terça-feira, 30 de setembro de 2008

Video engraçado (desta vez sem bicicletas)



Este vídeo faz-me lembrar aqueles tipos que têm bicicletas de 5.000€ e que dizem que fazem isto e aquilo e depois vai-se a ver e não fazem nada...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 21/09/2008 – Novo trilho e novo recorde de velocidade!



Desta vez regressamos ás nossas origens e voltámos a subir os moinhos da Serra do Louro e para variar encontrámos o mesmo senhor que passeia todos os domingos o seu cachorro, e houve até quem dissesse (e com razão) que devíamos ter uma truga deles no nosso blogue!

Quando chegámos ao "Cai-de-Costas" estavam dois indivíduos a conversar sobre caminhos novos que cada um tinha descoberto, eu que também ando sempre a desbravar novos trilhos fiquei logo com a "pulga atrás da orelha" e pus-me a ouvir a conversa mas não aprendi nada! Os trilhos que eles tinham achado não iam dar a lado nenhum e tiveram sempre de voltar para trás! É por essas e por outras que eu me sirvo sempre do Google Earth antes de fazer as minhas "investigações trilheiras!

Desta vez fui eu o primeiro a iniciar a subida, e quando comecei recebi um conselho de um rapaz que também estava lá a descansar para ir sempre pela esquerda, agradeci e disse-lhe que já conhecia bem o caminho (mal ele sabia que eu a minha decathlon já somos especialistas neste tipo de subidas). Voltei a subir inicialmente nas calmas, e só acelerei a pedalada quando a inclinação começou a aumentar. (PS: Sempre que usei esta "táctica" consegui superar com êxito este obstáculo. De referir também que ultimamente tenho tentado não ir demasiadamente à esquerda para evitar passar por cima da famosa rocha que muitas vezes provoca a desistência do pessoal).

O Artur e o Jorge também conseguiram subir com sucesso, e se o Artur (tal como eu) ainda "patinou" um pouco na parte mais difícil o Jorge fez a subida toda "como manda a lei" sempre direitinho e pelo trilho certo.

Quem mais uma vez teve que subir parte do caminho a "butes" foram o António e o Lino. Mas com o treino e muita força de vontade eles vão lá! É bom lembrar que o Top "Cai-de-Costas" não é nenhuma competição e existe essencialmente para motivar o pessoal que ainda não conseguiu subir.

Chegámos à Capela do Alto das Necessidades, e por minha vontade tínhamos ido em direcção do Vale dos Barris, mas como o António achou íamos fazer quilómetros a mais, optámos antes por descer a sempre alucinante Rua do Alto das Necessidades em direcção à Comenda. Eu fui à frente e bati o recorde de velocidade "reumático" que pertencia ao Jorge (na mesma estrada) e atingi os 67,9 km/hora (quando penso nisto lembro-me sempre que quando eu faço esta estrada de carro raramente passo dos 50 km/hora...)

Atravessámos N10, passamos pela outra Capela e começamos a descer o trilho que nos leva até à Comenda, mas desta vez não virámos no sitio do costume, cortámos na mesma à esquerda mas no entroncamento anterior ao usual. Descobri este caminho em mais uma das minhas investigações com os "Caça-Trilhos" e posso desde já informar que no próximo percurso idealizado por mim também vai continuar a haver trilhos novos! (em principio este domingo vou para Alcobaça e não posso ir pedalar por isso só deve acontecer no próximo 5 de Outubro).
Voltando ao trilho novo, posso dizer que nos portámos lindamente e conseguimos fazer todas as subidas muito bem! Quer dizer... todas todas não foi bem assim... isto porque numa das ultimas o Lino resolver ir ver se a terra era "fofinha" e tombou para o lado! Por sorte não tocou no Artur que ia mesmo coladinho a ele!. Ninguém se aleijou (ele estava praticamente parado) e foi a risada geral (acho que ele ainda está para saber como é que se deixou cair).

