terça-feira, 21 de outubro de 2008

Rescaldo - "Reumatona" a 1ª Maratona Reumática


Reumatona - A primeira maratona "Reumática" from Carlos Espiguinha on Vimeo.

Em primeiro lugar tenho que dizer que a nossa “Reumatona” foi um sucesso, como é lógico houve os contratempos habituais, mas se em sete Bttistas ninguém tivesse um problema mecânico até parecia mal (ehhehhe). Os contemplados do dia foram o Artur com um furo e um raio partido, o Licínio partiu a corrente e o Jorge teve um problema no disco do travão da roda dianteira, mas nem isso não foi o suficiente para manchar a nossa primeira maratona.

Conforme tínhamos combinado encontrámo-nos na Lagoinha, junto ao Restaurante “A Charrua” e iniciámos o percurso por volta das 8h15. Seguimos o caminho habitual até Palmela e depois seguimos pelos não menos habituais Moinhos da Serra do Louro (os “nossos” moinhos não podiam faltar na Reumatona). A seguir aos moinhos chegámos à nossa subida predilecta: o “Cai-de-Costas”, eu como era o repórter de serviço fui em primeiro lugar e não tive problemas nenhuns em chegar lá a cima (por acaso estava com medo de não conseguir subir devido ao peso extra que levava na mochila). Depois foi a vez do António (ainda não foi desta), a seguir foi a vez do Jorge e do Fernando mas quando eles estavam num dos pontos mais críticos da subida apareceram três ou quatro tipos em sentido contrário e os nossos “Reumáticos” tiveram que desmontar (eu avisei os tipos para terem cuidado porque vinha pessoal a subir mas só um deles teve a preocupação de se desviar). Eles como não ficaram nada contentes com a paragem resolveram voltar para trás e tentar outra vez! Antes da 2ª tentativa deles foi a vez do Artur, como seria de esperar ele subiu de forma exemplar (e o vídeo não me deixa mentir) e provou que até com pneus carecas se consegue subir o “Cai-de-Costas. Agora sim era a vez do Fernando e do Jorge tentarem uma segunda vez e como desta vez não encontraram obstáculos “extra” subiram sem qualquer dificuldade. O Lino e o Licínio também tentaram com bravura superar o desafio mas não o conseguiram fazer principalmente devido ao quadro e aos estreitos guiadores das suas bicicletas (e o António também sofre do mesmo).
Passámos a Capela do Alto das Necessidades, atravessámos a N10 e quando íamos a caminho daquela quinta abandonada tivemos de parar porque vinha uma grande comitiva do “Movimento à Borliu” a descer em alta velocidade (e por pouco não iam havendo choques frontais, o Jorge que o diga!). Depois passámos ao lado do velho Moinho do Cuco, subimos as raízes e depois voltámos a fazer o trilho que vai dar à Quinta da Califórnia.
Depois de uns metros no alcatrão dos picheleiros entrámos na Quinta do Alto da Madalena e não deve faltar muito tempo para que este trilho deixe de estar acessível, isto porque as obras para a construção de uma (ou serão duas?) moradias estão a avançar em ritmo elevado (não deixa de ser interessante o facto de ainda se deixar construir em pleno parque natural da Arrábida...). Saímos da Quinta, voltámos à esquerda, e um pouco mais à frente virámos à direita e seguimos pelos trilhos rochosos, aí lá tivemos de fazer um pouco de Downhill on Foot [o já famoso “Foot Hill”], mas vimos 3 ou 4 tipos a fazerem a descida montados, nós também podíamos ter tentado, mas como todos queríamos ir trabalhar no dia seguinte achámos melhor descer a butes (mania de ser cumpridor, ehhehe). A partir dali, os tais tipos que fizeram a descida rochosa foram sempre à nossa frente até ao trilho da Falésia, a diferença foi que eles subiram para um trilho que tem uma corrente (para proibir a passagem) e nós seguimos em frente. Devido a essa troca de trilhos acabámos por nos cruzar mesmo no trilho da falésia, ainda brincámos um pouco com isso e depois seguimos cada grupo para seu lado e já não os encontrámos mais. Por falar no trilho tenho que referir que de nós os sete, apenas o Fernando, o Artur e eu é que nos aventurámos a rolar num dos mais bonitos trilhos da Serra da Arrábida, o resto do pessoal ficou a descansar e a fazer a reportagem (o António ficou encarregue do vídeo e o Jorge das trugas). Os repórteres fizeram um bom trabalho, mas falharam por uns segundos e não conseguiram apanhar o trambolhão que o Artur ia dando quando estávamos a terminar o percurso. Por falar em trambolhões, quem também deu um tralho foi o Fernando que ao tentar desviar um ramo de um arbusto, este acertou-lhe em cheio no guiador e pimba, lá foi ele para o chão. Mas felizmente a queda não teve consequências e isso é o mais importante.
