segunda-feira, 15 de junho de 2009

Rescaldo – Passeio BTT de 14/06/2009 – 1º Ensaio para a "Castelona"




















Este domingo fizemos o reconhecimento da primeira parte do percurso da "Castelona", a nossa maratona dos 3 Castelos (Palmela, Setúbal e Sesimbra).

Começámos em Palmela, subimos até ao Castelo e depois descemos pelo sempre fresco e agradável jardim até ao antigo caminho romano que desce desde o Castelo até à Baixa de Palmela. De referir aqui que nos ficou na retina um single-track que segue ao lado do empedrado que vai ter de ser explorado numa próxima oportunidade.

A seguir fizemos a "Jibóia" que na minha opinião é a subida mais difícil da Arrábida. São 1520 mt de curvas e contra-curvas sempre a subir e raros são os momentos em que se consegue recuperar o fôlego.
Devido à passagem da "Maratona Caramela" naquele sitio, encontramos a cancela aberta e pela primeira vez o Artur, o António e eu conseguimos subir TUDO sempre montados! Eu desta vez senti-me bem e por isso decidi que não ia parar para descansar, nem para tirar fotos nem para fazer filmagens! O resto do pessoal seguiu o meu exemplo e só o Lino que ainda não conhecia o trilho é que parou uma vez antes da primeira curva, mas depois seguiu sempre montado e provavelmente numa próxima oportunidade já não vai desmontar.

Ficámos bastante satisfeitos com a nossa proeza e recordámos os momentos em que esta subida era feita com duas ou três pausas e com alguns passos a "penantes" pelo meio!

Depois de passarmos a 2ª cancela, seguimos uns metros pelo alcatrão e fizemos a primeira exploração do dia: Cortámos à esquerda e seguimos por um trilho estreito e com vista para Setúbal, que na parte inicial estava infelizmente e incompreensivelmente inundado de lixo! O trilho não é muito extenso e em cerca de 90% é perfeitamente ciclavel para "artistas" do nosso gabarito, os restantes 10% já são para "artistas" de outro nível e por isso não tivemos outro remédio senão descer das bikes e fazer um pouco de "foothill" que é sempre preferível ao "trambolhãolhill" lolol

Mas comprovamos que há uma outra opção relativamente perto desta (basta cortar à esquerda no entroncamento seguinte) e que não oferece perigos de maior.

Depois do "foothill" continuamos sempre a descer até à estrada das machadas, passámos pelas ruínas do antigo aqueduto e na curva seguinte cortámos pelo caminho da direita em terra batida. Seguimos sempre por esse caminho até que encontrámos uma vinha. Aí cortámos novamente à direita e comprovámos a existência de mais dois trilhos novos. Como só podíamos ir por um optámos por seguir pelo que estava planeado. Este trilho mostrou ser muito bom e é daqueles que vai certamente ser feito muito mais vezes (resta saber como é o outro trilho que ficou por conhecer).

Estávamos já muito perto da N10 e o próximo desafio era subir até ao Forte de São Filipe. Para o fazermos tivemos de subir pela primeira vez a estrada romana do viso. Quem não gostou muito do empedrado foi o "Grilo" que vive dentro da minha suspensão que não parou de se "queixar" o caminho todo. Ahhh e já que escrevo sobre isto tenho de contar a teoria do Lino sobre o romano que mandou construir esta estrada: Segundo ele o tipo devia ter uma loja de amortecedores, porque senão não tinha feito um caminho assim! ehehhheheh.
Nesta parte do percurso apanhámos uma "boleia" de um casal de bttistas que ia na mesma direcção que nós. Era uma maneira de poupar tempo na consulta dos mapas. Nós só não sabíamos se eles iam para a Comenda ou se iriam até ao Forte. Acontece que quando apareceu o primeiro entroncamento, nós estávamos ainda a uma distancia considerável deles e por isso combinei com o Lino que os ia apanhar e perguntar-lhes se iam ou não para o Forte e ele iria ficar para trás com o Artur e com o António. Mas o caminho era a descer e o pessoal veio todo atrás de mim na esperança que eles estivessem a ir na direcção que nós queríamos. Mas não tivemos sorte e eles iam direitos à Comenda sem passar pelo Forte de São Filipe. O mesmo era dizer que tínhamos de voltar para trás uns metros (cerca de 400 mt) até ao tal entroncamento.

Quando íamos voltar para trás, aconteceu o tombo do dia! O António depois de arrancar, não sei bem como, quando ia fazer a "inversão de marcha" e praticamente parado desequilibra-se e é rasteirado mais uma vez, pela dupla pedal/sapato de encaixe e deu um valente tombo! A queda não foi das mais suaves (as imagens do Paulo com o escafoide partido voltaram à nossa mente) mas felizmente o António não partiu nada e ficou "apenas" com o braço e principalmente com o cotovelo dorido.