Foi mais ao menos nesta altura que o Fernando "Armstrong da Carregueira" me telefonou a dizer que ia com o Licinio a caminho da Comenda e que quem chegasse lá primeiro esperava. Nós já estávamos relativamente perto, mas demoramos ainda uns 10/15 minutos a lá chegar porque entretanto o António teve um furo. Enquanto a equipe mecânica actuava, eu e o Jorge fomos fazer mais uma pequena "investigação trilheira" e adivinhem lá o que aconteceu? Pois é, achámos mais uns trilhos que têm de ser testados!

Depois do furo estar remendado, continuámos o trilho, fizemos uma descida curta mas com alguma inclinação até que chegámos à descida onde o pessoal do downhill dá uso às joelheiras, às cotoveleiras e ao capacete... Como eu já tinha avisado numa das mensagens anteriores, aquela descida era para ser feita "à lá pata" porque sinceramente não vejo ninguém do nosso grupo com habilidade suficiente para não se aleijar ali. E assim foi, descemos a pé, e depois lá seguimos viagem até à Comenda onde já estavam o Fernando e o Licínio à nossa espera.

Depois do lanche, fizemos a estrada de alcatrão até a N10 e subimos a nossa querida estrada da Capela de São Luís da Serra. Aqui tenho de dar os parabéns ao Lino, que pela primeira vez conseguiu subir sempre montado! (agora já só falta o "cai-de-costas"!!)

Fizemos o trilho dos pastores, e depois entrámos no estradão do tanque, continuámos a subir e depois repetimos o novo trilho que tínhamos descoberto na semana passada (que era novo para o António e para o Licínio). Neste caminho há duas subidas +/- difíceis, e na semana passada eu e o Vaquinhas tínhamos ficado com uma delas "entalada" porque tivemos que desmontar (íamos lado a lado e tivemos medo de cair), mas desta vez eu desacelerei e deixei o Fernando encarar a subida primeiro e assim conseguimos superar os dois mais este duro obstáculo [esta é a tal que é curta mas que é muito inclinada e para se subir bem tem que se pedalar sempre em alta rotação]. O que vale é que a seguir é sempre a descer e dá para a malta descansar|

Mas quando se desce muito acaba-se sempre por ter de subir, e por falar em subidas, estava na altura de fazermos mais uma (e não era a ultima, lololol)! Estávamos na "Camara-Frigorifica", o estradão que sobe até ao vale dos barris, e tínhamos à nossa frente um grupo de quatro bttistas. De repente o Lino e o Licínio começam a acelerar e a dizer que não podíamos deixá-los lá chegar primeiro que nós. Eu e o Fernando aceitámos o desafio e chegámos os quatro junto do outro grupo, passado uns metros consegui ultrapassa-los e fui sempre a bombar por ali a cima sempre na pedaleira do meio e no carreto 26 (acho que a minha boa forma está a regressar!). A seguir chegaram dois do outro grupo e o Fernando veio depois. Depois foi engraçado porque ficámos os dois grupos no mesmo entroncamento nós no lado esquerdo, eles no lado direito à espera dos nossos companheiros. O tempo ia passando e como não aparecia ninguém, os tais dois tipos resolveram voltar para trás para ver o que se estava a passar, felizmente para eles não tiveram de pedalar muito porque os dois rapazes que faltavam apareceram logo a seguir. Eu aproveitei e perguntei-lhes se tinham visto o resto da nossa brigada ao que eles me responderam que eles estavam à espera de um de nós que vinha a pé. (a descrição deles até foi engraçada: "Eles estão à espera de um (António) que tem um equipamento igual ao de outro (Artur)!". Ficámos mais descansados porque não tinha havido nenhum azar e o atraso devia-se simplesmente ao cansaço acumulado.

Lá reagrupamos e conseguimos convencer o António (que nesta altura já estava todo arrebentado) a subir o estradão "vizinho" do Cai-de-Costas e ir pela Quinta do Anjo. [era a decisão mais lógica, porque indo pelos barris teríamos de fazer mais quilómetros e acabar a subir o alcatrão até Palmela].