A fome estava a começar a chegar e nós antes de chegarmos ao trilho que nos levaria até ao parque de merendas ainda tínhamos pela frente mais uma sessão de “Foot Hill”, descemos mais aqueles obstáculos rochosos (sem quedas!) e depois lá nos montámos nas nossas bikes e seguimos pelos trilhos do Alambre até que chegámos à primeira pausa programada.
Depois de restabelecermos as energias e de pormos as conversas em dia voltamos aos trilhos do Vale do Alambre desta vez em direcção ao trilho do Chico das Saias, já no trilho aconteceu-me um pequeno acidente: o pedal direito escapou-se ao meu pé e afincou-se na perna! Fiquei com cinco buracos na perna (e ainda os tenho) mas um deles deve ter acertado numa artéria qualquer porque sangrava abundantemente (o que vale é que havia betadine e pensos e conseguiu-se estancar o sangue). Como não me doía nada (era mais o sangue que outra coisa qualquer) continuámos a nossa “Reumatona” pelos sempre emocionantes trilhos do velho Chico. A seguir descemos os estradões que vão dar aos picheleiros com a sempre perigosa gravilha (felizmente desta vez ninguém se espalhou).
Quando chegámos à estrada dos picheleiros, rolámos mais uns metros pelo alcatrão (os pneus da bike do Vaquinhas pareciam os de um tractor! Tal era a suavidade...eheheheh).
Antes do cruzamento que vai para o Vale da Rasca, virámos à direita a caminho da Quinta do Sobe e Desce e surpreendentemente verificámos que o caminho estava todo empedrado (eu até fiquei a pensar se me tinha enganado no caminho). Quando chegámos à Quinta, falámos com o dono e ele disse-nos que ele e mais quatro proprietários tinham mandado fazer aquelas obras e que tinham gasto uns milhares de euros (ele até disse o valor, mas sinceramente já não me recordo do numero, só sei que era bastante alto!), só resta saber se elas irão aguentar as chuvadas do Inverno (esperemos que sim!!). Depois da conversa com o senhor lá continuámos a interminável subida deste trilho, estávamos numa altura em que era importante poupar energia e por isso apelei ao pessoal diminuir o ritmo porque a viagem ainda era longa.
Descemos até ao Vale da Rasca, atravessámos a estrada e subimos o trilho que é interrompido por um tronco que o atravessa. Optámos por parar ali um pouco (o tronco serviu de banco) para recuperar as energias despendidas nas subidas.
Quando voltámos aos pedais, tivemos de parar outra vez, mas desta vez tivemos uma boa desculpa, o Licínio partiu a corrente da sua Sarilhex Mega-Range e a nossa equipa de mecânicos teve de entrar em acção.
Depois de concluída a operação (com sucesso) continuámos a subir mais um pouco até chegarmos ao trilho que desce até à Ribeira da Comenda. A meio caminho encontrámos uma série de Medronheiros e lá tivemos de fazer outra pausa, desta vez para comermos os saborosos medronhos da Arrábida (o pessoal que nunca tinha provado adorou!). Depois do curto repasto descemos até aos trilhos da Comenda, atravessámos a Ribeira e seguimos em direcção ao parque de merendas onde iríamos fazer a segunda pausa programada.
Eram horas de almoço, haviam muitas famílias a preparar as suas refeições e nós que só tínhamos sandochas, iogurtes, fruta, bolachas e barras energéticas ficámos com vontade de fazer um “Bifanas Jacking” àquele pessoal que nos estava a “provocar” (de referir que a única provocação que eles nos estavam a fazer era simplesmente grelhar e comer...)
A seguir ao almoço, seguimos o alcatrão até à N10 e depois subimos o estradão da Capela de São Luís da Serra. O calor naquela altura começava a apertar (antes da subida tive mesmo de tirar o corta-vento porque senão ia chegar lá acima cheio de “febre” ehehhehe). Depois seguimos pelos antigos trilhos dos pastores até ao estradão do tanque.
