segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 24/08/2008 – A vez do Vaquinhas conquistar o Cai-de-Costas, e a minha queda de costas!

Mais um passeio em Agosto, mais uma voltita para descomprimir apenas com três elementos da brigada presentes: O Jorge, o Fernando e eu. Após longa reunião (durou cerca de 20 segundos, lolol) chegámos a conclusão que iríamos fazer o mesmo percurso que tínhamos feito à duas semanas atrás.

Fomos como de costume pela rota dos Moinhos da Serra da Louro em direcção à nossa subida de eleição: O Cai-de-Costas!

Eu a semana passada já tinha avisado que não iria faltar muito tempo para o Fernando conseguir ultrapassar este obstáculo e esta semana conseguiu mesmo! Foram necessárias duas tentativas, na primeira ele ainda esteve mais perto do que na semana passada, mas mesmo no final teve um ligeiro desequilíbrio e teve de desmontar. Mas ele sentiu que estava com força e como tinha falhado por tão pouco, voltou para trás e à segunda tentativa foi por ali fora e só parou lá em cima para esperar por nós. O mais engraçado de tudo é que tal como já tinha acontecido ao Artur ele subiu sem querer com o carreto de 28 quando pensava que levava o de 32 dentes! Só foi pena não ter ficado registado em vídeo (Já temos um vídeo do Jorge, outro do Artur e um meu). Mas não há problema porque tenho a certeza que esta foi apenas a primeira de muitas subidas sem desmontar! (Tens é que me deixar ir primeiro para eu depois te poder filmar, eheheh).

A seguir foi a minha vez de tentar, eu que tenho estado (e ainda estou) meio adoentado, comecei sem fé nenhuma pedalando extremamente devagar e simultaneamente a ver o percurso do Fernando, confesso que estava mais preocupado com o desempenho do Vaquinhas do que propriamente com o meu, mas quando o vi passar a marca da sombra concentrei-me e comecei a pedalar ao meu ritmo e também consegui subir aquilo tudo sem falhas de maior. Posso até dizer que esta foi a vez que menos me custou! (na semana passada atingi as 182 pulsações ontem baixei para as 175).

Só faltava o Jorge também conseguir para termos pela primeira vez todos os "Reumáticos" a superarem este desafio, mas infelizmente as suas pernas ontem não o ajudaram e ele teve de parar. Fica para a próxima! (por sugestão do pessoal agora até já temos um top cai-de-costas, eheheh)

A seguir fomos até à Capela do Alto das Necessidades e depois descemos o veloz alcatrão da Rua do Alto das Necessidades, o Jorge atingiu os 66 km/hora, o Fernando 63,6 e eu 63,0 e foi porque nós travámos muito porque senão ainda tínhamos superado estas marcas.

Depois chegámos à Comenda e pela primeira vez em muitas semanas tivemos mesa para nos sentarmos! O Fernando que estava com um pequeno problema na pedaleira do meio aproveitou a pausa para cravar um pouquinho de óleo ao senhor da roulote e foi durante este período que tivemos a surpresa do dia quando vimos aparecer na Comenda os nossos companheiros Lino e Licínio que juntamente com outro rapaz tinham juntado a Brigada-de-Sarilhos e tinham ido dar umas pedaladas com as bikes de estrada.

Depois de termos colocado a conversa em dia, eles seguiram o alcatrão do Vale da Rasca e nós seguimos os trilhos da várzea da comenda. Foi num destes trilhos que eu dei a queda do dia! Foi naquele trilho que no inverno tem um lago e que temos de subir uma ladeira que eu cai literalmente de costas! Eu explico: Uns segundos antes eu tinha desmontado para não estragar um vídeo ou umas fotografias que uns tipos estavam a fazer e distrai-me com isso e não mudei a transmissão (estava na pedaleira do meio e em quinta velocidade...) e como não levava balanço nenhum não tive força suficiente para conseguir subir a ladeira. Quando vi que não ia conseguir coloquei os pés no chão e tentei segurar a bicicleta o mais que pude, mas á medida que eu ia descendo a ladeira mais difícil era a manobra, e se eu naqueles milésimos de segundo ainda pensei que não ia cair, quando o selim se prendeu aos calções então vi que não havia mesmo nada a fazer e que a queda era inevitável. Felizmente não me aleijei e a bicicleta também não teve estragos de maior, o único problema que identificámos foi no selim que ficou um pouco torcido (foi ali que o peso da bike caiu todo). Mas ontem à tarde já o consegui colocar no sitio e já está outra vez em perfeitas condições!

