terça-feira, 29 de abril de 2014

Rescaldo - Passeio de BTT de 27/04/2014 - Dia de Festa em São Luís!



Uma vez mais acertámos sem querer no dia em que se realizaram as festas de São Luís! Quando lá chegámos já estava tudo pronto para o bailarico. Bandeiras içadas, musica festiva e bar a funcionar, só faltava mesmo a atracção musical e o rancho folclórico que viriam apenas depois de almoço. Dia também de Trail Run, e é notório o aumento significativo de praticantes desta modalidade aqui no PNA. Cada vez mais se vê pessoas a correr e pelo que andei a cuscar, estavam inscritos nesta prova 91 atletas nos 30 km  e nós passámos por uma grande maioria (O tipo que venceu fez o percurso em 2 horas e 24 minutos - Eu não percebo nada disto mas parece-me um belo tempo. E mesmo quem chegou em ultimo depois de andar/correr 30 km em pouco mais de 5 horas merece a minha consideração).

Voltámos a fazer um vídeo daqueles onde a malta se pode sentar no sofá e ver quase todos os pormenores do nosso passeio (é a bem dizer um vídeo/rescaldo, e eu sei que são 25´, mas é melhor do que ver o Goucha, lolol). Usámos novamente duas câmaras e para isto ficar mesmo bom só faltava mesmo o drone do Afonso a fazer uma filmagem aérea! Isso é que era classe, até parecíamos todos melhores ciclistas, lololol

Ainda tive tempo de fazer uma brincadeira com o Licínio nos bloopers, por isso já sabem que vale a pena, ver até ao fim ;-)

Hoje mostro aqui algumas novidades (e descobri mais uma para a posteridade), porque ao contrário do que muitos pensam ainda há muito por descobrir e muitos trilhos por desbravar (alguns mesmo debaixo dos nossos narizes). 
Há malta que faz todas as semanas o mesmo percurso, que vão e voltam pelo mesmo sitio, e não há nada de mal nisso, não me interpretem mal! Se se divertem assim por mim tudo bem, para mim é que não dá! Por muito que se goste de um trilho, tendo um parque natural tão grande acho muito mais interessante variar e se possível criar sempre novos percursos (os mais de 200 percursos que fiz no GPSies não são coincidencia). Se calhar só sou eu, mas é assim que por vezes dou por mim a passar por trilhos que conheço perfeitamente e a ter aquela sensação de que estou a ver algo novo...  

Se calhar agora víamos o vídeo e continuamos as dissertações mais tarde ;-)



Eu admito que se há coisa de que eu gosto é de descobrir novos caminhos e de os partilhar com os meus amigos e com os poucos leitores que me seguem, e creio que o facto de que quando me iniciei nestas explorações, salvo raras excepções, não ter conseguido encontrar nada nem ninguém disposto a partilhar ou a levantar um pouco que fosse a ponta do véu me fez tentar reverter essa situação. Hoje está tudo diferente, qualquer telemóvel da treta grava os tracks e já há muita gente a partilhar e a divulgar por onde passa e no Strava agora até se consegue ver quem é que desceu ou subiu mais rápido este ou aquele trilho.

O excesso de divulgação pode prejudicar o acesso a alguns trilhos? Sim, é verdade. Mais de 90% do PNA é privado e estamos dependentes da vontade (ou falta dela) dos seus proprietarios para lá podermos continuar a passar. Alguns trilhos foram vedados (ex: Trilho do Tronco), uns foram fechados e posteriormente reabertos (ex: Moinho do Cuco), outros lavrados sem que nada tenha sido plantado ou semeado, noutros foram colocados avisos de propriedade privada, há quem solte os cães, etc, etc, etc. Não há nada a fazer, estamos e estaremos sempre dependentes da sua vontade. Agora se me perguntam se isso é motivo para se esconder por onde se passa, não contar nada a ninguém e voltarmos ao egoísmo do passado a minha resposta é negativa. Este é um blogue altruísta e aqui não há trilhos secretos, quando lá passarmos todos vão saber que o fizemos e que não deixámos nenhum rasto nefasto. Vamos continuar a respeitar os proprietários e o meio ambiente, não só no desporto mas no dia a dia em geral e procurar sempre que possível sensibilizar muitos mais a fazerem o mesmo.

