Por isso começamos a incursão pelo Parque Natural da Arrábida, descendo de Palmela até ao Vale dos Barris e seguimos até ao Alto das Necessidades, infelizmente tenho de referir que só neste caminho contei 9 Fitas penduradas da Maratona da Tasca do Xico, que se realizou no dia 15/11. E tendo em conta a imensidão de fitas que vi no caminho até ao Restaurante "A Charrua" não me custa a acreditar que nada foi feito no que concerne à limpeza das marcações.
Pelo que li nos fóruns e pelo o que o Jorge e o Artur me contaram, a prova correu muito bem e esteve muito bem organizada, mas eles têm que se lembrar que a organização de um evento deste género não termina quando o ultimo bttista corta a meta, e que a limpeza da Serra é tão ou mais importante do que todos os outros aspectos organizativos! Por isso fiquei um pouco desiludido por ontem, passados 8 dias da realização da prova as marcações ainda estarem por lá... Só espero que eles corrijam este aspecto o mais depressa possível, e que não façam como os tipos da Maratona de Setúbal que não se importaram minimamente com a limpeza da Serra e quiseram empurrar esse trabalho para quem ingloriamente os chamou à atenção (sim porque muitas das fitas amarelas e pretas da maratona de 09/08/2009 ainda lá estão e podem ter a certeza que não vou ser eu tira-las). E depois admiram-se que qualquer dia sejamos todos proibidos de entrar nos parques naturais e que sejamos obrigados a fazer estrada...
Voltando a nossa volta, a seguir à Capela das Necessidades, atravessámos a N10 e seguimos pelas traseiras da garagem dos autocarros em direcção à Quinta da Califórnia, contornámos a rotunda e seguimos uns metros em alcatrão até ao primeiro entroncamento. Virámos à esquerda e apanhamos a estrada de terra batida que sobe até às traseiras da Quinta do Alto da Madalena. Continuámos sempre por ali e no entroncamento seguinte cortámos à direita em direcção ao primeiro trilho novo do dia. A investigação deste trilho estava nos meus pendentes desde o tempo da "Reumatona" mas por este ou por aquele motivo nunca mais se proporcionou passarmos por ali. Em boa hora me lembrei de o fazer porque este trilho é muito melhor do que o outro que nós antigamente fazíamos (eu pelo menos gostei mais!).
Chegamos a Azeitão e a seguir à fonte, voltámos a cortar à esquerda e subimos até à falésia, depois seguimos até à zona onde o Paulo à uns meses atrás partiu o escafoide, mas em vez de seguirmos o caminho habitual descemos por um outro caminho que apesar de também ter sido feito a pé nos pareceu ser muito menos perigoso.
Neste caminho encontrámos imensos cogumelos, cada um maior que o outro, é pena poderem ser venenosos! Como nós percebemos tanto de cogumelos selvagens como de física quântica a única coisa que pudemos fazer foi tirar umas fotos para recordação (e como a maquina não se estragou se calhar nem eram assim tão venenosos, lolololol)
Depois seguimos até ao parque de merendas do Alambre e quando lá chegámos descobri que me tinha esquecido do meu lanche! Mas o Artur como é um gajo porreiro deu-me metade da sandes mista e deu para reabastecer as energias. Nesta altura já estava o pessoal do Núcleo de BTT de Vila Fresca de Azeitão a preparar grelhados e castanhas assadas para o pessoal que estava a fazer o "Passeio dos Sabores" ir fazer o seu reabastecimento. O Jorge ainda queria ver se papava uma entremeada, mas eles só lá iriam passar por volta das 11h30 e não havia mesmo hipótese de sair dali com a barriga mais composta.
Seguimos pelo Vale do Alambre, e fomos descobrir mais um dos inúmeros caminhos que há por ali! Era uma subida muito parecida à que nós habitualmente fazemos e como a paisagem é tão idêntica até parecia que já lá tínhamos passado mais vezes. A diferença é que esta tem uns regos mas nada que não dê para fazer montado.
