segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Rescaldo - Passeio de BTT de 23/10/2011 - Rota dos Conventos da Quinta de São Paulo

Convento de Nossa Senhora da Conceição dos Frades Franciscanos Capuchos de Alferrara
Esta semana combinámos um passeio que contemplava a Rota dos Conventos de São Paulo, infelizmente à ultima hora tivemos mais duas baixas (Afonso e Artur) e só não mudámos de percurso porque hoje tínhamos a companhia do Filipe, um jovem seguidor aqui do blogue, que tinha muita curiosidade em conhecer os dois conventos. Ele veio acompanhado pelo seu pai e lá fomos nós e os dois Filipes em direcção à Serra dos Gaiteiros.

Descemos pelos Barris até à estrada da Lagartixa, e após a descida, chegámos à Baixa de Palmela para efectuarmos a longa e difícil subida da "Jibóia".

Ainda consegui tirar uma foto a mais um coelho ;)

 Já lá em cima, mas antes de chegarmos à cancela, virámos à esquerda e descemos por um estradão até ao inicio do single-track dos conventos.

 O trilho até ao Convento dos Capuchos de Alferrara é muito bom e vai-se sempre montado, só depois é que se tem de fazer uns metros de PéTT mas nada de muito complicado.


Quem quiser saber mais sobre os Conventos da Quinta de São Paulo basta clicar aqui. 
Estão previstas algumas obras para estes conventos e no de São Paulo já se notam algumas obras.
Para evitar mais actos de vandalismo, as entradas para o interior do convento estão todas tapadas com tijolos, as ombreiras das portas estão numeradas, foi colocado um telhado em chapa galvanizada para proteger a estrutura da agua de chuva e em ambos os conventos reparámos que algumas árvores e alguma da vegetação foram recentemente cortadas.
Depois de sairmos dos conventos, e num bocado em que seguimos a pé reparámos também que haviam restos de massa de cimento ao longo do caminho... segundos mais tarde viemos a descobrir que está a ser preparada a colocação de uma vedação para isolar o acesso aos conventos. Por agora ainda só lá estão os barrotes, mas não deve faltar muito para a vedação aparecer... Por isso se alguém estiver a pensar que seria interessante ficar a conhecer as ruínas dos conventos da Quinta de São Paulo é melhor não se atrasarem muito ;)



Já na estrada das Machadas, passámos pela nascente do Aqueduto de Setúbal (Arca de Água) e seguimos até ao Parque de Merendas de São Paulo. Depois passámos pelas Oliveiras da Quinta da Rotura e subimos pela "Tartaruga" até às antigas pedreiras da Serra de São Luís.


Os dois Filipes sentiram algumas dificuldades nesta zona, que diga-se não é nada fácil, mas com maior ou menor dificuldade lá conseguiram superar mais este duro obstáculo.

Depois descemos pelo single-track das pedreiras e seguimos pelo trilho das Oliveiras de São Luís.


Seguimos até ao Rego de Água e descemos até ao Vale de Alcube pelo corta-fogo que atravessa o antigo trilho das raízes. Nesta zona apanhamos um grupo enorme que o fazia em sentido contrário, mas o que mais me impressionou foi o facto de ainda haver malta que não leva capacete (hoje devemos ter visto uns 4 ou 5 tipos, dois deles a descer o fio-dental!).

Era a altura de voltar a subir e seguimos até à Portela. No caminho tivemos o azar de nos cruzar com meia dúzia de indivíduos que seguiam de moto4 e que fizeram uma poeirada tremenda sendo que um deles ainda teve a "gentileza" de fazer uma derrapagem mesmo em cima de dois companheiros de pedal que seguiam imediatamente à minha frente... Foi muito agradável... enfim... nem vale a pena escrever mais nada sobre este episódio... sigaaaa

