniciámos o track pela Serra do Louro e pelo mítico trilho dos Moinhos de Vento, descemos pelo "S" até ao Pomar e seguimos até à Quinta do Moinho Velho. Depois descemos o "Fio-Dental", que parecia ter sido passado a ferro pelos Rolos Compressores do exercito (não foram as maquinas do exercito mas foram mais de 700 pares de pneus que lá passaram) e que deixaram o trilho como eu nunca tinha visto. Parecia uma verdadeira auto-estrada (mas só de uma faixa, e bem estreita, lolol)



Depois de passarmos pelas Oliveiras, descemos pelo Vale de Alcube e antes de chegarmos à Quinta Vinícola com o mesmo nome, cortámos à esquerda e subimos pelo trilho das Colmeias (desta vez tive sorte e não dei boleia a nenhuma abelha) que nesta altura do ano está repleto de medronhos, mirtilos e cogumelos maiores que as palmas das nossas mãos.





Depois da subida das Colmeias, subimos mais um pouco...



Depois de tanto subir pudemos descansar um pouco e descer até ao estradão da Quinta do Rego d´Agua onde iríamos efectuar a primeira exploração do dia.

Eu já conhecia metade deste trilho, pois há uns anos atrás já lá tinha ido, mas como o trilho estava muito fechado tive de andar a fazer "corta-mato" e nunca mais tive vontade de lá voltar. E por isso foi com enorme satisfação que no sábado lá voltei e pude apreciar a fantástica paisagem e os novos single-tracks que andavam por ali escondidos de (quase) todos.



 

 

 

Neste trilho levei a adrenalina ao limite e passei por obstáculos que há uns tempos atrás julgava serem impossíveis de ultrapassar (mal era se nestes três anos não tivesse aprendido nada, lolol)

Depois de sairmos do novo trilho, descemos uns metros pelo estradão da Quinta do Rego D´Agua e logo a seguir retomámos a senda dos single-tracks e entrámos no trilho que antecede a Capela de São Luís.

A seguir a tanta adrenalina era a vez de "acalmar" um bocado e de subir até às antigas pedreiras da Serra de São Luís onde podemos continuar a apreciar a belíssima paisagem.

 
 

Descemos da Pedreira ora por estradões largos ora por single-tracks cheios de rochas e pedras soltas até ao trilho das Oliveiras (que este ano estão bem carregadas de azeitonas).

 
 
 
 

Quando chegámos ao estradão de gravilha virámos à esquerda e continuamos a contornar a Serra de São Luís. Quando chegámos ao ponto mais alto cortámos à direita e descemos por um trilho extremamente rápido (imagino a velocidade que o Militão, Gamito, o Silva e companhia deram ali) que nos levou até à subida que antecede o campo de paintball.

 
 
 
 
 
 
Campo de Paintball (que diga-se nunca fica ali nada bem...)
Aproximávamo-nos agora da segunda e última exploração do dia. A seguir ao Campo de PaintBall descemos pelo alcatrão e antes de descermos até ao entroncamento (Alto das Necessidades/Palmela) virámos à direita e seguimos por um caminho que foi uma autentica surpresa para mim, porque eu que ando sempre à procura de novidades e nunca me tinha passado pela cabeça que haveria por ali trilhos tão porreiros.

 
 
 
 

Depois do trilho dos Sobreiros (que foi o único que estava completamente limpo de fitas e placas da maratona do fim-de-semana passado) chegámos ao clube à VBBikes e rumámos até Palmela pelo alcatrão dos Barris.

Em conclusão posso dizer que gostei tanto este percurso (e tenho a certeza que o Artur também) que não me vou importar nada de o repetir muitas mais vezes! E olhem que é muito raro isso acontecer!! (mas já estou com ideias para o melhorar, ehheheheh)

Rijos de serviço: Artur e Carlos

Distância percorrida: 51,10 km

Altura máxima: 257 m
Altura mínima: 17 m
Acumulado de subidas: 1517 m (TrackMaster) - 772 m (GPSies) - 1654 m (uTrack) - 1399 m (Wikiloc) -1340,98 (IBP Index) (nenhuma bate certo, lolol)
Índice de dificuldade: 685 m (TrackMaster)

Media de Pulsações: 133 p/min.
Pulsação Máxima: 182 p/min. (00:00:02 acima do limite)

Velocidade Média: 14,70 km/hora
Velocidade Máxima: 61,70 km/hora