segunda-feira, 6 de julho de 2009

Rescaldo – Passeio BTT de 05/07/2009 – O teste à nova transmissão

Domingo passado foi o dia do teste à minha nova transmissão pacientemente montada pelo Lino. A montagem da Cassete, do Eixo, do Pedaleiro e da Corrente até foi relativamente rápida, o problema foi mesmo a afinação das mudanças da pedaleira! Como o prato maior desta tem 44 dentes, e o da outra só tinha 42 o Lino teve que subir o desviador e andar a experimentar até encontrar a posição ideal para a montagem (se tivesse sido eu o mecânico, posso garantir que a esta hora ainda estaria de volta daquilo!). Aproveito para agradecer novamente ao Lino, pelas horas que esteve de volta da bicicleta e também ao Jorge, que gentilmente me dispensou o eixo e o pedaleiro originais da "especializada" dele. (Resumindo: O culpado da trabalheira toda que o Lino teve foi o Jorge! Porque se não fosse ele, eu só tinha mudado a cassete e a corrente, ehhehehe). Ahhh... mas ainda não escrevi nada sobre como correu o teste! Correu bem, está tudo direitinho e a funcionar! (ele deu-me garantia e tudo, mas parece que não vai ser preciso usa-la!)

O percurso:

Desta vez voltámos aos Moinhos da Quinta da Sapec, e já na Serra do Louro ia mandando um valente tralho! Fui azelha e deixei a roda da frente resvalar para fora do trilho... Ainda não sei bem como, mas consegui largar a bicicleta e fiquei em pé. Felizmente o Jorge não vinha colado a mim e teve tempo de parar e evitar a colisão. Uma coisa é certa, se eu tivesse os "penantes" presos aos pedais no Domingo não tinha conseguido evitar a queda! (e não era uma queda "bonita"). É por estas e por outras que apesar das inúmeras vantagens que os pedais/sapatos de encaixe proporcionam a quem os usa, a mim não me convencem, porque muitas vezes aquela fracção de segundo que se demora a desencaixar o pé é o suficiente para evitar quedas. Muitas pessoas dizem precisamente o contrário, que ter os pés presos evita muitos acidentes porque temos muito mais controlo sobre a bicicleta. Mas digam o que disserem o que é certo é que quem tem os pés soltos tem muito mais facilidade em colocar o pé no chão, e o consegue fazer mais depressa do que quem os tem presos (nem que seja 1/2 segundo).

Voltando ao percurso: Seguimos pela Serra do Louro até ao "Cai-de-Costas", e não consegui novamente subir sem meter o pé no chão! Passei a famosa pedra, mas depois comecei aos "ésses" e não consegui seguir por onde devia ir. Ainda tentei uma segunda vez, mas já não tinha força suficiente! (é nestas situações que as 8 semanas de paragem ainda se notam, porque noutros tempos se fosse preciso eu fazia o "C.d.C." 3 vezes de seguida). Mas nem tudo é mau, porque o cardio está cada vez melhor! E a força voltará com os treinos! (o problema é que ainda não posso treinar muito porque a teimosa dor no coccix ainda cá está).

Seguimos pela Serra de São Francisco até à Capela das Necessidades, atravessámos a N10 em direcção às traseiras da paragem dos autocarros. Depois seguimos até à Rua da Quinta da California (ainda nunca tínhamos ido directamente a este estradão) até aos Picheleiros. Contornámos a rotunda, andámos uns metros em sentido proibido e depois começamos a subir um outro estradão que vai dar à Quinta da Madalena (ainda só tínhamos feito em sentido contrario). É uma subida longa, mas daquelas que se fazem bem e sem muito esforço (fiz em 32-28). Seguimos sempre por esse caminho em direcção ao parque de campismo. Mas antes de lá chegarmos o Jorge queixou-se que o travão de trás da "especializada" não estava a travar nada. O Fernando ainda teve a dar uma olhadela, podia ser da pastilha, podia não ser, não havia nada a fazer ali, e o Jorge teria de ir travando como pudesse. Por isso optámos por fazer um atalho no percurso idealizado e seguir directamente para casa.

Descemos até à estrada dos Picheleiros, depois subimos até à N10, virámos à esquerda pelo trilho da rede e do canavial, que vai dar à rua do Alto das Necessidades. Depois cortámos à direita antes da Quinta de Alcube e seguimos sempre por aí até aos Barris. Depois subimos o estradão vizinho do "C.d.C." e seguimos em direcção da casa abandonada. Depois fizemos o sempre espectacular trilho que desce até à lavagem automática de Cabanas. De referir que eu nunca tinha visto o Jorge a descer aquele trilho com tanta velocidade... é o que dá não ter travões! ehehehhe

A partir daqui foi sempre a rolar a um ritmo sempre muito elevado, destaque para o Jorge que a seguir à ponte da Quinta do Anjo deu uma arrancada das dele e nos obrigou a uma intensa e veloz perseguição. Tive que me esforçar um bocado e ainda demorei vários minutos para o conseguir apanhar tal era o "power" que ele levava! Quando finalmente o apanhei o vento era tanto que fui obrigado a "refugiar-me" na sua sombra e a seguir sempre ao ritmo dele. O Fernando entretanto também com muito sacrifício acabou por se juntar a nós e seguiu sempre colado à minha roda. Continuámos sempre em alta rotação e só na ultima curva antes dos sinais luminosos é que o Jorge acusou algum desgaste (ele foi sempre a puxar e o vento não o ajudou em nada), o que proporcionou que eu e o Vaquinhas o ultrapassássemos e chegássemos à "Meta" à sua frente.

Nota: Para a semana o Jorge tem mais um compromisso internacional, desta vez em Arraiolos, e eu tenho um compromisso familiar e por isso também não irei fazer o passeio domingueiro da semana.



Rijos de Serviço: Carlos, Fernando, e Jorge.

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 51,53 km em 2:58:34

Temperatura Mínima: 22 ºC
Temperatura Máxima: 31 ºC

Dados individuais:

Media de Pulsações: 133 p/min.
Pulsação Máxima: 187p/min.

Velocidade Média: 17,30 km/hora
Velocidade Máxima: 50,30 km/hora


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