Este domingo fizemos a nossa "Castelona", este passeio consistia em "conquistar" os três Castelos do Parque Natural da Arrábida, ou seja: Castelo de Palmela, Fortaleza de São Filipe e Castelo de Sesimbra. Eu já desejava fazê-lo à algum tempo mas achámos que esta era a altura ideal para o fazer, visto que as condições atmosféricas eram as ideais e iria servir de treino para os nossos "internacionais" que na próxima semana vão participar na Maratona de Portalegre, principalmente para o Luís que vai fazer os 100 km.
Depois dos 10 km de aquecimento inicial, começámos a "Castelona" subindo as estreitas e íngremes ruas em paralelos de Palmela até à Igreja de São Pedro e depois virámos à direita e fomos "conquistar" o primeiro Castelo.
Depois descemos pelo sempre fresco jardim do Castelo.
Seguimos para o caminho romano.
Chegámos à Estrada da Cobra e seguimos até à Baixa de Palmela, aqui podíamos ter subido pela Jibóia, mas como a viagem era muito longa, optei por facilitar o percurso e seguir até ao Parque de Merendas de São Paulo.
Depois seguimos pelo single-track ao pé da vinha e que vai dar à "Tartaruga"
Enquanto reagrupávamos, a pedido de muitas famílias houve tempo para tirar uma foto a uma das novas rodas do Jorge.
Descemos a "Tartaruga" atravessámos a N10 e chegámos ao cruzamento da Estrada Romana do Viso, para encurtar caminho optámos por seguir pela alternativa da direita e subir pela Quinta do Viso Grande.
Quando o Jorge chegou ao fim do caminho verificou que a malta estava toda a ir para o lado errado e teve de os ir chamar.
Depois de descoberto quem foi o culpado do primeiro engano no percurso, seguimos pelo caminho da direita e subimos em direcção aos Moinhos de São Filipe.
A seguir descemos até à Fortaleza de São Filipe, e vencemos o segundo desafio do dia
Era a altura de abandonar a Fortaleza e de preparar a mais dura "batalha" do dia.
A seguir subimos até à Quinta dos Moinhos de São Filipe
Depois da Quinta supostamente iríamos descer até à encruzilhada (linha encarnada), depois subiríamos até ao monte que tem vista para a península de Tróia para depois voltarmos a descer até às Palmeiras. Mas infelizmente enganei-me, e desci no trilho errado! (linha amarela) Quando me apercebi que tinha errado, tentei remediar a situação e voltámos para trás por um caminho paralelo que nos levou até muito perto do sitio do engano. Por decisão do grupo, optámos por não voltar ao ponto inicial e fomos explorar um caminho que ainda nos era desconhecido, e que tem um carro despistado no fundo de uma ravina, que nos levou até à estrada de alcatrão a seguir à Praia de Albarquel.
Curiosamente, se analisarmos a imagem do Google Earth, vê-mos que se em vez de voltarmos para trás, tivéssemos virado no entroncamento da direita, passados poucos metros estaríamos na encruzilhada! Mas nem tudo foi mau porque ficámos a conhecer um caminho novo, e aprendemos a solução correcta para corrigir um engano similar.
Era a altura de retomar o percurso original e seguimos pela "Avenida das Palmeiras" até à Quinta do Esteval
Atravessámos a Ribeira da Comenda e seguimos pela várzea da ribeira até à estrada dos Picheleiros
O próximo destino era o Parque de Campismo dos Picheleiros e o Vale do Alambre, mas havia malta com vontade de antes de lá chegar fazer a subida do "fim do mundo" (rijos mais rijos não há, lolol).
Chegámos a Casais da Serra, e seguimos pelo estradão de Calhariz em direcção a Santana, passando pela Estrada das Pedreiras antes de chegarmos ao Pingo Doce.
O terceiro objectivo do dia já estava muito perto, mas antes da subida para o Castelo de Sesimbra fomos obrigados a parar uns minutos junto ao Parque de Merendas para ver se o Jorge se recuperava de uma indisposição momentânea, causada talvez pelo muito calor que se sentia naquela altura e pela desidratação provocada pelo entupimento do tubo do Camelbak dele.
Felizmente aquele repouso de cinco minutos fez-lhe bem e podemos subir todos até ao Castelo de Sesimbra
Depois de "conquistarmos" o ultimo e o mais difícil dos Castelos, descemos pelo acesso à "Porta do Sol" até ao miradouro.
