quarta-feira, 25 de junho de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 21/06/2008 – O Alto da Madalena

Mais um passeio domingueiro, e contámos novamente com a companhia do nosso amigo Lino de Sarilhos que pela segunda semana consecutiva nos deu o prazer de nos acompanhar em mais uma jornada de BTT "Reumático" pela Serra da Arrábida. E se na semana passada o Lino foi apanhado muitas vezes pelo "camaraman" a fazer muitas caminhadas com a bike, esta semana foi totalmente diferente! Ele esteve mesmo muito bem e acompanhou-nos sempre montado na sua super bike do "Modelo", só foi pena não ter ficado registado em vídeo! (Desta vez eu não levei a câmara porque já sabia que íamos ser poucos "Reumáticos" e quando assim é mais difícil de fazer os nossos pequenos vídeos).
Para além do Lino, dos "reumáticos" habituais só fui eu, o Artur e Jorge, sendo que a grande ausência foi protagonizada pelo António “Varicelas” (adivinhem lá porque é que ele não pode ir? ehehehe).

O Percurso: Conforme se pode ver no gráfico do GPsies (se instalarem o plugin do Google Earth vê-se o percurso todo como se estivéssemos no programa) começamos como habitualmente nos Moinhos da Serra do Louro, depois subimos o “Cai-de-Costas”, onde chegámos à conclusão que só duas maneiras de subir esta “parede”: montado ou a pé… ehhehehehhe, depois seguimos pelo estradão até à N10, depois passámos o moinho do cuco e descemos até à estrada dos picheleiros onde virámos à direita em direcção ao Alto da Madalena. Contornámos o portão verde e iniciámos a subida, fomos sempre pelo trilho da esquerda (que é sempre a subir num piso com muitas pedras e bem difícil) mas verificámos que havia um trilho mais à direita que temos de experimentar para a próxima para vermos se é mais fácil do que este! (grande parte deste teve mesmo que se fazer a pé…). Ao chegarmos ao topo, a paisagem é muito bonita e compensa o esforço da subida (que como foi feita a “butes” até nem custou nada, lololol). A seguir fomos por um trilho estreitinho e bastante trialeiro (tinha uma silva ou outra, mas nada de especial) e depois chegámos a um pinhal com umas sombras espectaculares que serviram perfeitamente para a nossa pausa para lanche (eram 10h). A partir daqui foi sempre a descer até chegarmos novamente à estrada dos picheleiros (um pouco antes vimos uma casa em construção que pelos vistos está a ser construída em tempo recorde e que parece que vai ficar bem gira, deve ser pessoal “remediado”…)
Seguimos pela estrada dos picheleiros, pedalamos uma centena de metros e depois ao invés de seguirmos em frente cortámos num trilho à direita e iniciámos mais um caminho novo, que para variar também era a subir, depois subia mais um pouco até à Quinta do “Sobe e Desce”, depois subia mais um pouco até à próxima quinta e depois subia, subia, subia e subia… Aqui todos nos lembrámos que se o Varicelas “Rei-das-Subidas” estivesse connosco deveria estar a adorar este novo caminho, eheheh. Este caminho é duro, mas é realmente muito bonito porque temos uma visão privilegiada da Serra. Depois de tanto subir chegou finalmente a ansiada descida, onde vimos um coelhito a fugir e que nos levou até à estrada da Rasca. Aí confirmámos a existência de um trilho que vai até ao Alto da Comenda, e já ficou combinado para uma próxima mais uma jornada de exploração por esse caminho. Na Rasca seguimos em direcção à N10, depois até à Rua do Alto das Necessidades, e depois o caminho habitual até à “Câmara-Frigorifica”. No entroncamento do vale dos barris, em vez de virarmos à direita, fomos para a esquerda e subimos o estradão que vai dar ao “Cai-de-Costas”, é de referir que ninguém parou a meio do caminho! Sendo que era a primeira vez que o Artur, o Jorge e o Lino (principalmente o Lino já com tantos kms em cima!!) a faziam! Foi de muito valor!!
Depois seguimos o caminho normal até chegarmos a um entroncamento à esquerda, depois descemos pela direita por um trilho rochoso que nos leva até a um pequeno tanque com agua corrente, continuamos a descer por um trilho estreitinho que passa por um canavial e a seguir subimos ligeiramente e seguimos por outro caminho novo (que eu e o Vaquinhas tínhamos feito umas semanas antes) que vai dar à Quinta do Anjo. Como o Lino tinha a carrinha em Palmela, no cruzamento em vez de virarmos à esquerda, virámos à direita e seguimos em direcção dos moinhos da Sapec, mas não subimos e fomos por baixo pela “Rota do Vinho” até chegarmos a Palmela.

