segunda-feira, 22 de julho de 2013

Rescaldo - Passeio de BTT de 21/07/2013 - Investigações, silvas, alergias, ressacas e afins

Esta semana fizemos um passeio muito atípico, mas não havia condições para fazer algo melhor... O Artur está com uma alergia qualquer e tem as vias nasais obstruídas, o Rodrigo tinha apanhado uma "carraspana" na véspera e ainda não estava totalmente recuperado, e o Lino mesmo antes de começar a volta parecia que tinha sido atropelado por um comboio... Resumindo, desta malta toda , eu que estou num dos piores momentos de forma do ano, era capaz de ser o que estava em melhores condições! E como para além disto tudo o João e o Zé também não vieram achei que era a altura ideal para dedicar o passeio de hoje a fazer umas investigações que podem ser úteis em voltas futuras.

A primeira foi logo na Serra do Louro, mesmo no final do trilho dos Moinhos, uma descida à direita logo a seguir ao antepenúltimo moinho (o que tem a casa e os três cães):

Como o caminho era curto e estava desconfiado que aquilo não era para eu fazer montado, deixei a bike cá em cima e fui a pé analisar o trilho. Afinal não era assim tão inclinado como eu pensava, mas tem ali uma zona na parte final com umas rochas que pode ser perigosa principalmente para a malta que tem de ir trabalhar no dia seguinte ;-)

Dali seguimos para a segunda investigação do dia, que era o reconhecimento de um trilho que eu tinha visto num vídeo dos Bike on the move e que estava com curiosidade de conhecer. O vídeo em questão é este AQUI e que à primeira vista me parecia ser completamente desconhecido. Depois de uma troca de impressões com o Bruno Costa, cheguei à conclusão que apesar de não conhecer a totalidade do caminho, conhecia o suficiente para me orientar, e aproveito para deixar aqui publicamente o meu agradecimento ao Bruno por ter partilhado comigo esta informação.

O trilho (linha vermelha) em si é muito engraçado, é pena as silvas estarem a fecha-lo em algumas zonas, principalmente na parte final. Um pouco antes dessa parte mais desagradável, há também que ter cuidado com uma descida muito rápida que pode provocar alguns estragos aos menos hábeis. Quem quiser ver o trilho de outro ângulo basta clicar aqui.
PS: Para se sair do trilho tem que se atravessar a pé uma pequena ribeira.


O mais engraçado disto tudo (na altura não deve ter sido assim tão engraçado) é que o Artur e o Rodrigo (mais o Jorge e Luís) aqui há uns anos atrás andaram por ali perdidos, e foram mesmo quase até ao fim do trilho, sempre a descer a pique, para depois serem obrigados a voltar para trás por não terem sido capazes de encontrar a saída! Isto tudo porque o Artur queria achar um caminho que tinha feito comigo numa caminhada e como se desorientou levou-os direitinhos até ali.

Já agora que estou numa de print-screens do Google Earth deixo aqui, só para o Artur poder tirar as duvidas e para evitar futuros enganos, a imagem do tal caminho da caminhada (linha amarela):


Depois de atravessarmos a tal ribeira virámos à esquerda e fomos fazer a terceira e ultima investigação do dia!
Este trilho (linha amarela) já tinha sido feito pelo Zé, que me se tinha metido por ali um dia destes, e lá fomos nós pelo meio de mais umas quantas silvas até uma corrente que divide dois terrenos, mas em vez de seguirmos pela frente da casa do proprietário cortámos logo à direita atravessámos uma zona que aparentava ter sido roçada à pouco tempo, mas onde as silvas já estavam novamente a crescer e que nos levou sempre a subir ligeiramente até às Oliveiras. Se as silvas não ganharem muito mais terreno é uma boa opção para quem estiver naquela zona (e leve câmaras-de-ar anti-furo, lol):


A partir daqui e como as investigações já tinham sido concluídas, e para evitar males maiores optámos por encetar o regresso a casa de forma a que alguns de nós pudessem ir dormir uma soneca ;-)