Quando passámos o tanque, subimos mais um pouco e depois cortámos à esquerda e rolámos pelo estradão que passa no meio de um pinhal. Quando a subida acabou virámos novamente à esquerda e voltámos a subir por mais duas vezes até que chegámos à descida que provocou a queda mais aparatosa da jornada. O eleito foi mais uma vez o nosso amigo “Quedas” que felizmente não se aleijou, a Specialized é que ficou com um problemazito no disco da roda da frente, mas a nossa equipa mecânica entrou em acção e conseguiu que a bike voltasse a rolar sem muitos empenos. Depois de se arrumarem as ferramentas, fizemos mais uma subidazita e a seguir foi sempre a descer por ali a baixo até que chegámos ao largo. Aí tínhamos planeado virar à direita e seguir pelo trilho que atalha até à “Câmara-Frigorifica”, mas infelizmente alguém andou a lavrar uma parte do terreno e impossibilitou a nossa passagem. Eu sinceramente acho que ele fez aquilo só por velhaquice e não vai lá semear rigorosamente nada (daqui a umas semanas já vamos ter certezas), eu digo isto porque na semana passada passaram ali naquele sitio dezenas de bttistas num passeio organizado (nós até tivemos de parar à espera que eles passassem) e esse facto não deve ter agradado nada ao dito senhor.
Como só para a morte é que não há solução, seguimos em frente até à Rua do Alto das Necessidades e depois cortámos à direita antes da adega.
Subimos a “frigorifica” e aqui o “empeno” já se começava a notar, mas ultrapassámos todas as dificuldades e chegámos até ao Vale dos Barris. Aí como seria de esperar, cortámos à esquerda para depois subirmos o estradão perto do “Cai-de-Costas”. Mais uma vez tivemos de reunir todas as forças disponíveis para o subir e só descansámos quando chegámos lá a cima.
Enquanto fazíamos mais uma das nossas pausas estratégicas, vimos duas cenas que não estávamos nada à espera: Um Toyota Corolla a descer o “Cai-de-Costas”! Quando o casal chegou ao pé de nós perguntaram-nos indicações sobre para onde podiam ir. Eu aconselhei-os a descer o estradão e depois ou virar à direita e ir até Palmela, ou virar à esquerda e subir até ao Alto das Necessidades. A seguir ao Toyota, apareceu do outro lado, uma família (acho eu que deviam ser família...) muito bem equipada, aquilo eram capacetes e bikes de downhill (de muitos mil euros cada uma! Acho que só a suspensão de uma delas dava para comprar duas ou três bicicletas iguais à minha). Aquilo era sinceramente areia a mais para as camionetas deles (o que também havia a mais era excesso de peso, nós até receámos que houvesse uma avalanche de gravilha se um deles rebolasse pelo “Cai-de-Costas” abaixo, eheheheheh). [eu estou a brincar com a situação, mas acho muito bem que eles andem de bicicleta e pratiquem desporto e penso que todas as pessoas deviam seguir-lhes o exemplo!].
Era a altura de voltar aos pedais e seguir até aos trilhos que vão até à Quinta do Anjo, quando lá chegámos, o Artur teve um furo! Mais uma vez esta localidade não nos perdoou e depois de tantos quilómetros no mato, foi preciso chegarmos ao alcatrão quintajense para haver mais uma câmara-de-ar furada. Como o Artur também tinha um raio partido, o Lino aproveitou e para alem de lhe arranjar o furo também lhe substituiu o raio e desempenou-lhe o aro.
A partir daqui felizmente não houve mais incidentes, e eu e o Fernando ainda tivemos tempo para esticar a pedalada e fugir ao pelotão em mais um grande “sprint-reumático” (escusado será dizer que eu fui sempre à frente e que nos últimos metros o Fernando fez uma daquelas arrancadas à “Armstrong da Carregueira” e chegou aos sinais luminosos à minha frente).
Era o fim da primeira maratona “Reumática”, a nossa “Reumatona” que assinalou o nosso primeiro aniversário de pedaladas na Serra da Arrábida. Todos os “Reumáticos” que participaram neste evento estavam cansados, mas extremamente satisfeitos e orgulhosos por terem conseguido superar com êxito esta dura prova.
A “Reumatona” foi a prova que a Brigada-do-“Reumático” cresceu em todas as suas vertentes, hoje estamos muito mais fortes, a resistência física aumentou significativamente e até na técnica nós melhorámos! (apesar de neste aspecto ainda não sermos grande coisa, lololoolol) Por estas razões todos os elementos que participaram na maratona a partir de hoje vão integrar uma nova brigada: A Brigada-dos-“Rijos”!