Resumindo: Mais novos caminhos explorados, paisagens grandiosas, muito boa disposição e sabem que mais? Desta vez nem houve quedas, nem tombos!! (ahhh já me esquecia!! Só tenho a dizer bem do meu novo selim!! O selle smp trk é mesmo muito porreiro!

Distancia percorrida: 56,15 km

Bttistas de serviço: Artur, Carlos, Jorge e Lino (volta sempre!! e se o “bichinho” entrar tens mesmo que comprar uma bike nova, para ver se sofres menos! porque fazer o que tu fizeste no passado domingo com essa bicicleta acredita que não é para todos! Parabéns ao Lino!).

Por falar em parabéns, aproveito para desejar felicidades ao Jorge que esta semana cumpriu mais um aniversario! Parabéns ao Jorge!!!


quinta-feira, 19 de junho de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 15/06/2008 – A companhia da Brigada de Sarilhos!



Desta vez tivemos o prazer de contar com a presença de dois amigos da "Brigada-de-Sarilhos", o Licínio e o Lino estão habituados a praticar ciclismo de estrada mas não se fizeram rogados e aceitaram vir connosco até aos trilhos da Serra da Arrábida. As bicicletas de 50€ do Modelo nas subidas mais íngremes é que não os ajudaram nada, mas apesar disso acho que se aguentaram muito bem. Quem também se estreou na nossa companhia foi o Márcio, ele que já conhecia alguns dos trilhos e também teve à altura dos acontecimentos.
Quem não pode vir connosco por diversos motivos foram o Jorge "Quedas", o Zé "Nêsperas" e o Ricardo "Speedy Gonzalez", mas esperemos já contar pelo menos com o Jorge na próxima semana.

Devido ao calor dos últimos dias iniciámos a volta meia hora mais cedo do que é costume e por isso às 08h30 já estávamos em Palmela prontos para iniciar mais um passeio. E agora que vem aí o verão vamos manter este horário.

Como tínhamos elementos novos no pelotão optámos por fazer um percurso mais leve do que o da semana passada e seguimos em direcção aos Moinhos da Serra do Louro, depois seguimos por ali fora e quando chegámos ao "Cai-de-Costas" o Licínio quis ir experimentar para ver como é que era subir aquela "parede", eu para não dificultar muito tinha pensado em fazer o "fio-dental" mas já que eles estavam todos com vontade lá fomos todos para o "Cai-de-Costas"!
Mais uma vez ficámos todos pelo caminho, eu e o Vaquinhas ainda tentámos duas vezes mas mesmo assim não deu, eu passei os dois pontos mais críticos da subida, mas tive de parar porque senão tinha de atropelar o Márcio, que estava naquela altura encarregue de fazer a filmagem e que não se desviou para eu passar. O pior é que nem eu fiz a subida nem ele gravou nada! Ele deve ter carregado duas vezes no botão do gravar e só filmou três segundos... A filmagem de eu a ir em direcção ao "camaramen"até devia ter ficado engraçada! Temos pena!
A seguir ao "Cai-de-Costas" voltámos a virar à direita pelo trilho, mas desta vez fomos pelo single track que vai paralelo ao estradão, eu gostei muito deste caminho, é estreito, sempre a descer e tem muita vegetação, incluindo as nossas "amigas" silvas que nos arranharam um bocado, mas nada de especial! A seguir tivemos de serpentear o estradão que sobe até ao caminho que vem do "Cai-de-Costas", depois seguimos até à Capela do Alto das Necessidades para depois passarmos a N10 para o outro lado para fazer o caminho habitual até ao Moinho do Cuco. Depois fizemos a descida até aos picheleiros e seguimos até à Comenda.

