terça-feira, 27 de setembro de 2011

Rescaldo - Passeio de BTT de 24/09/2011 - O dia das correntes!!


Esta semana voltámos a ir para a Arrábida no sábado e esta é uma opção que vamos voltar a repetir sempre que todos estejam disponíveis para o fazer. Ou seja, se ninguém trabalhar ou tiver outros afazeres vamos ao Sábado, senão vamos ao Domingo.

O passeio de hoje ficou marcado pelo facto de dos quatros elementos da brigada, só eu não ter tido problemas com a corrente da bicicleta... Parece impossível mas é verdade!! Mas já lá vamos...

Depois dos 10 kms de aquecimento habituais iniciámos o nosso percurso com a subida pelo centro histórico de Palmela até ao Castelo:


Quando lá chegámos o Artur reparou que um pino de um dos elos da corrente estava mal encaixado e que estava torto, o que provocava um ruído estranho na bicicleta, e por isso optou por retirar o elo danificado e seguir caminho com a corrente mais curta.

Dali seguimos para os jardins do Castelo e depois descemos até à Baixa da Palmela pela estrada romana. A trepidação deste caminho é tremenda e creio que só o Rodrigo, com a sua Stumpjumper, é chegou lá abaixo sem grandes dificuldades.


Como depois de uma grande descida vem sempre uma grande subida, era a altura de subirmos a "Jibóia", mas quando nos preparávamos para meter a "avozinha" a corrente do Afonso saltou e o desviador estava numa posição muito estranha... Conclusão: O parafuso de uma das roldanas do desviador desapertou-se e a corrente passou para o outro lado. O que vale é os mecânicos de serviço da brigada são uns "profissionais" exemplares e resolveram a questão num ápice, fomos tão rápidos que nem deu tempo para tirar fotografias da avaria... (foi assim não foi? ehehehe).

Depois de resolvida a segunda avaria mecânica do dia, subimos a "Jibóia", que continua com as cancelas abertas, até às Antenas:


Depois seguimos até ao Cabeço do Vento Grande e descemos pelo estradão da Quinta do Zimbral e que termina numa zona muito rochosa perto da Arca D´Agua.


 Voltamos a subir, desta vez até ao Moinho da Pascoa e depois descemos até à Quinta do Rego d´Agua para fazermos, também a descer, o Trilho do Tanque. Quando chegámos à fonte fomos surpreendidos com um grupo muito grande de caminhantes que passavam pelo mesmo trilho. Como não poderia deixar de ser, parámos e deixámos que todos eles chegassem junto de nós e foi mesmo um dos caminhantes que olhou para a bicicleta do Rodrigo e lhe disse que ele tinha a corrente partida... Pois, também o Rodrigo não se safou à maldição das correntes e até Stumpjumper, acabada de vir da revisão dos 30 dias, perdeu o elo de engate durante a descida. Esta situação poderia ter causado problemas sérios se ele não tivesse parado, uma vez que uma pedalada em falso poderia causar uma queda muito feia... 
Felizmente isso não ocorreu e até acabámos por ter sorte porque quando nos preparávamos para unir a corrente, mesmo ficando mais curta, apareceu um rapaz, que mesmo não nos conhecendo de lado nenhum, prontamente ofereceu ao Rodrigo um dos elos de engate que tinha com ele. Se porventura ele algum dia ler esta crónica aqui fica o nosso agradecimento público.

Depois de mais esta avaria ficar resolvida, continuámos a descer e seguimos até à N10. Atravessámo-la e entrámos na Quinta dos Cambalhões subindo até à Capela de São Pedro de Alcube. A vista que se deslumbrava daquele ponto era muito bonita com as nuvens e o Formosinho ao fundo e não resisti a gravar uns segundos desse momento para a posteridade.

 Descemos até à vinha, atravessámos a ribeira e seguimos até à Estrada dos Picheleiros. Depois subimos até à Quinta da Urze e a seguir fizemos o "Fim-do-Mundo" também a subir. De referir que encontrámos o piso num estado impecável o que facilitou e muito a ascensão até lá acima. Curioso foi o facto de termos visto crianças acompanhadas com os seus pais a descer de bicicleta... (não sei se sou só eu, mas não me parece que aquele seja o sitio ideal para estas aventuras).


Ao fundo o Moinho do Cuco
 Em seguida rolámos até às traseiras da garagem dos autocarros, voltámos a atravessar a N10 e descemos desde a Capela das Necessidades até à zona da Portela, onde subimos a encosta da Serra de São Francisco, e sem meter o pé no chão, fomos experimentar a gravilha do "Cai-de-Costas". 
Por sinal, agora a melhor maneira de fazer está subida é pelo lado direito, onde há menos gravilha, e pelo que vi, se nós não levássemos já nas pernas a "Jibóia" e o "Fim-do-Mundo", o mais provável era termos conseguido voltar a subir esta mítica subida como deve ser. E já agora, convém que fique registado que o Artur só não subiu tudo montado porque a Cláudia lhe estava a ligar para o telemóvel, o que o desconcentrou bastante e provocou que ele desmontasse antes de atingir o objectivo proposto (Foi isso não foi? Falta de força nas pernas é que não foi de certeza, lololol)

Como o nosso objectivo era mesmo só ir experimentar a gravilha, voltámos para trás e seguimos até ao Pomar. No fim deste trilho o Artur reparou que as mudanças estavam completamente desafinadas e os mesmos eficientes mecânicos lá resolveram mais ou menos a questão de forma a podermos seguir o passeio. Curiosamente enquanto efectuávamos mais esta reparação voltámos a encontrar o rapaz que desenrascou o elo de engate ao Rodrigo! Há coincidências do caraças!!

Para terminar subimos até aos Moinhos, para fazermos o trilho no sentido inverso ao que habitualmente fazemos e que tanto apreciamos. Aqui tivemos a sorte de encontrar um grupo numeroso de pessoas que participavam nas "Burricadas" da Serra do Louro e que deram um brilho extra ao nosso vídeo.



E por falar em vídeo, deixo-vos com o desta semana! Espero que gostem!!



Rijos de serviço: Afonso, Artur, Carlos e Rodrigo
Distância percorrida: 54,00 km em 03:26:09

Altura máxima: 234 m
Altura mínima: 17 m
Acumulado de subidas: 1821 m (TrackMaster) ; 915 m (GPSies)
Índice de dificuldade: 834 (TrackMaster)

Media de Pulsações: 130
Pulsação Máxima: 192 p/min

Velocidade Média: 16,20
Velocidade Máxima: 63,40

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