Agora é verdade que vão havendo alguns eventos organizados por entidades com fins lucrativos no PNA, uns com maior ou menor visibilidade, não só no BTT mas também no Trail Run como já aqui referi à pouco. Se estes eventos forem organizados devidamente e por gente competente, recolhendo as autorizações necessárias dos proprietários e de quem gere o PNA, tendo o extremo cuidado de que toda a envolvência fique igual ou melhor do que estava antes do evento (sem fitas, garrafas de agua, embalagens de gel, etc), não vejo nenhum inconveniente nisso. Antes pelo contrário pois promove o turismo desportivo e consequentemente a economia local. 
O problema está quando estes requisitos que referi não são cumpridos e acontece isto:


Isto é que é de lamentar, dar uma volta curtíssima e encher as mochilas de lixo! Ainda estou também para perceber qual é a ideia de ir para a Serra despejar lixo (estores, baldes, sanitas, entulho, etc). Será que não há nenhum contentor por perto de onde saíram todas essas tralhas??? Qual é a ideia? Não percebo!

Ainda na semana passada, a Catarina e eu fomos fazer o reconhecimento da nossa próxima caminhada (que vai trazer algumas novidades para os participantes) e verificámos que uma boa parte do caminho estava marcado (excessivamente no meu entender, mas tudo bem). Na altura fiquei sem saber se o evento já tinha ou não acontecido, mas como as fitas estavam com umas cores tão vivas dei -lhes o beneficio da duvida e quis acreditar que a prova ainda não se teria realizado. Confirmaram-se as suspeitas e o evento realizou-se no Domingo e agora estou curioso por saber que marcas iremos encontrar quando lá passarmos novamente. Espero que nenhumas e se assim for haverá nada mais a acrescentar!

Bem... Isto hoje está a ser cá uma seca! Houve malta que adormeceu a ver o vídeo, outros a ler o primeiro terço do texto, por isso para não dizerem mais mal de mim vou-me deixar de "fait-divers" e passar ao rescaldo propriamente dito. 

Não me vou alongar muito mais porque afinal de contas a maioria da malta já mudou de canal ;-)

A concentração foi junto à rotunda do Ovelheiro da Quinta do Anjo e subimos até ao trilho que apenas tínhamos descoberto a semana passada, mas desta vez em sentido contrário. O Licínio apreciou tanto subir por ali que até desmontou só para ver a paisagem ao pormenor... Fora de brincadeiras, e conforme já tinha dito a semana passada, pode-se seguir por ali em ambos os sentidos, mas a descer é obviamente mais divertido. No entanto se compararmos esta opção a subir, com a do estradão prefiro esta nova sem margem para qualquer duvida.

Seguimos depois para o "Fio-Dental", quase que bati o KOM do Stava, era só fazer menos uns dois minutos e saltava logo para a frente... foi mesmo por uma unha negra! lolol

Aqui encontramos o Clã Paço, António, Ricardo e Zé que mais uma vez optaram por outro tipo de volta e como amigo não empata amigo, cada um seguiu o seu caminho.

Depois subimos por um dos belíssimos trilhos de Alcube (onde agora até já encontrei forma de contornar as valas e os regos iniciais), já lá em cima seguimos pelo trilho, mas apanhamos tanta gente que aquilo mais parecia o IC19 em hora de ponta! Continuámos até ao tanque da quinta do Rego d´Agua onde o Artur, graças à ajuda de um trepador de pé descalço, o Zé, pôde assinar mais uma Cache para a sua colecção.



Quando chegámos ao trilho da Capela de São Luís começamos a ouvir uns motores, primeiro pensámos que fossem motas, mas quando chegámos à Capela percebemos que eram os motores dos geradores que estavam a dar energia à festividades.