À hora que lá chegámos já estava tudo cheio, o pessoal todo nos preparativos para o almoço, pessoas a jogar raquetes, outras a dar uns toques numa bola e muitos Btttistas como nós na pausa para o lanche.

Após a pausa seguimos para a Serra de São Luís e fizemos a subida até à ao trilho antes da Capela. Quem já não fez esta subida foi o Márcio, que optou por ir para Setúbal ter com a namorada (aqui a pergunta que ficou no ar foi: ele tinha mesmo que ir ter com a namorada, ou achou que aquilo já era areia a mais para a camioneta dele? Nunca vamos saber ao certo, mas isso também não interessa nada).

Fizemos o trilho, apanhámos o estradão do tanque, e seguimos sempre em frente até ao alcatrão. A seguir virámos à esquerda e descemos até ao Vale dos Barris e terminarmos com a subida até Palmela.

Distancia percorrida: 54,61 km

BTTtistas: António, Artur, Carlos, Licínio, Lino, Márcio e Vaquinhas

Resumindo: Novos companheiros, mais um trilho novo, mais um vídeo "reumático" e a boa disposição habitual



domingo, 8 de junho de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 08/06/2008 – "Reumáticos na Falesia"


Mais um passeio pela Arrábida, hoje com a experiência da câmara "on-board"e mais uma vez voltámos a descobrir novos caminhos, mas já lá vamos!

Como ninguém ia de carro até Palmela (As Festas Populares do Pinhal Novo fizeram duas baixas: O Zé e o Ricardo) o ponto de encontro foi às 08h30 no largo do Restaurante "A Charrua". Desta vez coube-me a mim esperar um pouco, mas passados poucos minutos chegaram os três "Team Arrábida".
Seguimos como habitualmente em direcção á rua da escola secundaria e às 08h50 já estávamos na rotunda de Palmela. Tinha combinado com o Fernando que se quando nós passássemos ele não estivesse na rotunda que não valia a pena esperar porque era sinal que ele não iria connosco. E assim foi, ele não estava e nós seguimos directos para os moinhos da serra do louro, depois seguimos pelos trilhos do costume até ao "Cai-de-Costas", subimos mas desta vez todos chumbámos no "exame" e todos tivemos que meter o pé no chão, o que não deixa de ser normal (o anormal é alguém conseguir, lolololol). Um pouco mais à frente descemos por um trilho estreito e fomos ter a um estradão que segue paralelo ao do "Cai-de-Costas" (mas vi um trilho mais à direita coberto de vegetação que parece ser espectacular! Mais um a descobrir numa próxima!). Seguimos o tal estradão e consegui tirar uma truga a um coelhito!! (ver foto ao lado), lá mais à frente voltámos à esquerda e subimos até ao outro caminho que vem do "Cai-de-Costas", a subida foi longa e como era esperado era a altura do António começar a refilar por causa disso mesmo (o que vale é que o Artur e o Jorge são como eu e também gostam de subir e têm mais medo das descidas do que das subidas).
Agora era a altura de voltarmos aos caminhos habituais (por pouco tempo) e passámos a N10 em direcção ao Moinho do Cuco e depois até à estrada dos picheleiros. A seguir fomos investigar a entrada para os trilhos do Alto da Madalena (mais um para descobrir!!). Depois voltámos para trás e seguimos o caminho que tínhamos planeado indo para Azeitão até uma das fontes "azeitonenses". Paramos tivemos a ver os mapas que eu tinha levado mas como achámos que estávamos mal, invertemos a marcha e voltamos para trás. Chegámos a um cruzamento e era a altura de olhar novamente para os mapas e chegar à conclusão que a fonte que andávamos à procura não devia ser aquela e que tínhamos de lá voltar e seguir a estrada nacional até encontrarmos uma outra fonte. Desta vez tínhamos razão, encontrámos a segunda fonte do dia e logo a seguir virámos à esquerda e começamos mais uma subida por entre uma mão cheia de quintas (vive-se mesmo muito "mal" por aquelas zonas!). Já era tarde, o António já estava esfomeado, e a subir parecia que o estômago dele estava colado ás costas, até parecia mais magro, eheheheh. Depois de mais uma analise aos mapas, continuámos o caminho, mas tivemos de voltar para trás uns metros porque encontrámos uma cancela e dois cães grandes (mas que ainda estavam muito longe). Como não queríamos passar por caminhos privados, avançámos para o "plano B" e chegámos ao destino planeado: o trilho da falésia.
Aí encontrámos um grupo enorme de pessoas que estavam a fazer uma prova de orientação e que nos fizeram uma série de perguntas que infelizmente não pudemos responder (Como se chama aquela quinta ali ao fundo? Quem ganhou a Portugal em Voleibol? agora já sei que foi a Bulgaria, eheheheh). O que vale é que muitos tinham cúmplices em casa a "trabalhar" no Google e de certeza que esses responderam acertadamente ás diversas questões (batoteiros!).
Um pouco mais à frente e antes duma pequena mas íngreme subida rochosa parámos num pequeno largo para lanchar (já eram umas onze e tal). O pessoal da orientação continuava a passar e a fazer as tais perguntas que nós não saibamos responder (e tenho a impressão que o Artur ainda enganou sem querer um dos individuos que lhe perguntou o nome de uma serra).

