A volta deste domingo correu-me particularmente bem, consegui fazer todas as subidas ao ritmo que eu gosto e sem
câimbras!
Mais uma vez houve novidades no percurso, e fizemos mais um trilho novo (mas para o Licínio e para o Luís houve muito mais novidades!)
O percurso:
Voltámos à Serra do Louro e aos seus Moinhos, e logo a seguir às ruínas de Castro
Chibanes aconteceu o primeiro problema mecânico! Não é que o Licínio conseguiu partir a corrente ali? Mas como eu e o Jorge andamos sempre com um saca-correntes na mala conseguiu-se retirar o elo partido e unir novamente a corrente. Mas apesar do problema estar aparentemente resolvido o Licínio continuava com problemas nas mudanças... Parámos mais uma vez e reparamos que ele tinha colocado mal a corrente! O que vale é que era daquelas que tem abertura fácil e rapidamente se resolveu de vez o problema.
A seguir aos moinhos, descemos pelo "fio-dental" até aos Barris, depois virámos à direita e continuamos a descer até à ponte da Ribeira de
Alcube. Depois subimos pelo corta-fogo (paralelo ao trilho das raízes) e seguimos sempre pelo
estradão até que chegámos ao pinhal. Aí em frente existe um largo e foi por aí que nós fomos (era o caminho novo do dia). Fomos por ali a baixo, e apesar de termos feitos uns metros a pé parece-me que é uma opção a ter conta principalmente pelo caminho que vem a seguir à parte das valas.
A seguir às tais valas virámos à direita (se
tivéssemos ido em frente
iríamos ter a um pequeno tanque com agua corrente) e seguimos por um trilho que eu pessoalmente gosto muito, com muita sombra e com o piso coberto de caruma dos pinheiros. A malta estava toda satisfeita com a
envolvência e aproveitámos para tirar a foto de grupo.
Depois descemos até ao poço e a seguir cortámos à esquerda em direcção à N10.
Atravessámos a nacional, entrámos na Quinta de
Cambalhões, passámos pela
Capela de São Pedro de Alcube (quem me perguntou como é que se chamava a capela pode ter mais informações se clicar no link) e seguimos pela várzea da Comenda.
Mas quando o pessoal pensava que ia seguir pelo caminho mais habitual surgiu mais uma pequena surpresa e em vez de cortarmos no 2º entroncamento à esquerda, cortámos logo no primeiro! O mesmo é dizer que em vez de seguirmos por terreno plano, seguimos por terrenos bem mais inclinados! Nós já não íamos por ali há bastante tempo e o Luís e o Licínio ficaram a conhecer mais um belo caminho! (De mencionar também que encontrámos um bloco de terra impressionante que resvalou nalguma chuvada e que felizmente não caiu em cima de ninguém)
A pausa para o lanche também foi feita noutro local, em vez de irmos para o parque de merendas da Comenda (que devia estar cheio) parámos no sitio onde os escuteiros costumam por vezes acampar e à sombra dos sobreiros pudemos descansar um pouco e meter a conversa em dia.
Depois do repouso, voltámos às subidas e seguimos novamente até à N10, rolámos uns metros e cortámos para a Quinta do Rego D´agua onde mais uma dura subida nos esperava.
Passámos o tanque e continuámos sempre pelo
estradão até ao alcatrão que vem do Vale dos Barris.
Virámos à direita, passámos o Moinho da Pascoa, e depois descemos pela Escudeira até ao Clube de
BTT.
Já no Vale dos Barris e quase a terminar a volta tive a oportunidade de testar o meu momento de forma actual quando me propus ultrapassar pelo menos um dos elementos de um grupo (tinham
jerseys de Aljustrel, mas eram daqui da zona) que tinha passado por nós, enquanto estávamos parados para reagrupar.
Eles levavam uns minutos de avanço, e o desafio não se previa muito fácil. Dei uma aceleração, isolei-me do grupo e perto do inicio da subida já os estava a ver. Era o incentivo que eu necessitava e a partir dessa altura comecei a acreditar que era capaz de conseguir o meu objectivo.
A malta por norma, não gosta de fazer esta subida, talvez por causa do entediante alcatrão, mas a mim, quando me sinto bem não me custa nada subir esta estrada e faço-a no pedaleiro do meio e em 5ª velocidade. Por isso em vez de ultrapassar um, consegui passar três! Foi um bom exercicio que deu para testar as pernas e o cardio.
Depois, já no chafariz estive a falar com dois deles, que me confessaram que também pertecem ao grupo dos que não gostam nada de subir por ali.
A partir daqui, já pouco mais há para contar e é o fim do rescaldo de mais uma domingueira na Serra da Arrábida.
Até à proxima!! (que não vai ser para a semana)
Rijos de Serviço: Artur, Carlos, Jorge, Licínio e Luís
Dados de grupo:
Distancia percorrida: 50,46 km em 3:05:08
Temperatura Mínima: 18 ºC
Temperatura Máxima: 34 ºC
Dados individuais:
Media de Pulsações: 138 p/min.
Pulsação Máxima: 193 p/min.
Velocidade Média: 16,30 km/hora
Velocidade Máxima: 54,70 km/hora
Sem comentários:
Enviar um comentário