Seguimos depois para as Pedreiras, subimos até ao trilho e depois foi sempre a curtir até ao sopé da serra!




Depois da Biovilla, cortámos à esquerda, subimos mais bocado até ao prado e seguimos para o "Single 32" que o Zé ainda não conhecia e que eu tinha a certeza que lhe ia agradar. 


Seguimos depois até à estrada das Machadas e rolámos pelos Barris com destino a Palmela.

Resumindo, posso dizer que foi um percurso muito acessível (quem me acusa de escolher percursos com muitas subidas, não conhece de certeza o organizador do Transarrábida - Eu ao pé dele sou um anjo!!). Fizemos uma média de cerca de 16 km/hora sem grandes stresses porque o dia também não era para isso (eu nem pude tirar o corta-vento por causa da gripe e o Artur estava cansadissimo por causa da brigolagem da véspera!)

Para finalizar este rescaldo falta dizer que o Afonso tem uma mensagem especial de muito carinho de todos nós dentro da sua cache do Pinhal Novo!


E pronto agora sim terminei, até para a semana!

Deixo-vos com o track do percurso:


quarta-feira, 16 de abril de 2014

Rescaldo do passeio de BTT de 13/04/2014 - Outra vez o nevoeiro!!


Mais um fim-de-semana, mais uma volta pela Serra! E outra vez o sacana do nevoeiro a aparecer sem ser convidado!! A malta pitosga como eu nestes dias está sempre tramada porque o raio dos óculos ficam todos molhados, e ou os tiras e não vês nada, ou ficas com eles e nada vês... Mas há coisas bem  mais interessantes para falar, por isso avancemos!!

Esta semana o Afonso emprestou-me a GoPro dele e juntamente com a Drift HD do Zé conseguimos fazer um vídeo bem engraçado e com uma qualidade de imagem bem superior ao habitual (os "artistas" são os mesmos do costume, por isso não esperem grandes malabarismos, lolol).

Por isso e antes que se cansem de me ler cá vai o vídeo desta semana!


Agora o trajecto:

A primeira subida digna desse nome do dia foi a da Escudeira, que pelos vistos o Licínio não se lembrava de alguma vez a ter feito, o nevoeiro aqui ajudou-o porque ele não fazia ideia de onde e quando é que a subida terminava ;)

Descemos depois pelo trilho até ao sopé da Serra de São Luís e subimos até à Capela:


Pausa para o Artur controlar os "diabretes" e siga novamente para os trilhos, desta vez até ao estradão da Quinta do Rego d´Água. 

Contornámos a "piscina" e seguimos pelo trilho paralelo ao do tanque:



 
 



 

Depois do trilho chegamos à N10, rolámos uns metros nela e subimos até à Cascata da Quinta de Alcube:


Subimos depois pelo "Trilho das Colmeias", em silencio para não acordar as nossas amigas, e seguimos até ao Trilho do Mestre:


Era agora a altura de subir até às Oliveiras e nos despedirmos do Zé "Carrasco" Pereira que tinha de se despachar para o almoço de familia.

Estavamos agora num impasse, porque o Licinio não queria subir a encosta até ao largo do "Cai-de-Costas", eu não estava com muita vontade de ir até à Capela das Necessidades e creio que ninguém queria seguir pelos Barris até Palmela. 

Eis então que o Artur dá a sugestão de subir pelo "Fio-dental", coisa que eu nunca tinha feito, e que todos aceitámos de bom grado.

Já me tinham dito várias vezes, mas não fazia ideia que era tão tão fácil subir por ali! O unico senão é a malta que se pode encontrar a descer! Mas aquela hora o trafego já era bem menor e felizmente não nos cruzámos com ninguém.

Já lá em cima aproveitei a oportunidade e fui espreitar a famosa rede que foi colocada no "Trilho do Tronco":


Lá falta de placas não tem!! Resta saber se o terreno foi vendido, ou se simplesmente o dono resolveu vedar aquele pedaço só porque sim...

