Este sábado fui fazer o reconhecimento de duas zonas que ainda me eram desconhecidas no Parque Natural da Arrábida: Portela/Estrada do Parral e o trilho na Serra da Arrábida que começa perto da Quinta "El Carmen" e que termina em frente ao Convento da Arrábida.
Como o desafio era previsivelmente demorado decidi chegar o mais rápido possível a Casais da Serra, o mesmo é dizer que segui sempre por alcatrão até ao Centro Ambiental do Alambre. Depois do centro cortei à direita e já em terra batida iniciei a primeira exploração do dia.
Já tinha tentado uma vez ir conhecer a zona da Portela e do Parral mas tive de desistir dessa ideia porque ia de carro a caminho das Pedreiras para fazer uma outra exploração a pé e na altura o caminho não estava muito amistoso. O percurso é feito por estradões com algumas subidas e descidas pouco exigentes, mas a envolvência é interessante e não fiquei desiludido com a opção de ter ido conhecer aquela zona antes da exploração principal da jornada.
Depois da primeira subida podemos avistar a Falésia e o Formosinho:
Como sempre depois de uma subida vem uma descida:
e mais uma subida, e mais uma descida... entretanto começo a ver uma grande poça de agua e só quando cheguei mais perto é que descobri a existência de uma fonte que estava a transbordar
Antes de me refrescar avistei um coelho que estava estacionado no meio do caminho e silenciosamente consegui sacar a maquina e tirar-lhe duas fotos:
Segui o caminho e antes de chegar à Portela a paisagem continuava a ser bastante agradável.
Na portela existe uma bica de água que desta vez não me fez falta mas já está gravada na memoria do meu C.P.S. (Carlos Positioning System, lololol).
Nesta zona abandonei a sinalização que marca a "Rota das 3 Aldeias" (Portela, Piedade e São Pedro) e segui em direcção ao Parral para depois apanhar a estrada de Calhariz em direcção à EN.379-1 onde se iria iniciar o segundo e maior desafio do dia.
Voltei ao alcatrão e iniciei a subida em direcção à praias da Arrábida, passei pela entrada para o Convento de "El Carmen" e cerca de 1,70 km mais à frente cortei à esquerda para o trilho (em caso de duvida basta reparar nas marcas pintadas na rocha).
Este é um caminho que eu queria explorar há muito tempo, mas sempre que lia referencias a este trilho todas relatavam que o caminho estava fechado pela vegetação e que não valia a pena passar por ali. Por isso fui adiando esta exploração até que li no ForumBTT que no dia 27-06-2010 (no dia do vídeo da estreia dos equipamentos) se iria realizar o "1º Encontro para Duros na Arrábida", depois de analisar o track verifiquei que eles iriam passar por lá e perguntei ao organizador do desafio se o trilho não estava fechado, ele respondeu-me que com a ajuda de pessoal amigo andavam a tratar de alterar essa situação e que em breve o caminho iria ficar ciclavel novamente. Aqui a malta "Rija" não podia comparecer nesse dia ao "treino dos duros" porque já tínhamos tudo planeado para a realização do nosso vídeo, mas esse facto fez ressuscitar a minha curiosidade relativa a esse trilho e aproveitei que tinha a tarde de sábado livre para lá ir.
O inicio da subida é muito duro, pelo menos para mim foi, porque para alem do calor que estava (deviam ser umas 16 horas) grande parte do piso é muito técnico, com muitas rochas e pedras soltas e por isso optei por o fazer maioritariamente desmontado (até porque no dia seguinte também havia passeio).
Este é um caminho que eu queria explorar há muito tempo, mas sempre que lia referencias a este trilho todas relatavam que o caminho estava fechado pela vegetação e que não valia a pena passar por ali. Por isso fui adiando esta exploração até que li no ForumBTT que no dia 27-06-2010 (no dia do vídeo da estreia dos equipamentos) se iria realizar o "1º Encontro para Duros na Arrábida", depois de analisar o track verifiquei que eles iriam passar por lá e perguntei ao organizador do desafio se o trilho não estava fechado, ele respondeu-me que com a ajuda de pessoal amigo andavam a tratar de alterar essa situação e que em breve o caminho iria ficar ciclavel novamente. Aqui a malta "Rija" não podia comparecer nesse dia ao "treino dos duros" porque já tínhamos tudo planeado para a realização do nosso vídeo, mas esse facto fez ressuscitar a minha curiosidade relativa a esse trilho e aproveitei que tinha a tarde de sábado livre para lá ir.
O inicio da subida é muito duro, pelo menos para mim foi, porque para alem do calor que estava (deviam ser umas 16 horas) grande parte do piso é muito técnico, com muitas rochas e pedras soltas e por isso optei por o fazer maioritariamente desmontado (até porque no dia seguinte também havia passeio).
