Esta semana conseguimos aumentar em 50% o numero de "Brigadeiros" presentes neste passeio sendo que desta vez já fomos três (espectáculo!), mas para compensar as ausências tivemos o prazer da companhia do Rodrigo que se estreou no nossos passeios. Ele portou-se muito bem, aguentou com boa disposição a "tareia" que levou e ficámos com a sensação de que ele gostou da aventura e que muito provavelmente esta vai ser uma experiência a repetir mais vezes. E como ele preenche todos o requisitos quem sabe se num futuro próximo não virá a integrar a nossa "Rija" equipa. Relembro para os mais distraídos que as condições gerais de adesão são as seguintes: Gostar de pedalar, ser porreiro, e principalmente nunca, mas nunca chegar primeiro que eu ao cimo de nenhuma subida íngreme,
lololololO percurso:
Como o tempo de férias já acabou e como já houve tempo mais do que suficiente para o pessoal fazer a "pré-época" optei por sugerir uma volta um pouco mais dura do que as anteriores mas que mantivesse o mesmo espírito
exploratório.
Voltámos à Serra do Louro e aos moinhos da Quinta da
Sapec, subimos o "Cai-de-Costas" [desta vez, o Jorge e eu conseguimos subir montados] e depois seguimos pelo "Sobe-e-Desce" até à Capela do Alto das Necessidades. Depois descemos o alcatrão da Rua do Alto das Necessidades, aqui o Vaquinhas e o Jorge lançaram-se em alta velocidade e chegaram aos 67 km/hora! Eu nunca tinha visto o Jorge a descer assim! (eu fiquei-me pelos 61,7).
De referir que vimos ciclista com
bike de estrada em sentido inverso, e isso é de muito valor! Quando a chuva começar a enlamear os trilhos temos também que a tentar subir (eu ainda só tentei uma fez, mas não consegui subir montado, mas foi numa das minhas primeiras voltas pela serra e ainda era muito tenrinho e a
bike de 49€ do
Intermarché também não ajudava nada)
Como habitualmente atravessámos a N10, entrámos pela Quinta do
Camalhão, passámos ao lado da Capela e seguimos pela várzea da comenda, passando pela Quinta do
Esteval com destino ao parque de merendas da Comenda.
As novidades começaram a seguir ao lanche, porque subimos em direcção ao Forte de São Filipe (mas o objectivo não era ir à fortaleza) e fomos explorar um caminho que eu tinha referenciado há muito tempo e que prometia ter uma vista fantástica para Tróia. Antes de lá chegarmos aconteceu um episódio engraçado: Eu e o Fernando íamos à frente, parámos um pouco e começámos a olhar para a subida que se seguia, como era realmente muito íngreme começámos a
conferenciar sobre se íamos por ali ou se optávamos por um caminho alternativo. Enquanto falávamos passa o Jorge por nós cheio de vontade e a caminho da tal "
subidinha". Não nos restava outra alternativa senão ir atrás do Jorge! Ele estava cheio de coragem e já tinha decidido por nós! O engraçado da história foi que ele nem se tinha apercebido de onde se estava a meter nem que nós estávamos tentados a seguir pela outra alternativa! Ele só reparou na subida quando levantou a cabeça e viu que tinha pela frente! (e quando viu desmontou logo,
lolol)
Estes poucos metros foram feitos a "
butes" mas depois o caminho já é bastante acessível e a paisagem para o mar e para
Troia compensa o esforço despendido.
Depois de uma descida rápida continuámos a subir em direcção à
Quinta dos moinhos de São Filipe. Esta subida faz-se muito bem e não ofereceu grandes dificuldades (o Rodrigo aqui já denotava algum cansaço). Quando chegámos ao alcatrão, não virámos para o Forte e seguimos em direcção à
estrada romana do viso. Foi um autentico desafio às suspensões, às rodas e raios das nossas
bikes, mas felizmente todas deram conta do recado e não houve nenhum problema mecânico.
Regressámos a N10, voltámos a atravessa-la mas desta vez esperava-nos a bela da "Tartaruga", esta sim uma bela subida, daquelas difíceis de fazer mas que dão um gozo tremendo quando se atinge o objectivo (isto para quem gosta de subir, como é lógico). A "Tartaruga" rebentou um bocado com a malta, principalmente com o Rodrigo, que ainda não está habituado a estas subidas com nomes de repteis, mas até o "
Armstrong" teve algumas dificuldades e não quis parar no cruzamento das pedreiras porque senão, segundo ele, já não conseguia arrancar outra vez,
lolol.
A seguir para não variar muito continuámos a subir, desta vez até às antigas pedreiras da Serra de São Luís. Depois descemos até às oliveiras, fizemos o trilho e seguimos até ao Moinho da Pascoa para descermos até ao Vale dos Barris pela Escudeira.
Para finalizar só faltava mesmo subir o alcatrão dos Barris até Palmela! E é nesta fase que se vê se o passeio foi duro ou não, e pelos vistos foi porque o Jorge e o Fernando queixaram-se de dores musculares e tiveram de abrandar a pedalada para o estrago não ser maior.
Resumindo: Mais uma volta nova, que nos obrigou a puxar pelo físico (e daqui para a frente vai continuar a ser assim), com algumas novidades no percurso e com a estreia do Rodrigo que apesar da "sova" que levou acabou o passeio a sorrir e prometendo voltar mais vezes!
Bttistas de Serviço: Carlos, Fernando, Jorge e Rodrigo
Dados de grupo:
Distancia percorrida: 52,18 km em 3:18:52
Temperatura Mínima: 20 ºC
Temperatura Máxima: 28 ºC
Dados individuais:
Media de Pulsações: 141 p/
min. [ainda há alguma ferrugem!]
Pulsação Máxima: 187 p/
min.
Velocidade Média: 15,70 km/hora
Velocidade Máxima: 61,70 km/hora
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