E lá fizemos mais um passeio pedestre, e conforme tinha sido prometido fizemos muitas subidas (muitas subidas mesmo!)
Deixámos o carro em Palmela, junto à paragem dos autocarros, e descemos o vale dos Barris, virá-mos à esquerda para a estrada da "Lagartixa" que vai até à Baixa de Palmela, depois começamos a subir até às antenas, e que subida... pelo meio encontrámos mais um grupo de caminhantes (deviam ser uns 6) e lá tivemos que os ultrapassar porque o nosso ritmo era bem superior ao deles. Chegámos às antenas e tínhamos duas hipóteses: ou seguíamos a estrada alcatroada em direcção ao Moinho da Pascoa, ou descíamos um trilho e íamos descobrir mais novos caminhos, optamos por esta segunda hipótese e lá fomos nós (curiosamente o grupo de caminhantes que nós encontramos também foi por ali, resta saber se foram simplesmente atrás de nós ou se sabiam no que se estavam a meter...). Descemos o trilho e quando acabámos vimos a subida que nos esperava... digamos que era fraquinha... muito fraquinha mesmo... aí já não encontrávamos rasto de pneus de bike, mas para compensar tínhamos rasto de ferraduras (resta saber de eram de cavalos ou de burros). Por falar em burros, resta dizer que quando acabamos o trilho e chegamos outra vez ao alcatrão, estávamos relativamente perto outra vez das antenas! Lá seguimos em direcção ao Moinho da Pascoa, depois descemos pelo sitio onde havia um trilho que ia até às pedreiras da Serra de São Luís (o trilho agora está todo lavrado, mas o pessoal das bikes já se encarregou de passar por lá e já se começa a notar outra vez o caminho). Subimos até às pedreiras e fomos em direcção da Igreja de São Luís da Serra. O trilho é muito bonito, mas é estreito e de difícil passagem nas bikes, uma coisa é certa: o pessoal passa lá! Mas de certeza que chega ao fim cheio de arranhadelas. Quando começa a alargar, há lá uma descida muito perigosa onde o pessoal colocou uma placa a avisar do perigo e não é caso para menos! Se se for de bike aí é mesmo sitio para desmontar (no outro dia vi um vídeo de um tipo a subir aquilo com muita classe, eu sei quem é não era capaz de o fazer, mas não me acuso...). Almoçamos no parque de merendas ao pé da igreja e a seguir lá fomos até ao tanque, quando lá chegámos resolvemos investigar o trilho à esquerda do tal tanque, andámos, andámos, andámos e reparamos que o trilho ia sair muito perto da N10, como isso não nos interessava mesmo nada, resolvemos voltar um pouquito para trás (comer mais uns medronhos) e seguir um trilho que estava perto de outro tanque mais pequeno e que estava cheio de agua. Esse trilho era a descer e nós já sabemos que no meio da serra se se desce mais cedo ou mais tarde temos que começar a subir. E assim foi, e que subida... subimos, subimos, subimos, voltámos a subir, e subimos outra vez! (havia rodados de pneus, por isso calculo que o pessoal do downhill seja frequentador daquele sitio). Quando finalmente acabou a subida, podíamos ver lá do alto a Serra do Formosinho) depois seguimos até à primeira parte do trilho das raízes, que agora está cortado
ao meio por um corta-fogos de gravilha, depois lá encontrámos a segunda parte do trilho das raízes (ver imagem) e lá fomos nós por aí a baixo. A partir daqui já não houve mais novidades, agora eram só caminhos já antes "navegados" e mais subidas! subimos até ao vale dos barris (encontramos 3 cavaleiros a darem um passeio) depois subimos o trilho que vai até aos moinhos da serra do louro. Já lá em cima, encontrámos um pastor com 2 cães e muitas cabras (elas também deviam ter espírito aventureiro porque estavam a fazer o percurso que vai até ao clube de BTT). Mais adiante continuámos a ouvir o som que nos parecia ser das cabras, fomos a ver era uma que andava perdida do resto, esperemos que tenha encontrado o caminho! (senão vai virar chanfana na cozinha de alguém mais depressa do que ela pensava...). E estávamos perto do fim, agora só faltava olhar para o podómetro e ver os km percorridos: 29,117 (35.078 passos em 05:57:36). Resumindo: Estou com um empeno do caraças e amanha temos mais 56 km para fazer de bike... mas não há-de ser nada!!
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