"Reumáticos" de Serviço: António, Artur, Carlos, Fernando, Jorge, Licínio e Lino

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 74,59 km em 5:15:11

Temperatura Mínima: 6 ºC


Dados individuais:

Media de Pulsações : 139 p/min.

Pulsação Máxima: 184 p/min.

Velocidade Média: 14,1 km/hora
Velocidade Máxima: 50,4 km/hora





Slide Show:

domingo, 19 de outubro de 2008

"Reumatona" - A Primeira Maratona "Reumática"

Escrevo esta mensagem apenas para dar os parabéns a todos os que participaram na nossa "Reumatona". Para o ano há mais!!

  • António
  • Artur
  • Carlos
  • Fernando
  • Jorge
  • Licínio
  • Lino
(O rescaldo e o vídeo ficam para depois!)

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 12/10/2008 – O Passeio da Fruta e o "Cai-de-Costas"

Este foi um passeio simples, muito básico, mas extremamente divertido! Como o Jorge e o António não pedalaram na semana passada optámos por fazer uma volta curtinha e muito peculiar: Fomos pelos Moinhos, pelo caminho ainda apanhámos umas nozes (o António também encontrou uma amêndoa, mas era azeda!), depois descemos Fio Dental e a Câmara-Frigorífica a seguir cortámos à esquerda pelo trilho que vai ter à Rua do Alto das Necessidades. Antes de lá chegarmos ainda andámos a apanhar Romãs e Marmelos (O Jorge anda com vontade de comer marmelada caseira), mas se a ideia inicial era a de ir até à Comenda, depressa mudámos de ideias quando passámos num dos trilhos que eu tinha na minha agenda de investigações.
Fomos por esse trilho, e descobrimos que é muito rico em medronheiros, como havia já medronhos maduros e já que era a voltinha da fruta não nos fizemos rogados e lá tivemos de fazer o "sacrifício" de os comer (Espero que o medronhos que o Jorge levou tenham chegado a casa em condições!).
A seguir ao pequeno almoço à base de fruta da serra, resolvemos pedalar um pouquinho mais a sério e descobrimos a saída do tal trilho novo em que tínhamos entrado (ainda andámos a apalpar terreno aqui e ali, mas no fim correu tudo bem, e fomos ter a um poço que já nos era familiar e ficámos com mais uma opção diferente para os nossos passeios).