Até à próxima! (vamos lá ver se conseguimos fazer mais de 40 km, lolol)


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Rescaldo do passeio de BTT de 17/07/2013 - Encontros, reencontros e a "piramide" escavacada


Esta foi a semana dos encontros e dos reencontros! Começou logo cedo quando o Artur encontrou o Jorge e o Luís no Pinhal Novo, depois quando parámos no largo do Cai-de-Costas voltámos a encontrá-los, e um pouco mais tarde e já na Serra de São Luís, ainda reencontrámos alguns elementos dos Ciclobeatos de Azeitão que já iam de abalada e de regresso a casa, mas apesar disso, o Mário ainda teve a gentileza de nos vir cumprimentar.

Outro marco relevante do dia foi o "Trilho da Pirâmide", eu já tinha sido avisado pelo nosso amigo Carlos Bruno (AKA M.A.D. Rider) que aquilo não estava igual, mas nada como ir lá ver! Pois bem, eu que já dominava todas as "manhas" do trilho, desta vez e por precaução desmontei três vezes... E sinceramente não me parece que as alterações tenham sido todas culpa da chuva, cheira-me que devem andar a passar por ali outro tipo de veículos que em conjunto com a lama escavacaram aquilo um bocado. Mas não se assustem que o trilho continua bom e ciclavel, o João fez tudo montado e sem grandes dificuldades! A malta mais "naba", como eu, é que tem novamente que aprender a melhor maneira de contornar os novos obstáculos (nem que seja a butes, lolol)

O percurso:

Voltámos a marcar o ponto de encontro na Quinta do Anjo, subimos directamente para a serra e seguimos uma vez mais, para uma das nossas mais recentes descobertas, ali mesmo à porta de casa. Eu lembro-me de aqui há uns anos atrás, quando conhecia muito pouco da serra, ter andado por ali a explorar aquilo, mas em sentido contrário e de na altura não ter encontrado saída nenhuma, agora das duas três, ou eu vi mal ou alguém andou recentemente ali a desbravar mato. Mas isso também pouco importa, o que conta é que agora sempre que passarmos ali dificilmente iremos optar por outra hipótese. E ainda falta irmos lá todos em sentido contrário! Tenho de pensar nisso, lolol

Dali seguimos para o Fio-dental, continuámos a descer pelo estradão de Alcube para depois começarmos a subir até à Quinta do Rego de Agua.


A seguir fizemos um circuito à volta do tanque (acho aquele segmento muito engraçado)

 
 e só depois é que seguimos para a "Pirâmide":


Era agora a altura de seguir até à Capela de São Luís, e dali até às Pedreiras e à zona do povoado pré-histórico do Pedrão. Para depois descermos até às Oliveiras:


No entroncamento, virámos à esquerda e subimos o estradão até ao topo para depois seguirmos até ao campo de paintball. O mesmo é dizer que tínhamos de subir uma parede daquelas que apesar de curta ainda nunca vi ninguém subir totalmente montado. Mas não foi por falta de tentativas!! Fica para a próxima ;)




Seguimos agora até à zona dos Barris, com a intenção de subir até à Serra do Louro e fazer os moinhos, mas como o Rodrigo estava com alguma pressa, optámos por uma solução que agrada sempre a todos e que se adequava ao horário que ele pretendia: Trilho do Tronco!!


E foi isto! 49,6 km (média de 15,7) cheios de trilhos porreiros e com a boa disposição habitual!

Deixo-vos como habitualmente com o vídeo, perfil de altitude e track:



quarta-feira, 3 de julho de 2013

Rescaldo - Passeio de BTT de 02/07/2013 - O regresso do Rodrigo, novidades e o fotografo sem máquina!


O percurso desta semana foi pensado tendo como base que teria de ser algo pouco complicado e que permitisse que todos chegássemos cedo a casa. O mesmo é dizer que não nos iríamos afastar muito e que por isso era a altura apropriada para irmos explorar um trilho na Quinta do Anjo que eu ainda não conhecia totalmente e que tinha recentemente obtido informações que agora estaria todo ciclavel.

