quarta-feira, 29 de maio de 2013

Rescaldo - Passeio de BTT de 26/05/2013 - Um duo de três?? Não, um trio de quatro!


Esta semana sabia que o absentismo iria ser forte e inicialmente julguei até que apenas o Artur e eu iríamos dar uma pequena volta pela Serra, mas quando saí de casa já tinha o Lino à minha espera e afinal o duo era afinal um trio. Quando nos encontrámos no Charrua, começaram a surgir propostas para o percurso e após uma curta troca de ideias decidimos que iria ser desta que o Lino e o Artur iriam repetir parte do percurso que eles tinham feito no inverno passado à chuva e com nevoeiro, mas desta vez com o céu limpo para poderem ver a paisagem como deve ser. O desafio era subir por alcatrão desde a Comenda até às antenas da Serra da Arrábida, passando pela Sétima Bataria do Outão e pelo Convento. Eu como ainda nunca tinha subido por ali (fiz sempre a descer) achei que era uma grande oportunidade de tirar as teimas sobre qual das subidas em alcatrão da Arrábida é a mais complicada de se fazer. Mas já lá vamos ;-)

Quando chegámos a Palmela, o Lino foi a um dos cafés ali da zona comprar o indispensável bolo para o lanche e enquanto esperámos que ele regressasse apareceu o Zé a descer pelos moinhos e já com alguns quilómetros nas pernas. E foi desta forma que o trio se transformou em quarteto e lá seguimos para a Serra!

A ideia era não complicar e seguir rapidamente até à Comenda, e até íamos no bom caminho quando a descer dos Barris até Alcube começámos a entranhar a demora do Rei Artur! Lá voltámos um pouco para trás e lá estava ele com o segundo furo da semana, desta vez no pneu da frente! Uma vez mais a ideia era rapidamente mudar a câmara de ar e por-nos a mexer dali, mas a sacana da câmara de ar tinha o pipo meio marado e teimava em vazar o ar... (compram câmaras de ar do ano passado e depois querem rapidez, lolol).

Nem vale a pena dizer quem resolveu a historia do pipo, pois já todos sabem quem foi, e já com algum atraso lá seguimos para a Comenda. Pausa para o lanche e estranhamente ainda havia mesas no parque de merendas! Estranho, muito estranho!!

A partir daqui seguimos sempre por alcatrão e lá fiz a minha estreia na subida do Outão até às antenas. Como ainda só tinha descido por ali, tinha a ideia que não iria ser fácil, mas como não tinha a noção de onde me podia "esticar" e onde podia repousar optei por me poupar um pouco no inicio e abandonei a roda do Zé que como de costume seguia a bom ritmo por ali acima. E se o Zé me dizia que a inclinação iria aumentar ali mais para a frente, não vou dizer quem foi o Artur que me dizia que não, e que era tudo basicamente a mesma coisa... Não é, tal como Zé dizia há ali realmente segmentos mais inclinados, mas nada de especial e que se conseguem fazer todos sem recorrer à "avozinha".


Em termos de comparação de dificuldade entre a subida das "praias" e esta, fiquei sem a mínima duvida que esta é consideravelmente mais acessível  (não quis escrever fácil, porque nunca é fácil subir por ali, lolol) e que ambas têm uma vista deslumbrante que atenua qualquer dificuldade que se tenha.

 


 
Quando acabámos de tirar as fotos da praxe, encontrámos um rapaz que vinha a pé com a bike ao lado e visivelmente desanimado... Como é nosso habito, fomos ver se o podíamos ajudar em qualquer coisa e descobrimos que ele tinha partido a corrente, e que como tinha emprestado na semana passada o seu saca-elos a um amigo, não o tinha com ele e já vinha a pé quase desde o Portinho... Azar do caraças!! O estranho disto tudo é que o rapaz disse-nos que tinha pedido ajuda a vários ciclistas que passaram por ele e que todos lhe disseram que não tinham a ferramenta... Das duas três, ou anda tudo com muita fé nas suas correntes ou eram todos uma cambada de otários e não quiseram desenrascar o moço... O que vale é que nós não tínhamos um saca-elos, tínhamos TRÊS!!! e apesar de estarmos atrasados fizemos questão de lhe dar uma carga de porrada e de lhe roubar a bicicleta! Mas como até somos uns gajos porreiros, deixámos-lhe a minha "Chaimite" e ele seguiu com ela até Setúbal, [agora é aquela parte em que eu aviso para não acreditarem em tudo o que eu aqui descrevo, lolol]

Quando o rapaz da trek (não ficámos a saber o seu nome) se desenrascou lá seguimos a nossa viagem e aviso já que qualquer dia aqui iremos regressar para ir explorar o tal "trilho secreto" que anda por aí em alguns vídeos na web...

A partir daqui seguimos sempre a bom ritmo, e ainda encontrámos o Mário e o Flávio dos Ciclobeatos a confraternizar numa das esplanadas de Azeitão e chegámos a casa com +/- 70 km feitos com uma média de 20 km/hora (velocidade máxima de 64 km/hora no meu conta-quilómetros) e acumulado de 889 mt no GPSies.

Ou seja, mais um belo treino para a segunda edição da BIFATONA que vai decorrer no próximo domingo!