Aí no poço tínhamos duas opções, ou íamos em direcção da Serra de São Luís (e passávamos pelos dois tanques) ou regressámos à frigorifica pelo trilho dos Marmelos. Como já eram quase 11 horas, optámos pelo mais curto mas tivemos azar porque tivemos de parar uns bons 5 minutos para deixar passar um monte de bttistas que vinham em sentido contrário num passeio organizado (havia uns tipos que já estavam completamente "arrumados").
Lá conseguimos voltar novamente aos pedais e fomos até aos vale dos Barris, depois virámos à esquerda para subirmos o estradão. Eu comecei a subir, e quando estava quase a terminar olhei para trás para ver se via o Jorge e o António, como não os vi e como me estava a sentir muito bem, resolvi que ia subir até ao cimo do "Cai-de-Costas" sem parar. Eu sabia que era uma tarefa extremamente difícil, e que provavelmente não iria conseguir, mas resolvi arriscar! Usei a táctica de habitual (em equipa que ganha não se muda! ou como um grande amigo meu diz: "Equipa que ganha não perde!" eheheh) e pedalada após pedalada lá consegui ir ultrapassando todos os obstáculos que me iam aparecendo no caminho.
Como é lógico, a resistência, a força, e a técnica são muito importantes para se conseguir fazer aquilo tudo de seguida sem parar, mas no meu caso, o factor mais importante foi mesmo o psicológico, porque à medida que ia subindo, fui sempre a pensar que ia conseguir, que já faltava pouco, e que aquela era uma oportunidade única que eu não poderia desperdiçar! (digo isto porque esta foi a primeira vez que fizemos um percurso tão leve, e que chegámos aquele sitio apenas com 30 km nas pernas e com muitas paragens pelo meio).
Cheguei ao topo extremamente ofegante (normalmente lá em cima as minhas pulsações rondam os 180 e no domingo atingi as 201 pulsações por minuto) mas muito satisfeito por ter feito algo que há alguns meses seria totalmente impensável (Eu e o Artur até dizíamos na brincadeira que só iríamos estar em forma quando conseguíssemos subir aquilo tudo).
Quando parei, vinha um rapaz a pé com a bicicleta ao lado, aconselhei-o a montar-se na bicicleta que era bem mais fácil de subir (e é mesmo!), mas ele disse-me que vinha do Forte de São Filipe e que já não pedalava à mais de um ano e que já estava completamente estourado e que para ele já era indiferente (o que se compreende perfeitamente! Um ano é muito tempo!!).
Como já tinha a respiração menos ofegante resolvi descer de encontro ao Jorge e ao António, no caminho encontrei 3 bttistas em sentido contrario, como é lógico disse-lhes para manterem a rota que eu como vinha a descer não tinha problemas em me desviar deles (de notar aqui que eu só não desço o cai de costas mais devagar porque a força da gravidade não me o permite), e eles em tom de brincadeira disseram: - "A descer é muito mais fácil!", o que eles não sabiam é que eu já tinha subido desde lá de baixo! Lá os informei do que tinha feito e os tipos lá tiveram de se render às evidencias (podem ver a velocidade a que se circulava naquele sitio e naquela altura, quer para baixo quer para cima, para se poder falar tanto sem parar! eheheh).

A seguir fomos pelos trilhos que nos mostram Cabanas e que nos levam até à Quinta do Anjo (por acaso quando chegámos à Rua do Campo do Quintajense estava um cheirinho a frango assado que eu nem vos conto! Opppsssss... já contei! ehehehe).

Pouco mais há a acrescentar, resta aguardar que o São Pedro se lembre de nós e não nos mande chuva no próximo domingo!

Ahhhh... já me esquecia dos figos!! Também comi dois figos, loloololol

Reumáticos de Serviço: António, Carlos e Jorge

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 44,37 km em 2:53:00

Temperatura Mínima: 6 ºC


Dados individuais:

Media de Pulsações : 138 p/min.

Pulsação Máxima: 201 p/min. ("Cai-de-Costas" desde o Vale dos Barris)

Velocidade Média: 15,3 km/hora
Velocidade Máxima: 43,1 km/hora

Vem aí a REUMATONA!!! (já avisaram as respectivas que não almoçam com elas no Domingo? Não digam que eu não avisei...)

Reumatona - A primeira maratona "Reumática"























Índice interactivo de parâmetros para bicicleta


Informação Geral

Distancia total

74,029 Km.

Desníveis de subidas - Acumulado

2435,91 m.

Desníveis de descidas - Acumulado

2435,91 m.

Altura máxima

238,05 m.

Altura mínima

14,94 m.


Subidas

Km

% do total

Observações

Entre o 1 e os 5%

10,232

13,82


Entre os 5 e os 10%

5,982

8,08


Entre os 10 e os 15%

3,912

5,28


Entre os 15 e os 30%

5,662

7,65


Entre os 30 e os 50%

0

0

Normalmente subida a pé

Erros de track

1,776

2,4


Total*

25,787

34,83


Rácio de subidas


9,45



Descidas

Km

% do total

Observações

Entre o 1 e os 30%

24,77

33,46


Entre os 30 e os 50%

0

0

Normalmente descida a pé

Erros de track

2,066

2,79


Total*

24,77

33,46


Rácio de descidas


9,83




Plano

Km

% del total

Observaciones

Desníveis de 1%

23,472

31,71





IBP

217,43

www.ibpindex.com


1ª Mini-Caminhada Familiar

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 05/10/2008 – O Ensaio para a Maratona















1º Passeio de Outubro e a brisa matinal começa a ficar um pouco desagradável, por isso tive mesmo de levar o corta-vento porque senão era mais que certo que iria ter uma recaída da gripe.
Desta vez já conseguimos reunir um grupo jeitoso porque contámos com os regressos do Vaquinhas e do Licínio.



















