domingo, 7 de fevereiro de 2010

Rescaldo – Passeio BTT de 07/02/2010 - Rota Tenrinha (e as árvores tombadas)

A "Rota Tenrinha" foi um sucesso! A participação foi massiva e dez "Rijos" compareceram à chamada. Do grupo só o Licínio e Ricardo não vieram, mas para compensar tivemos mais uma vez a companhia do "Farinha", e assim batemos o recorde de presenças deste ano!

Pode-se concluir que a malta quando sabe que vamos fazer uma voltinha da treta comparece de boa vontade, e como alguém referiu durante o passeio, eu devo ser o principal responsável de por vezes sermos tão poucos (eu e a minha mania de fazer percursos difíceis, lolol).

Eles estavam todos desconfiados e mesmo durante o passeio ainda não estavam bem a acreditar nos percursos que eu ia indicando. Sim, porque hoje, quando havia duas hipóteses: Subir ou descer, a escolha recaia sempre pela descida, mesmo que isso significasse passar por alcatrão. Afinal hoje era o dia da prometida "Rota Tenrinha"!

O percurso:

Subimos até Palmela e fomos em direcção à Estrada da Cobra. Como habitualmente encontrámos muita malta a subir e quando nos cruzámos eles devem ter pensado: - Tenrinhos, ehehehehe.

 

Quando terminámos de descer a Cobra, a malta parou toda ao pé da Jibóia, como que a dizer: Não nos enganas! É para aqui que tu vais não é? Mas eles estavam enganados e o caminho era mesmo pela Baixa de Palmela em direcção ao Parque de Merendas de São Paulo.

A seguir ao parque seguimos pelo trilho até à Estrada das Machadas e uns metros mais à frente cortámos à esquerda e descemos até ao trilho ao pé da vinha.


Depois do trilho chegámos à "Tartaruga" e em condições normais iríamos seguir os passos vagarosos deste réptil, mas hoje a opção foi a de descer até à N10.

Já na N10, mais uma surpresa: Não subimos o antigo caminho romano e continuamos pela estrada nacional até ao entroncamento da esquerda que desce até ao Parque de Merendas da Comenda. Acho que só a partir desta altura o pessoal começou a acreditar que eu não tinha nenhuma carta na manga e que tinha estado sempre a dizer a verdade sobre a "Rota Tenrinha".

Chegámos à Comenda ainda não eram 09h30! A malta ainda nem tinha fome! (quer dizer o Fernando se calhar já tinha porque a esparguete desapareceu num instante, lololol).

Depois fomos até às Palmeiras e seguimos pelos trilhos da várzea da Comenda.

 

Nesta fase encontrámos 3 troncos caídos (da ultima vez que lá tínhamos passado ainda só havia um) felizmente já há alternativas por perto que contornam dois deles, se bem que hoje ainda não as fizemos devido à lama.


 

 Este foi o segundo e maior tronco que tivemos de ultrapassar (e este já o conhecíamos, e é um dos tais que já existe uma alternativa valida). Esqueci-me de tirar uma foto ao primeiro e ao terceiro tronco mas posso-vos dizer que o primeiro está junto aos sobreiros onde os escuteiros costumam acampar (e a alternativa é passar por ali quando eles não estiverem lá acampados). O terceiro e ultimo está imediatamente antes desta zona e para já não encontrei alternativa para contornar este tronco.

Depois das árvores tombadas e de alguma lama lá conseguimos rolar com normalidade em direcção à Capela de São Pedro de Alcube.

 

Saímos da Quinta do Camalhão, atravessámos a N10 e subimos um pouco pela Rua do Alto das Necessidades até à Quinta de Alcube onde tirámos a foto de grupo na cascata.


Antes da foto final ainda houve tempo para praticar um pouco de escalada (este pessoal é muito versátil).


 

Depois das fotos de grupo voltamos a passar a ponte e seguimos para o Vale de Alcube.

 

Rolamos pelo vale a uma velocidade razoável, mas ainda deu para tirar algumas fotos.
 

Estávamos perto do quilometro 30 e era a altura de começarmos a parte mais dura da volta: a subida que passa pelas Oliveiras e logo a seguir a subida pela encosta que separa a Serra de São Francisco da Serra do Louro (estradão antes do "Cai-de-Costas").

 

Esta ultima subida podia ter sido evitada se tivéssemos seguido pelo vale dos Barris, mas quando delineei o percurso achei mais interessante seguirmos por aqui para depois descermos a serra de São Francisco até Cabanas.
  

Chegados a Cabanas e ao alcatrão era a altura do grupo se começar a separar, o Rodrigo como habitualmente ficou na lavagem automática, o André seguiu para a Quinta do Anjo (boa sorte para o exame de amanha!), depois foi o Lino que ficou junto ao "Velho Cangalho" e o resto da malta seguiu em direcção ao Pinhal Novo.

Felizmente hoje não ouve azares nenhuns e a voltinha da treta correu muito bem! A partir da próxima semana, quando as condições meteorológicas o permitirem,  vamos aumentar gradualmente a dificuldade dos percursos para ver se conseguimos melhorar o nosso rendimento.

Até para a semana!


BTTistas de Serviço: André, António, Artur, Carlos, Farinha, Fernando, Jorge, Lino, Luís, Rodrigo e Zé

Distancia percorrida: 48,84 km em 2:40:28

Altura máxima: 209 m
Altura mínima: 12 m
Acumulado de subidas: 1268 m (TrackMaster)
Índice de dificuldade: 627 (TrackMaster)


Temperatura Mínima: 6º C
Temperatura Máxima: 16º C

Dados individuais:

Velocidade Média: 18,2 km/hora
Velocidade Máxima: 48,2 km/hora


 

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