terça-feira, 26 de abril de 2011

Alto do Monte Abraão - O Calvário das Três Cruzes



No passado dia 09/04/2011 fizemos uma caminhada exploratória pela Arrábida onde o objectivo era subir até ao Monte Abraão e ver de perto as três cruzes. 

Após uma pesquisa rápida na internet descobri que estas cruzes originalmente eram de madeira e que foram colocadas por Frades Franciscanos no topo do Monte Abraão no século XVI e que uniam o Monte a Vila Nogueira de Azeitão. Ao longo dos anos as cruzes foram desaparecendo, e em 1954, o Duque de Palmela mandou substituir as cruzes de madeira por três cruzes de pedra. Uns anos mais tarde, provavelmente por vandalismo, uma das cruzes desapareceu. Essa falha foi colmatada em 2001 numa acção conjunta e inédita do Parque Natural da Arrábida, do Estado Maior da Armada e do proprietário do terreno - O Conde da Póvoa, filho dos Duques de Palmela - com a colocação via helicóptero da terceira cruz da Via Sacra.

O acesso ao Monte Abraão não é muito fácil porque em algumas partes o trilho está muito fechado e algumas das marcas existentes estão cobertas por musgo.



Apesar disso conseguimos descobrir o caminho certo (mas não garanto que o encontre novamente, lolol) e chegar ao topo do monte para contemplar toda a beleza do local. Lá em cima é aconselhável ir com muita atenção porque o piso é bastante rochoso e irregular e há até alguns buracos que podem ser potencialmente perigosos pois estão envoltos em alguma vegetação.


Os exploradores!
Cruz que foi recolocada em 2001

Até à próxima!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Rescaldo - Passeio de BTT de 10/04/2011 - Regressos!!


Se no Domingo passado contámos com o regresso do Vaquinhas, este fim-de-semana foi a vez do André, do António e do Lino regressarem aos nossos passeios. Só foi pena a rotula do Lino (que ele partiu no Natal) não ter colaborado da melhor maneira e ainda lhe ter causado algum desconforto, principalmente nas zonas onde o piso causava maior trepidação. Mas vamos confiar que em breve as dores comecem a desaparecer e ele possa contribuir novamente com a sua contagiante boa disposição.

Devido ao elevado numero de regressos, pensei em fazer um percurso inédito, com poucos quilómetros e relativamente fácil onde apenas duas subidas podiam fazer alguma mossa: A subida da Quinta da Escudeira no principio (para aquecer) e a "Cobra" no final e também que tivesse uns single-tracks para a malta se divertir.

O inicio foi igual ao da semana passada, ou seja, subimos para a Serra do Louro, fizemos os trilhos dos Moinhos, e do Pomar e descemos pelo "Fio-dental" até ao Vale dos Barris



Depois, tal como na semana passada, voltamos a fazer o trilho dos sobreiros (e desta vez ninguém caiu!).




Depois da descarga de adrenalina subimos a Escudeira até ao Moinho da Pascoa.

 
Seguimos até ao estradão da Quinta do Rego de Água e seguimos pelo trilho até à Capela de São Luís:

Enquanto lanchávamos fomos mais uma vez presenteados, com uma enorme e propositada nuvem de fumo graças à falta de educação de alguns motociclistas de 4 rodas que não respeitaram a nossa presença nem a de um grupo de escuteiros que se encontravam no parque de merendas. Enfim...

Carlos, António, André, Lino, Rodrigo (que vai ter de pagar uma multa por estar a destoar na foto) e Fernando
Depois passámos incólumes ao lado das colmeias e seguimos para o single-track da Quinta da Pena:

Descemos uns metros pela "Tartaruga" e cortámos à esquerda para o single-track das Oliveiras:

Depois seguimos sempre em alta velocidade até São Paulo e dali até à Baixa de Palmela, onde iríamos iniciar a ultima subida do percurso, a "Cobra". Nesta a fase o desgaste dos "Rijos" mais enferrujados já se fazia notar e para eles esta ultima subida foi algo complicada.








Até à proxima!
 


Rijos de serviço: André, António, Carlos, Fernando, Lino e Rodrigo

Distância percorrida: 45,90 km (2:53:55)

Altura máxima: 225 m
Altura mínima: 18 m
Acumulado de subidas: 1358 m (TrackMaster) - 631 m (GPSies)
Índice de dificuldade: 669 (TrackMaster)

Media de Pulsações: 132 p/min.
Pulsação Máxima: 188 p/min. (00:02:17 acima do limite)

Velocidade Média: 16,30 km/hora
Velocidade Máxima: 52,30 km/hora



quarta-feira, 13 de abril de 2011

Vídeo - "B.d.R.- "Fio-Dental" (Teaser do vídeo desta semana)

E para vocês não pensarem que eu não ando a trabalhar no rescaldo, cá vai o primeiro capitulo do nosso vídeo desta semana:

B.d.R. - 10/04/2011 - "Fio-Dental" from BdR on Vimeo.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Rescaldo - Passeio de BTT de 03/04/2011 - O regresso do "Esquimó" e o reencontro com os Ciclobeatos


O rescaldo desta semana estava difícil de sair, é o que dá ter computadores em casa do século passado! Mas vamos lá ao que interessa:

No domingo passado foi o dia que o Vaquinhas decidiu regressar ao nosso convívio, ele que este ano voltou a "hibernar" no inverno, e que só muito recentemente regressou aos treinos, mas que apesar disso demonstrou já estar numa forma bastante apreciável (e se continuar a treinar regularmente em breve ninguém o irá agarrar). Para alem do regresso do Fernando, o passeio deste fim-de-semana ficou marcado pelo reencontro inesperado com os CicloBeatos que estavam a realizar um percurso que visava passar por uma serie de Capelas, Igrejas e afins aqui da Região (se quiserem ler o rescaldo que eles fizeram basta clicar aqui).
Como estes encontros não acontecem todas as semanas, resolvemos abortar o percurso que eu tinha delineado e apesar de nós termos de voltar uns quilómetros para trás, decidimos que seria mais divertido seguirmos todos juntos.

O inicio da volta "conjunta" foi muito engraçado porque eles não tinham estudado o percurso e acharam que o caminho a seguir era pelo "Fio-Dental", quando realmente o que estava gravado no GPS era seguir para a Quinta do Anjo... Havia várias maneiras de se resolver este "pequeno engano", mas a decisão deles foi a de seguir o que estava inicialmente traçado e por isso lá tivemos de subir a encosta pelo estradão até ao ponto inicial.



 Dali seguimos até à Igreja Paroquial de N. Sra. da Redenção na Quinta do Anjo e em seguida subimos até à Serra do Louro pelo trilho a seguir aos Azulejos Fortuna.






O próximo monumento a ser visitado era a Igreja Matriz de São Pedro em Palmela, mas quando chegámos lá a cima apercebemos-nos que os nossos companheiros de viagem não vinham atrás de nós. Esperámos uns minutos e como ninguém aparecia achámos estranho e o Artur e eu resolvemos ir por caminhos distintos à sua procura.





Enquanto isso, o nosso amigo "Esquimó" que já estava com os hidratos em baixo, e ficou a atestar o "deposito", lolol.



Acabamos por não os encontrar porque, viemos a saber mais tarde, eles tinham ido até ao jardim e subido até ao Castelo enquanto nós seguimos pela via mais próxima até à Igreja (fait divers: no caminho ainda vimos o "Palmelão" Octávio Machado).

Quando finalmente nos reencontrámos seguimos até ao "Pombal" e descemos até à Baixa de Palmela. O Artur ainda se espalhou, mas felizmente foi mais o susto e não se passou nada.




Da Baixa de Palmela subimos pela sempre difícil "Jibóia" até às Antenas da Serra dos Gaiteiros



Depois seguimos até ao Moinho da Páscoa, e uns metros mais à frente tirámos a foto de grupo com os CicloBeatos.


Como já se estava a fazer tarde e não seria possível terminar o percurso inicialmente previsto resolvemos que aquela era a melhor altura para nos despedirmos e cada grupo seguir o caminho mais próximo de casa. Com a promessa de nos reencontrarmos brevemente.

Seguimos então pelo espectacular trilho dos Sobreiros, que ainda era desconhecido pelo Vaquinhas, e só foi pena o Rodrigo ter dado uma pequena queda (no vídeo consegue-se ver muito bem o porquê dele ter caído) mas tal como no caso do Artur felizmente também não fez mossa.





Do Vale dos Barris subimos até Palmela e daí seguimos até casa.

Por falar em vídeo, fiz a estreia de mais um suporte para a keychain, desta vez colocado na testa do quadro e fiquei muito satisfeito com os resultados da filmagem, visto que a imagem fica estável (igual à do aperto rápido do espigão do selim) e o cabo do bloqueio da suspensão só aparece raramente e por poucos instantes na gravação.
Devido aos tais problemas informáticos o vídeo não ficou a 100%, tem aqui e ali uns freezes, mas acho que já não está muito mau.




E por hoje já chega, até para a semana!

Rijos de serviço: Artur, Carlos, Fernando e Rodrigo

Distância percorrida: 54,20 km (3:36:48)

Altura máxima: 225 m
Altura mínima: 17 m
Acumulado de subidas: 1632 m (TrackMaster) - 711 m (GPSies)
Índice de dificuldade: 734 (TrackMaster)

Media de Pulsações: 138 p/min.
Pulsação Máxima: 188 p/min. (00:01:42 acima do limite)

Velocidade Média: 16,00 km/hora
Velocidade Máxima: 50,40 km/hora