Como é que correu o passeio de 30/03/2008? Correu bem! Foi pena o tempo não ter ajudado mesmo nada. Mas já lá vamos!
Este foi o último passeio de Março e o primeiro no horário de verão (o meu preferido) e por isso iniciámos a volta uma hora mais cedo, mas não foi por isso que a malta se atrasou.
Devido ao mau tempo, tirámos poucas fotografias e ainda não foi desta que fizemos o prometido vídeo dos "Reumáticos".
Domingo foi dia de estreias, não de “Reumáticos” porque fomos os quatro mais assíduos, mas de equipamentos! O António estreou uns óculos anti-sol, anti-nublado e anti-chuva (e anti-pedras nos olhos, lolol) e o Jorge levou um par de luvas vermelhas novíssimas. As luvas são tão giras que um pombo fez questão de as “autografar” com uma “dedicatória” especial e tudo! lolololol
Este passeio foi muito especial para o Artur porque ele teve um problema mecânico com a sua GT e foi obrigado a levar o “maquinão” suplente do Jorge, uma “Jumbo” com o quadro em ferro (mas com v-brakes de alumínio, lololol). Fez-me lembrar a altura quando eu e o Vaquinhas “Armstrong da Carregueira” iniciámos as nossas aventuras pela Arrábida, eu com a minha “Intermarché de 50€” e o Vaquinhas com a sua “Karregueira
Como o Artur ainda não estava muito “entrosado” com a nova bicicleta optamos por não subir aos moinhos e seguimos antes pela “Rota do Vinho”. Ainda não foi desta que nenhum de nós conseguiu fazer o “Cai-de-Costas” de seguida, mas para compensar ninguém ainda lá bateu com os “costados” no chão (somos mesmo bons! lololol). Se para o Artur e para o António essa era uma missão quase impossível para mim e para o Jorge não era. Eu para variar fiquei no sítio do costume, e cometi o mesmo erro que cometi na outra vez! Isto é: vou no sítio certo, depois começo-me a desviar dumas pedras e quando dou por mim estou dentro da vala e não consigo sair de lá! O Jorge ficou ainda mais abaixo porque bateu numas pedras e perdeu o equilíbrio. Seguimos o trajecto habitual até à Capela do Alto das Necessidades e foi nessa altura que o São Pedro nos começou a avisar que íamos ter problemas. Passámos a N10 e iniciamos a subida do trilho. Quando acabamos a subida começou a chover e o António teve a ideia de nos abrigarmos numa quinta abandonada que ali está até a chuva acalmar um pouco. Tivemos uma sorte descomunal porque a chuva em vez de amainar piorou bastante e optamos por lanchar mesmo ali e esperar que o São Pedro acabasse de tomar o seu banho.
O “duche” lá terminou e seguimos até ao moinho do cuco (curiosamente assim que reiniciámos a pedalada começou novamente a chover, mas desta vez a chuva não demorou muito). Um pouco mais à frente e para evitar a tal descida cheia de pedregulhos e valas abertas pelas chuvas do Inverno fomos em busca de um novo caminho. Não encontrámos o trilho que íamos à procura, provavelmente está vedado (para a próxima já vamos ter a certeza) e andámos um pouco às voltas a explorar qual o melhor caminho para seguir até que encontrámos três tipos parados junto a um portão (onde eu tirei umas fotografias à serra do Formosinho coberta com nuvens) e dois tipos a pedalar em sentido contrario ao nosso (isto porque nós estávamos a voltar para trás). Eu quando vi tanta gente ali pensei logo que se calhar até nem estávamos muito longe do “Plano B” (apanhar a Rua da Califórnia e seguir até aos Picheleiros) e perguntei a um dos tipos que vinha a pedalar onde é que aquele estradão ia dar, ao que o tipo me respondeu: “Vai dar lá abaixo!!” – Apesar da resposta não ter sido nada explicita foi o suficiente para eu perceber que podíamos arriscar ir atrás deles
Acabamos por ir ter à Quinta da “Califórnia” e depois, apesar de termos de fazer uma longa descida a alta velocidade em alcatrão (quem disse que estávamos a fazer o caminho ao contrario desta vez enganou-se e bem!! Ainda vimos uns tipos em sentido contrario fazer tudo “à lá pata” lolol). Eu gostei deste novo caminho (e penso que o resto do pessoal também gostou) e de certeza que o vamos fazer novamente (e se calhar até é já para a semana).
Nessa descida o Jorge e o António (os mais pesados) lançaram-se para a frente e eu e Artur (os mais leves) ficamos para trás. Eu para além de ser mais leve também vim a travar com o objectivo de ir vendo os caminhos alternativos que tinha visto no Google Earth. Descobri um dos entroncamentos à esquerda que me interessavam, mas faltou descobrir o outro trilho da esquerda e o da direita que vai até ao trilho da falésia (fica para uma outra oportunidade! e agora até já sei que o trilho é a +/- 500 mt depois do cruzamento da Rua da Califórnia). Depois chegámos à Rua dos Picheleiros e a partir daí já o percurso nos era muito familiar.
Já na N10 o António optou por entrar no trilho das canas e encontrámos engarrafamento! È verdade! Naquele trilho tão estreitinho tivemos que parar três ou quatro vezes para deixar passar Bttistas que vinham em sentido contrario! E se eu já não gosto muito daquele trilho ainda fiquei a gostar menos porque levava uma mudança alta o sempre que me atrapalhava um bocado o punho do volante enfiava-se dentro dos buracos da rede da vedação e obrigava-me a parar para não me espalhar ao comprido.
Depois seguimos o caminho habitual, subimos a “câmara frigorifica”, atravessamos o vale dos barris e finalmente subimos até Palmela.
Já em Palmela vimos um grupo de atletas que iam a correr em direcção aos moinhos.
Resumindo: O Artur recebeu o prémio de “Amor à camisola” do dia por ter vindo connosco com a “Jumbo” do Jorge. Continuamos com o “Cai-de-Costas” entalado, e por isso mesmo já combinámos que para a próxima vamos lá tentar outra vez.
É de realçar também que desta vez ninguém caiu (estamos mesmo a melhorar!) e que eu fui um tipo porreiro e não escrevi nada sobre o Cozido à Portuguesa do Jorge! (quem é amigo quem é?)
Bttistas:
Km percorridos: 52,62
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