Na Portela, junto às Oliveiras (muitas azeitonas vimos hoje, lolol) fizemos a pausa mais longa para recuperar alguma energia e depois subimos a encosta da Serra de São Francisco. Lá em cima estava mais outro grupo enorme parado para reagrupar e nós para nos desmarcarmos um pouco da confusão esperámos pelo Filipe (Pai) junto ao portão da Quinta do Moinho Velho. Mas como os minutos iam passando e ele não aparecia começámos a estranhar e eu resolvi ir à procura dele, felizmente avistei-o rapidamente e lá pudemos continuar o nosso percurso. O problema foi que ele pensou que nós tínhamos ido pelo "Cai-de-Costas" e só quando chegou lá a cima é que viu que afinal se tinha enganado...
E se ele já vinha cansado, pior ficou, porque subiu desnecessariamente o "Cai-de-Costas" enquanto nós estávamos a descansar à sombra. Como é lógico eu não ia fazer esta maldade a ninguém, mas a confusão que estava ali naquele largo com tanta gente a passar, uns para cima, outros para baixo causou este lamentável engano (cada vez gosto mais de andar ao Sábado!!!).

Faltava pouco para acabar a volta e por isso seguimos até à Quinta do Anjo, onde os nossos convidados tinham o carro, por mais dois single-tracks (Torre e Marçal). Ficava só a faltar a habitual foto de grupo para a posteridade e seguir até casa.


Resumindo posso dizer que apesar de termos feito menos quilómetros do que o habitual (eu fiz cerca de 40, eles fizeram um pouco menos) e num ritmo mais calmo e mais pausado por consideração aos nossos convidados (tínhamos uma média de 13,80 km/hora até a Qta do Anjo), não deixou de ser um percurso relativamente exigente (o GPSies dá um acumulado de 821 mt em 41 km) com alguma da dificuldade atenuada pelos momentos de PéTT entre os conventos e pelo reduzido numero de quilómetros. O que até acabou por ser positivo porque o Rodrigo e eu estávamos sem energia nenhuma (e a minha rica tosse ainda por cá anda) e uma volta assim veio mesmo a calhar! Curta mas dura quanto baste ;)

Esperamos que o Filipe (Filho) e Filipe (Pai) tenham gostado da aventura pelos conventos e pode ser que um dia destes nos voltemos a encontrar (de preferência sem choques frontais, como quase aconteceu no outro dia no Casal do Fojo, lolol).

Os próximos passeios vão ser feitos a um ritmo bastante superior porque assim que mudarmos para o horário de inverno e começarmos a sair um pouco mais tarde de casa temos que "dar corda aos pedais" de forma a continuarmos a fazer percursos interessantes e a manter o bom hábito de chegar cedo a casa.

Termino o rescaldo com o vídeo desta semana, que para além dos habituais belos trilhos do Parque Natural da Arrábida tem também direito a bloopers aqui da malta (continua a haver sérios problemas de interpretação nos cruzamentos onde as direitas são esquerdas e vice-versa, lolol)


Rijos de serviço: Carlos e Rodrigo
Convidados: Filipe (Filho) e Filipe (Pai)
Distância percorrida: 41,30 km em 02:51:52

Altura máxima: 211 m
Altura mínima: 17 m
Acumulado de subidas: 1232 m (TrackMaster) ; 821 m (GPSies)
Índice de dificuldade: 563 (TrackMaster)

Media de Pulsações: 128
Pulsação Máxima: 178 p/min (00:00:00 acima do limite)

Velocidade Média: 15,00
Velocidade Máxima: 50,60





4 comentários:

  1. Boas Carlos
    A votação no fraquinho foi a brincar....
    Acho bem não esticar quando aparecem convidados se queremos que voltem.
    Muito boa a volta e a crónica
    Abraço

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  2. Mário,

    Não fazíamos ideia que tinhas sido tu a colocar o "fraquinho", e mesmo que não tivesse sido a brincar tinhas o direito de expressar a tua opinião. Se eu só quisesse elogios não tinha lá colocado essa opção ;)

    Abraço, até à proxima

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  3. O track estava a querer escapar!! E o Afonso que me tinha pedido expressamente para eu não me esquecer!!

    O que vale é que os leitores estão sempre atentos e o track agora já está disponível para download.

    Abraço,
    Carlos

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