Depois da fase mais complicada, o trilho começa a tornar-se mais divertido (e mais fresco!) com uma serie de single-tracks muito bons.
Aproximava-me cada vez do Convento da Arrábida e ao longe já se podiam ver algumas das suas guaritas/ermidas e também as cruzes de pedra.
A vista para o estuário do Rio Sado e para a Península de Tróia também não passava despercebida:
O caminho continuava a ser no sentido descendente e para "não gastar muito os calços dos travões" lá ia parando para tirar mais umas fotos
O trilho termina numas escadas em pedra mesmo em frente ao Convento
A 2ª exploração do dia estava efectuada era tempo de repor as energias e continuar a apreciar a paisagem:
Depois subi até às antenas e desci vertiginosamente até à 7ª Bataria (o velocímetro marcou 62,2 km/hora, acho que se fosse de carro teria ido mais devagar!).
Passei pela Secil, depois pelo parque de campismo e pela praia do Outão e segui até à comenda para reabastecer de agua.
Cheguei ao parque de merendas da comenda eram 19h40 e estava mais que visto que o plano de chegar a casa +/- às 20h não iria ser alcançado e que iria chegar pelo menos uma hora atrasado. Por isso optei por seguir pelo caminho que na minha opinião é o mais fácil e mais rápido para chegar a casa, ou seja, segui pela N10 em direcção a Setúbal até às bombas de gasolina, depois subi até São Paulo, desci até à Baixa de Palmela e abandonei o PNA subindo a Estrada da Cobra até Palmela.
Depois foi só rolar os últimos 10 km até casa e pensar num percurso não muito exigente para o dia seguinte, porque as energias deste fim de semana já tinham sido todas gastas no sábado!
A vista para o estuário do Rio Sado e para a Península de Tróia também não passava despercebida:
O caminho continuava a ser no sentido descendente e para "não gastar muito os calços dos travões" lá ia parando para tirar mais umas fotos
O trilho termina numas escadas em pedra mesmo em frente ao Convento
A 2ª exploração do dia estava efectuada era tempo de repor as energias e continuar a apreciar a paisagem:
Depois subi até às antenas e desci vertiginosamente até à 7ª Bataria (o velocímetro marcou 62,2 km/hora, acho que se fosse de carro teria ido mais devagar!).
Passei pela Secil, depois pelo parque de campismo e pela praia do Outão e segui até à comenda para reabastecer de agua.
Cheguei ao parque de merendas da comenda eram 19h40 e estava mais que visto que o plano de chegar a casa +/- às 20h não iria ser alcançado e que iria chegar pelo menos uma hora atrasado. Por isso optei por seguir pelo caminho que na minha opinião é o mais fácil e mais rápido para chegar a casa, ou seja, segui pela N10 em direcção a Setúbal até às bombas de gasolina, depois subi até São Paulo, desci até à Baixa de Palmela e abandonei o PNA subindo a Estrada da Cobra até Palmela.
Depois foi só rolar os últimos 10 km até casa e pensar num percurso não muito exigente para o dia seguinte, porque as energias deste fim de semana já tinham sido todas gastas no sábado!
Distância percorrida: 69,90 km em 04:30:22
Altura máxima: 388 m
Altura mínima: 4 m
Acumulado de subidas: 1882 m (TrackMaster)
Índice de dificuldade: 1366 m (TrackMaster)
Media de Pulsações: 129 p/min.
Pulsação Máxima: 176 p/min. (00:00:00 acima do valor máximo)
Velocidade Média: 16,30 km/hora
Altura máxima: 388 m
Altura mínima: 4 m
Acumulado de subidas: 1882 m (TrackMaster)
Índice de dificuldade: 1366 m (TrackMaster)
Media de Pulsações: 129 p/min.
Pulsação Máxima: 176 p/min. (00:00:00 acima do valor máximo)
Velocidade Média: 16,30 km/hora
Velocidade Máxima: 62,20 km/hora
PS: O rescaldo da "domingueira" será publicado brevemente!
bonito ,bonito bonitooooo!!!! el recorrido es tremendamente espectacular,bien trabajadas las fotografias,bonita fuente y un conejo muy simpatico,las bahias y el mar estupendas.un saludo cordial de ginetas bikers...
ResponderEliminarbonito ,bonito bonitooooo!!!! el recorrido es tremendamente espectacular,bien trabajadas las fotografias,bonita fuente y un conejo muy simpatico,las bahias y el mar estupendas.un saludo cordial de ginetas bikers...
ResponderEliminargrande volta Carlos. Tenho uma que saquei no gpsies mt parecida para fazer um dia destes...
ResponderEliminarSe trocares os km que eu fiz em alcatrão por trilhos consegues melhorar muito o track! E há muitas alternativas!
ResponderEliminarFico à espera do teu rescaldo!