Fizemos a subida e quando chegámos lá a cima, o Lino apeteceu-lhe ir tentar subir outra vez o "Cai-de-Costas"!!!! Como era de esperar, já com tantos quilómetros em cima ele não conseguiu, mas quando parou viu que levava o carreto de 28 dentes em vez de o de 32 e por isso voltou para trás e foi tentar mais outra vez! (Força de vontade não lhe falta!!)
Voltou a não conseguir, mas desta vez teve um bónus: Mais um tombo! E outra vez quase parado! ehehhehe.
O Licínio e o seu mega-range também tentaram subir naquela altura, mas também ainda não foi desta que obtiveram o resultado mais desejado.

A seguir lá fomos nós em direcção da Quinta do Anjo por mais uns trilhos muito porreiros, com descidas técnicas e uma subida em areia.

Depois já na Quinta do Anjo o Lino teve oportunidade de mostrar o que vale a sua "Sarilhex" e fez um sprint valente numa das ruas perto do Palmela´s Village, ele estava a pedalar tanto que nem o Jorge o conseguiu ultrapassar!!

Era a altura do Sprint "Reumático" final, eu dei o primeiro arranque, o Fernando veio comigo, viemos sempre a puxar, ora um ora outro. quando de repente passa o Artur por nós! (e eu que pensava que era o Jorge que vinha atrás!!). Lá tivemos de acelerar e ultrapassamos-o passado uns metros. Por falar em ultrapassagens, quem passou a seguir por nós todos foi o Jorge que aproveitou uma ligeira descida para embalar a sua specialized! Lá tivemos outra vez que acelerar para o apanhar! (só de estar aqui a relatar isto já estou a ficar cansado outra vez!! ehehehe). Lá o passámos, e só faltavam uns metros para acabar o sprint, eu arranquei outra vez com força, mas o Fernando fez justiça à alcunha de "Armstrong da Carregueira" e deu uma daquelas já famosas arrancadas e chegou ao fim em primeiro lugar.

Tenho de contar mais este episódio:

Parámos no cruzamento (Moita/Palmela/Qta Anjo/P.Novo) e enquanto esperávamos pelos mais atrasados, passa uma tipa por nós num Jeep a reclamar e a apitar por nós estarmos ali parados (atenção que estávamos na berma! não estávamos na estrada!). Posso garantir que até se passasse um Autocarro não havia problema nenhum! A gajinha passa por nós com velocidade excessiva e quando chega ao pé do Restaurante só não deu uma pantufada num tipo que vinha a sair de lá porque não calhou! Eu só sei que estava um carro da BT ali parado e a seguir foi na direcção dela... Se foi atrás da mulher ou não nunca vamos saber, mas que ela merecia uma multa lá isso merecia!

Reumáticos de Serviço: António, Artur, Carlos, Jorge (Fernando e Licínio a partir da Comenda)

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 54,54 km em 3:19:05

Temperatura Mínima: 12 ºC


Dados individuais:

Media de Pulsações : 141 p/min.

Pulsação Máxima: 218 p/min. (Registada no Sprint "Reumático")

Velocidade Média: 16,4 km/hora

Velocidade Máxima: 67,9 km/hora (Registada na descida da Rua do Alto das Necessidades) - [RECORDE "REUMÁTICO"]



GPSies - Brigada - do - Reumático - Volta de 21/09/2008 - Serra da Arrábida - (Penteado - Comenda - Penteado)


Nota final: Na próxima semana não vai haver rescaldo (aqui o repórter não vai poder estar presente) mas isso não significa que não há passeio!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 14/09/2008 – A subida da Escudeira



Ora cá estou eu outra vez para fazer o rescaldo do passeio de dia 14, desta vez fizemos um percurso novo com algumas novidades que foram do agrado de todos os presentes.

Como nenhum dos nossos "Roladores" participou nesta jornada, aproveitei para delinear uma volta com algumas subidas bem ao gosto dos nossos principais "trepadores".