Mas como o que não falta por ali são alternativas, resolvemos ir cuscar um trilho, perto da zona do pomar, que ainda desconheciamos e que fez parte do circuito da Taska 2013 e que já tinha referenciado na minha lista de explorações desde essa data.

Mais um que ficou aprovadissimo (ver no video), pena ser curto, mas fica a ser mais uma solução para quando se passar naquela zona (nos dois sentidos).

Já na zona da Quinta do Anjo, e como ainda tinhamos tempo, descemos até ao charco para ver se encontravamos uma cache que o Artur tinha curiosidade, mas apesar de estarmos a cerca de 100 mt da dita, ele ficou sem bateria no telemovel e ainda não foi desta que ele a conseguiu encontrar! Fica para a próxima ;-)

E como estavamos numa de explorar ainda descobrimos mais uns caminhos naquela zona, e ainda ficaram mais outros por explorar ;) [disto é que eu gosto]


Para a semana vem aí a Pascoa e por isso não volta aqui por estes lados!

E pronto, deixo-vos com o track do nosso passeio (44 km - média de 16,5 km/hora):




terça-feira, 8 de abril de 2014

Rescaldo - Passeio de BTT de 06/04/2014 - Pedreiras na bruma!


Este domingo fomos até às Pedreiras de Sesimbra, e não fomos sozinhos porque o Lino me disse que os meus vizinhos dos "Rasga-Trilhos" também queriam ir conhecer a famosa (não pelos melhores motivos) pedreira. E assim foi, eles precisavam de guias e como nós conhecíamos bem o caminho e juntou-se o útil ao agradável e lá fomos.

Como entre nós havia ritmos muito distintos, e para ganhar algum tempo, optámos numa primeira fase por seguir em asfalto até Azeitão.

Antes do Centro Ambiental do Alambre, virámos à direita e deixámos o alcatrão:










Subimos até à Aldeia da Portela:


e seguimos até à estrada de Calhariz:








Era agora a hora de seguir até às Pedreiras!

Quando lá chegámos estava um forte nevoeiro o que até acabou por ser positivo, porque assim quem não conhecia não via o tamanho da subida até à "varanda" e assim não sofreram antecipadamente, ehehe.

A mim a subida até nem correu mal, fez-se bem porque o piso até nem estava muito mau, mas tenho a noção que daqui para a frente, quando o piso secar vai ser muito mais complicado.

Esta foi a única vez que cheguei 1º e que pude apanhar o Zé "Carrasco" Pereira!!
Depois da pausa, e logo ao pé da varanda, seguimos por um trilho que eu ainda só conhecia parcialmente e que recomendo vivamente quando o tempo estiver menos húmido. No domingo, devido à humidade as rochas estavam muito escorregadias, mas mesmo assim deu para reconhecer o potencial do trilho (e talvez em sentido contrario seja ainda melhor).

Como já não tínhamos muito tempo, e com muita pena minha, passamos ao lado do "Trilho da Caverna" e seguimos directamente até à Aldeia de Pedreiras.

Aqui o nevoeiro já tinha levantado e aproveitámos para tirar a foto de grupo:


Dali seguimos até aos Casais da Serra, e continuámos mais uns instantes pelos trilhos do Alambre e só voltámos ao alcatrão a seguir ao parque de merendas.

A partir daqui não há muito mais a dizer, e restava regressar o mais depressa possível a casa!

No final cheguei a casa com 70 km feitos (média de 18,5) e no compto geral apesar de ter havido quem não tivesse apreciado o passeio, creio que a grande maioria dos presentes gostou e não se importou com as subidas nem com as pedras, porque afinal de contas todos sabiam que iam a uma zona de pedreiras e que obviamente não iriam rolar apenas em alcatrão ou em terra batida. O BTT é isto mesmo! Subidas, descidas, trilhos mais ou menos técnicos, pedras, rochas, calhaus, etc, etc, etc!! E é disto que nós gostamos! Quem não gostou para a próxima já sabe, dedica-se ao ciclismo de estrada ou ao cicloturismo ;-)