segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Rescaldo – Passeio BTT de 01/11/2009 - O upgrade ao percurso do passeio das Vindimas de 2009 e o Regresso do Lino


Esta semana seguimos a sugestão do Jorge, que estreava a sua nova bicicleta "epica" e fizemos uma volta muito idêntica ao passeio da Festa das Vindimas de Palmela deste ano, só não foi igual porque eu sugeri fazermos duas pequenas alterações que na minha opinião melhorariam a qualidade do percurso. 

Subimos a Serra do Louro, regressámos aos Moinhos, depois do "S" seguimos pelo trilho de cima e descobrimos que já dá para passar novamente no terreno antes do pomar que tinha sido lavrado (o trilho até está melhor do que antes!), a seguir descemos o "Fio-Dental", e continuámos a descer até ao Vale de Alcube, depois seguimos uns metros pelo alcatrão da estrada do Alto das Necessidades e antes da N10 virámos à esquerda em direcção à subida das "2 Cerejas".







Já não subíamos por ali há algum tempo, mas para compensar temos passado muitas vezes em sentido contrario (porque será? lolol), mas com maior ou menor dificuldade todos estivemos à altura do acontecimento.





Depois de "comermos" as duas cerejas seguimos pelo trilho que vai dar à entrada da quinta. Aqui estava à espera do tão famoso trilho novo que os nossos "internacionais" tinham comentado e por isso deixei a malta que sabia o caminho ir à frente e fiquei expectante para trás. À medida que íamos avançando, mais intrigado eu ficava porque não estava a ver nada de novo e o trilho estava quase a acabar... acabámos por sair da Quinta, subimos pela direita e novidades nem vê-las... Resumindo: O Jorge e o Artur são distraídos à brava e já não se lembravam que já lá tinham passado (conforme prometi, se quiserem refrescar a vossa memoria podem clicar aqui para lerem o rescaldo de quando passámos lá a subir (track) e aqui quando passámos lá a descer (track).



Depois de sairmos da quinta subimos pela direita e encontrámos uma serie de companheiros do pedal em sentido contrario que obrigou a grande maioria de nós a ter que desmontar e subir um pouco a pé. 


Apanhámos o estradão de gravilha, iniciámos a subida e lá em cima no cruzamento, fizemos a primeira alteração ao percurso original, pois virámos à esquerda para dentro do pinhal em vez de seguir pelo aborrecido estradão.








Depois de sairmos do pinhal, atravessámos uma pequena vala que dá para fazer montado e seguimos o trilho que nos leva até a um outro pinhal (este bem maior). Seguimos uns metros com o pinhal à nossa direita e depois cortámos à esquerda pelo trilho que atravessa o terreno que daqui a uns meses vai estar cheio de cevada (ou trigo, ou outro cereal qualquer).

A seguir veio a segunda alteração ao percurso original e a agora sim a primeira novidade do dia porque em vez de seguirmos pelo estradão que vem do tanque seguimos por um caminho que passa por detrás daquelas quintas todas e que vai dar à Quinta abandonada que tem uma mesa e uns bancos para a malta poder descansar.











Depois da pausa para merecida para lanche (aquela ultima subida tinha deixado o pessoal bastante ofegante) seguimos pelo sempre espectacular trilho que começa nas Oliveiras ao lado da tal mesa e que termina já perto do inicio da subida para as pedreiras da Serra de São Luís. Eu segui atrás do Vaquinhas, mas ele depressa se afastou tal era a velocidade que levava! E eu até nem desci devagar! Mas ao pé dele deveria parecer que ia a pé! (e depois admira-se que não fica nas fotografias, lolol). 

Depois subimos pelo estradão até à estrada de alcatrão, descemos em direcção a Setúbal, para depois subirmos por um trilho inicialmente muito rochoso até ao alcatrão da estrada das Antenas de Palmela, aqui o Jorge teve um pequeno desequilibro e tombou, mas foi uma queda muito ligeira que felizmente não causou nenhum aborrecimento. (Lino: confirma-se que fizemos grande parte deste caminho em sentido contrário, quando ensaiámos a primeira parte da "Castelona", e que apenas a parte inicial foi diferente).