A primeira novidade foi não termos feito o trilho dos Moinhos da Serra da Louro, optei antes por descer o alcatrão do Vale dos Barris até ao Clube de BTT Vale de Barrios, aí virámos à esquerda, depois descemos mais um pouquito e a seguir subimos até ao Moinho da Pascoa passando pela Escudeira. Nós já tinhamos feito este caminho diversas vez, mas sempre a descer e por isso pensavamos que não seria fácil fazer aqueles 700 metros sempre a subir. Enganámos redondamente! A subida não nos custou nada a fazer e tenho a impressão que se o caminho fosse a dobrar nós o fariamos com igual facilidade! Depois virámos a direita e fizemos uns metros em alcatrão até uma casa em ruinas, aí virámos à esquerda e descemos um trilho que nesta altura depois de ceifa está cheio de restos de palha (mas já lá estão as marcas dos rodados!).

Depois de uma bela descida, era altura de fazermos mais uma subida, nada mais nada menos do que a subida das antigas pedreiras da Serra de São Luís da Serra, já lá em cima vislumbramos a magnifica paisagem da peninsula de Troia e de Setubal. Só foi pena nenhum de nós ter levado a maquina fotografica para tirar umas fotografias porque o dia esteve muito bom e a visibilidade estava optima. Fica para a proxima!

A seguir fizemos o espectacular trilho das pedreiras até à Capela de São Luís da Serra onde paramos para restabelecer as energias.
Depois de muita conversa e muitas gargalhadas (tudo porque o Vaquinhas no principio do percurso tinha dito que não estava muito bem e naquela altura já estava a dizer que estava com vontade de ir até Sesimbra, eheheh).

Voltámos aos pedais, e fomos pelo trilho de São Luís até ao estradão do tanque. Depois de passarmos esse tanque continuamos em frente mais um pouco e a seguir viramos à esquerda em direcção ao pinhal. Fizemos mais uns metros em frente e depois viramos na 2ª à esquerda, para fazermos a ultima novidade do dia, que ainda por cima era mais uma das minhas "explorações".
Contornámos outro pinhal, fizemos mais uma subidita e depois mais outra subida que apesar de curta tem um final muito ingreme. Parámos uns segundos para apreciar a paisagem (ali vimos a Serra do Louro, a de São Francisco, a capela das necessidades, o alto do Formosinho, etc) e foi aqui que o Fernando lançou a pergunta do dia: - Tens a certeza que sabes para onde é que estamos a ir? - Respondi-lhe que já tinha visto o trilho no Google Earth e que iamos ter ao trilho que vem do portão derrubado.
A "exploração" foi um exito e o caminho revelou-se ser muito porreiro e no futuro esta vai ser uma opção muito séria para os nossos passeios!

A seguir era tempo de começarmos a descer, e foram umas descidas bem valentes! Descemos uma, duas, três, quatro vezes, mas sempre com muito cuidado para não haver quedas (as duas da semana passada ainda estavam na nossa mente).

Depois já no percurso habitual de regresso, como ainda era muito cedo (eram +/- 10h30) resolvi mostrar ao pessoal outro trilho pouco conhecido, um caminho à medida dos amantes do downhill que eu descobri à uns tempos atrás mas que eles ainda não conheciam. Deixámos as bicicletas e subimos um pouco a pé só para eles terem uma ideia do trilho, curiosamente nessa altura vieram 3 ou 4 bttistas (um deles até trazia uma camara no capacete) que desciam aquilo em alta velocidade (se alguém souber onde está publicado o video que se chegue à frente que eu gostava de ver!). Eles gostaram do trilho e até nem o acharam muito perigoso e por isso talvez um dia destes eu venha aqui relatar como é que nos correu (uma coisa é certa, vamos ainda mais depressa que o pessoal do downhill que passou por nós! ehehehe).

Pegámos novamente nas bicicletas e estava na altura de começarmos novamente a subir (que isto das descidas é para tenrinhos, eheheh). Subimos a "frigorifica" e depois o estradão antes do cai de costas (qualquer dia temos que subir o fio-dental). Estava-me a sentir muito bem e por isso consegui manter sempre um ritmo muito forte, as pulsações é que foram por ali a cima (187), mas como foi a primeira vez que fui sempre na pedaleira do meio e no carreto 26 acho que até não foi nada mau.

