sábado, 27 de fevereiro de 2010

Vídeos - "Via Scanuppia"

Em 2008 publiquei aqui este vídeo que mostra a que é considerada a subida mais difícil do mundo: "Via Scanuppia" em Italia. Podem saber mais pormenores sobre ela clicando aqui.

Hoje estive a fazer uma "limpeza" ao blogue, revi estes vídeos e achei por bem voltar a compartilha-los convosco! Quem ainda não os conhece acho que vale a pena dar uma olhadela...

a subir....



e a descer...

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Rescaldo – Passeio BTT de 14/02/2010 - Uma volta mais a sério!

Conforme prometido hoje fizemos uma volta mais a serio, com um acumulado de subidas de 1713 e algumas delas com elevado grau de dificuldade.

Entrámos uma vez mais no PNA (Parque Natural da Arrábida) pelo alcatrão dos Barris  (as chuvadas desta semana não deixavam grandes duvidas) e seguimos até à Capela das Necessidades. Atravessámos a N10 e seguimos até ao Moinho do Cuco.

Depois descemos até ao "Fim-do-Mundo" e chegámos à estrada dos Picheleiros, rolámos uns metros e virámos à direita em direcção à Quinta Sobe e Desce, onde íamos fazer a primeira grande subida do dia: A "Morena" (descobri num track gps que é este o seu nome de "baptismo"). Antes de atacarmos a subida tivemos de passar pela Ribeira da Ajuda que antecede a calçada que dá acesso a algumas das quintas.

 

A subida não foi nada fácil, o André que o diga, mas a paisagem que se tem quando chegamos lá a cima vale bem o esforço! As fotos não fazem jus a beleza do local! (ou então sou eu que gosto mesmo daquela zona, lollololol)

 

E seguir descemos até à Estrada da Rasca, atravessámos-a e seguimos pelo single do Outão que hoje estava cheio de lama e por isso era praticamente impossível subirmos todo o trilho montados. Iamos subindo, ora a pé, ora a "cavalo", fazendo uns atalhos aqui, outros ali e lá nos desenrascámos! Ahhh já me esquecia! O tronco que habitualmente estava no meio do caminho já foi cortado e agora já se passa livremente por ali! (para compensar agora temos aqueles todos na várzea da comenda, lolol)

 

Por estas alturas o Vaquinhas já tinha o esparguete "quase" frio e por isso optámos por parar e lancharmos ali. E se o Fernando optou pelos hidratos da massa, houve quem tenha escolhido um lanche um pouco mais calórico...

 

Eu também não me fiquei atrás e deliciei-me com pão de sementes com creme de avelãs, tudo feito cá em casa pela Catarina.


Aproveitámos que estávamos parados e todos juntos e tirámos a habitual fotografia de grupo (eu como habitualmente sou o mais "encalorado").


A seguir fomos para o meu trilho favorito, o "Trilho Maravilha", o piso estava bom e sem lama e como habitualmente foi extremamente divertido passar por ali.

 

Quando chegámos à primeira casa em ruínas, ainda bem lá em cima, optámos por abdicar da descida que deveria estar mais enlameada e escorregadia e fomos explorar o trilho que segue em frente e que eu só conhecia do Google Earth. O caminho é muito fácil, passámos por um portão que está caído no chão e a seguir temos acesso ao estradão que dá acesso às diversas quintas existentes ali naquela zona. Curva atrás de curva foi sempre a descer até que chegámos novamente à Ribeira da Ajuda. Qualquer dia temos de fazer este percurso em sentido contrario, também é capaz de ser porreiro! 

  

Estávamos agora na Estrada dos Picheleiros e o próximo destino era a subida da Quinta do Rego de Agua! O André aqui já demonstrava muito cansaço, fruto da noitada da véspera e do empeno da volta, mas quando lhe perguntei ainda estava capaz de fazer a "Cobra" ele não hesitou e respondeu prontamente que sim! (É de Rijo!!!)

 

Chegámos ao alcatrão e virámos à direita em direcção às Antenas da RTP para descermos a "Jibóia" e para a seguir subirmos até Palmela pela Estrada da Cobra. E se o André já vinha estourado no estradão do Rego D´Agua pior ficou na Cobra e teve serias dificuldades em chegar lá a cima. Nunca o tínhamos visto ficar tão atrasado, mas o mais importante foi ele não ter desistido e ter tido um enorme espírito de sacrifício e muita força de vontade para chegar ao fim da nossa volta!
Despedimos-nos do André que ficou em Palmela, e do Rodrigo que seguiu para a Quinta do Anjo e seguimos para os últimos 10 km do nosso percurso domingueiro desta semana!



Não resisto a contar-vos o que estava à minha quando cheguei a casa...




Tem bom aspecto não tem? E ainda melhor soube!! Se quiserem aprender a receita basta clicarem aqui. Por falar nisso e como já estou com um ratito no estômago e acho que vai marchar mais um! ehehhehhe

Para a semana não há rescaldo, mas tenho a certeza que o resto da malta se vai divertir igualmente!


BTTistas de Serviço: André, Carlos, Fernando, Jorge, Lino, Luís, e Rodrigo

Distancia percorrida: 53,73 km
Altura máxima: 211 m
Altura mínima: 17 m
Acumulado de subidas: 1713 m (TrackMaster)
Índice de dificuldade: 896 (TrackMaster)


Temperatura Mínima: 0º C
Temperatura Máxima: 10º C 


domingo, 7 de fevereiro de 2010

Rescaldo – Passeio BTT de 07/02/2010 - Rota Tenrinha (e as árvores tombadas)

A "Rota Tenrinha" foi um sucesso! A participação foi massiva e dez "Rijos" compareceram à chamada. Do grupo só o Licínio e Ricardo não vieram, mas para compensar tivemos mais uma vez a companhia do "Farinha", e assim batemos o recorde de presenças deste ano!