Voltámos a pedalar e agora sim estávamos prontos para iniciar o trilho da falésia, o António foi à frente mas quando viu a altura da falésia começou com tonturas e optou e bem por ir a pé, o Artur e o Jorge também optaram por ir pé e apreciando a linda paisagem e tirando fotografias, mas como eles não sofrem de vertigens acredito que talvez no futuro arrisquem a fazer o trilho montados. Eu como felizmente também não sofro de vertigens e como já conhecia o caminho fui o único que me aventurei e fiz pela primeira vez o single-track da falésia montado na minha bike. Foi muito porreiro!! Gostei!

Era a altura de deixar as fotografias para trás e avançar porque já se estava a fazer muito tarde, e nós ainda estávamos relativamente longe. Seguimos em direcção a Casais da Serra, passamos o parque de merendas do Alhambre, um pouco mais à frente virámos à esquerda ao pé do Café "Bom Petisco", passámos pelo condomínio fechado e seguimos até ao belo trilho do "Chico-das-Saias".

Quando acabámos o trilho e quando nada o fazia prever aconteceu o pior incidente de sempre da historia dos nossos passeios com uma queda aparatosa do Jorge numa descida em gravilha, mas que felizmente não teve a gravidade que potencialmente poderia ter. De qualquer forma, todos os sustos e os arranhões são sempre demais e não são nada bem vindos!! Tchau!! Até nunca mais!! não voltem!!

Voltamos a estrada dos picheleiros, seguimos pela rua do alto das necessidades, fizemos a "frigorifica" e quando chegámos ao vale dos barris encontrámos dois tipos da organização da maratona de BTT do Pinhal Novo que estavam num ponto de reabastecimento e que simpaticamente nos perguntaram se necessitávamos de alguma coisa. Aproveitámos para reabastecer as nossas reservas de agua (que já estavam a ficar escassas) e o António e o Artur ainda comeram uma banana! Agora já só faltava fazer o vale dos barris, seguir até Palmela e depois até cada uma das nossas casas!

