Este passeio ficou infelizmente marcado pela estreia muito azarada do nosso colega Paulo, que numa manobra muito arriscada caiu e partiu o braço esquerdo (já para não falar no rasgão na mão e da porrada na cabeça que o capacete amorteceu). O acidente aconteceu na descida rochosa à esquerda, a seguir ao trilho da falésia e a caminho do trilho que vai até ao parque das merendas do Alambre. Esta é uma daquelas descidas que eu faço sempre em "Foothill" porque acho que no caso da "brincadeira" dar para o torto o preço a pagar pode ser muito alto e a adrenalina não compensa o risco. No caso do Paulo, ele não conhecia o trilho e avaliou mal a distancia entre a primeira rocha e a seguinte e achou que conseguiria descer. Acontece que o desnível não é assim tão curto como ele pensou e a suspensão da bike quando bateu no "2º degrau" foi toda para baixo e ele perdeu o ponto de equilíbrio tornando a queda inevitável (diga-se de passagem que eu acho muito difícil alguém não se aleijar caindo como e onde ele caiu). Fica aqui o desejo que a recuperação seja rápida e que as dores passem o mais depressa possível.
Relativamente ao percurso:
Voltámos à Serra do Louro e aos Moinhos da Sapec e tenho que confessar aqui que estás longas ausências estão-me a fazer mal! Desequilibrei-me outra vez na subida aos moinhos e tive de apear! (tenrinho! lolol).
Seguimos até ao "Cai-de-Costas" e depois de eu chegar lá a cima tive a satisfação de ver a estreia do António a fazer a subida sem meter o pé no chão! É mais um "Rijo" a escrever o seu nome no nosso Top "C.d.C"![Aposto é que o próximo a conseguir subir vai ser um Sarilhense!]
A seguir virámos à direita e descemos pelo sempre espectacular trilho que segue paralelo ao estradão [qualquer duvida é visualizar o track no gpsies]
Só é pena termos duas "portagens", uma árvore cujos ramos estão muito baixos logo no inicio do trilho [para tirar o ticket, lolol] e um tronco derrubado quase no final do caminho [para efectuar o pagamento da portagem, lolol]. Como depois da descida há sempre uma subida, lá tivemos que trepar outra vez até ao estradão que vem do "C.d.C" para depois irmos em direcção da Capela do Alto das Necessidades.
Atravessámos a N10, passámos a casa abandonada (estavam lá uma serie de "soldadinhos" camuflados e armados até à ponta dos cabelos a brincar às guerras) e fomos em direcção do Moinho do Cuco. Quando estávamos prestes a iniciar a subida que antecede o moinho, somos avisados que um pouco mais à frente está uma rede que impede a passagem! Devido à ideia "fantástica" do(s) dono(s) do terreno fomos obrigados a fazer um desvio inesperado (ver imagem do Google Earth). Ainda estou para perceber qual objectivo que está por detrás desta decisão, o que é certo estragaram o gozo de todos aqueles que tal como eu gostavam de passar naquele sitio e desfrutar da bonita paisagem envolvente!
A seguir subimos pelo trilho em direcção à Quinta da Califórnia e quando já estávamos perto da saída do trilho encontrámos mais um caminho vedado... Como não queríamos voltar para trás, resolvemos explorar os trilhos existentes e após mais dois caminhos vedados lá encontrámos um que nos permitiu passar e regressar ao estradão perpendicular à Rua da Califórnia.
Na estrada dos picheleiros seguimos para Azeitão e a seguir à 2ª fonte virámos à esquerda para atacar a subida até ao trilho da Falésia.
Como estávamos muito atrasados optei por não fazer a falésia e ir directo ao parque de merendas, acontece que na descida que sucede ao trilho, o Zé e o Paulo ultrapassaram-me (eles gostam sempre de descer mais depressa) e passaram o sitio onde nós deveríamos apanhar o trilho para o parque das merendas. O António que vinha perto de mim foi chamar os aceleras que se tinham enganado no caminho e eu fui explorar uma solução alternativa àquela que íamos fazer a pé (já andava há muito tempo com vontade de o fazer). Quando estava a meio da exploração apercebo-me que qualquer coisa não está bem, e vou ao encontro deles. Quando lá chego vejo o Paulo quase a desmaiar, cheio de dores no braço, com a mão muito ensanguentada e o Zé e o António a tentarem socorre-lo o melhor que podiam, o rasgo da mão foi desinfectado, protegeu-se o ferimento com uma gaze, mas a ida ao hospital era inevitável para ver se eram necessários pontos e para saber qual o estado do braço. Como aquele sitio era inacessível a qualquer meio de transporte mais rápido e como o Paulo já estava mais consciente optámos por descer o estradão de terra batida e apanhar a N379-1. Eu como tinha a bicicleta já lá em baixo fui dar a volta e encontrei-me com eles passados poucos minutos.
Como o Paulo pensava que o braço estava "só" magoado e que o problema maior era o rasgão na mão ele optou por ir a pedalar até casa e só depois ir às urgências do Hospital de Setúbal.
Seguimos sempre por alcatrão (Azeitão, Cabanas, Quinta do Anjo) e conseguimos chegar rapidamente a casa.
Bttistas de Serviço: António, Carlos, Paulo e Zé
Dados de grupo:
Distancia percorrida: 56,61 km em 3:27:50
Temperatura Mínima: 5 ºC
Temperatura Máxima: 18 ºC
Dados individuais:
Media de Pulsações: 133 p/min.
Pulsação Máxima: 192 p/min.
Velocidade Média: 16,3 km/hora
Velocidade Máxima: 51,50 km/hora
Pausa.... nas provas
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17/11
Ciclismo
Hora de voltar a rolar na estrada.
Não há muito a dizer senão que a toque de garganta e coise, foi uma
semana mais complicada e um d...
Há 5 dias
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