terça-feira, 10 de novembro de 2009

Rescaldo – Passeio BTT de 08/11/2009 - Pedreiras da Serra de São Luís

Este domingo iniciámos a nossa volta pela Arrábida pela descida de Palmela para o Vale dos Barris, depois de rolarmos uns quilómetros pelo enfadonho e esburacado alcatrão dos Barris, chegámos à VBBikes (O Vítor estava cá fora na conversa) e cortámos à direita de forma a subirmos a sempre "agradável" subida da Escudeira. Esta é daquelas subidas que quando se está numa forma razoável até nem custa muito a fazer (agora se tiverem muito enferrujados a musica é outra!). O Rodrigo e o André ainda nunca a tinham subido, mas aguentaram-se bem e o André até chegou lá a cima em 3º lugar!

Depois seguimos uns metros por alcatrão e ao pé da casa em ruínas descemos pelo veloz trilho da "Cevada" [enquanto eu não souber o nome "oficial" do trilho fica baptizado assim].


A seguir veio a subida das felizmente extintas pedreiras da Serra de São Luís (só é pena as entidades competentes não se lembrarem de fazer uma reconversão paisagística de toda aquela zona). Como a malta até está a começar a subir de forma, conseguimos subir sempre montados até lá a cima! (Um dia destes quando for treinar sozinho tenho que ver se consigo subir mesmo até ao posto de vigia sem pôr o pé no chão).

Depois descemos a "Tartaruga" e depois da cancela fomos fazer a primeira investigação do dia. Eu previa que o trilho ia ser fechado e com muita vegetação, daqueles onde todos gostam de passar, só me faltava saber como era o piso. O inicio do caminho é bom, mas depois começaram a aparecer as valas e os regos abertos pela chuva que nos impossibilitaram de seguir montados mais de metade do trilho. Eu ainda dei um tombo em câmara lenta, daqueles que se cai quando se está parado e não se consegue por o pé em chão firme, mas não houve azares e isso é o que mais importa.


 

Depois da caminhada pelo novo caminho, fomos surpreendidos pela destruição da entrada de um trilho que já conhecíamos e que íamos fazer a seguir. O terreno tinha sido lavrado recentemente e por respeito ao proprietário decidimos não passar por ali. E como a alternativa era simples não valia a pena arriscar problemas.

Seguimos pela estrada de terra batida e chegámos à N10, passámos pelo Restaurante "Zé do Nabo" e cortámos à esquerda em direcção à estrada romana do viso. Passámos ao lado das antigas instalações da oficina da Volvo e depois em vez de seguirmos pelo caminho romano, fomos fazer a segunda investigação do dia que se revelou bem mais positiva do que a primeira. Esta alternativa revelou-se bastante interessante e curiosamente o piso do deste caminho também é numa calçada romana, mas como é consideravelmente mais curta torna-se mais fácil do que a outra.

Depois seguimos em direcção à Comenda, e passámos no sitio onde o António teve uma daquelas quedas parvas e onde ele se magoou no braço. E se da outra vez tínhamos voltado para trás ali naquele sitio porque queríamos ir ao Forte de São Filipe, ontem pudemos continuar por ali e descobrir mais um caminho que certamente vamos voltar a fazer.

Chegámos ao "largo do saldanha", e desta vez optámos por subir pelo caminho à nossa esquerda que nos proporcionou uma vista fantástica pela península de Tróia. Curiosamente quando lá chegámos o céu ficou muito nublado e a fotografia de grupo não ficou grande coisa! (mas tendo em conta que eu tive de colocar a maquina num alto e não conseguia ver o que a lente iria captar até nem ficou assim tão má)





Depois das fotografias, o caminho era sempre a descer e algumas partes com uma inclinação algo acentuada mas que dava para se fazer em segurança. O Rodrigo que ainda não tem muita confiança nos pneus da hardrock atrasou-se um pouco e perdeu-se do resto do pessoal. Como nós nunca abandonamos ninguém o Artur prontificou-se para voltar para trás e ir à procura dele. Foi também uma boa oportunidade para ele testar a "Epic" do Jorge numa subida porreira.