No miradouro, seguimos para o downhill do Castelo, que era a parte mais técnica do percurso, e que era bem ao jeito do André. Infelizmente devido às chuvadas deste inverno houve um enorme aluimento de terras e a consequente queda de inúmeras árvores que destruiu parte do trilho, e que nos obrigou a fazer uma descida a pé algo complicada. Restou o consolo ver a cascata, perto do deposito de agua, estar com bastante força.
A seguir ao reservatório, tivemos mais uma desilusão porque seguimos pelo trilho da esquerda, atravessámos uma pequena pseudo-ponte de madeira , subimos um trilho parecido ao um "mini-cai-de-costas" e quando chegámos ao fim da subida descobrimos que a vegetação tinha fechado quase totalmente o caminho! O que vale é que eu sabia que tínhamos de ir em direcção ao moinho e embrenhamos-nos pelo meio das ervas!
Descemos o trilho do moinho e quando chegámos cá a baixo descobrimos que umas escavadoras têm andado por aquela a zona e fomos obrigados a passar por um monte de entulho que obstruía totalmente a passagem
Já viram o que o Artur tem em cima do capacete?
Descemos até à urbanização situada à entrada de Sesimbra, e como "bonús" de despedida desta grande aventura tivemos de fazer a longa e dura subida da Assenta até Parque de Merendas do Castelo. Esta parte do percurso podia ter sido perfeitamente evitada se não tivéssemos seguido pelo Downhill do Castelo mas como haviam "Rijos" que ainda não conheciam aquela zona não ficava bem estarem ali tão perto e perderem essa oportunidade. Só faltou mesmo ficarem a conhecer a Praia da Ribeira do Cavalo que era pertíssimo da zona onde estávamos e que é um autentico paraíso (se acham que estou a exagerar cliquem no link e vejam, ou revejam as fotos que a Catarina e eu tirámos o ano passado).
Devido ao cansaço acumulado a subida da Assenta pelo alcatrão não foi nada fácil, mas nada que um "Rijo" não esteja apto a realizar.
Reagrupamos junto ao parque de merendas e o enquanto o Artur repunha os açucares no sangue, o Jorge que ainda levava o "piloto automático" ligado decidiu ir avançando. Mas infelizmente, não prestou atenção ao caminho que devia seguir e na primeira rotunda em vez de seguir em frente, virou à direita e foi obrigado a subir aquele caminho todo até aos semáforos! (ele quando acabou a subida, deve ter pensado que afinal não estava assim tão mal porque ainda tinha de estar à nossa espera, lololol)
Reencontrámos novamente com o Jorge em Maça e a partir daí não houve mais deslizes e o grupo manteve-se sempre mais ou menos coeso, porque o pior que pode haver depois de tantos quilómetros é alguém ficar para trás e deixar-se desmotivar.
Cumprimos o nosso objectivo, vencemos as três "batalhas" e chegámos todos juntos e com as "peças" todas no sitio, lolol
A pergunta que se coloca agora é a seguinte? Qual é o Castelo que se segue? Será o de Montemor-o-Novo? Será o de Alcacer do Sal? Ou será algum da Lego ou da Playmobil ? eheheheh
Uma nota final para a prestação do Luís que está em grande forma e que demonstrou estar a levar a serio os treinos para os 100 km da Maratona de Portalegre. Em nome de todo o grupo desejo que tudo corra bem aos três e que venham como habitualmente satisfeitos com as vossas prestações.
Para a semana não há volta, mas se puderem não se esqueçam de ir treinando!
Rijos de Serviço: André, Artur, Carlos, Jorge, Lino, Luís e Rodrigo
Distancia percorrida: 85,50 km em 05:10:31 (07:30:00 no total)
Altura máxima: 234 m
Altura mínima: 12 m
Acumulado de subidas: 2224 m (TrackMaster)
Índice de dificuldade: 1150 m (TrackMaster)
Dados individuais:
Media de Pulsações: 141 p/min.
Pulsação Máxima: 185 p/min. (00:01:35 acima do valor máximo)
Velocidade Média: 17 km/hora
Velocidade Máxima: 48 km/hora
E aí está ela. Esta vou sacar para faze-la. Mas terá de ser com o tempo mais fresco pq é uma grande estopada.
ResponderEliminarFico desconsolado por saber do trilho do Castelo de Sesimbra.
Parabéns!
Saca antes a "Castelona" original, que não tem o engano a seguir à Quinta dos Moinhos de São Filipe.
ResponderEliminarDepois diz-me como é que correu ;-)