quinta-feira, 12 de março de 2009

Rescaldo – Passeio BTT de 08/03/2009 - 4 BTTistas, 3 Quedas mas 2 não cairam!


Este é mais um daqueles rescaldos que eu não gosto de fazer! Isto porque como já é do vosso conhecimento o nosso amigo Lino teve uma queda aparatosa e não ficou muito bem tratado. Felizmente não partiu nenhum osso e vamos esperar que a recuperação seja total e que não deixe marcas para o futuro.

E logo no dia em que ele estreava o seu novo quadro da Mérida! Quem agora também tem "Calçado" novo é o Licínio que comprou uma Rockrider 9.1. e abandonou a Sarilhex Mega-Range sem suspensão para esta que até tem suspensão total. Ahhh e por falar em bikes novas e em suspensões totais posso adiantar que o Paulo também já comprou a sua bicicleta: É uma Panther PRO-XR-088 em segunda mão mas com muito pouco uso (esta que está no link é nova) que ele vai usar nos nossos passeios quando o osso escafoide o permitir.

O percurso: Entrámos na Arrábida pela Serra do Louro, passámos os Moinhos da Quinta da Sapec e descemos para o vale. Depois subimos pelo trilho e fomos sempre por entre o pomar que vai dar à mesa de pedra. Daí até ao "Cai-de-Costas" foi um instante. O António e eu subimos como manda a lei (montados) mas o Lino e o Licínio ainda não conseguiram (mas acredito que agora com as novas bicicletas esse objectivo vai ser facilmente conseguido).

Depois do "C.d.C." descemos pelo single-track da direita mas não tivemos muita sorte porque andaram a cortar árvores e tivemos que ser nós a limpar o trilho. Quando o trabalho comunitário terminou aventurámos-nos num trilho novo que também era a descer! Mas como todos sabemos, quando se começa a descer muito a seguir vêm as subidas! E não foram poucas! Mas são daquelas que se fazem bem e que dão gozo de subir (esta opinião se calhar não é partilhada por todos, mas isso não interessa nada agora, ehhehhe) e que nos levaram novamente aos estradões que vão até à Capela do Alto das Necessidades. Foi aqui a caminho da Capela que o Lino teve o acidente: O Licínio e eu vínhamos à frente e reparamos que em sentido contrario vinham dois bttistas também a descer o vale. Desviámos-nos, o António que vinha mais atrás fez o mesmo e só o Lino que devia vir distraído com qualquer coisa é que foi surpreendido com a presença em sentido contrario dos dois rapazes. A reacção dele foi desviar-se para a esquerda porque pensou que conseguia passar rente aos arbustos. Não conseguiu, a bicicleta subiu para cima de um dos arbustos e ele foi lançado para cima de outro que ainda assim amorteceu a queda e evitou que ele chocasse com os troncos das árvores. Os dois rapazes pararam de imediato para verem se o Lino estava bem e como é lógico ficaram um pouco transtornados por involuntariamente terem causado a queda. Até porque eles até se tinham desviado a tempo e se o Lino não tivesse optado por passar tão perto dos arbustos a queda poderia ter sido evitada. Quando chegámos ao pé do Lino para ver como é que ele estava ele indicou-nos logo que estava bem e a preocupação dele era só com a bicicleta. Enquanto o Licínio e o António falavam com e ele observavam as suas reacções eu fui tirar a bike de cima do arbusto para o poder sossegar. A bicicleta estava intacta, o Lino doía-lhe um pouco o pescoço (o capacete ficou com uma valente mossa) e como ainda estava a quente sentia-se em condições de continuar. Por falar em capacete, aproveito a oportunidade para relembrar a todos aqueles que lêem estes meus relatos que é essencial o uso do capacete na pratica deste desporto, porque os acidentes acontecem quando menos se espera e a cabeça tem que estar sempre bem protegida para evitar males maiores. [Pessoal... é preferível investir num capacete do que num acessório qualquer não sei quantas gramas mais leve do que o que têm actualmente e a funcionar perfeitamente. Diga-se de passagem que fora de competição esta panca pela redução do peso dos componentes é completamente ridícula! Isto para não lhe chamar outra coisa...]

Voltando ao nosso percurso, a seguir descemos o veloz alcatrão da Rua do Alto das Necessidades, passámos ao lado da Quinta de Alcube e seguimos em direcção à N10. Não pudemos seguir pelo trilho que atalha até à N10, porque o terreno estava todo lavrado e por isso tivemos que descer a rua até ao fim.

Atravessámos a N10, entrámos pelo portão da quinta, passámos a pequena capela e descemos em direcção à Quinta do Esteval, pedalando sempre ao lado da Ribeira da Comenda.

Quando chegámos ao parque de merendas o António passou por cima de um pequeno galho, escorregou e deu um tompo daqueles completamente ridiculos e sem qualquer tipo de consequencias. Curiosamente não havia ninguém no parque (deviam ser umas 10 horas) mas á medida que o tempo ia passando o pessoal lá foi aparecendo e quando de lá saímos o parque já estava cheio.

Voltámos aos pedais e optámos por continuar perto da Ribeira, mas desta vez na outra margem. O inicio do percurso estava muito "ensopado" e bastante enlameado e por isso decidimos passar a pé pela parte que estava em melhor estado [mas não fomos os únicos! um outro grupo que estava atrás de nós também escolheu a mesma táctica].

A partir dali o caminho estava porreiro [eu só não gosto é da lama] e tudo estava a correr bem até que eu me meti numa zona como muita areia e fui obrigado a parar, o Licínio parou logo a seguir e o António que vinha a atrás não quis chocar com ele, travou e desviou-se mas como o piso de areia não permite facilmente estas mudanças repentinas de direcção ele caiu, não tendo conseguido tirar os pés dos pedais de encaixe, e por isso deve que suportar com o peso da bicicleta em cima do corpo (ele no outro dia ainda estava um pouco dorido mas agora já está bem).

Deixámos a várzea da Comenda e voltámos por breves instantes à N10 e à rua do Alto das Necessidades, antes da entrada para a quinta de alcube virámos à direita, passámos pela Courela da Rainha e seguimos até ao vale dos barris, aí cortámos à esquerda para subirmos novamente pelo caminho que divide a Serra de São Francisco da Serra do Louro. Virámos à direita e um pouco mais à frente cortámos à esquerda em direcção à casa abandonada para depois descermos à direita passando pelo canavial e pela pequena fonte. Depois foi só seguir o trilho até à Quinta do Anjo.

A partir daqui vem o alcatrão e pouco mais resta a acrescentar até porque o texto já vai longo!

Bttistas de Serviço: António, Carlos, Lícinio e Lino

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 56,22 km em 3:33:09

Temperatura Mínima: 11 ºC
Temperatura Máxima: 18 ºC

Dados individuais:

Media de Pulsações: 131 p/min.
Pulsação Máxima: 203 p/min.

Velocidade Média: 15,8 km/hora
Velocidade Máxima: 59,40 km/hora


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