Depois seguimos em direcção ao parque de campismo dos picheleiros, e se não tínhamos podido comer nem os cogumelos nem as entremeadas do pessoal de Vila Fresca tivemos que nos vingar e comer os belíssimos medronhos que encontrávamos pelo caminho!
Depois passámos pelo entroncamento que segue para o trilho do Chico-das-Saias" e a seguir enfiamos-nos pelo trilho que surge logo a seguir e que sobe ligeiramente uns metros e depois desce-se vertiginosamente até ao caminho normal que vai ter ao parque. O problema é que o piso nessa descida estava um bocado enlameado, eu ainda patinei um bocado, mas consegui controlar a bicicleta (acho que o que me salvou de dar um trambolhão foram mesmo os pneus de enduro), quem não teve a mesma sorte foi o Jorge que para se livrar de um rego mais enlameado se desviou tanto para a direita que foi "rasteirado" por um dos arbustos que ali estava, e foi mesmo comprovar se o terreno ali era ou não fofinho, ehehehe. O que vale é o Artur estava ali bem perto e prontamente desmontou para mostrar um cartão amarelo ao arbusto que fez a falta! (foi por isso que tu desmontaste não foi? lolol)
Depois de passarmos pelo parque de campismo (há muito tempo que não passamos ali neste sentido) seguimos até aos picheleiros e depois até à N10.Seguimos pelo Vale do Alambre, e fomos descobrir mais um dos inúmeros caminhos que há por ali! Era uma subida muito parecida à que nós habitualmente fazemos e como a paisagem é tão idêntica até parecia que já lá tínhamos passado mais vezes. A diferença é que esta tem uns regos mas nada que não dê para fazer montado.
Depois seguimos em direcção ao parque de campismo dos picheleiros, e se não tínhamos podido comer nem os cogumelos nem as entremeadas do pessoal de Vila Fresca tivemos que nos vingar e comer os belíssimos medronhos que encontrávamos pelo caminho!
Atravessámos a N10, seguimos pelo trilho das canas, que agora está muito bom, porque alguma alma caridosa andou por lá a cortar as canas mais próximas da rede e seguimos pelo alcatrão da Rua do Alto das Necessidades.
Antes da Quinta de Alcube cortámos à direita e seguimos sempre pelo Vale de Alcube até aos Barris. Esta parte do percurso foi feita a um ritmo alucinante, acho que não andávamos ali aquela velocidade desde a vez em que não queríamos ser ultrapassados por aquele cota!
Chegámos ao Vale dos Barris e como não temos o habito de deixar ninguém para trás tivemos de reduzir um pouco o ritmo porque o André nesta fase já estava a sentir algumas dificuldades. Como a subida até à Serra do Louro estava intransitável tivemos que optar por subir o esburacado alcatrão até Palmela e repetir esta parte do percurso. Nesta subida o Artur demonstrou estar em excelente forma física, (eu nunca o vi a andar tanto!) e houve mesmo uma altura em que pensei que já não o conseguiria apanhar! Mas como quem vai atrás tem sempre um maior estimulo lá fui atrás dele e ultrapassei-o já no ultimo terço da subida, conseguindo assim "ganhar" outra vez o prémio da montanha, lolol (Mas não foi nada fácil!!)
Para terminar tenho que referir que o André por ter participado connosco em três passeios ganhou o direito a entrar no "Quadro de Honra" aqui do nosso blogue e tem já a sua fotografia personalizada.
Para a semana há mais!
BTTistas de Serviço: André, Artur, Carlos e Jorge
Dados de grupo:
Distancia percorrida: 60,65 km em 3:39:51 (menos 20 km para o André)
Temperatura Mínima: 11 ºC
Temperatura Máxima: 18 ºC
Dados individuais:
Media de Pulsações: 143 p/min.
Pulsação Máxima: 201 p/min.
Velocidade Média: 16,50 km/hora
Velocidade Máxima: 52,00 km/hora
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