E assim foi, logo nos primeiros metros fomos investigar o trilho que se revelou uma excelente alternativa aos últimos 300 mts do estradão que costumamos fazer quando entramos para a Serra pela rotunda do Ovelheiro (sobe menos e é mais agradável à vista - para a próxima fazemos um vídeo para mostrar ao pessoal)

Dali seguimos para o Trilho dos Moinhos, em sentido contrário ao que fazemos habitualmente (e fomos apanhados em flagrante, porque encontrámos um grupo de bttististas que nos acusou prontamente de irmos em contra-mão ;-)
De Palmela, seguimos pelos Barris até à "Toca da Lagartixa" e descemos até à Baixa de Palmela.

Seguimos até à "Tartaruga" e subimos pelo trilho da Quinta da Pena até ao parque de merendas da Capela de São Luís.

Era agora a altura do fotografo da treta sacar do tripé e tirar a habitual foto de grupo... Acontece que a qualidade do fotografo é tanta que nem se lembrou de trazer a máquina... (mas ao menos levei o tripé, devo merecer algum desconto, certo?)

Mas como o Zé tinha a sua câmara de filmar conseguimos na mesma sacar algumas fotos para este rescaldo:


Depois da pausa seguimos até ao estradão da Quinta do Rego de Água, e dali até Alcube. Após fazermos o primeiro trilho que eu tinha previsto e enquanto reagrupávamos, o Rodrigo falou-nos num trilho que um colega lhe tinha ensinado e que eu quando vi o track por alto julguei ser o das Colmeias. Para não ficarem duvidas de que trilho se estava a falar resolvemos ir ver quem tinha razão, e das duas uma, ou ele não tinha visto as colmeias ou era mesmo um caminho que eu desconhecia.

Quando o vejo a voltar uns metros para trás, vi logo que o das Colmeias não era de certeza porque este era na direcção oposta e ele ia precisamente a caminho de outros dois trilhos que nós já conhecíamos.

O tal trilho que acabou por ser o ponto alto deste passeio está meio escondido, e quem não souber passa pela entrada sem sequer se aperceber disso, e segue por ali abaixo por este outro single. E meus amigos, o que fomos nós encontrar! Quem diria que ali naquele sitio ainda havia esta "pérola" por ali perdida. E se há umas semanas atrás elogiei aqui o "Trilho da Caverna/Risco" perto de Sesimbra hoje é o dia de dizer maravilhas do "Trilho do Mestre/Trilho do Mister" (nome dado pela malta da Anibikes, em homenagem ao falecido Mamede Nazaré) que nos encheu as medidas e que de certeza vamos lá regressar muitas mais vezes (e ainda por cima nem temos de ir muito longe para lá chegar, são só vantagens!)


E o que é que há sempre após uma boa descida? Ahpoizé, a seguir lá tivemos de subir o estradão de Alcube até às Oliveiras, e dali pela encosta até ao largo do "Cai-de-Costas". Que com o calor que já estava se revelou bastante agradável...
Seguimos depois pelo Trilho da "Bardoada" (ou dos gaiteiros como quiserem) até à Quinta do Anjo, onde deixámos o Rodrigo à porta de casa e o Zé à porta do carro. Mas como desta vez a volta tinha sido muito fraquinha para o actual bom momento de forma do Zé, ele resolveu vir com o Lino e comigo até aqui ao Penteado para também ele fazer os 50 km (média de 17,0 km/h) e assim ficar mais "composto" (fez-me lembrar o Vaquinhas que uma vez depois de ter feito 80 e tal km andou às voltas pelo Pinhal Novo só para passar dos 100 km, e acabou por fazer +/- uns 120 km porque se enganou a fazer as contas, lolol).
Para a semana já sei que vão haver algumas baixas (a minha é certa), mas em breve cá estaremos de volta ;)

Deixo-vos com o vídeo completo e o respectivo track.