terça-feira, 12 de agosto de 2008

Rescaldo – Passeio BTT de 10/08/2008 – O Bis do Jorge e o Regresso em força do Lance Armstrong da Carregueira!


Desta vez só três "reumáticos" compareceram para mais um passeio pela Arrábida, o que não deixa de ser natural, não nos podemos esquecer que estamos em Agosto! O trio foi composto por mim, pelo Fernando e pelo Jorge.

Fomos como habitualmente pelos Moinhos da Serra do Louro (esta parte raramente muda!) até ao Cai-de-Costas. O Jorge que tinha subido a semana passada pela primeira vez sem por o pé no chão, voltou a repetir o feito e eu e o Fernando voltámos a chumbar no exame! Pela primeira vez não consegui fazer a subida por falta de pernas! Tentei subir quatro vezes e não consegui! e cada vez que tentava piores resultados conseguia! (ai as férias... mas sabem tão bem! que se lixe a falta de pernas, lololol). No domingo podia lá estar o dia todo que não conseguia subir aquilo de maneira nenhuma porque os desequilíbrios eram sempre provocados pela falta de força nas pernas e não por falhas técnicas (é nestas alturas que um carreto com 34 dentes faz falta!).

Lá continuámos e desta vez quando chegámos a N10 fomos directamente até à comenda descendo a Rua do Alto das Necessidades. E meus amigos, nesta descida consegue-se atingir velocidades alucinantes, principalmente se não tivermos travões, lololoolol. Mas como nós os três temos muito respeitinho pelas descidas fizemos o trajecto a uma velocidade moderada e não passamos dos cinquenta e poucos km/hora.

Chegámos à Comenda e para variar não haviam mesas disponíveis, mas não há problema porque assim aceleramos o lanche e diminuímos o descanso.

Saímos então do parque de merendas e desta vez fomos em direcção à outra margem da ribeira da comenda (já desde o Inverno que eu não pedalava ali). Se da ultima vez que eu lá tinha estado, havia lama até aos joelhos desta vez encontramos areia com fartura! Agora há ali três ou quatro zonas em que a areia torna a nossa passagem extremamente complicada. Mas nada que uns desmontanços não resolvam! A meio caminho também encontramos um pastor mais o seu rebanho (e depois mais à frente ainda encontramos duas ovelhas que também deviam ter vindo de ferias e estavam bastante atrasadas em relação ao pelotão ovino... Resta saber se no final da "etapa" esse "pelotão" se reagrupou ou não... esperemos que sim!!)

Chegámos aos picheleiros e quase a chegar à N10 somos ultrapassados por um senhor já com uma certa idade que via-se que tinha anos de treino, o homem era só pele, osso e músculo! Nós que até esse ponto tínhamos ido em ritmo de passeio, sem nunca puxarmos uns pelos outros, a partir daí arrancámos em força e passados uns segundos já tínhamos ultrapassado o tal homem, depois mantivemos sempre um ritmo bastante elevado e em vez de três passamos a ser quatro porque o tal senhor manteve-se sempre na nossa pedalada. Eu fui sempre na frente e só dei conta que o grupo estava desmembrado no final da subida da "frigorífica" quando comecei a olhar para trás e não via nenhuma cara conhecida. Nessa altura diminui o ritmo da pedalada, porque para alem de já estar muito cansado não me queria afastar do Jorge e do Fernando que ficou com problemas com a transmissão e foi até obrigado a parar a meio da subida. Aí passaram uns três ou quatro ciclistas por mim e segundo os meus companheiros um deles era o tal senhor que se mantinha fresco que nem uma alface acabadinha de apanhar!

Reagrupamos o trio maravilha e subimos o estradão que antecede o Cai-de-costas, depois seguimos o caminho habitual e um pouco mais à frente viramos à esquerda no trilho que vai dar à Quinta do Anjo (Como desta fez ninguem tinha o carro em Palmela, esta pareceu-nos a melhor opção).

Na Quinta do Anjo, mantivemos o bom andamento e para finalizar o passeio realizamos mais um sprint "reumático". Foi um sprint muito intenso e bastante interessante, porque eu fiz o arranque inicial, o Jorge respondeu com muita força, andámos muito tempo praticamente lado a lado até que eu consegui descolar! Mas foi só por breves instantes, porque nessa altura o Fernando deu um daqueles arranques que só ele consegue fazer e ultrapassou-me a grande velocidade. Respondi como seria de esperar e fui atras dele, colei-me à roda mas não tive pernas suficientes para o ultrapassar. Depois apareceu uma carroça à nossa frente e o sprint deve de ser interrompido antes da "meta", mas de qualquer forma, com ou sem carroça eu não o conseguia ultrapassar o que só prova que ou eu muito me engano ou o Lance Armstrong da Carregueira está a voltar novamente à sua grande forma!

"Reumáticos" de serviço: Carlos, Fernando e Jorge

Distancia percorrida: 53,72 km

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