É cada vez mais difícil juntar a equipa para as nossas voltas, e não vejo que esta situação vá mudar nos próximos tempos. As causas estão identificadas: Lesões, problemas mecânicos, compromissos familiares, "
preguicites-agudas","
preguicites-crónicas" e os cada vez mais frequentes passeios a "pagantes".
Esta semana só o Fernando é que me fez companhia e foi um regresso às origens da Brigada, porque à dois anos quando demos a primeira volta na Arrábida também fomos só nós que com as nossas
bikes de 50€ decidimos ir dar umas pedaladas para a Serra. As bicicletas agora são já são um pouco melhores e o percurso também foi diferente, mas a vontade de pedalar livremente nos trilhos fantásticos do Parque Natural da Arrábida mantém-se inalterável.
O percurso:
A ideia era a de fazer uma volta não muito exigente, mas ao mesmo tempo que ajudasse a malta a desenferrujar um pouco, afinal de contas eu já não fazia uma "
domingueira" à 5 semanas devido ao pulso torcido e o Fernando ainda à mais tempo devido a uma serie fulminante de acontecimentos.
E assim foi, seguimos pela parte de baixo da Serra do Louro, passámos ao lado da Adega e seguimos até ao "Cai-de-Costas". Continuámos pelo
estradão do "Sobe-e-Desce" até à Capela do Alto das Necessidades. Depois atravessámos a N10 e seguimos em direcção ao Moinho do Cuco. Antes de lá chegarmos fizemos a primeira exploração do dia, que foi chegar à "casa abandonada" pelo trilho da esquerda. Este caminho revelou ser muito bom e sobe-se muito melhor do que o que nós habitualmente fazíamos.
Depois do Moinho do Cuco, descemos o "Fim-do-Mundo" mas antes da subida arenosa, virámos à direita e seguimos pelo
estradão de terra batida com calçada no final até à estrada dos
picheleiros. Atravessámos essa estrada e continuámos em terra batida até ao parque de campismo (o Fernando só ontem reparou que aquele é o parque de campismo do Barreiro).
Fizemos a habitual pausa para lanche (o Fernando manteve a táctica da esparguete integral) e após o descanso seguimos em direcção ao
Alambre. Subimos o
estradão de
gravilha a seguir ao parque e já terra batida surgiu a segunda novidade do dia pois virámos num trilho à direita que passa ao lado de uma vinha e que desce até às traseira do parque de campismo, a Catarina, o Scott e eu (Os caça-trilhos) já lá tínhamos passado duas vezes em outras tantas caminhadas mas de bicicleta ainda não tinha surgido a oportunidade de lá passarmos. A descida fez-se bem, só à que ter algum cuidado na parte final do trilho devido uma ou outra vala. Depois seguimos por uns trilhos muito bonitos, rodeados de pinheiros (e a respectiva caruma) e de vegetação
diversificada que caminho atrás de caminho nos levaram até ao parque de merendas do
Alambre. Como já tínhamos lanchado logicamente não íamos parar outra vez e seguimos até à Falésia. Seguimos, descemos até Azeitão e seguimos sempre por alcatrão até Cabanas. Pouco antes da Quinta do Anjo seguimos por um atalho novo em terra batida/areia que nos levou até aos Portais da Arrábida.
Depois pouco mais há para contar, resta dizer que foi uma volta cheia de novos atractivos e que apesar da ferrugem foi feita a uma média bastante razoável.
Rijos de Serviço: Carlos e Fernando
Dados de grupo:
Distancia percorrida: 52,56 km em 2:58:54
Temperatura Mínima: 18 ºC
Temperatura Máxima: 29 ºC
Dados individuais:
Media de Pulsações: 143 p/
min. [foi da ferrugem!]
Pulsação Máxima: 186 p/
min.
Velocidade Média: 17,60 km/hora
Velocidade Máxima: 50,70 km/hora
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