Ora cá estou eu outra vez para fazer o rescaldo do passeio de dia 14, desta vez fizemos um percurso novo com algumas novidades que foram do agrado de todos os presentes.
Como nenhum dos nossos "Roladores" participou nesta jornada, aproveitei para delinear uma volta com algumas subidas bem ao gosto dos nossos principais "trepadores".
A primeira novidade foi não termos feito o trilho dos Moinhos da Serra da Louro, optei antes por descer o alcatrão do Vale dos Barris até ao Clube de BTT Vale de Barrios, aí virámos à esquerda, depois descemos mais um pouquito e a seguir subimos até ao Moinho da Pascoa passando pela Escudeira. Nós já tinhamos feito este caminho diversas vez, mas sempre a descer e por isso pensavamos que não seria fácil fazer aqueles 700 metros sempre a subir. Enganámos redondamente! A subida não nos custou nada a fazer e tenho a impressão que se o caminho fosse a dobrar nós o fariamos com igual facilidade! Depois virámos a direita e fizemos uns metros em alcatrão até uma casa em ruinas, aí virámos à esquerda e descemos um trilho que nesta altura depois de ceifa está cheio de restos de palha (mas já lá estão as marcas dos rodados!).
Depois de uma bela descida, era altura de fazermos mais uma subida, nada mais nada menos do que a subida das antigas pedreiras da Serra de São Luís da Serra, já lá em cima vislumbramos a magnifica paisagem da peninsula de Troia e de Setubal. Só foi pena nenhum de nós ter levado a maquina fotografica para tirar umas fotografias porque o dia esteve muito bom e a visibilidade estava optima. Fica para a proxima!
A seguir fizemos o espectacular trilho das pedreiras até à Capela de São Luís da Serra onde paramos para restabelecer as energias.
Depois de muita conversa e muitas gargalhadas (tudo porque o Vaquinhas no principio do percurso tinha dito que não estava muito bem e naquela altura já estava a dizer que estava com vontade de ir até Sesimbra, eheheh).
Voltámos aos pedais, e fomos pelo trilho de São Luís até ao estradão do tanque. Depois de passarmos esse tanque continuamos em frente mais um pouco e a seguir viramos à esquerda em direcção ao pinhal. Fizemos mais uns metros em frente e depois viramos na 2ª à esquerda, para fazermos a ultima novidade do dia, que ainda por cima era mais uma das minhas "explorações".
Contornámos outro pinhal, fizemos mais uma subidita e depois mais outra subida que apesar de curta tem um final muito ingreme. Parámos uns segundos para apreciar a paisagem (ali vimos a Serra do Louro, a de São Francisco, a capela das necessidades, o alto do Formosinho, etc) e foi aqui que o Fernando lançou a pergunta do dia: - Tens a certeza que sabes para onde é que estamos a ir? - Respondi-lhe que já tinha visto o trilho no Google Earth e que iamos ter ao trilho que vem do portão derrubado.
A "exploração" foi um exito e o caminho revelou-se ser muito porreiro e no futuro esta vai ser uma opção muito séria para os nossos passeios!
A seguir era tempo de começarmos a descer, e foram umas descidas bem valentes! Descemos uma, duas, três, quatro vezes, mas sempre com muito cuidado para não haver quedas (as duas da semana passada ainda estavam na nossa mente).
Depois já no percurso habitual de regresso, como ainda era muito cedo (eram +/- 10h30) resolvi mostrar ao pessoal outro trilho pouco conhecido, um caminho à medida dos amantes do downhill que eu descobri à uns tempos atrás mas que eles ainda não conheciam. Deixámos as bicicletas e subimos um pouco a pé só para eles terem uma ideia do trilho, curiosamente nessa altura vieram 3 ou 4 bttistas (um deles até trazia uma camara no capacete) que desciam aquilo em alta velocidade (se alguém souber onde está publicado o video que se chegue à frente que eu gostava de ver!). Eles gostaram do trilho e até nem o acharam muito perigoso e por isso talvez um dia destes eu venha aqui relatar como é que nos correu (uma coisa é certa, vamos ainda mais depressa que o pessoal do downhill que passou por nós! ehehehe).
Pegámos novamente nas bicicletas e estava na altura de começarmos novamente a subir (que isto das descidas é para tenrinhos, eheheh). Subimos a "frigorifica" e depois o estradão antes do cai de costas (qualquer dia temos que subir o fio-dental). Estava-me a sentir muito bem e por isso consegui manter sempre um ritmo muito forte, as pulsações é que foram por ali a cima (187), mas como foi a primeira vez que fui sempre na pedaleira do meio e no carreto 26 acho que até não foi nada mau.
Depois seguimos em direcção à Quinta do Anjo, e lá tivemos de fazer mais duas descidas técnicas e mais umas subiditas. (Subimos muitas vezes, mas tenho a impressão que ainda nunca tinhamos feito tantas descidas técnicas)
A seguir vem a parte do menos interessante do percurso: O alcatrão até casa! O que vale é que o pessoal vai na conversa e os 10 km passam num instante!
Resumindo: Belo percurso, muitas subidas, muitas descidas, paisagens magnificas (dá para notar a minha paixão pela Serra da Arrabida?), mais trilhos novos e muito boa disposição!
Reumáticos de Serviço: Artur, Carlos, Fernando e Jorge
Dados de grupo:
Distancia percorrida: 43,54 km em 2:48:46
Temperatura Mínima: 12 ºC
Dados individuais:
Media de Pulsações : 134 p/min.
Pulsação Máxima: 187 p/min. (Registada na subida do estradão antes do Cai-de-Costas)
Velocidade Média: 15,4 km/hora
Velocidade Máxima: 52,5 km/hora (Registada na descida dos Barris)
Sem comentários:
Enviar um comentário