Rolámos uns metros no alcatrão, até que chegámos a uma quinta (que agora não me lembro do nome) que tem um portão que se pode abrir (desde que depois se feche) e que desce até à Ribeira de Corva. Este caminho foi novidade para mim, (e também para o Fernando, para o Luís e para Rodrigo) e estava na expectativa de ver o que iria encontrar. Já me tinham avisado que existiam partes muito técnicas e que era aconselhado fazer algumas a pé. E assim foi, inicialmente não tivemos quaisquer dificuldades, depois apareceram umas valas manhosas (prefiro sempre não arriscar, mas acho que talvez até as conseguisse descer), a seguir continua-se sempre a descer vertiginosamente e antes de chegarmos à ribeira ia-me espalhando ao comprido! Foi nabice minha, porque escolhi o lado errado do trilho, e depois quando tentei corrigir o erro não fui suficientemente hábil para fazer a manobra em condições e não fossem os meus rápidos reflexos tinha mesmo ido ao chão. O Artur e o Rodrigo vinham atrás de mim e viram que me safei mesmo por uma unha negra! (agora digam-me que se eu tivesse os pés presos que agora não estava todo esfolado? Ahpoizé...)


Chegámos à Ribeira de Corva e paisagisticamente falando esta foi a parte que eu menos gostei do percurso, mas pelos visto fui o único porque havia quem quisesse que a fotografia de grupo fosse tirada ali naquele cenário ao pé de uma árvore caída ou entre os muitos canaviais que nos circundavam. Optámos por seguir o nosso caminho e assim que saímos dali a paisagem melhorou significativamente e passados uns metros, a seguir aos alvos do campo de tiro tirámos a fotografia de grupo do dia (ainda tive quase um minuto a tentar descobrir qual era a erva que teimava em ficar em frente à lente da maquina, lolol)









Depois subimos um pouco até ao vale dos Barris, passámos o salão de chá e seguimos em direcção à "Lagartixa" com o objectivo de subir a estada da "Cobra" [não fizemos o track da bicharada, mas tivemos bichos na mesma]. 


Quando começamos a subida da "Cobra", depressa se viu quem é que ainda tinha pernas e quem já estava mais para lá do que para cá. O Artur que é especialista nesta subida estava cheio de força (as más línguas dizem que era efeito do Gel da Gold Nutricion eu sou de outra opinião e acho que é mesmo dos treinos que ele tem feito) e arrancou com muita vontade por ali a cima, eu fui atrás dele e seguimos isolados durante quase toda a subida, íamos puxando um pelo outro, e chegámos a ter uma vantagem confortável do Fernando que vinha uns metros atrás. Mas o ritmo que levávamos era demasiado forte para a minha forma actual (eu seguia em 32x21) e no ultimo terço da subida as pernas e as pulsações, que andavam à volta dos 180/190 p/min., avisaram-me que era melhor reduzir um bocado o ritmo. O Artur também já estava algo fatigado e também reduziu o que levou a que o Vaquinhas se aproximasse e que nos ultrapassasse nos últimos metros da subida. O Artur ainda tentou reagir, mas foi escusado porque o nosso "Armstrong" estava mais fresco e mostrou que está a caminhar para a grande forma (e quando tiver o quadro novo montado até pode formatar um pc enquanto espera pela malta, lololol). Uma nota final para a prestação do Rodrigo que não teve receio de enfrentar a "Cobra" e conseguiu subir sempre montado, coisa que ele à poucas semanas não imaginava conseguir!

Em resumo: Bom passeio que apesar de não ser muito longo, obrigou a malta a puxar pelo "cabedal" (principalmente na cobra), com algumas novidades e cenários novos, alguns muito belos que merecem sem duvida mais visitas!


"Brigadeiros" de Serviço: Artur, Carlos, Fernando, Jorge, Lino, Luís e Rodrigo (Há muito tempo que não tínhamos tantos brigadeiros juntos!!)

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 49,30 km em 3:15:11 (menos 20 km para o Rodrigo e o Fernando)

Temperatura Mínima: 20 ºC (parecia que estávamos no verão!)
Temperatura Máxima: 25 ºC

Dados individuais:

Media de Pulsações: 144 p/min.
Pulsação Máxima: 195 p/min.

Velocidade Média: 15,10 km/hora
Velocidade Máxima: 56,20 km/hora








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