terça-feira, 19 de julho de 2011

3º Passeio BTT - Sport Clube Borbense - 20/08/2011

O Sport Clube Borbense vai organizar mais um passeio de BTT integrado no programa das festas em honra do Senhor Jesus dos Aflitos. Os interessados podem e devem inscrever-se até 17/08/2011.

domingo, 17 de julho de 2011

Rescaldo - Passeio de BTT de 17/07/2011 - Correu mal, mas podia ter corrido bem pior!


 Pois é isto hoje não correu nada bem, mas tal como digo no titulo desta crónica, podia ter corrido bem pior! Logo no inicio do passeio quando estávamos já a descer a estrada romana do Castelo de Palmela, o Artur fica sem o travão detrás, ainda resquícios do ultimo tombo que ele deu à umas semanas atrás. Mas como já não é a primeira vez que isso acontece lá se resolveu o problema e o travão ficou a funcionar.


 Quando finalmente descemos a estrada romana, seguimos até à Baixa de Palmela com destino à "Jibóia" e fomos surpreendidos com o piso porque agora tem uma nova camada de gravilha que, se por um lado tapou os regos causados pela água, por outro lado, na fase inicial dificultou um pouco a tracção e obrigou-nos a desmontar quase ao pé da primeira curva.



Dali seguimos para o Moinho da Páscoa e uns metros mais à frente para o single-track que desce até ao sopé da Serra de São Luís.


Depois subimos pelo caminho das antigas pedreiras e seguimos até à Capela:





Aqui e quando me preparava para iniciar mais um segmento do vídeo que estávamos a realizar reparo que algo não está bem e que a maquina não inicia a gravação. O meu primeiro pensamento foi que me tinha esquecido de a desligar em qualquer lado e que a bateria se tinha gasto, por isso montei a câmara de backup, a #6, e os resultados são iguais... aqui a teoria da bateria se ter gasto no caminho também encaixava porque já não era a primeira vez que fazia gravações no interior da mochila (como devem calcular ficam filmes tipo o "Branca de Neve" do João César Monteiro onde apenas se vê uma tela preta e vozes, mas em pior, ehehhe). Afinal ambas as baterias tinham carga e foi o cartão mini-sd que lhe deu uma coisinha má e que me obrigou formata-lo e a perder os vídeos que tínhamos feito até à Capela (foi chato, mas não é grave porque podemos sempre lá voltar).

 Seguimos então pelo trilho até ao estradão da Quinta do Rego d´água e depois da subida inicial virámos à esquerda para o Trilho do Tanque e descemos até à fonte. Não fomos em frente, virámos à direita e descemos a pique até à zona da Ribeira de Alcube. 

Seguimos pelo Vale de Alcube e numa zona onde ninguém esperava vemos o Rodrigo a cair. A queda não parecia grave (e não foi) e quando o ultrapassámos ele já estava em pé e a montar-se na bicicleta e vem atrás de nós. Passados poucos segundos, parei para tirar umas fotos ao Artur que vinha um pouco mais atrasado e nem o Artur nem o Rodrigo apareciam. Como a demora não era normal fomos ver o que se passava e quando lá chegámos deparámos-nos com isto:


Pois... ele bem que se montou na bicicleta quando nós passámos, a roda é que estava "ligeiramente" empenada e não deixou continuar, lolol

Entretanto o Rodrigo foi com o Fernando à fonte lavar a ferida que fez na zona do cotovelo e eu e o Artur ficamos a tomar conta da roda e a planear o logística que seria necessária para o desenrascar.

Mas afinal de contas não foi necessário chamar o carro de apoio porque o Fernando conseguiu desempenar a roda o suficiente para passar por entre o aro da suspensão e pôr a bicicleta a rolar, ainda que em condições precárias.

 
A partir de ali a escolha por caminhos em alcatrão era óbvia e por isso subimos a Estrada do Alto das Necessidades, e depois descemos até São Simão e dali até Cabanas.

Se alguém me dissesse que eu um dia, iria publicar aqui algo relacionado com a banda sonora do filme "Musica no Coração" ou um dos singles do Cliff Richards eu dizia-lhe que ele era maluco e que isso nem em sonhos iria acontecer...

e no entanto... 


 
Eu explico: Antes de chegarmos à Quinta do Anjo o Fernando fez mais uma das suas descobertas e achou uma pasta cheia de discos em vinil de grandes sucessos dos anos 60 e 70 para juntar à sua colecção. 

Por isso nem tudo foi mau, o convívio foi como habitualmente excelente e apesar de tudo ainda acabámos por fazer cerca de 47 km a uma média de 16 km/hora.