Este passeio teve dois objectivos principais, um deles era o de testar a nossa condição física para ver se estamos aptos para fazer a nossa 1ª maratona, o outro era o de descobrir se uns trilhos novos que eu tinha analisado no Google Earth eram bons e se podiam ou não ser utilizados na já referida maratona.

Relativamente ao primeiro objectivo, acho que o pessoal com maior ou menor dificuldade vai conseguir completar a prova, mas na minha opinião temos mesmo que tentar diminuir um pouco a pedalada e fazer o percurso em ritmo de passeio para ver se ninguém "estoira" antes do tempo. Por isso meus amigos, nada de sprints e correrias! (recordo mais uma vez, que não vai haver horário de regresso, vamos chegar a casa à hora que chegarmos e por isso não há desculpas para haver pressas)

No que diz respeito aos trilhos novos, acho que foram um sucesso e como todos nós gostámos de os fazer posso desde já garantir que já estão integrados definitivamente no percurso oficial da 1ª Maratona "Reumática" (se quiserem dar uma espreitadela no percurso cliquem aqui)


Passemos agora ao trajecto:

Começámos a parte interessante (a parte do alcatrão não interessa nada) nos Moinhos da Serra do Louro, posso dizer que pela primeira vez ia caindo ali mas felizmente consegui ficar de pé e safei-me de boa! A seguir ao descermos os moinhos, optamos por subir o trilho da esquerda (aquele que vai ter ao Pomar) e quando eu estava a fazer uma das gravações de vídeo passa um grupo pelo estradão mais abaixo e eu consegui ouvir parte do que eles estavam a comentar: "Olha aqueles gajos... até estão a fazer reportagem... deve ser a primeira vez que pegam numa bicicleta...". Como é lógico, não me importei rigorosamente nada com a opinião deles, e continuei a fazer os meus filmes (ainda não tive tempo para fazer a edição das imagens! Sorry!!). Mas quando chegámos ao "Cai-de-Costas" eles estavam lá todos parados com as suas maquina$$$. Quando eu ia a começar a subida, optei por parar porque reparei que vinha um rapaz a descer com a bicicleta ao lado. Eis que vem mais uma boquinha do tal grupo de vedetas: "Quanto mais olhas para a subida mais te custa... Não olhes mais...". Respondi-lhe que estava apenas à espera que o tal rapaz acabasse de descer e que eles não precisavam de se "preocupar".
Quando o moço chegou cá abaixo, perguntei-lhe se vinha sozinho, ele respondeu que sim e pediu desculpa por nos ter feito esperar um pouco. Respondi-lhe que não tinha nada de pedir desculpas e que estava tudo bem. Era a altura de iniciar mais um "cai-de-costas"!

Quando comecei ainda ouvi uns bitaites quaisquer de um dos tais tipos (não percebi o que disseram mas pelos vistos estavam a querer ensinar-me a subir, mas o Licínio depressa lhes disse para eles não se preocuparem comigo que eu sabia bem o caminho). Subi com a táctica do costume e cheguei lá acima sem qualquer problema, o Vaquinhas e o Artur foram a seguir e eles também conseguiram ter sucesso.

Não sei se os tipos se envergonharam, mas o que eu sei dizer é que eu estava a continuar a fazer o nosso vídeo e NENHUM deles tentou sequer fazer a "subidinha" e optaram TODOS por descer até ao Vale dos Barris... (tanta conversa... tanta conversa e vai-se a ver é só gargantil...)

Depois foi a vez do Lícinio "Mega-Range" tentar a sua sorte mas ainda não foi desta que ele entrou para o nosso Top "Cai-de-Costas". Quem quase que ia conseguindo entrar para o Top foi o Lino que à segunda tentativa trocou a sua "Sarilhex" pela GT do Artur e bateu o seu recorde pessoal e na minha opinião ele só não conseguiu chegar até lá acima sem pôr o pé no chão porque ainda não estava habituado à bike. Era a prova que o Lino queria, a culpa dos fracassos nas subidas é do quadro da "Sarilhex" (e também pode ser do guiador porque me parece ser muito curto). E para não haver duvidas, o Vaquinhas tentou subir com ela e ficou muito mas muito longe de o conseguir (a historia da habituação à bike também se aplica aqui, mas o problema principal é mesmo o quadro).
Para terminar tenho que referir que vimos um tipo a subir o "Cai-de-Costas" com uma velocidade impressionante, e o mais engraçado foi que assim que chegou lá a cima, voltou para trás a uma velocidade não menos impressionante... (o gajo era mesmo de outro campeonato!)