Quando o Artur chegou ao cimo da subida, vimos o Rodrigo a vir de outro lado! Foi engraçado porque apesar de ele estar perdido ia ouvindo as nossas vozes e conseguiu descobrir um outro caminho alternativo que o trouxe novamente para junto de nós.

Era a vez do Artur voltar a descer, e juntar-se ao grupo para seguirmos para a pausa para o lanche.



Optámos por não ir ao parque de merendas e lanchámos num dos meus lugares favoritos da Comenda, local esse que é usado diversas vezes pelos escuteiros para o acampar.
Enquanto lanchávamos encontrámos O Vítor Reis e mais algumas "Lebres do Sado", que como habitualmente treinam por aquelas zonas.




A seguir à pausa seguimos em direcção da Quinta do Esteval e fizemos pela primeira vez este caminho em sentido inverso. Não foi surpresa para ninguém a quantidade de colegas do pedal que rolavam por ali aquela hora, mas apesar de sermos obrigados a parar aqui e ali lá conseguimos ir avançado por entre o tráfego!


Subimos até à Capela de São Pedro de Alcube, passámos pela Quinta do Camalhão e foi curioso ver a beleza da Serra de São Luís ali daquele ângulo o que é engraçado é nós passamos ali tantas vezes em sentido contrário e nunca termos contemplado a Serra ali daquele prisma.

Saímos da Quinta, atravessámos a novamente a N10 e subimos uns metros pelo alcatrão da rua do alto das necessidades, depois seguimos pelo atalho da direita e seguimos pelo sempre aprazível trilho que vai dar ao vale de alcube e que no ano passado tinha sido lavrado (pode ser que o gajo este ano não se lembre).

Depois do Vale de Alcube subimos até aos Barris e daí subimos para a Serra do Louro. O Rodrigo nesta fase conseguiu fazer algo que ainda não tinha conseguido fazer desde que se juntou ao nosso grupo que foi fazer estas subidas todas montado e sem parar! É certo que quando chegou lá a cima bebeu uma garrafa inteira de Powerade, mas todas as gotas foram bem merecidas, pelo esforço e força de vontade que ele demonstrou! O André também subiu sempre montado e provou que não sabe só descer e que se continuar a treinar as subidas pode melhorar bastante! (e o facto de o maior carreto dele ser um 28 também lhe dá um treino valente e não o deixa acomodar nos 34 e nos 32).



A seguir à sempre difícil subida até à Serra do Louro, seguimos pelo caminho habitual e encontrámos um grupo de caminhantes já com alguma idade que alegremente passeavam com os seus netos por ali. Quem ficou retido no meio deles foi o Artur que teve alguma dificuldade em se desenvencilhar dos velhotes e atrasou-se um pouco.
 

Ao pé da casa em ruínas, cortámos à esquerda e optamos por seguir pelo trilho que vai dar à Quinta abandonada.



Para variar um pouco, antes de iniciarmos o trilho voltámos a encontrar um terreno lavrado! Este até já estava semeado, mas como já existia um carreiro feito por entre a semeadura optámos por passar na mesma!

Quando chegámos ao trilho, mais uma desilusão... Encontrámos uma árvore caída bem no inicio do trilho, que nos obrigou a contornar-la com a bike às costas! Ainda pensámos que tinha sido malvadez do dono do terreno, mas mais ao perto pudemos verificar que o galho tinha apodrecido e tinha caído por causas naturais. Descemos o trilho e lá mais à frente encontrámos outro galho partido no meio do caminho! Este é bem mais pequeno, mas obrigou-nos a desmontar pela segunda vez num curto espaço de tempo (da próxima vez que lá passar tenho que levar uma tesoura da poda para ver se o corto).





Estávamos a chegar a Cabanas e pouco mais há a contar, resta dizer que como habitualmente nos divertimos imenso e que foi um bom treino apesar da média de velocidade ter sido relativamente baixa.


BTTistas de Serviço: André, Artur, Carlos, Jorge, Rodrigo

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 49,57 km em 3:26:35 (menos 20 km para o Rodrigo)

Temperatura Mínima: 17 ºC
Temperatura Máxima: 20 ºC

Dados individuais:

Media de Pulsações: 140 p/min.
Pulsação Máxima: 188 p/min.

Velocidade Média: 14,30 km/hora
Velocidade Máxima: 45,40 km/hora





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