Como aposto que agora estão todos cheios de vontade de ir para o youtube ouvir o "The Sound of Music", despeço-me  até uma próxima oportunidade com a esperança que nas próximas voltas haja mais acção e menos "fait-divers".

The hills are alive with the sound of music, trálálá... eheheheh


PS: Prometemos realizar esta volta por completo numa próxima oportunidade, com track, altimetrias, vídeos, se possível sem avarias mecânicas e principalmente sem quedas.



quarta-feira, 13 de julho de 2011

Rescaldo - Passeio de BTT de 10/07/2011 - A Falésia, e muitos trilhos novos


Esta semana estava numa semana fértil em ideias e optei por pensar em dois percursos, o plano A, que seria a volta que tinha "alinhavado" com o Artur a semana passada e o Plano B no caso de ser apenas o Rodrigo e eu. Como o Artur não pôde vir connosco, achei que não fazia sentido fazer a volta que tínhamos planeado juntos e por isso optei pela volta alternativa que incluía algumas explorações de trilhos novos.
Seguimos directos a Azeitão, os primeiros 20 km foram feitos em alcatrão e por isso fomos sempre num bom ritmo e às 08h45 já estávamos no Trilho da Falésia. Como o Rodrigo ainda nunca o tinha feito antes resolvi ir mostra-lhe como era. Ele não se mostrou intimidado e achou (e bem) que o trilho não era tão assustador como o "pintavam" e que até era parecido ao "Fio-dental".





Depois da falésia seguimos até ao parque de merendas do Alambre, atravessámos a ribeira e quando chegámos ao alcatrão virámos à direita, poucos segundos depois virámos à esquerda, por um trilho que sobe ao lado de um portão e fomos fazer a primeira exploração do dia. 
O trilho serpenteia por entre uma serie de árvores e termina nas traseiras do Parque Ambiental do Alambre e é muito engraçado, e por isso ficámos super satisfeitos por finalmente o termos ido conhecer. 
Aproveito a oportunidade para agradecer publicamente ao José Pereira por me ter facultado as indicações necessárias para que pudéssemos ficar a conhecer mais um óptimo trilho no P.N.A.

Depois da novidade voltámos a caminhos já bem nossos conhecidos e a seguir à fonte, subimos até à Portela para depois descermos até ao Parral.


Dali seguimos para a estrada de Calhariz, e já perto do Palácio virámos à esquerda para subirmos até às Terras do Risco onde eu iria dar a conhecer ao Rodrigo mais um caminho que ele ainda desconhecia e que termina no Casal do Fojo. O trilho é muito bom (pode-se ver no vídeo) com alguns segmentos mais rochosos que necessitam de alguma atenção mas nada que não faça 100% montado nas bikes.

Voltámos à estrada de Calhariz e seguimos pelo Vale do Alambre até ao Trilho do "Chico-das-Saias", infelizmente antes de lá chegarmos fomos ultrapassados por um carro que fez tanta poeira que me nos deixou a nós e à a lente da câmara cheios de pó! Como é lógico a qualidade da imagem ficou afectada, mas não havia nada a fazer.

Lá no alto, no largo que dá acesso ao Formosinho,  fizemos uma pequena pausa para comermos o nosso lanche e depois descemos até aos Picheleiros. Só aqui é que nos começámos a aperceber que já tínhamos feito muitos quilómetros e que continuava a ser relativamente cedo. Por isso continuámos sempre ao mesmo ritmo e só no Vale dos Barris é que as pernas começaram dar sinais de alguma fadiga, o Rodrigo também já demonstrava algum cansaço, mas isso não serviu de desculpa e subimos o mais depressa que conseguimos até Palmela e dali até casa.

O resultado disto tudo foi termos chegado a casa antes do meio dia, com 66,7 km a uma média de 19,1 que diga-se não é uma má media para quem não já está no pico de forma à algum tempo. Ok, ok... o percurso não foi difícil mas mesmo assim fiquei bastante satisfeito com o resultado ;-)


Para terminar aqui fica o vídeo completo do passeio de hoje:



Rijos de serviço: Carlos e Rodrigo

Distância percorrida: 66,70 km (3:35:41) [tempo efectivo: 3:56:57]

Altura máxima: 191 m
Altura mínima: 17 m
Acumulado de subidas: 1342 m (TrackMaster) 775 m (GPSies)
Índice de dificuldade: 882 (TrackMaster)

Media de Pulsações: 158 p/min.
Pulsação Máxima: 185 p/min. (00:00:35 acima do limite)

Velocidade Média: 19,10 km/hora
Velocidade Máxima: 45,90 km/hora

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Vídeo - "Arrábida - Serra de um poeta"

"Filme documentário que entrou na competição do concurso Arrábida Curtas & Doc's de 2011.
O filme pretende documentar por imagens as palavras escritas pelo poeta Sebastião da Gama, inspirado na beleza da serra da Arrábida e que dedicou grande parte das suas obras à serra da Arrábida. Há quem diga que uma imagem vale mais que mil palavras, neste caso as palavras do poeta valem tanto como as imagens."