Chegámos ao Forte de São Filipe, era a hora do lanche e de mais umas trugas. Não tirei muitas porque o céu estava muito nublado e aquela paisagem merece muito mais luz! Para compensar ofereci os meus préstimos de fotografo da treta e tirei duas fotos de grupo a uns bttistas que entretanto também tinham chegado ao Forte (reconheci alguns de vista, e parece-me que são conhecidos do Jorge).

Seguimos então até Quinta dos Moinhos de São Filipe e seguimos em direcção à Comenda. Neste trajecto existem inúmeros trilhos, alguns que eu conheço, outros que ainda não, mas como o António não estava nas melhores condições optámos como é óbvio pelo caminho mais fácil até ao cruzamento que no mapa parecia a Rotunda do Marques de Pombal, tantas são as hipóteses de escolha. Como tínhamos planeado, seguimos em direcção ao "Saldanha" lololol e chegámos ao nossa bem conhecida estrada de alcatrão perto das Palmeiras da Comenda.

Como o António estava cada vez com mais dores, fomos obrigados a regressar a casa pelo caminho mais curto, mais simples e com menos trepidação possível, e por isso optámos por subir o estradão da Quinta do Rego-de-Agua e depois seguir sempre por alcatrão até casa.

Resumindo: Passeio cheio de trilhos novos, dois castelos "conquistados", e agora já só faltam acertar alguns detalhes para a definição do percurso da "Castelona". Só foi pena o tombo do António e a consequente lesão no braço que todos esperamos que seja ultrapassada rapidamente.

Rijos de Serviço: António, Artur, Carlos, e Lino

Dados de grupo:

Distancia percorrida: 50,65 km em 3:24:25

Temperatura Mínima: 24 ºC
Temperatura Máxima: 28 ºC

Dados individuais:

Media de Pulsações: 133 p/min. (começam a voltar ao normal)
Pulsação Máxima: 186 p/min.

Velocidade Média: 14,80 km/hora (devido à queda do António tivemos que vir a um ritmo mais lento)
Velocidade Máxima: 56,40 km/hora








Novo IBP Index

+ info www.ibpindex.com

Informação sobre o arquivo
Nome do arquivo Bdr-VoltaDe14062009-CasteloPalmela_ForteDeSãoFilipe(serraDaArrábida).gpx
Formato GPX
Pontos de track analisados 682

Informações gerais
Distancia total 48,858 Km.
Desnível de subida acumulado 1437 m.
Desnível de descida acumulado 1437 m.
Altura máxima 234 m.
Altura mínima 17 m.

Subidas Km % do total observações
Entre 1 e 5% 9,547 19,54
Entre 5 e 10% 3,04 6,22
Entre 10 e 15% 2,79 5,71
Entre 15 e 30% 2,8 5,73
Erros de track 0,908 1,85 descartado em IBP e em perfil
Total* 18,223 37,3 Depois de corrigir erros
Rácio de subida
7,89

Descidas Km % do total observações
Entre 1 e 5% 17,243 35,29
Erros de track 1,348 2,75 descartado em IBP e em perfil
Total* 17,243 35,29 Depois de corrigir erros
Rácio de descida
8,33
* O total não terá de coincidir necessariamente com a soma dos parciais após a correcção de erros

Plano Km % do total observações
Desníveis de 1% 13,35 27,32

Tempos h:mm:ss observações Não usado para o cálculo de IBP
Tempo total 4:54:14
Tempo em plano 1:20:33
Tempo Subindo 1:49:17
Tempo descendo 1:43:45
Tempo parado 0:00:00 Velocidade inferior a 1Km/ ou distancia entre pontos inferior a 0m

Velocidades Km/h observações Não usado para o cálculo de IBP
Velocidade média 9,96 Descontado o tempo parado
Velocidade média total 9,96
Velocidade máxima 11,41 Mantida em vários pontos do track

Fiabilidade do índice IBP 68 % = C
Registos coincidentes com tracks de BTT ou estrada : BTT 62 % / Estrada 38 % = B
*(Primeira letra) Fiabilidade do IBP:
A = muito boa, B = boa, C = aceitável, D = regular, E = má, M = track desenhado
*(Segunda letra) Condições do trajecto:
A = Bicicleta de montanha +, B = Bicicleta de montanha -, C = misto, D = estrada -, E = estrada +,

Nota: Os dados relativos às velocidades e tempos não estão correctos porque os tracks efectuados no GPSIES não importam os dados correctos.

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