Pode-se concluir que a malta quando sabe que vamos fazer uma voltinha da treta comparece de boa vontade, e como alguém referiu durante o passeio, eu devo ser o principal responsável de por vezes sermos tão poucos (eu e a minha mania de fazer percursos difíceis, lolol).

Eles estavam todos desconfiados e mesmo durante o passeio ainda não estavam bem a acreditar nos percursos que eu ia indicando. Sim, porque hoje, quando havia duas hipóteses: Subir ou descer, a escolha recaia sempre pela descida, mesmo que isso significasse passar por alcatrão. Afinal hoje era o dia da prometida "Rota Tenrinha"!

O percurso:

Subimos até Palmela e fomos em direcção à Estrada da Cobra. Como habitualmente encontrámos muita malta a subir e quando nos cruzámos eles devem ter pensado: - Tenrinhos, ehehehehe.

 

Quando terminámos de descer a Cobra, a malta parou toda ao pé da Jibóia, como que a dizer: Não nos enganas! É para aqui que tu vais não é? Mas eles estavam enganados e o caminho era mesmo pela Baixa de Palmela em direcção ao Parque de Merendas de São Paulo.

A seguir ao parque seguimos pelo trilho até à Estrada das Machadas e uns metros mais à frente cortámos à esquerda e descemos até ao trilho ao pé da vinha.


Depois do trilho chegámos à "Tartaruga" e em condições normais iríamos seguir os passos vagarosos deste réptil, mas hoje a opção foi a de descer até à N10.

Já na N10, mais uma surpresa: Não subimos o antigo caminho romano e continuamos pela estrada nacional até ao entroncamento da esquerda que desce até ao Parque de Merendas da Comenda. Acho que só a partir desta altura o pessoal começou a acreditar que eu não tinha nenhuma carta na manga e que tinha estado sempre a dizer a verdade sobre a "Rota Tenrinha".

Chegámos à Comenda ainda não eram 09h30! A malta ainda nem tinha fome! (quer dizer o Fernando se calhar já tinha porque a esparguete desapareceu num instante, lololol).

Depois fomos até às Palmeiras e seguimos pelos trilhos da várzea da Comenda.

 

Nesta fase encontrámos 3 troncos caídos (da ultima vez que lá tínhamos passado ainda só havia um) felizmente já há alternativas por perto que contornam dois deles, se bem que hoje ainda não as fizemos devido à lama.


 

 Este foi o segundo e maior tronco que tivemos de ultrapassar (e este já o conhecíamos, e é um dos tais que já existe uma alternativa valida). Esqueci-me de tirar uma foto ao primeiro e ao terceiro tronco mas posso-vos dizer que o primeiro está junto aos sobreiros onde os escuteiros costumam acampar (e a alternativa é passar por ali quando eles não estiverem lá acampados). O terceiro e ultimo está imediatamente antes desta zona e para já não encontrei alternativa para contornar este tronco.

Depois das árvores tombadas e de alguma lama lá conseguimos rolar com normalidade em direcção à Capela de São Pedro de Alcube.

 

Saímos da Quinta do Camalhão, atravessámos a N10 e subimos um pouco pela Rua do Alto das Necessidades até à Quinta de Alcube onde tirámos a foto de grupo na cascata.


Antes da foto final ainda houve tempo para praticar um pouco de escalada (este pessoal é muito versátil).


 

Depois das fotos de grupo voltamos a passar a ponte e seguimos para o Vale de Alcube.

 

Rolamos pelo vale a uma velocidade razoável, mas ainda deu para tirar algumas fotos.
 

Estávamos perto do quilometro 30 e era a altura de começarmos a parte mais dura da volta: a subida que passa pelas Oliveiras e logo a seguir a subida pela encosta que separa a Serra de São Francisco da Serra do Louro (estradão antes do "Cai-de-Costas").

 

Esta ultima subida podia ter sido evitada se tivéssemos seguido pelo vale dos Barris, mas quando delineei o percurso achei mais interessante seguirmos por aqui para depois descermos a serra de São Francisco até Cabanas.
  

Chegados a Cabanas e ao alcatrão era a altura do grupo se começar a separar, o Rodrigo como habitualmente ficou na lavagem automática, o André seguiu para a Quinta do Anjo (boa sorte para o exame de amanha!), depois foi o Lino que ficou junto ao "Velho Cangalho" e o resto da malta seguiu em direcção ao Pinhal Novo.

Felizmente hoje não ouve azares nenhuns e a voltinha da treta correu muito bem! A partir da próxima semana, quando as condições meteorológicas o permitirem,  vamos aumentar gradualmente a dificuldade dos percursos para ver se conseguimos melhorar o nosso rendimento.

Até para a semana!


BTTistas de Serviço: André, António, Artur, Carlos, Farinha, Fernando, Jorge, Lino, Luís, Rodrigo e Zé

Distancia percorrida: 48,84 km em 2:40:28

Altura máxima: 209 m
Altura mínima: 12 m
Acumulado de subidas: 1268 m (TrackMaster)
Índice de dificuldade: 627 (TrackMaster)


Temperatura Mínima: 6º C
Temperatura Máxima: 16º C

Dados individuais:

Velocidade Média: 18,2 km/hora
Velocidade Máxima: 48,2 km/hora