Muito bom! Já melhoraste a minha cultura geral, não sabia que os dois conventos estavam ligados. Os trilhos têm muito bom aspecto!
ResponderEliminarSim, se vires no google consegues ver claramente o trilho, mas não é nada fácil! Viste as fotos que tirei ao piso? Se lá fores vai de manha pela fresca para não te custar tanto como me custou a mim!
ResponderEliminarola so queria salientar que fiz o trlho hoje a tarde e é bastante bonito mas nada nada nada facil.
ResponderEliminare o caminho ja esta em mau estado pelo que arruinei a minha bicicleta e aquela subida e muito traicoeira e as descidas ainda mais bastantes pedras soltas
João,
ResponderEliminarSim o trilho não é nada fácil, a subida inicial é terrível devido ao piso ter muitas rochas e alguns segmentos da descida em pedra solta são realmente muito traiçoeiros. Mas o BTT é mesmo assim! Mas para compensar tiveste a oportunidade de conhecer um trilho relativamente desconhecido para a maioria dos bttistas aqui da zona rodeado de paisagens fantásticas.
PS: Como é que a bicicleta ficou arruinada? Caíste?
quando eu digo arruinada quero dizer com a suspencao a bataer no fundo e rodas empenadas.
ResponderEliminarP.S-eu acho que a bicicleta e boa pois e uma specialized Hardrock Sport Disc 29er
A minha Rockrider 5.2 fez o mesmo trilho (e já tem feito outros bem piores) e saiu de lá intacta... É por isso que eu carinhosamente a trato por "Chaimite", ehehehe (é mesmo um tanque de guerra, é pesada e aguenta todos os tipos de pancada!).
ResponderEliminarPois mas tu dises que foste maioritariamente a pe
ResponderEliminare nao te esquecas que este inverno choveu bastante pelo que a chuva nao ajuda em nada as condicoes do trilho
P.S- e ja agora o trilho nao acaba numas escadas nao senhor
acaba sim numa especie de ravina em frente ao portao do convento
João,
ResponderEliminarÉ verdade que fiz grande parte da subida inicial a pé, principalmente devido ao calor que se fazia sentir naquela altura do ano, mas se a tivesse feito montado tenho a certeza que não era aquela subida que me iria estragar a bike. Como te disse anteriormente, já tenho passado por trilhos bem mais acidentados e a bicicleta saiu sempre incólume.
Relativamente ao estado do trilho após este inverno posso-te garantir que está praticamente idêntico ao que estava quando lá fui de bike o ano passado, porque muito recentemente organizei duas caminhadas por essa zona e não notei grandes diferenças.
Se vires o rescaldo com atenção podes ver a foto das escadas de pedra onde termina o trilho ou se preferires vai ao seguinte endereço para a veres: (http://4.bp.blogspot.com/_XH2q20vOCS4/TETeH-N295I/AAAAAAAANZA/7eddOn70uXA/s400/42.JPG).
Como foste ter a uma ravina concluo que não seguiste exactamente o mesmo trilho que eu e creio que te enganaste já perto do fim numa biforcação que lá há (eu sigo sempre pelo trilho da direita e possivelmente tu seguiste pelo trilho da esquerda)
olha amigo
ResponderEliminardesculpa la a minha falta de respeito pois eu estava danado por ter gastado uma data de dinheiro naquela porcaria e ainda nao tinha um mes estava pronta para o lixo.
felizmente deram-me o dinheiro e fui a decathlon e comprei uma rockrider 8.0 muito melhor e ja voltei a fazer o trilho e saiu de la intacta
Ainda bem!!
ResponderEliminarAbraço
bem olha so mais uma perguntinha,
ResponderEliminarnaquela parte da biforcacao da direita o caminho parecia que tinha corrido agua por cima.
e so essa parte ou tem de ser ir a pe ate as escadas?
pois desta ultima ves que eu la fui vi as escadas mas como o caminho estava em mau estado decidi ir pela esquerda
Sim, é mesmo isso, o inicio do trilho tem marcas de agua e é aconselhável ir a pé.
ResponderEliminarbom dia,
ResponderEliminarvoce acha que o trilho pode ser feito no sentido contrario ao das fotos?
Boas,
ResponderEliminarEu nesse sentido só o fiz em caminhadas, mas já pensei que seria interessante fazê-lo de bicicleta.
Vais ter de subir a pé algumas partes do trilho, principalmente as de pedra solta (mas ao contrario acontece o mesmo). Mas depois para compensar desces montado até à estrada nacional.
Depois conta como foi!
sinceramente nao fiquei com saudades de o fazer neste sentido
ResponderEliminarUma coisa é certa: O trilho não é fácil de fazer em nenhum dos sentidos! Para a próxima experimenta ao contrário a ver o que achas.
ResponderEliminarCumps