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Rescaldo - Passeio de BTT de 03/07/2011 - O percurso do Rei Artur



Esta semana a escolha do percurso ficou 99% a cargo do Artur e só não foi 100% porque eu não consegui resistir e quase no fim da volta sugeri-lhe um pequeno single-track que ele ainda não conhecia. 

Se os primeiros 25 km do percurso até ao Parque de Merendas da Comenda foram super simples, o mesmo não se pode dizer dos restantes que foram substancialmente mais complicados:: 

Subimos novamente ao Alto da Comenda, mas desta vez no sentido Vale da Rasca/Picheleiros, depois descemos cerca de 75% do "3 Etapas" em PéTT e quando estávamos quase a chegar ao fim descida resolvemos ir explorar um caminho que nos surgiu à direita e que subia novamente até ao topo da Serra. O caminho é bastante interessante e ficámos agradavelmente surpreendidos porque o pudemos fazer montados nas biclas (a subir, e no regresso, a descer, o que é sempre positivo). Interrompemos a exploração quando finalmente fomos obrigados a desmontar devido a uma enorme vala que ocupava quase a totalidade do caminho. Voltámos para trás até ao ponto onde tínhamos iniciado mas ficou prometida para breve uma exploração completa do dito caminho (desconfio que o que ficou por descobrir vai ser feito a pé mas isso não interessa nada porque é da maneira que as bicicletas também descansam um pouco, lolol). De referir também que nos ficaram mais dois trilhos debaixo de olho nessa zona e que também nos pareceram promissores.

Artur no final do "3 Etapas".

Seguimos até à estrada dos Picheleiros e subimos até ao Alto das Rosas:

Carlos e Artur com o pés cortados (como terão conseguido acabar a volta?? ehhheh)
Subimos o "Fim-do-Mundo", que hoje me voltou a parecer facílimo de se fazer (as pulsações nunca passaram as 160)



Artur subindo o "Fim-do-Mundo"

Quando chegámos lá a cima verificámos que a 4ª Prova de Resistência da Arrábida organizada pelo núcleo de BTT de Vila Fresca de Azeitão ainda estava a decorrer e para não os atrapalhar, não subimos até ao moinho do Cuco e optámos por seguir até à Garagem dos Autocarros. Só depois nos apercebemos que aquela zona também fazia parte do percurso (havia fitas por todo o lado),mas como o caminho é sempre bastante largo não atrapalhámos ninguém e os dois "resistentes" que nos ultrapassaram não tiveram quaisquer dificuldade em o fazer.

Chegados à Capela das Necessidades tínhamos varias hipóteses, mas como o Artur é um "Rijo" de alto nível, escolheu o caminho mais difícil e por isso seguimos pelo "Sobe-e-Desce", que no sentido Azeitão/Palmela é consideravelmente mais difícil (principalmente quando estamos quase no fim da volta).


Depois poderíamos ter descido pelo "Zig-Zag" até Cabanas mas como ele já se lembrou disso tarde demais acabámos por descer o "Cai-de-Costas", que aliás, é coisa que raramente fazemos.


Depois subimos à esquerda para a Quinta do Moinho Velho e continuámos a subir ligeiramente até à entrada para o trilho do Pomar. Mas para não estarmos a repetir o caminho que tínhamos feito no inicio do percurso, sugeri ao Artur que em vez de seguir para o pomar que continuássemos pelo estradão e que descêssemos uns metros mais à frente à esquerda por um single-track que ele ainda desconhecia. 

Depois já em terrenos sobejamente conhecidos seguimos até à Quinta do Anjo e bem lá no alto pudemos observar de um ângulo privilegiado os painéis fotovoltaicos que foram montados ao lado da Urbanização de Palmela´s Village:


Dali seguimos até ao Pinhal Novo e estava a volta quase terminada! Era altura de começar a pensar no próximo destino (que ficou +/- alinhavado) e ir para casa.

Até para a semana! (Acho eu)

Rijos de serviço: Artur e Carlos

Distância percorrida: 59,00 km (4:00:07) [tempo efectivo: 4:32:07]

Altura máxima: 238 m
Altura mínima: 8 m
Acumulado de subidas: 1735 m (TrackMaster) 876 m (GPSies)
Índice de dificuldade: 823 (TrackMaster)

Media de Pulsações: 132 p/min.
Pulsação Máxima: 170 p/min. (00:00:00 acima do limite)

Velocidade Média: 15,20 km/hora
Velocidade Máxima: 45,20 km/hora