Resumindo: Maior volta "reumática" de sempre, talvez uma das mais bonitas, trilhos espectaculares, exploração de novos caminhos e identificação de outros dois, clima quente (mas estamos em Junho, não nos podemos queixar) e um valente atraso para o almoço! (ahhh... as filmagens on-board ficaram mais ou menos, mas não deu para filmar o trilho do chico das saias porque o cartão de memoria já estava cheio e ainda por cima agora o programa de edição de vídeo não reconhece os ficheiros! Não se vai haver vídeo "reumático" esta semana!)

Distancia percorrida: 64,96 km

"Reumáticos" de serviço: António, Artur, Carlos e Jorge "Quedas"














segunda-feira, 2 de junho de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 01/06/2008 – A Cobra no "Fio-Dental"

Depois de mais uma semana de chuva, estávamos todos a recear mais um banho de lama, e por isso mesmo planeei uma volta com mais alcatrão que o costume, seria uma volta menos interessante e nem valia a pena levar a maquina de fotográfica, mas que serviria para manter a forma sem estragar as bikes (todos nos lembrámos do Lucas e do desviador traseiro partido na semana passada).

Quando chegámos a Palmela, vimos as condições climatéricas, começámos a falar e optámos por abdicar da volta do alcatrão e decidimos arriscar e fazer a volta "Costumeira".

Seguimos então para os Moinhos da Serra do Louro, onde vimos mais uma vez o mesmo senhor do costume a passear com o seu pequeno cão (apercebi-me agora que os vimos todas as semanas e que eu nunca tinha escrito nada disso aqui). Continuámos até ao "fio-dental", e aí tivemos um encontro inesperado com outro animal: Uma Cobra!
Quando a vi, parei de imediato a bicicleta para não a pisar, não se via a cabeça e a cobra estava imóvel atravessando por completo o trilho, não dando para perceber se estava viva ou morta. Para chegar a alguma conclusão, atirei-lhe uma pequena pedra para ver se ela se mexia, a gaja não se mexeu. Atirei-lhe outra pedra, um pouco maior, e aí ela pensou que aquilo já eram pedras a mais e decidiu sair do caminho e ver de onde é que caía o "granizo". Ficou a olhar para mim, como se tivesse a pensar: - O tipo é alto e já me acertou com duas pedras, se calhar vou ficar aqui quieta e deixo-o passar. E assim foi, passei sem problemas e agora era a vez do Vaquinhas passar. Ele avançou, mas a cobra que não o conhecia de lado nenhum ficou tão assustada com os ténis 46 biqueira larga que desatou a fugir por entre a raios da roda da bicicleta. O António, o Artur e o Jorge estavam a assistir a tudo na primeira fila e que seriam os próximos a "cumprimentar" o reptil, com a fuga da bicha já puderam passar sem constrangimentos alguns e dar umas valentes risadas com a história do "Vaquinhas e a Cobra no Fio-dental".
Acabámos o single-track, e fomos em direcção à Comenda. Chegámos lá muito cedo, eram 10h e pouco, não se estou enganado mas acho que nunca lá tínhamos chegado tão depressa. Comemos, conversámos, e ainda houve tempo para o Vaquinhas dar uma "afinadela" ao desviador dianteiro da specialized do Jorge.

Seguimos em direcção à Capela de São Luís, o Vaquinhas que ainda não conhecia a subida, teve uma agradável surpresa quando verificou que a corrente não queria mudar do prato da pedaleira do meio para o mais pequeno e lá teve que se aguentar à bronca sempre naquela mudança até lá a cima. Imagino que não deve ter sido nada fácil! (O Armstrong está mesmo a recuperar a forma!!)

