Esta semana realizámos em conjunto com os 100% BTT Team do Montijo a 1ª Edição do "Rijos a 100%" - Um evento que partiu da ideia do 100% Carlos Bruno e que nós tivemos muito gosto em participar. O percurso ficou a meu cargo e não foi nada fácil escolher um percurso que cumprisse todos os requisitos que nós pretendíamos devido à chuva que caiu durante a semana, principalmente na 5ª feira. A ideia era que o percurso passasse por algumas zonas que a malta do montijo não conhecesse, que tivesse trilhos engraçados, que não passasse por nenhuns lamaçais que pudessem estragar alguns componentes das bikes e finalmente que permitisse que ninguém chegasse tarde a casa.
O passeio só não correu melhor porque das dez pessoas que iniciaram o passeio só oito o terminaram! Começou logo mal quando o Afonso se começou a sentir mal disposto quando parámos em Palmela e que suava como se tivesse acabado de subir até à Torre na Serra da Estrela... Um pouco mais tarde perto do Moinho do Cuco e um pouco antes de chegarmos aos trilhos da Quinta da Califórnia foi a vez do Rodrigo ser obrigado a regressar a casa devido a uma queda oferecida pelos pedais de encaixe aos quais ele ainda não se habituou (e que a minha chaimite nunca terá, porque eu gosto muito de andar com os pés soltos, e nem as porradas que as minhas canelas de vez em quando levam me fazem mudar de ideias).
O percurso:
Começámos na Serra do Louro e pelo trilho dos Moinhos:
Seguimos até ao "Cai-de-Costas", onde alguns não conseguiram subir:
(eu também me incluo neste grupo, mas como queria ficar a tirar trugas, até parece que desmontei de propósito ;-) |
Outros conseguiram subir com maior ou menor dificuldade:
E ainda houve outros que não conseguiram, mas que tentaram atingir esse objectivo utilizando umas tácticas muito engraçadas:
Era agora a vez de fazer o "Sobe-e-Desce" da Serra de São Francisco:
Dali seguimos até ao Moinho do Cuco, onde fomos estrear um caminho alternativo que só o Zé conhecia e que contorna as recentemente instaladas vedações que impedem o acesso ao trilho e que se revelou ser uma óptima opção para que vai ou vem do Moinho do Cuco.
Estávamos agora na estrada dos Picheleiros e seguimos até à Quinta do Alto da Madalena:
Depois da subida mais difícil do trilho era a altura de alguma diversão:
Depois dos saltos, saímos da Quinta e o grupo dividiu-se em dois, uns optaram pela "easy way" (eu fui um deles) e os mais afoitos pelo trilho mais radical (ver vídeo).
Dali seguimos até ao Casal de São Rafael:
Seguimos depois até ao trilho do Moinho da Torre:
Descemos até Oleiros para depois subirmos o estradão que dá acesso ao "Trilho da Falésia"
Era agora a altura de fazer uma pequena pausa para lanche com a bela vista da falésia como cenário:
Depois da pausa, seguimos para o trilho da falésia, onde pela primeira vez fiquei apenas como fotografo de forma a poder captar o momento com mais calma:
E como não podia deixar de ser o Carlos Bruno provou uma vez mais que é mesmo o "MAD RIDER":
Após as aventuras na Falésia decidimos que para chegarmos a casa a horas decentes teríamos de alterar o percurso original e regressar por asfalto.
Mas antes de terminarmos as "hostilidades" o "Mad Rider" teve ainda oportunidade de fazer o trilho que desce até ao Vale do Alambre e onde o meu colega Paulo há uns anos caiu e partiu o osso escafoide de uma das mãos:
A partir daqui pouco mais há acrescentar e rolámos até Palmela onde nos despedimos da malta dos 100% que calculo tenham gostado tanto como nós deste primeiro passeio em conjunto. A malta do Montijo que quiser sacar o track apenas com a partida e chegada a Palmela pode efectuar o download neste link.
Eu desta vez dediquei-me apenas às fotos e os vídeos foram captados pelo Zé Pereira e pelo Carlos Bruno que também se encarregou da sua edição e realização.
Espero que gostem!
Até à próxima!
Muito bom!! Gostei da edição das fotos do Mad Rider ;)
ResponderEliminarUm abraço 100% rijo!!! ehehehe
Carlos Bruno
Era a homenagem que faltava ao Mad Rider!!
ResponderEliminarAbraço,
Carlos
Investe nos pedais de encaixe. Acredita que o teu pedalar será muito melhor, não só pelo esforço físico mas sobretudo na técnica de subir e descer. Isso dos pés presos é só até te habituares (2 ou 3 voltas, 1 ou 2 quedas).
ResponderEliminarAbrço
Nuno,
ResponderEliminarNão tenho muitas duvidas que tenhas razão relativamente à técnica de pedalar e ao esforço físico, mas sinceramente não sinto essa necessidade. O que tu não sabes é o nº de vezes que eu já me safei de não ir ao chão por ter os pés soltos, eu sei que com hábito se demora menos de um segundo a soltar os pedais, mas muitas vezes é esse segundo que faz toda a diferença. E para mim, não ir ao chão supera todos os ganhos que se possam ter.
Abraço.