Rescaldo – Passeio BTT de 18/05/2008 – O Regresso do Ricardo e as Antenas da RTP
A grande surpresa do dia foi o regresso do Ricardo que se ausentou por alguns meses devido ao nascimento do seu primeiro filho. Como é natural a “ferrugem” já era alguma mas se houver força de vontade a “oxidação” vai desaparecer rapidamente. Prova disso mesmo é o Vaquinhas que andou duas semanas dedicado ao “carro-vassourismo” e que desta vez já esteve cheio de força, subindo inclusivamente as fortes subidas até às antenas da RTP e chegando ao fim do percurso ainda com pernas para fazer mais alguns quilómetros. Quem também está a mostrar progressos impressionantes é o António, que já olha para as subidas com outros olhos e um dia destes já vai conseguir fazer o “Cai-de-Costas” sem por o pé no chão.
O trajecto:
Pela primeira vez iniciámos o percurso a descer e fomos até ao Vale dos Barris, depois continuámos a descer e fizemos o trilho da lagartixa, aqui o pessoal já estava a ver que aquilo era “fruta” a mais com tantas descidas e que não devia faltar muito para começarem as subidas. E não faltava mesmo, assim que chegámos à Baixa de Palmela voltámos à direita, passamos a cancela e começámos a subir. Quer dizer… não foi bem assim porque eu fiz a subida e quando cheguei à primeira curva é que vi que ainda ninguém se tinha montado e que o Ricardo estava a comer, que o António estava a encher os pneus à Bicicleta e que os outros estavam todos na conversa. Era a altura ideal para começar o 5º vídeo “Reumático”, que diga-se foi o piorzito que já fizemos, muito por culpa da chuva que apanhámos, mas já lá vamos! A subida para as antenas é realmente muito complicada de se fazer de seguida, mas para a primeira vez acho que até nos portámos muito bem. Eu consegui fazer as famosas curvas da “Jibóia” praticamente todas, e só me desmontei mesmo na ultima subida já perto da cancela, o Vaquinhas que ia atrás de mim, foi obrigado a parar por causa do meu “patinanço”. Quem fez esta ultima parte da jibóia com grande classe foi o “Zé Nêsperas” que não parava de dizer: “Isto não filmas! Isto não filmas Isto não filmas!!”. Chegámos ao cimo da Serra dos Gaiteiros, seguimos até ao Moinho da Páscoa e continuámos a descer até ao trilho à esquerda que por entre a as espigas nos levou até às antigas pedreiras da Serra de São Luís. Quando iniciámos a subida pelo alcatrão (será que ainda posso chamar alcatrão aquele piso?) começou a chover, os primeiros pingos não nos assustaram, mas quando nos enfiamos para dentro do trilho começou a chover fortemente e tivemos de nos abrigar por debaixo dos arbustos mais robustos. Quando estávamos todos juntos (pensávamos nós), decidimos avançar até às ruínas onde sabíamos que estaríamos protegidos de qualquer intempérie que se lembrasse de aparecer. Eu e o Vaquinhas voltámos a embrenhar-nos no trilho das pedreiras que para alem de estar extremamente escorregadio e enlameado nalgumas zonas, estava com os arbustos e com as silvas muito grandes o que provocou uma grande série de arranhadelas a todos nós. Quando chegámos ao abrigo, reparamos que mais ninguém tinha vindo atrás de nós, e pensámos que tinham decidido ficar abrigados da chuva no meio do trilho. Decidimos comer o nosso lanche e esperar por eles ali. O tempo ia passando e como ninguém aparecia, decidi ir para o trilho e começar a chamar pelo pessoal. Assim que o fiz, ouvi uma voz vinda do sentido oposto ao que supostamente eles estavam, repeti o grito e confirmei que a resposta vinha mesmo do outro lado. Fui ver era o Artur que se tinha perdido do grupo e que tinha feito a subida pela antiga estrada das pedreiras em vez de ir pelo trilho. E ainda bem que eu dei aquele grito porque o Artur já estava quase a ir por outro caminho errado (ia descer até Setúbal e aí é que nós nunca mais o víamos). Entretanto recebo uma chamada do António que me disse que estavam atrasados porque o Jorge, o Ricardo e o Zé andavam à procura do Artur e que ele estava a guardar as bikes. Foi aí que eu lhe disse que o Artur estava connosco e que eles podiam estar sossegados e retornar o caminho. Por causa de toda esta azáfama, e principalmente devido à forte dificuldade do trilho (com a chuva e a lama a ajudar) o Zé acabou por cair e magoou uma perna e na sequência da queda o Jorge apanhou um valente susto e também ia