Seguimos pelo trilho e quando chegámos ao pé do tanque encontrámos um rapaz que se tinha perdido do tipo que o acompanhava (quer disser, do tipo que não o acompanhava) e que não sabia o caminho até Palmela. Expliquei-lhe o caminho mais fácil e disse-lhe que se quisesse podia vir connosco que nós também íamos nessa direcção, era só esperar um pouco enquanto o Artur acabava de medir os valores dos diabetes. Ele optou por não esperar e seguir o caminho, um pouco mais à frente acabamos por o apanhar e felizmente já o encontrámos acompanhado do pseudo-guia.

Chegámos lá acima ao alcatrão e como ainda eram 11 horas decidimos que quando chegássemos ao vale dos barris em vez de virarmos à direita, iríamos virar à esquerda e subir o estradão que antecede o Cai-de-Costas. Iniciámos a descida, o António foi lançado por ali abaixo e eu fui atrás, quando passámos ao entroncamento que vai dar ao paint-ball eu fiz um sinal com o braço para a esquerda para quem viesse atrás de mim pudesse ver aquele sitio para mais tarde falarmos sobre os trilhos que para ali pudessem existir. Continuei a descida, o Vaquinhas veio atrás de mim e quando chegámos ao Vale dos Barris, não vimos o António e pensámos logo que ele tinha virado à direita em vez de virar à esquerda. Olhámos para trás e também não víamos nem o Jorge nem o Artur, e foi aí que nos apercebemos que eles tinham cortado à esquerda no tal entroncamento que eu tinha feito sinal. Liguei ao Artur e para variar o telemóvel não tinha rede, a sorte foi que o do Jorge já tinha e pudemos falar, nessa altura estava ele todo satisfeito porque o trilho era espectacular e que a seguir iam fazer a "frigorifica" e que nos podíamos encontrar lá em cima no entrocamento. Em seguida liguei ao telefonei ao António, o telemóvel tocou, tocou, tocou mas ele não atendia de maneira nenhuma e acabei por desistir (pelos vistos quando nós combinámos o caminho ele vinha ainda meio "almariado" por causa da ultima subida e não ouviu nada do que nós falámos).
Eu e o Vaquinhas seguimos então para o ponto encontro, e enquanto esperávamos pelo Jorge e pelo Artur, telefona-me o António a perguntar onde estávamos porque ele já estava na rotunda de Palmela e tinha uma chamada minha não atendida no telemóvel, lá lhe contei o que se passou e aconselhei-o a ir para casa sozinho porque nós ainda estávamos demorados. Conclusão: Ele ia tão concentrado na pedalada, e com tanta de vontade de chegar em primeiro lugar a Palmela que nem sequer quis perder uns segundos para olhar para trás e ver se algum de nós vinha atrás dele. Ele a pensar que nos tinha dado 10 minutos de avanço e nós estávamos parados à espera do Jorge e dos instintos do Artur, ehehehhe.

Entretanto liga-me o Jorge a dizer que já tinha andado aos trambolhões e que o caminho não tinha saída, que já estavam a voltar para trás, e como já estavam muito cansados já não iam ter connosco e iam directos a Palmela.

Lá fomos então nós os dois em direcção à subida pelo estradão até ao cai-de-costas, e é engraçado que eu já não fazia aquele caminho à muitos meses e agora até nem me pareceu assim tão difícil de se fazer como era antigamente. E sinal que para este tipo de "reumatismo" há cura! E é muito bom sentir isso!!

Depois fomos por um caminho novo que eu ainda só tinha feito uma vez e que vai dar directamente à Quinta do Anjo. É um trilho muito porreiro e fiquei mesmo com muita pena que o resto da brigada não o tivesse feito. Mas não há problema, fica para uma próxima!!

Resumindo: Boas pedaladas, ritmo bastante elevado, pouca lama (felizmente), a cobra no fio-dental, a boa disposição habitual, os instintos do Artur e as tropelias do costume. Foi pena a maquina de filmar ter ficado em casa! (ahhh e o Vaquinhas estreou o novo guiador!)

Distancia: 54,46


"Reumáticos" de Serviço: António, Artur, Carlos, Fernando e Jorge


Boas pedaladas!!