Depois seguimos em direcção à Quinta do Anjo, e lá tivemos de fazer mais duas descidas técnicas e mais umas subiditas. (Subimos muitas vezes, mas tenho a impressão que ainda nunca tinhamos feito tantas descidas técnicas)

A seguir vem a parte do menos interessante do percurso: O alcatrão até casa! O que vale é que o pessoal vai na conversa e os 10 km passam num instante!

Resumindo: Belo percurso, muitas subidas, muitas descidas, paisagens magnificas (dá para notar a minha paixão pela Serra da Arrabida?), mais trilhos novos e muito boa disposição!


Reumáticos de Serviço: Artur, Carlos, Fernando e Jorge

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 43,54 km em 2:48:46

Temperatura Mínima: 12 ºC


Dados individuais:

Media de Pulsações : 134 p/min.

Pulsação Máxima: 187 p/min. (Registada na subida do estradão antes do Cai-de-Costas)

Velocidade Média: 15,4 km/hora

Velocidade Máxima: 52,5 km/hora (Registada na descida dos Barris)





GPSies - Brigada - do -

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 31/08/2008 – A estrada da Cobra!


Ultimo passeio de Agosto! Desta vez já com a companhia do António, do Licínio e do Lino que regressaram após as férias de Verão. Se juntarmos aos regressados o pessoal que não parou para férias (Jorge, Fernando e eu) temos um pelotão "Reumático" de 6 elementos.

Esta volta estava condicionada à condição física dos "retornados veraneantes", e por isso inicialmente optamos por uma volta pouco exigente fisicamente (Moinhos, Fio dental, Comenda). Nesta fase inicial o grupo dividiu-se em dois porque o António desafiou o Fernando para ele pedalar mais rápido, como é lógico ele não se fez rogado, fez-lhe a vontade e foi por ali fora, o António e o Jorge seguiram-no e eu fiquei a fazer companhia ao Licínio e ao Lino (que estreou hoje a sua nova bike Sarilhex 1.0) num ritmo mais moderado. Por causa dessa separação houve um pequeno erro de percurso por parte do grupo da frente que se esqueceu do novo trilho (aquele em que não necessitamos de fazer o alcatrão da rua do alto das necessidades) e parou à nossa espera na curva da quinta de Alcube (junto à ponte). Como nós atalhámos e não passamos por onde eles estavam à nossa espera fomos nós que chegámos primeiro à N10. Era a altura de pegar no telemóvel e resolver a situação (o Fernando chegou até a pedalar 2,5 km para trás porque pensou que um de nós pudesse ter tido algum problema mecânico).

Juntámos-nos outra vez na N10 e fomos até à Comenda. Quando estávamos quase a chegar reparei que um rapaz vinha de um trilho que eu tinha andado recentemente a investigar (não consegui terminar essa investigação devido ao anoitecer) e por isso resolvi perguntar-lhe onde é que ele tinha entrado para estar a sair ali naquele sitio. Ele disse-me que vinha à nossa frente e que como ia sozinho e não tinha ninguém a "empatar" resolveu subir o trilho para tentar descobrir a saída, mas que tinha chegado a um caminho que lhe tinha parecido ser privado e por isso optou por voltar para trás (eu e os caça-trilhos temos que lá ir investigar aquilo com mais tempo). A seguir tivemos ainda uns minutos a falar sobre trilhos e acho que lhe consegui dar alguns esclarecimentos.

Por falar em caminhos novos, informo que brevemente vamos fazer um trilho na comenda muito porreiro com umas paisagens muito bonitas e que por isso mesmo merece a nossa presença. Tive até a limpar uma parte do caminho que tinha uns ramos soltos que podiam atrapalhar a malta. Só resta decidir qual o sentido que vamos tomar. +/- 80% dos km são a subir e +/- 10% a descer, sendo que a ultima descida é muito acentuada e só ao alcance dos nossos "Reumáticos" mais corajosos (aqui o "je" vai a "butes" eheheh) ou em sentido contrário fazendo os 10% dos km a subir (tb a pé lolol). Uma coisa é certa: O trilho é bonito mas vai haver pessoal a desmontar (o mais importante é ninguém se aleijar).

