E cá estou eu a fazer o rescaldo da volta domingueira da semana! Já pudemos contar com o Artur, o Rodrigo veio connosco novamente e trouxe um reforço, o André, que apesar de ainda jogar nos sub-18 deu conta do recado. Só tivemos pena que ele não tivesse levado capacete! Pois nunca se sabe quando é que as quedas aparecem! (e não é assim tão difícil, o Rodrigo que o diga!). E o capacete pode evitar lesões muito sérias, e poupar muitos sarihos...
[André: Sempre que voltes a ir para a Serra deves corrigir esta situação e levar protecção.]
O percurso:
Conforme tinha sido prometido, este foi um percurso durinho (e só não foi mais duro porque o relógio não deixou e a dada altura tivemos de optar pelo plano B), mas a malta aguentou-se bem e mostrou que está a caminhar (ou melhor, a pedalar) para uma melhor forma.
Começámos pela Serra do Louro, desta vez não subimos até aos moinhos e seguimos por baixo, passando ao lado da adega.
Descemos o "Fio-dental" e continuámos a descer até à ponte da Ribeira de Alcube. Depois subimos pelo corta-fogo à esquerda, aqui não consegui colocar a "avozinha" e não tive outro remédio senão subir aquilo tudo na pedaleira do meio (32x32), conclusão, descobri que consigo subir este caminho com mudanças mais pesadas!
Após a longa subida, cortámos na 2ª à direita para fazermos um trilho que já não fazíamos à imenso tempo. Esse trilho inclui três subidas jeitosas e outras tantas descidas valentes. Numa delas deixámos de ver o Rodrigo que desmontou e atrasou-se um pouco. Foi o suficiente para ele nos perder de vista e ficar perdido por um instante. Estávamos num entroncamento, para a esquerda descíamos no sentido da EN10, e para direita subíamos para o trilho do portão (que já não está lá). Para evitar desencontros dividimos o grupo e fomos em busca dele, mas como não havia muitas alternativas (o caminho era bastante intuitivo) rapidamente o encontrámos e pudemos continuar a nossa volta.
Chegámos à EN10 e como habitualmente atravessámos a estrada e entrámos na Quinta do Camalhão. Subimos até à capela, descemos até à vinha mas em vez de seguirmos no sentido da Quinta do Esteval, cortámos à direita num trilho que atravessa o leito da ribeira da comenda. Já na outra margem, virámos à direita e uns metros mais à frente cortámos à esquerda para iniciarmos o desafio do dia: A subida das "3 Etapas"! O caminho já era bem conhecido, mas sempre em sentido contrário. E não foi surpresa para ninguém a dificuldade do percurso. A primeira etapa sobe-se bem, a segunda apesar de ser mais difícil também se sobe, o pior fica mesmo para o fim porque aquela ultima etapa nós não a fazemos nem a subir nem descer (quer dizer... o Ricardo já desceu aquilo tudo, mas é ele é a excepção à regra) e tivemos de a subir a pé. A parte engraçada surgiu quando o Fernando olhou para o conta-quilómetros e disse que estava a marcar 2 km/hora, em seguida eu olho para o meu e marcava zero km/hora e o do Jorge já estava apagado e não marcava nada, eheheh.
Lanchámos já no topo da serra mas devido ao facto de já serem 11 horas, decidimos optar pelo plano B e tornar o percurso um pouco mais curto. E assim foi, em vez de seguirmos em direcção ao mar, seguimos para a rota dos peregrinos e descemos o caminho de pedra solta.
Neste trilho o Rodrigo teve algumas dificuldades e caiu uma vez (felizmente sem gravidade) e quase que caía mais outras duas (por incrível que pareça a da fotografia é uma das quase-quedas que ele conseguiu evitar). Para contrapor as dificuldades do Rodrigo, eu desci com enorme facilidade, o que comprova a qualidade da aderência dos pneus que o Fernando me dispensou (specialized enduro 2.20). Podem parecer pneus de um tractor agricula mas as diferenças entre estes e os outros que eu usava são abismais e sinceramente não me importo nada que estes sejam menos rolantes e que se agarrem ao alcatrão, porque eu não faço competição e o que mais me importa é a segurança e a estabilidade nos pisos mais soltos.
Depois de abandonarmos a "peregrinação" subimos a pé um pequeno trilho de cerca de um metro e descemos pela encosta até à subida que antecede o "Trilho Maravilha".
Descemos o trilho e apesar de já ter escrito isto muitas vezes, não me canso de dizer que este caminho, como o nome indicia é fantástico e é sem duvida um dos melhores de toda a Arrábida! (e cada vez é mais conhecido, desta vez já quase no final, encontrámos muita malta e tivemos que abrandar para evitar colisões! O que vale é que aquilo é sentido único!)
Depois seguimos até à estrada dos picheleiros, e seguimos em direcção à EN10. Atravessámos-a e seguimos pelo trilho do Canavial que vai dar à Rua do Alto das Necessidades.
Antes da Quinta de Alcube virámos à direita e seguimos pelo vale até aos Barris, depois fizemos o estradão que sobe até à Serra do Louro e seguimos até à casa em ruínas. Descemos pelo trilho da direita e antes de chegarmos ao pequeno tanque virámos à esquerda e seguimos por trilho que só eu conhecia e que vem dar à EN 379 mesmo à saída de Cabanas.
O Rodrigo e o André ficaram por aqui e o resto da malta atravessou a estrada e seguiu pelo trilho que atalha até à urbanização dos Portais da Arrábida, depois passámos no Palmela´s Village (onde encontrámos um tipo que estava a jogar golfe numa área de +/- 6 m2... devia estar a treinar para não fazer figuras tristes no campo de golfe recém estreado desta urbanização).
A seguir a esta fase, o Artur e eu ficámos na conversa e o Jorge e o Vaquinhas aceleraram o ritmo e quando nós chegámos à ponte já eles levavam quase um quilometro de avanço! Ainda recuperamos alguma da distancia, mas já não havia nada a fazer e eles tinham mesmo que esperar por nós no cruzamento (e ainda esperam mais porque nós ainda fomos encher os hidro-bags à fonte perto do deposito de água da Quinta do Anjo).
Até para a semana!
Notas finais:
- Reparam na posse do Artur na foto de grupo?
- A volta da próxima semana vai ser muito menos exigente ao nível da altimetria, e com novidades para a maioria da Brigada!
Bttistas de Serviço: André, Artur, Carlos, Fernando, Jorge e Rodrigo
Dados de grupo:
Distancia percorrida: 49,46 km em 3:15:24
Temperatura Mínima: 17 ºC
Temperatura Máxima: 32 ºC
Dados individuais:
Media de Pulsações: 147 p/min. [ferrugem+dureza do percurso=147!]
Pulsação Máxima: 191 p/min.
Velocidade Média: 15,10 km/hora
Velocidade Máxima: 40,00 km/hora
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