Devido ao bom tempo que esteve durante toda a semana optámos por regressar à Serra do Louro, mas a chuva de sábado à tarde "estragou" os nossos planos e não foi difícil concluir que esta opção foi prematura e que não voltaremos ali tão depressa.
Mas felizmente nem tudo foi mau, principalmente porque as quedas não causaram males maiores e porque esta semana tivemos o pelotão mais numeroso dos últimos tempos. O Luís regressou ao nosso convívio, contámos a espaços com a companhia do Paulo, um leitor aqui do nosso blogue, que veio da Sobreda da Caparica conhecer alguns trilhos do Parque Natural da Arrábida e tivemos também a companhia de um cão castanho muito simpático que nos acompanhou durante muitos quilómetros. Por "falar" em regressos lembrei-me agora que o Lino, o António e o Zé já regressaram aos treinos e que daqui a umas semanas, quando já se sentirem preparados vão voltar à serra e a andar connosco (até parece que nós andamos muito, lolol).
O percurso:
Como já à pouco referi, começámos o nosso passeio subindo até aos moinhos da Serra da Serra do Louro, e a primeira queda pertenceu ao Rodrigo que logo nas primeiras pedaladas se enterrou na lama e tombou para o lado.
Nesta ultima foto consegue-se ver o cão a correr em frente ao André.
Fizemos uma curta pausa para tirar um pouco da lama e seguimos sem mais incidentes até ao "Cai-de-Costas". Quando lá chegámos, e já completamente parado, foi a minha vez de dar um daqueles tombos idiotas e sem importância nenhuma. Logo a seguir, e já em plena subida, foi o Paulo a cair mas também sem gravidade.
Já não subíamos o "Caí-de-Costas" há imenso tempo e por essa razão, dos nossos "especialistas" só o Fernando, apesar de alguns desequilíbrios, teve força suficiente para o subir.
Depois subimos pelo Zig-Zag e quando nós estávamos no ultimo terço da subida, vimos o Paulo em sentido contrário, em direcção a Cabanas! Ele não quis fazer o single-track e como também queria subir o Zig-Zag, não teve outro remédio senão descer quase até Cabanas para depois voltar para trás e fazer a subida desde o principio. Nesta fase o Artur começou a ter muitas dificuldades em pedalar, porque a transmissão estava com muita lama e a corrente passava-se vezes sem conta.
Seguimos pelo "Sobe-e-Desce" até à Capela das Necessidades, onde virámos à esquerda com destino ao Vale Dos Barris. O Paulo optou por descer o alcatrão da Rua do Alto das Necessidades (para depois voltar para trás).
Enquanto rolávamos pelo estradão a caminho dos Barris o dropout e o desviador do Fernando zangaram-se com a lama que levavam em cima e entortaram-se brutalmente! As fotos falam por si:
Era a hora de tirar as ferramentas dos sacos e tentar reanimar o pobre desviador que nunca tinha sido tão mal tratado. Apesar do estado em que se encontrava, o desviador e o dropout conseguiram sobreviver e aguentar mais umas horas. Quem não se safou um elo da corrente que de repente, sem que ninguém esperasse, se partiu durante a "operação" à transmissão traseira.
Enquanto o Vaquinhas tratava da bicicleta o resto da malta ia tratando do estômago!
Após a conclusão da intervenção técnica na bike do Fernando, e já novamente com a companhia do Paulo, continuamos a rolar pelo estradão em direcção às oliveiras. Entretanto ele decidiu fazer a subida da encosta e nós seguimos pelo estradão de Alcube.
Nesta descida apanhamos o susto do dia, quando o "King Arthur" escolheu mal a trajectória mais correcta e caiu ao tentar passar por cima de duas poças de agua a alta velocidade. A queda foi muito feia, mas o Artur provou que os Reis não se deixam abater assim sem mais nem menos e ficou "só" com umas arranhadelas, no queixo, no pulso, no joelho e nos gémeos...
O Artur agora já estava um pouco mais calmo e já nos podíamos rir um pouco da situação em que ele tinha estado!
Seguimos a viagem, apanhamos a N10 e seguimos em direcção ao parque de merendas de São Paulo pelo caminho mais fácil e menos atractivo (lama a quanto obrigas!!).
Depois seguimos para a subida da Cobra e posso dizer que cada vez gosto mais de a subir! Desta vez subi mais rápido e tentei ir sempre +/- a 14 km/hora e nunca descer dos 10, e só abrandei mesmo quando deixei o piso de terra. É a vantagem de não ter o pulsímetro para medir as pulsações, porque se meu Scott não me o tivesse estragado, tenho a certeza que tinha abrandado mais cedo! lolol
De referir também que o Rodrigo chegou novamente em 2º lugar e está a provar que qualquer dia já faz a cobra com uma perna às costas e só com uma mão, lolol
Era o fim desta volta azarada, com demasiada lama para o meu gosto e que valeu pelo convívio e boa disposição geral.
Para a semana não vai haver rescaldo porque aqui o repórter não vai poder comparecer!
Rijos de Serviço: André, Artur, Carlos, Fernando, Jorge, Luís e Rodrigo
Distancia percorrida: 49,96 km (-20 km para o André e para o Rodrigo)
Altura máxima: 237 m
Altura mínima: 18 m
Acumulado de subidas: 1197 m (TrackMaster)
Índice de dificuldade: 836 (TrackMaster)
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