Seguimos em direcção a Palmela pelo estradão perto do Cai-de-Costas (pulsação máxima atingida neste ponto com 176 pulsações) mas depois decidimos ir pela Quinta do Anjo e fizemos o trilho que desce por um trilho com muitas pedras soltas e que passa pelo canavial perto de um pequeno tanque com agua corrente.

Chegámos à Quinta do Anjo e depois de umas pedaladas moderadas, o Jorge perto da Imeguisa deu-lhe uma coisinha má e começou a pedalar como se não houvesse amanha, eu e o Vaquinhas reagimos e fomos atrás dele mas o homem ontem estava imparável (só faltou mesmo o tri no cai-de-costas) e só mesmo o Vaquinhas "Armstrong da Carregueira" é que se conseguiu colar á sua roda traseira. Eu tive de desistir do Sprint "Reumático" e ficar para trás, porque eles estavam com um ritmo mesmo muito forte e eu devido ao meu estado físico não tinha força para muito mais (com esta pedalada toda qualquer dia já não os apanho nos vídeos reumáticos, lolololol)

Reumáticos de Serviço: Carlos, Fernando e Jorge

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 53,45 em 3:18:58

Temperatura Mínima: 16 ºC

Temperatura Máxima: 36º C

Dados individuais:

Media de Pulsações : 128 p/min.

Pulsação Máxima: 176 p/min. (Registada no estradão antes do Cai-de-Costas)

Velocidade Média: 16,1 km/hora

Velocidade Máxima: 63,0 km/hora (Registada na Rua do Alto das Necessidades)

domingo, 24 de agosto de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 17/08/2008 – A Matança do Borrego!















Antes de mais tenho de dizer que não me ando a dedicar à caça ao borrego, o título de hoje deve-se ao facto de eu ter conseguido pela terceira vez fazer o “Cai-de-Costas” todo de seguida sem meter o pé no chão. E foi mesmo um grande borrego porque foram necessárias muitas semanas e muitas tentativas, incluindo dois quase atropelamentos aos “cameramens” antes de conseguir alcançar esta terceira vez que estava mesmo muito enguiçada! Eu por acaso até nem estava muito confiante porque como estou de ferias e só tenho pedalado aos domingos pensei que iria voltar a ter a falta de pernas que tive a semana passada. Mas não, desta vez correu tudo bem e até pareceu fácil fazer a subida! Acho que o segredo foi o golito de Powerade de reserva de 2005 que eu bebi antes de iniciar! Eheheheh

Mas deixemos lá os borregos e vamos lá fazer o rescaldo do passeio! Desta vez o nosso pelotão voltou a ser pequeno, apenas quatro elementos, mas todos cheios de vontade de dar umas pedaladas valentes.

Iniciámos o percurso no sítio do costume, na Rua Helena Cardoso a caminho da rota dos moinhos, e como já é tradição voltamos a ver o senhor que tal como nós também vem todos os domingos para a serra passear mais o seu cãozito preto e branco. Depois fomos para o “Cai-de-Costas”, o Vaquinhas foi o primeiro a tentar, mas desequilibrou-se muito cedo e voltou para trás, depois fui eu e como já descrevi anteriormente desta vez consegui subir bem. A seguir foi a vez do Vaquinhas tentar outra vez, e desta vez faltou mesmo muito pouco para ele conseguir! Ele só se desequilibrou no que eu chamo o segundo ponto crítico (onde a inclinação é mais elevada), mas tenho a sensação que não há-de faltar muito para ele também conseguir superar este desafio. A seguir foi a vez do Abel se estrear a tentar subir, e como era de esperar cometeu o erro de no primeiro ponto crítico tentar-se desviar da rocha que está cravada no chão. E isso meus amigos é “morte” certa, eu por acaso tinha-lhe dito para ele não se desviar e tentar seguir sempre em linha recta pelo trilho da esquerda, mas uma coisa é falar outra coisa e fazer e sendo a primeira vez era muito difícil chegar ali e conseguir fazer aquilo tudo de seguida. Depois foi a vez do Jorge que é um dos nossos melhores trepadores, mas ele estava com uma dor muscular numa das pernas e isso notou-se quando ele chegou ao tal ponto mais íngreme e se desequilibrou.