Passamos à Capela das Necessidades, atravessámos a N10, subimos até ao Moinho do Cuco (antes da casa abandonada, o Artur deu um daqueles tombos parvos quando de está a parar e ainda feriu um dos joelhos) e depois fomos ter à Rua da Califórnia por um trilho novo que atravessa duas quintas e que passa ao pé da oficina do Júlio Pinto (trilho aprovadíssimo).

Depois percorremos uns metros o alcatrão dos picheleiros, e fomos até ao Alto da Madalena (já se começam a ver obras lá dentro...), depois de sairmos da quinta virámos à esquerda e uns metros mais à frente virámos à direita para irmos à descoberta de mais um novo trilho. Neste caminho existem três hipóteses: a que eu escolhi podia ser melhor porque tem lá uma descida que teve de ser feita a pé porque não quisemos arriscar nenhuma queda, mas no cômputo geral o trilho até é porreiro (faltam descobrir as outras duas hipóteses!!)

Chegámos a Aldeia de Irmãos, passámos a fonte da Rua José Augusto Coelho e a seguir virarmos à esquerda e subimos até ao trilho da falésia. Como estávamos um pouco atrasados, não fizemos o trilho e fomos directamente para o parque de merendas do Alambre por mais outro caminho novo (Aprovadíssimo!!).

O pessoal já estava com fome e por isso mesmo a pausa veio mesmo a calhar!
























Abandonámos o parque das merendas (é incompreensível o facto de haver tanto lixo naquela vala quando há contentores à disposição de todos...) e fomos por mais um novo trilho (também muito porreiro) em direcção ao estradão que vai para o trilho do "Chico-das-Saias" e também para o Parque de Campismo dos Picheleiros.

Até esta fase o percurso foi igual ao que vamos fazer na maratona, sendo que a primeira diferença foi desta vez optámos por seguir até ao parque de campismo e na maratona vamos seguir para o trilho do "Chico".

Aproveitei o facto de irmos em direcção do parque de campismo para explorar outro caminho novo (um desvio à direita que atalha o estradão). Este trilho também é excelente e até uma descida muito porreira! (o pessoal até estranhou o facto de desta vez não aparecer nenhuma subida maluca!)

Chegámos ao Parque de campismo, e o Fernando e o Licínio aproveitaram para ir ao café lá do sitio. Depois de eles terem reposto os níveis de cafeína seguimos em direcção dos Picheleiros, depois atravessamos a N10 e a rua do alto das necessidades e fomos pelos trilhos habituais até aos Barris. Aí voltámos à esquerda, subimos o estradão vizinho do nosso "amigo" "cai-de-costas" e depois fomos em direcção dos trilhos que nos levam até à Quinta do Anjo.

A partir daqui começa o alcatrão, e depois de tantas aventuras por buracos,valas, pedras e silvas não é que o Lino tem um furo mesmo à saída da Quinta do Anjo (perto da ponte)! E não foi um furo qualquer, quando fomos a ver ele tinha um prego enfiado pelo pneu dentro!

Felizmente este foi o único incidente da jornada e pode-se dizer que este facto não manchou a excelente volta que fizemos.

Reumáticos de Serviço: Artur, Carlos, Fernando, Licínio e Lino

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 61,53 km em 3:56:40

Temperatura Mínima: 6 ºC


Dados individuais:

Media de Pulsações : 135 p/min.

Pulsação Máxima: 189 p/min.

Velocidade Média: 15,5 km/hora
Velocidade Máxima: 50,7 km/hora (Registada numa das descidas da Serra de S.Francisco)



Nota final: O vídeo vai ser publicado assim que eu tenha um tempinho livre para o editar. [demorou mas chegou!]


B.d.R. - Serra da Arrábida - 05/10/2008 from Carlos Espiguinha on Vimeo.

sábado, 4 de outubro de 2008