Depois da pausa para o lanche na Comenda, voltámos à estrada em direcção à subida do estradão da Capela de São Luís da Serra. O António que já vinha cansado pior ficou e deve que desmontar, tendo inclusivamente sentido uma dorzita num dos músculos de uma das pernas. Aquela subida é mesmo muito difícil de se fazer, mas na minha opinião (e posso estar enganado, ele acha que estou...) o cansaço dele surgiu essencialmente devido a uma má gestão do esforço (no passado já o mesmo tinha acontecido o mesmo ao Vaquinhas). Uma palavra também para o Licínio e para o seu mega-range que desta vez conseguiram subir aquilo tudo com uma grande classe.

Depois fizemos o trilho de São Luís, subimos o estradão do tanque (lá em cima fui com o Fernando fazer mais uma investigação "trilheira") e fomos em direcção ao Moinho do Cuco, passamos a Escudeira (a estrada de gravilha agora está toda arranjada e rola-se muito bem) e chegámos ao Clube de BTT.

Como ainda era muito cedo (+/- 11h30) decidi lançar o desafio de descer a estrada da Lagartixa e depois subir a estrada da Cobra. De todos só o António (que já estava a dar as ultimas) não aceitou fazer mais aqueles kilometros extra e como amigo não empata amigo subiu o alcatrão dos Barris até Palmela.

A subida não se revelou muito dificil de se fazer e a prova disso foi que o Vaquinhas conseguiu subir aquilo tudo na pedaleira do meio e em 4ª velocidade... (e no final ainda deu uma arrancada daquelas à "Armstrong da Carregueira")

Depois chegámos à Farmacia e a seguir descemos até à rotunda do Retiro Azul para depois continuarmos até ao estacionamento onde o Lino e o Licinio tinham a carrinha. A seguir descemos a Rua da escola secundaria (desta vez fui eu o mais rápido com a marca de 63.2 km/hora), passámos pelo novo complexo desportivo de Palmela e continuámos a alta velocidade, passando dos 40 km/hora naquele estradão de gravilha antes de chegar à ponte que passa por cima da Auto-Estrada (e já levávamos aqueles quilometros todos nas pernas!!). Fizemos aquela parte do percurso tão depressa que chegámos ao restaurante "A Charrua", tivemos na conversa um bom bocado e só passado uns minutos é que vimos passar o Lino e o Licinio na carrinha!


Para a semana há mais!! (eu em principio não posso ir, mas já arranjei um substituto à altura: O Artur que salvo algum imprevisto vai voltar às lides "reumaticas")


Nota: Ahhhh já me estava a esquecer de contar que apesar do percurso não contemplar a Subida ao "Cai-de-Costas" (O António não queria ir por ali nem que lhe pagassem) o Vaquinhas subiu novamente com êxito e somou mais um ponto no nosso top. (Eu também ainda tentei, mas o Lino e o Licínio iam à minha frente e eu desconcentrei-me de tal forma que não consegui parar de rir quando os vi a parar e a discutir por causa de uma pedra que estava no caminho. Não consegui subir mas dei um contributo à sociedade e retirei a tal pedra e mais outras duas que estavam no caminho para que para a próxima não estorvarem ninguém).

Reumáticos de Serviço: António, Carlos, Fernando, Lino, Licínio, Jorge

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 54,725 km em 3:23:25 (Menos 20 km para o Lino e Licínio e menos 23 km para o António)

Temperatura Mínima: 16 ºC

Temperatura Máxima: 36º C

Dados individuais:

Media de Pulsações : 135 p/min.

Pulsação Máxima: 184 p/min. (Registada na subida do estradão para a Igreja de São Luís da Serra)

Velocidade Média: 16,1 km/hora

Velocidade Máxima: 63,2 km/hora (Registada na Rua da Escola Secundaria de Palmela)