Depois seguimos até à capela do Alto das Necessidades, passamos a N10 e seguimos até ao moinho do Cuco (esta é umas das paisagens que eu não me canso) depois virámos à esquerda e fizemos a descida pelo estradão que tem muitas valas, areia e entulho. Já lá em baixo não fizemos a subida difícil (principalmente devido à areia), virámos à direita e subimos até à estrada dos picheleiros. Depois atravessámos o alcatrão e fomos pelas quintas de Azeitão (onde descobrimos um campo onde houve um torneio de futebol recentemente) em direcção ao parque de campismo do Barreiro (sim... o parque de campismo do Barreiro é em Azeitão...). Já no parque fizemos a pausa para o lanche e encontramos uma série de BTTistas que tal como nós optaram por fazer o repouso ali. Um deles trazia uma Specialized nova parecida à bike do Jorge mas com suspensão total mas ainda não estava satisfeito e já estava a dizer que ia mudar esta e aquela peça e depois que ia comprar mais isto e aquilo... (aqui só para nós que ninguém nos lê acho que teria sido muito melhor e mais barato comprar a bicicleta já com todos os componentes desejados e não andar agora com trocas e beldrocas... enfim...). Por outro lado apareceu um grupo em que a maioria do pessoal trazia bicicletas de hipermercado! E isso é que é de valor!

Saímos do parque de campismo e tínhamos duas hipóteses: Ou voltávamos para trás e íamos apanhar a estrada dos picheleiros ou seguíamos o estradão que vai até aos Casais da Serra. Optámos pela segunda hipótese mas regressámos pelo trilho do Chico das Saias, onde aproveitei para cortar mais duas ou três silvas que estavam a atrapalhar o caminho (e ainda precisa de mais um desbaste!). Na parte final do trilho, na descida das valas, os heróis foram o Fernando e o Abel que fizeram tudo montados (eu e o Jorge somos mais medrosos e fazemos sempre aquilo a butes). Chegámos novamente aos picheleiros e seguimos em direcção à N10, depois atravessamos a Rua do Alto das Necessidades e seguimos pelo trilho. Depois no cruzamento virámos à esquerda e subimos até ao outro cruzamento que nós habitualmente fazemos quando vimos do trilho do portão. Desta vez seguimos em frente e fomos explorar um caminho novo (para nós) e que está aprovadíssimo! É bem melhor do que subir o alcatrão da Rua do Alto das Necessidades! Depois subimos a frigorifica e quando chegámos ao vale dos barris virámos à esquerda para subirmos o estradão “vizinho” do Cai-de-Costas. A seguir aumentámos significativamente o ritmo da pedalada e seguimos o caminho habitual pela rota do vinho até chegarmos novamente à Rua Helena Cardoso.

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 54, 93 (menos 20 para o Abel) em 3:23:19

Temperatura Mínima: 17 ºC

Temperatura Máxima: 36º C

Dados individuais:

Media de Pulsações : 135 p/min.

Pulsação Máxima: 182 p/min. (Registada no Cai-de-Costas)

Velocidade Média: 16,2 km/hora

Velocidade Máxima: 53,0 km/hora


terça-feira, 12 de agosto de 2008

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Rescaldo – Passeio BTT de 10/08/2008 – O Bis do Jorge e o Regresso em força do Lance Armstrong da Carregueira!


Desta vez só três "reumáticos" compareceram para mais um passeio pela Arrábida, o que não deixa de ser natural, não nos podemos esquecer que estamos em Agosto! O trio foi composto por mim, pelo Fernando e pelo Jorge.

