segunda-feira, 16 de maio de 2011

Rescaldo - Passeio de BTT de 15/05/2011 - O horário de verão e o Alto da Comenda

 
Esta semana tivemos muitas baixas e nem o fotografo nem o camera-man apareceram! Mas, e agora já mais a sério, tenho que destacar a ausência do Lino, que ainda não está totalmente recuperado da lesão na rótula, mas que mesmo assim, desde que os caminhos não fossem demasiado agrestes, continuava a fazer-nos companhia . E assim foi, nas ultimas semanas privilegiámos os trilhos de areia, os estradões de terra batida e o alcatrão. Apesar disso o joelho acusou o esforço da ultima volta e as dores agravaram-se e ele infelizmente não vai poder voltar tão depressa. Uma coisa é certa, o Lino é um dos mais rijos elementos da nossa equipa e teimoso como é, tenho a certeza que mais cedo ou mais tarde ele vai voltar a contagiar-nos com a sua atitude, companheirismo e boa disposição. (A volta até ao Cabo Espichel fica guardada no fundo da gaveta até estares a 500%).


Desta vez optámos por começar o nosso passeio meia hora mais cedo e por isso saímos da Quinta do Anjo às 8h00. Foi uma excelente decisão visto que deu para fazer cerca de 50 km e apesar de termos pedalado a um ritmo moderado (média de 16,4 km/h) conseguimos chegar a casa um pouco depois das 11 h.

Uma vez mais voltámos a fazer um percurso inédito em que o objectivo era chegar ao Alto da Comenda por caminhos alternativos. Subimos montados na bicicleta, subimos a pé, atravessámos duas pequenas ribeiras (Ajuda e Comenda), descemos montados, e devido à nossa elevadíssima habilidade técnica também descemos alguns pedaços a pé. A experiência acabou por ser positiva e apesar de termos feito uns metros em PéTT, o Rodrigo e eu concordámos que um dia destes podemos fazer uma volta parecida a esta porque a beleza da paisagem assim o exige.

A primeira novidade do percurso foi fazermos o trilho que vai da Aldeia Grande até à Ribeira da Ajuda em sentido contrario (antes já tínhamos feito o "Cai-de-costas" e o "Sobe-e-Desce"). Depois de atravessarmos a Ribeira da Ajuda, subimos por um estradão que eu conhecia de outras andanças, que apesar de não ser excessivamente inclinado tem diversas valas de agua e um piso muito solto o que nos obrigou a desmontar duas ou três vezes. Numa dessas vezes e quando estávamos quase a chegar lá a cima, tivemos mais uma vez o prazer de encontrar alguns dos nossos amigos dos Ciclobeatos que estavam a fazer mais um árduo treino para o seu mega-desafio deste ano, a Via Algarviana. (de referir que o Flávio estava mesmo cheio de "pica" para fazer esta descida, devia ser ainda o efeito de ter acabdo de subir a "Morena", ehheheh). A seguir às despedidas chegámos ao cruzamento (Trilho Maravilha, Rasca, Cruzes) e descemos até ao single-track que antecede o percurso das Cruzes. Aqui tínhamos como objectivo subir pela primeira vez este trilho (a descer é para tenrinhos, o Rodrigo que o diga, lolol) e pudemos comprovar que a tarefa não é muito fácil porque nalgumas zonas há muitas pedras soltas e que nos dificultaram a ascensão montados em cima das bikes. Mas não é nada que com algum treino e um pouco de jeito não se faça (tenho de treinar mais e ver se encontro no OLX um pouco de jeito a bom preço, lolol).

Chegámos ao topo do Alto da Comenda e era tão cedo, que nem sabíamos se havíamos de fazer a habitual pausa para lanchar já ali, no ponto mais alto do passeio, ou se avançávamos mais um pouco. Optámos por parar e como não estávamos nada cansados a pausa foi relativamente curta e descemos até à várzea da comenda que estava repleta de bttistas, sendo que muitos deles não conheciam a zona porque estavam fascinados pelo ambiente e só se ouviam elogios aos trilhos que estavam a conhecer pela primeira vez (tenho de confessar que o meu sentimento era parecido apesar de já lá ter passado centenas de vezes).

Depois de passarmos a Capela de São Pedro, atravessámos a N10 e seguimos pelo alcatrão até à Quinta de Alcube. Verificarmos o leito da cascata e virámos à direita pela terra batida subindo pelo estradão até às Oliveiras. Aí optámos por virar à esquerda e subimos a encosta da Serra de São Francisco até ao cruzamento com o objectivo de seguir até ao sempre bonito single-track que termina numa quinta abandonada em Cabanas.

A partir daqui restava apenas seguir até casa com a certeza que brevemente vamos realizar mais um pseudo-filme num percurso muito parecido a este.

Até para a semana! (provavelmente já com a presença de mais dois elementos, o fotografo e o pseudo-realizador da treta, lolol)

Rijos de serviço: Carlos e Rodrigo

Distância percorrida: 47,30 km (3:01:11) [tempo efectivo: 3:25:56]

Altura máxima: 238 m
Altura mínima: 12 m
Acumulado de subidas: 1358 m (TrackMaster) - 733 m (GPSies)
Índice de dificuldade: 669 (TrackMaster)

Media de Pulsações: 140 p/min.
Pulsação Máxima: 185 p/min. (00:00:12 acima do limite)

Velocidade Média: 16,40 km/hora
Velocidade Máxima: 49,60 km/hora

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