Deixo-vos como habitualmente com o track desta semana:


terça-feira, 14 de maio de 2013

Rescaldo - Passeio de BTT de13/05/2013 - Cabo de Ares e o Trilho do Risco/Caverna


O objectivo desta semana foi visitar o Cabo de Ares e ficar a conhecer o "Trilho do Risco (ou da Caverna)" que ultimamente temos visto em alguns vídeos e que ainda desconhecíamos. Confesso que estava um pouco apreensivo com a dificuldade do trilho (por vezes os vídeos dão uma ideia diferente da realidade) mas os receios foram infundados e o single confirmou ser acessível a todos. Mas já lá vamos!

Desta vez o "ataque" inicial à serra foi feito pela Quinta do Anjo e pelo "Trilho da Bardoada" (Trilho onde os "Bardoada - O Grupo do Sarrafo" tocaram na ultima edição do "Tasca du Xico").


Depois seguimos pelo "Cai-de-Costas" até ao "Sobe & Desce" da Serra de São Francisco onde encontrámos em sentido contrário a malta mais "Ciclobeata" de Azeitão que tal como nós faziam mais um passeio domingueiro.

 
Afonso "Champion" Sousa vencedor do passatempo "Quem chegar em ultimo ganha!!"
Depois da capela das Necessidades, atravessámos a N10, e seguimos até ao Moinho do Cuco.

 

Dali seguimos até à Quinta da California:

 

 

 

 


De seguida, descemos pela Estrada dos Picheleiros, e depois da Quinta do Herman virámos à direita e seguimos em direcção do parque de campismo.

 

 

Inevitavelmente sempre que faço esta subida antes do parque de campismo, e que agora todos fazemos sem grande dificuldade, recordo-me com nostalgia das imagens da malta em 2008 toda nas "lonas" depois de tentarmos (a maioria sem sucesso) chegar ao topo deste estradão... Quem quiser ver ou rever este "tesourinho" basta clicar aqui. (O Artur, o Vaquinhas e o António nos papeis principais).

Depois do parque de campismo seguimos até aos Casais da Serra, e depois pela estrada de Calhariz até
 às Pedreiras da Serra do Risco:

 

Como podem ver pelas fotos, cada vez há mais pedregulhos a tapar o acesso à pedreira, mas ainda não são os suficientes para nos impedirem de passar ;-)

A subida ontem estava muito difícil de fazer, havia muita gravilha solta (ou brita nem sei bem) e por isso desta vez nenhum de nós conseguiu subir sempre montado até lá acima, mas como hoje estou muito nostálgico deixo aqui a prova que estando o piso em melhores condições até nem é difícil superar este obstáculo.

Já lá em cima aproveitámos a vista para a habitual pausa para o lanche:



Era agora a altura de ir até até ao Cabo de Ares e explorar o tal "Trilho do Risco" também conhecido por "Trilho da Caverna" (fiquei sem saber se há ou não alguma caverna por ali... eu pelo menos não vi nenhuma):

 
 

 
 
 
 
O acesso até ao trilho pode ser efectuado pelo menos de duas maneiras, o que nós fizemos ontem, entrando pelo lado da pedreira, e que deu para seguir montado até uma zona já perto do final onde começam a surgir muitos calhaus e que nos obrigaram a andar uns metros (poucos) a pé, até chegarmos ao primeiro triângulo de marcação da milha marítima. 


Ou pelo caminho mais acessível, indo pelo estradão quase até à M585 (estrada de Argeis) mas pouco antes de lá chegar vira-se à esquerda e segue-se +/- 1400 mt até ao inicio do trilho. 

Ainda encontrámos um grupo de caminhantes que participavam numa caminhada organizada pela SAL e que pelos vistos iam com destino ao Píncaro e à Marmita de Gigante.

O trilho está muito bem assinalado (marcas no chão) e como referi anteriormente desde que se vá com cuidado é relativamente acessível, e a paisagem é simplesmente magnifica (confesso que ia com mais atenção ao caminho e aos calhaus que não olhei muito para lá, mas ao ver o vídeo dá para ver toda a beleza da paisagem com a devida atenção). A repetir mais vezes com certeza!

Já não era propriamente cedo e era agora a altura de regressar a casa. Seguimos então até à Aldeia de Pedreiras e continuámos sempre pelo trilhos até às Terras do Risco e ao Casal do Fojo. Já perto do final do trilho o Rodrigo inesperadamente pregou-nos mais um susto, mas que felizmente não passou disso mesmo e pudemos seguir normalmente o nosso caminho.


 A partir daqui foi sempre a acelerar, e só parámos em Azeitão junto à fonte para reabastecer e para ir ter com Vaquinhas que tinha ido de bike até Feira das Velharias. Ele ainda não está na sua melhor forma, mas mostrou que já está em condições para nos acompanhar sem grandes receios! Haja coragem para levantar cedo!!

E se até aqui a velocidade não tinha sido baixa, a partir daqui ainda acelerámos mais e depois do ataque do "Homem da Marreta" na semana passada, fiquei surpreendido que já com 50 e tal quilómetros nas pernas ter conseguido aguentar o ritmo do Zé e do João até à Quinta do Anjo! No final fizemos 73,2 km de muitos e bons trilhos (acumulado de 903 mt com média de 17,2 km/h), não foi fácil, mas só assim se consegue recuperar a boa forma! No pain no gain!

Esta semana o Afonso "Spielberg" esqueceu-se de carregar a bateria da GoPro e por isso a realização e edição do vídeo ficou unicamente ao cargo do Zé "Tarantino" Pereira.

Até à próxima!