caindo. Felizmente não foi nada grave, mas de qualquer forma é sempre muito aborrecido quando estas coisas acontecem. A chuva parou, o pessoal que ainda não tinha comido, fez a sua refeição e depois já todos juntos retomámos o caminho em direcção à Capela de São Luís. Como já estávamos bastante atrasados e já não íamos fazer mais pausas, optamos por não ir à Capela e descemos um pouco, para depois cortarmos para o trilho que vai dar ao estradão do tanque. Quando chegámos ao tanque, virámos à esquerda e fizemos o single-track que desce até ao outro tanque, este com água corrente. Nesse sítio, estava um outro Btttista que estava a procurar indicações para sair dali. Indiquei-lhe os trilhos que conhecia (que eram difíceis e a subir) e disse-lhe que íamos explorar outro caminho pela primeira vez. Para minha surpresa ele disse-me que tinha feito esse trilho na semana passada e que se fazia bem. Quando ouvi isso, lancei-lhe o desafio de ir connosco, o tipo aceitou e em vez de andarmos a explorar, fomos atrás de alguém que já sabia por onde ir. O caminho é porreiro e só lhe encontrei um defeito: uma descida muito escorregadia impossível de se fazer montado (para mim até a pé foi difícil de se fazer, porque enfiei a bicicleta numa vala e foi uma carga de trabalho para a tirar de lá. A risota geral era inevitável). Passámos um poço e a partir desse sítio eu já conhecia o caminho e avisei o rapaz que a partir dali já conhecíamos e que já tínhamos feitos a subida que se avistava. Apesar disso ele continuou connosco e só seguiu sozinho um pouco antes de chegarmos ao trilho das raízes. Antes de ir embora, o rapaz perguntou-me se eu já conhecia caminho, nessa altura fiquei um pouco surpreendido porque eu já lhe tinha dito à meia hora que já estávamos à vontade e que a sua missão de guia já tinha terminado… Lá tive que lhe dizer que sim e que até já tinha feito aquele caminho ao contrario (e que a subir não era nada fácil) e agradecer novamente por ter vindo connosco. De seguida fomos para as raízes, e logicamente como bons reumáticos que somos pusemos as bikes ao ombro e lá passámos as partes mais perigosas do trilho. Já montados passámos pelas nespereiras, estávamos tão atrasados que nem deu para petiscar nada, atravessámos a mini ponte, que até à pouco tempo tinha estado em obras e fomos pelo caminho habitual até chegarmos ao vale dos barris. Como o António tinha que mesmo que estar às 12h30 em Palmela, resolvi acelerar o ritmo para puxar pelo pessoal. O Vaquinhas reagiu bem e veio atrás de mim, tivemos uns metros isolados do resto pelotão sempre a bombar e chegámos até a ir a mais de 40 km/hora. Uns minutos mais tarde e aproveitando uma ligeira descida, o Jorge passa por nós a uma velocidade impressionante que até parecia que nós estávamos parados! Eu e o Fernando reagimos e fomos atrás dele, mas o Jorge está numa forma muito boa e o Vaquinhas acabou por não aguentar a pedalada e ficou um pouco para trás. Eu cheguei a Palmela eram 12h25, o Jorge e o Vaquinhas chegaram um pouco depois. O António que tinha ficado um pouco para trás a puxar pelo regressado Ricardo chegou exactamente às 12h30 cumprindo assim o seu objectivo principal do dia.
Resumindo: No dia em que os sete “Reumáticos” estiveram presentes, fizemos um percurso bastante atribulado, principalmente devido ao trilho das pedreiras, que nesta altura do ano está muito fechado e que a subir é realmente muito difícil de se fazer. Se isso não fosse suficiente, ainda por cima começou a chover quando lá passávamos e isso não ajudou mesmo nada, tendo sido essa uma das razões para que o Artur se tivesse perdido do resto da malta (Artur devias ter mandado um berro porque como estavas tão perto de certeza que algum de nós te tinha ouvido). O resto do percurso até correu bem e até deu para ficar a conhecer mais um novo trilho. Nota final para a estreia dos novos equipamentos do António e do Artur e para a nova bicicleta do Vaquinhas: a American “Karregueira” Eagle 1.0 que apesar de ser muito melhor que a “Karregueira Mega-Range” ainda necessita de alguns aperfeiçoamentos. Esperemos que o novo guiador já esteja incluído na futura versão 2.0
Distancia percorrida: 44,21 km
Reumáticos de serviço: António, Artur, Carlos, Fernando, Jorge, Ricardo e Zé Francisco
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