terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Rescaldo – Passeio BTT - 10/02/2008

Mais um passeio! Mas desta vez num dia muito bom! E mais uma vez com uma estreia: O Lucas! Quem não apareceu foram o já habituais Edgar e Fernando mais o Machadinho e Bruno (que tinham ficado de convidar o Jorge e o Artur).

Desta vez fizemos outro percurso e fomos tentar pela primeira vez subir o “Cai-de-Costas”, o António “Rei das subidas” foi o 1º a aventurar-se, pegou na bike e lá foi ele lado a lado com ela por ali a cima, a seguir o Ricardo, eu, o Zé e o Lucas montámo-nos nas nossas bicicletas e iniciámos a árdua subida. Mas não correu muito bem, o Ricardo ia na frente e eu ia logo atrás, mas passados uns segundos eu começo a ver que ele ia parar e comecei logo a gritar: NÂO PARES RICARDO! NÂO PARES!! Mas ele parou mesmo e eu como ia muito próximo também tive que parar porque senão chocávamos e podíamo-nos aleijar. Subimos todos um bocado a pé, até que eu conseguir novamente montar-me na bike e vi que custa muito mais subir aquilo a pé do que de bicicleta, nessa altura passou por nós um senhor com uma idade “respeitável” que nos confirmou que eu tinha mesmo razão e que subir o “Cai-de-costas” a pé era bem mais difícil. De seguida o Zé também se montou e lá conseguimos subir o resto sem grandes dificuldades.

Quando chegámos à Capela do Alto das Necessidades tivemos a surpresa do dia, encontrámos o Jorge e o Artur! Que estavam a descansar e a decidir que caminho iam seguir. Por coincidência eles estavam com vontade de seguir o trilho que nós íamos fazer e por isso juntamo-nos todos, passámos para o outro lado da N10 e fomos todos em direcção ao Moinho do Cuco, um pouco mais à frente, houve a queda do costume, desta vez não fui eu (lolol), o contemplado foi o estreante Lucas, mas felizmente ele ia quase parado e não se aleijou. A seguir tiramos a nossa primeira foto de grupo e depois seguimos até à Comenda.


Já na comenda aconteceu o “caso” da jornada, isto porque quando lá chegámos o Artur descobriu que tinha a roda da frente mal apertada e tendo em conta que fizemos umas descidas valentes, se a roda tivesse mesmo saído ele ia não ia ficar muito bem. Felizmente não aconteceu nada, mas de certeza que para a próxima vez ele vai ver bem o aperto daquela roda.

A seguir à pausa, seguimos pelo alcatrão até à subida da Capela de São Luís da Serra. O Ricardo mais uma vez foi o primeiro a iniciar a marcha, eu nem o vi! Ele apanhou boleia de uns tipos que vinham atrás de nós e lá foi ele. Até houve quem tivesse comentado que ele tinha ido com os profissionais e deixado os amadores para trás. Quando já estávamos todos (excluindo o Ricardo que estava a descansar a ½ caminho e à espera de companhia para o resto da caminhada/pedalada) e já tínhamos descansado o suficiente iniciamos a subida, eu consegui fazer tudo até ao corte para o trilho à esquerda, mas cheguei lá muito ofegante, mas era a primeira vez, não me posso queixar muito (ter lá chegado a cima já foi muito bom), o segundo a chegar foi o Artur que também fez a subida toda sem arrear da bike. Uma coisa que me impressionou bastante foi um tipo que passou por mim lá em cima (ia eu na “primeiríssima”) e um gajo passou com uma velocidade fantástica, o tipo ia na pedaleira do meio e levava a corrente no 3º ou no 4º carreto (eu nem vi bem!!). Logicamente que não posso comparar a bicicleta dele com a minha, mas de qualquer forma é de dar valor! Depois seguimos pelo trilho que nos levou até ao estradão que passa à direita do tanque (sempre a subir). Quem também se portou muito bem nessa subida foram o Zé e o Jorge. Nessa altura o Lucas já estava muito cansado, mas apesar de tudo aguentou-se muito bem (e parece-me que temos ali mais um bom valor para a nossa brigada). A seguir aproveitamos a descida e fomos em direcção aos Barris pela estrada de alcatrão. Aí já estávamos perto do final e já “só” faltava fazer a bela da subida até Palmela e depois o regresso a casa (uns de bike outros de carro).

Outra coisa engraçada é que pensávamos que íamos fazer mais km e acabamos por fazer menos do que o costume!! Uma coisa é certa, este foi o passeio mais puxado que já fizemos! Muitas subidas, muitas descidas, e muitos single tracks porreiros!

Bttistas: Carlos, António, Ricardo, Zé Francisco, Lucas, Jorge e Artur

Km: 53,05



Album da Brigada-do-Reumático



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