Fomos como habitualmente pelos Moinhos da Serra do Louro (esta parte raramente muda!) até ao Cai-de-Costas. O Jorge que tinha subido a semana passada pela primeira vez sem por o pé no chão, voltou a repetir o feito e eu e o Fernando voltámos a chumbar no exame! Pela primeira vez não consegui fazer a subida por falta de pernas! Tentei subir quatro vezes e não consegui! e cada vez que tentava piores resultados conseguia! (ai as férias... mas sabem tão bem! que se lixe a falta de pernas, lololol). No domingo podia lá estar o dia todo que não conseguia subir aquilo de maneira nenhuma porque os desequilíbrios eram sempre provocados pela falta de força nas pernas e não por falhas técnicas (é nestas alturas que um carreto com 34 dentes faz falta!).

Lá continuámos e desta vez quando chegámos a N10 fomos directamente até à comenda descendo a Rua do Alto das Necessidades. E meus amigos, nesta descida consegue-se atingir velocidades alucinantes, principalmente se não tivermos travões, lololoolol. Mas como nós os três temos muito respeitinho pelas descidas fizemos o trajecto a uma velocidade moderada e não passamos dos cinquenta e poucos km/hora.

Chegámos à Comenda e para variar não haviam mesas disponíveis, mas não há problema porque assim aceleramos o lanche e diminuímos o descanso.

Saímos então do parque de merendas e desta vez fomos em direcção à outra margem da ribeira da comenda (já desde o Inverno que eu não pedalava ali). Se da ultima vez que eu lá tinha estado, havia lama até aos joelhos desta vez encontramos areia com fartura! Agora há ali três ou quatro zonas em que a areia torna a nossa passagem extremamente complicada. Mas nada que uns desmontanços não resolvam! A meio caminho também encontramos um pastor mais o seu rebanho (e depois mais à frente ainda encontramos duas ovelhas que também deviam ter vindo de ferias e estavam bastante atrasadas em relação ao pelotão ovino... Resta saber se no final da "etapa" esse "pelotão" se reagrupou ou não... esperemos que sim!!)

Chegámos aos picheleiros e quase a chegar à N10 somos ultrapassados por um senhor já com uma certa idade que via-se que tinha anos de treino, o homem era só pele, osso e músculo! Nós que até esse ponto tínhamos ido em ritmo de passeio, sem nunca puxarmos uns pelos outros, a partir daí arrancámos em força e passados uns segundos já tínhamos ultrapassado o tal homem, depois mantivemos sempre um ritmo bastante elevado e em vez de três passamos a ser quatro porque o tal senhor manteve-se sempre na nossa pedalada. Eu fui sempre na frente e só dei conta que o grupo estava desmembrado no final da subida da "frigorífica" quando comecei a olhar para trás e não via nenhuma cara conhecida. Nessa altura diminui o ritmo da pedalada, porque para alem de já estar muito cansado não me queria afastar do Jorge e do Fernando que ficou com problemas com a transmissão e foi até obrigado a parar a meio da subida. Aí passaram uns três ou quatro ciclistas por mim e segundo os meus companheiros um deles era o tal senhor que se mantinha fresco que nem uma alface acabadinha de apanhar!

Reagrupamos o trio maravilha e subimos o estradão que antecede o Cai-de-costas, depois seguimos o caminho habitual e um pouco mais à frente viramos à esquerda no trilho que vai dar à Quinta do Anjo (Como desta fez ninguem tinha o carro em Palmela, esta pareceu-nos a melhor opção).

Na Quinta do Anjo, mantivemos o bom andamento e para finalizar o passeio realizamos mais um sprint "reumático". Foi um sprint muito intenso e bastante interessante, porque eu fiz o arranque inicial, o Jorge respondeu com muita força, andámos muito tempo praticamente lado a lado até que eu consegui descolar! Mas foi só por breves instantes, porque nessa altura o Fernando deu um daqueles arranques que só ele consegue fazer e ultrapassou-me a grande velocidade. Respondi como seria de esperar e fui atras dele, colei-me à roda mas não tive pernas suficientes para o ultrapassar. Depois apareceu uma carroça à nossa frente e o sprint deve de ser interrompido antes da "meta", mas de qualquer forma, com ou sem carroça eu não o conseguia ultrapassar o que só prova que ou eu muito me engano ou o Lance Armstrong da Carregueira está a voltar novamente à sua grande forma!

"Reumáticos" de serviço: Carlos, Fernando e Jorge

Distancia percorrida: 53,72 km