domingo, 24 de agosto de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 17/08/2008 – A Matança do Borrego!















Antes de mais tenho de dizer que não me ando a dedicar à caça ao borrego, o título de hoje deve-se ao facto de eu ter conseguido pela terceira vez fazer o “Cai-de-Costas” todo de seguida sem meter o pé no chão. E foi mesmo um grande borrego porque foram necessárias muitas semanas e muitas tentativas, incluindo dois quase atropelamentos aos “cameramens” antes de conseguir alcançar esta terceira vez que estava mesmo muito enguiçada! Eu por acaso até nem estava muito confiante porque como estou de ferias e só tenho pedalado aos domingos pensei que iria voltar a ter a falta de pernas que tive a semana passada. Mas não, desta vez correu tudo bem e até pareceu fácil fazer a subida! Acho que o segredo foi o golito de Powerade de reserva de 2005 que eu bebi antes de iniciar! Eheheheh

Mas deixemos lá os borregos e vamos lá fazer o rescaldo do passeio! Desta vez o nosso pelotão voltou a ser pequeno, apenas quatro elementos, mas todos cheios de vontade de dar umas pedaladas valentes.

Iniciámos o percurso no sítio do costume, na Rua Helena Cardoso a caminho da rota dos moinhos, e como já é tradição voltamos a ver o senhor que tal como nós também vem todos os domingos para a serra passear mais o seu cãozito preto e branco. Depois fomos para o “Cai-de-Costas”, o Vaquinhas foi o primeiro a tentar, mas desequilibrou-se muito cedo e voltou para trás, depois fui eu e como já descrevi anteriormente desta vez consegui subir bem. A seguir foi a vez do Vaquinhas tentar outra vez, e desta vez faltou mesmo muito pouco para ele conseguir! Ele só se desequilibrou no que eu chamo o segundo ponto crítico (onde a inclinação é mais elevada), mas tenho a sensação que não há-de faltar muito para ele também conseguir superar este desafio. A seguir foi a vez do Abel se estrear a tentar subir, e como era de esperar cometeu o erro de no primeiro ponto crítico tentar-se desviar da rocha que está cravada no chão. E isso meus amigos é “morte” certa, eu por acaso tinha-lhe dito para ele não se desviar e tentar seguir sempre em linha recta pelo trilho da esquerda, mas uma coisa é falar outra coisa e fazer e sendo a primeira vez era muito difícil chegar ali e conseguir fazer aquilo tudo de seguida. Depois foi a vez do Jorge que é um dos nossos melhores trepadores, mas ele estava com uma dor muscular numa das pernas e isso notou-se quando ele chegou ao tal ponto mais íngreme e se desequilibrou.

Depois seguimos até à capela do Alto das Necessidades, passamos a N10 e seguimos até ao moinho do Cuco (esta é umas das paisagens que eu não me canso) depois virámos à esquerda e fizemos a descida pelo estradão que tem muitas valas, areia e entulho. Já lá em baixo não fizemos a subida difícil (principalmente devido à areia), virámos à direita e subimos até à estrada dos picheleiros. Depois atravessámos o alcatrão e fomos pelas quintas de Azeitão (onde descobrimos um campo onde houve um torneio de futebol recentemente) em direcção ao parque de campismo do Barreiro (sim... o parque de campismo do Barreiro é em Azeitão...). Já no parque fizemos a pausa para o lanche e encontramos uma série de BTTistas que tal como nós optaram por fazer o repouso ali. Um deles trazia uma Specialized nova parecida à bike do Jorge mas com suspensão total mas ainda não estava satisfeito e já estava a dizer que ia mudar esta e aquela peça e depois que ia comprar mais isto e aquilo... (aqui só para nós que ninguém nos lê acho que teria sido muito melhor e mais barato comprar a bicicleta já com todos os componentes desejados e não andar agora com trocas e beldrocas... enfim...). Por outro lado apareceu um grupo em que a maioria do pessoal trazia bicicletas de hipermercado! E isso é que é de valor!

Saímos do parque de campismo e tínhamos duas hipóteses: Ou voltávamos para trás e íamos apanhar a estrada dos picheleiros ou seguíamos o estradão que vai até aos Casais da Serra. Optámos pela segunda hipótese mas regressámos pelo trilho do Chico das Saias, onde aproveitei para cortar mais duas ou três silvas que estavam a atrapalhar o caminho (e ainda precisa de mais um desbaste!). Na parte final do trilho, na descida das valas, os heróis foram o Fernando e o Abel que fizeram tudo montados (eu e o Jorge somos mais medrosos e fazemos sempre aquilo a butes). Chegámos novamente aos picheleiros e seguimos em direcção à N10, depois atravessamos a Rua do Alto das Necessidades e seguimos pelo trilho. Depois no cruzamento virámos à esquerda e subimos até ao outro cruzamento que nós habitualmente fazemos quando vimos do trilho do portão. Desta vez seguimos em frente e fomos explorar um caminho novo (para nós) e que está aprovadíssimo! É bem melhor do que subir o alcatrão da Rua do Alto das Necessidades! Depois subimos a frigorifica e quando chegámos ao vale dos barris virámos à esquerda para subirmos o estradão “vizinho” do Cai-de-Costas. A seguir aumentámos significativamente o ritmo da pedalada e seguimos o caminho habitual pela rota do vinho até chegarmos novamente à Rua Helena Cardoso.

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 54, 93 (menos 20 para o Abel) em 3:23:19

Temperatura Mínima: 17 ºC

Temperatura Máxima: 36º C

Dados individuais:

Media de Pulsações : 135 p/min.

Pulsação Máxima: 182 p/min. (Registada no Cai-de-Costas)

Velocidade Média: 16,2 km/hora

Velocidade Máxima: 53,0 km/hora


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